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JUAZEIRO DO NORTE-CE
2016
JOSÉ LOURENÇO DA SILVA NETO
JUAZEIRO DO NORTE-CE
2016
JOSÉ LOURENÇO DA SILVA NETO
BANCA EXAMINADORA:
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Professor/a Orientador/a:
Prof: Paulo Ricardo Evangelista Araújo
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Professor/a Avaliador/a:
Prof.Esp: Vangivaldo de Carvalho Filho
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Coordenador/a da UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI – URCA
Prof: Jefferson Luiz Alves Marinho
.
AGRADECIMENTOS
O referido estudo busca de forma sucinta completar as análises obtidas que permita
afirmar efetivamente que não existe um tipo de vedação que seja mais eficaz que
outro, pois há uma série de fatores que determinam esta definição. Isso vai variar de
região para região, qualificação da mão de obra empregada, tipologia da edificação,
necessidade do cliente, mercado financeiro e também depender de uma boa
compra. Diante deste contexto, o trabalho teve por objetivo, demonstrar a eficácia e
a disponibilidade do bloco de gesso como material alternativo para levantamento de
divisória, comprovando que o mesmo pode ser utilizado para substituir à técnica em
alvenaria nos sistemas de vedação verticais internas. Assim, buscou-se através de
algumas tabelas de quantitativos e de características dos materiais citados,
apontando suas vantagens e limitações. Como também, demonstrar através de
imagens tipos, e modelos adequados a cada ambiente, buscando desta forma
apresentar os resultados a serem obtidos, atendendo aos requisitos mínimos da
Norma NBR15575 no que refere aos critérios analisados. O tema “BLOCOS DE
GESSO: MATERIAL ALTERNATIVO PARA UTILIZAÇÃO COMO ALVENARIA OU
DIVISORIAS”. Veio apresentar possíveis reflexões sobre o assunto no intuito de
suscitar o debate. Este também servirá como instrumento de gestão/comando de
controle nas ações dos órgãos ambientais na região. O estudo teve uma relação
com o gesso produzido na região. Considerado como atual conjuntura econômica
nas mudanças culturais no mercado consumidor brasileiro, atreladas ao processo de
globalização, repercutindo no setor de construção. Logo que as normas das
alvenarias devem ser moduladas utilizando o maior número de componentes
inteiros, adotando juntas verticais descontínuas (juntas em amarração) e
posicionadas a fim de atender, de forma otimizada, os projetos de instalações e
arquitetura.
The study seeks briefly complete the relevant analysis to enable effectively say that
there is a type of seal that is more effective than another, because there are a
number of factors that determine this setting. This will vary from region to region,
qualification of the employed labor, the building type, customer need, financial market
and also depend on a good buy. Given this context, the study aimed to demonstrate
the efficacy and availability of gypsum block as an alternative material for partition
survey, proving that it can be used to replace the technical masonry in internal
vertical sealing systems. Thus, it sought through some quantitative tables and
characteristics of the materials cited, pointing out its advantages and limitations. But
also to demonstrate through images types and suitable for any environment models,
seeking in this way to present the results to be obtained, meeting the minimum
requirements of NBR15575 standard in relation to analyzed criteria. The theme
"GYPSUM BLOCKS: ALTERNATIVE MATERIAL FOR USE AS MASONRY or
partition." It came to present possible reflections on the subject in order to raise the
debate. This will also serve as a tool for management / control command in the
actions of environmental agencies in the region. The study had a relationship with the
gypsum produced in the region. considered current economic situation in the cultural
changes in the Brazilian market, linked to the globalization process, affecting the
construction sector. Once the standards of the masonry must be modulated using the
largest number of entire components, adopting discontinuous vertical joints (joints
mooring) and positioned to meet, optimally, project facilities and architecture.
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 9
2 OBJETIVOS ........................................................................................................... 12
2.1 Objetivo Geral .................................................................................................. 12
2.2 Objetivos Específicos....................................................................................... 12
3 MATERIAL ............................................................................................................. 13
3.1 Pesquisa qualitativa ......................................................................................... 13
3.2 Pesquisa descritiva .......................................................................................... 13
4 O PÓLO GESSEIRO DO ARARIPE ...................................................................... 14
4.1 A GIPSITA .......................................................................................................... 16
4.1.1 A fabricação do gesso .................................................................................. 19
4.1.2 Calcinação .................................................................................................... 19
4.1.3 Características e Propriedades do Gesso .................................................... 20
4.2 BLOCOS DE GESSO ......................................................................................... 22
4.2.1 O bloco branco ............................................................................................. 24
4.2.2 O bloco verde ............................................................................................... 24
4.2.3 O bloco azul .................................................................................................. 25
4.2.4 O bloco rosa ................................................................................................. 25
4.4 A segurança, a eficiência e a resistência do bloco de gesso ........................... 27
4.5 Resíduos de Entulhos ...................................................................................... 33
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 36
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 37
9
1. INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
3 MATERIAL
4.1 A GIPSITA
4.1.2 Calcinação
Sabe-se que a parede de gesso é uma das melhores maneiras para evitar o
desperdício da matéria-prima nos canteiros de obras. As paredes de gesso, tanto o
sistema de blocos quanto o sistema de divisórias acartonadas, surgiram como uma
das soluções construtivas racionalizadas, baseada no planejamento integrado e na
execução dirigida para o controle da qualidade da obra.
Segundo Placo (2006) “são constituídas de um núcleo de gesso natural
(CaSO4.2H2O) e aditivos, revestidas com duas lâminas de cartão duplex, para uso
23
Figura -05
Fonte: SuperGesso S.A.
O bloco de gesso de cor verde, conhecidos pela sigla GRG (Glass Reinforced
Gypsum), são blocos de gesso especiais, com aditivos e fibras de vidros, e que
devem ser utilizados onde ocorrem aglomeração de pessoas, ou seja, em locais que
tem constantes movimentos, como por exemplo, cinemas, casas de lanche,
25
corredores, hospitais, lojas, entre outros, além disso pode ser usado para parede
que apresente resistência à colocação de cargas suspensas, como armários, decks,
para circuito interno.
Bloco de gesso hidro Azul claro. Utilizado em áreas úmidas, pois repele a
água. Sua absorção em água após duas horas de imersão é inferior a 5%. É
recomendado em divisórias, para todos os locais que possam estar expostos à
umidade.
Figura - 06
Fonte: SuperGesso S.A.
Figura 07
Fonte: SuperGesso S.A.
26
Bloco de gesso de cor rosa, são blocos de gesso especiais, com fibra de vidro
e aditivos hidrofugantes, conhecido GRGH, que devem ser utilizados para
construção de paredes internas em áreas que necessitam de desempenho especial,
somando as características dos blocos reforçados em fibras de vidro GRG, as dos
blocos idrofugos, como banheiros de cinema, shopping centers, áreas de serviços
de hospitais, etc.
Quanto ao processo do material é bem simples. Primeiro, mistura-se o pó de
gesso puro com 20% de água. Tudo vai para um molde e para a prensa. A secagem
é feita em uma estufa ou em até três horas em ambiente natural. (SuperGesso S.A.)
Com a nova tecnologia, as paredes não precisam mais de reboco, basta
apenas pintar. Segundo os pesquisadores, existem ainda outras vantagens. O gesso
oferece mais segurança, não pega fogo e a sensação térmica é mais agradável.
http://g1.globo
O bloco é vazado e possui as seguintes dimensões: 68 x 50 x 7,5 cm. Os
blocos são encaixados um a um sendo utilizado gesso com sizal ou gesso cola para
sua colocação. No gesso oficial utiliza-se apenas gesso cola por se tratar de um
produto melhor, dando mais produtividade, segurança e principalmente deixando o
serviço mais rápido para o ponto de pintura.
Para a utilização desse material, como divisória, há algumas premissas
importantes a serem consideradas no desenvolvimento de uma alvenaria de blocos
de gesso são elas:
Faz-se necessário conhecer as deformações potenciais da estrutura para
evitar concentrar esforços demasiados (acima do limite de serviço) e/ou localizados
nas paredes. De posse desses dados, torna-se possível dimensionar elementos de
fixação e a capacidade resistente das alvenarias.
Modular as alvenarias de forma a: aproveitar o maior número de blocos
inteiros, evitando amarração inferior ao mínimo necessário; iniciar a disposição dos
blocos pelos vãos de porta; determinar a utilização de vergas, quando necessário;
indicar interface com as redes de instalações.
Estudar as formas de ligações entre paredes de blocos de gesso com
alvenaria de contorno e com elementos estruturais (pilares, vigas e lajes).
Utilizar tipos de blocos com características hidrofugantes para a primeira fiada
e áreas molhadas, detalhando a impermeabilização.
Detalhar a forma de fixação de esquadrias, quadros de instalações e shafts.
27
Na opinião de Silva (2000), para execução desta etapa devem ser observados
os mesmos itens do fechamento da primeira face, com dois cuidados a mais a serem
verificados.
Quanto a resistência, do produto, busca-se um entendimento de forma
concreta, nos estudos de João Ailton Brondino, engenheiro civil e pós-graduando do
programa de Estruturas e Construção Civil da UFSCar que trabalha na aplicação e
uso do gesso mineral e químico. Que ao exibir a resistência de uma mostra de 40
gramas, as trincas só aparecem após uma pressão de 16 toneladas. Diz que: “Você
pode produzir blocos mais resistentes ou não de acordo com o tipo de edificação”. A
figura abaixo faz parte do estudo do referido autor.
Para montar os blocos, basta usar alguns pingos de cola branca. A economia
com o produto de gesso pode ser superior a 30% se comparada ao uso do concreto.
“Nós estamos falando de alta tecnologia na construção civil. Você consegue acelerar
o processo de produção e reduzir o custo dessa obra”. (BRONDINO). De acordo
com as informações do ITEP (2008). Os testes de desempenho foram realizados em
paredes de alvenaria de blocos de gesso vazado de 7mm de espessura, construídas
em ambientes internos de apartamentos em edifício residencial.
acesso a esse novo mecanismos que busca diminuir o desmatamento com benefício
financeiros aos produtores.
Para um melhor entendimento, a figura abaixo mostra, os tamanhos e
espessuras, do bloco de gesso para que eles se adequarem, ao ambiente desejado.
Elevação 0,36
Além disso, as divisórias de gesso não geram os entulhos muito comuns nas
obras que utilizam as paredes de alvenaria. Oferecendo isolamento térmico e
acústico e são incombustíveis devido à água incorporada no processo de
cristalização do gesso. Vale ressalta que os dados apresentados na tabela, foram
extraídos de um levantamento feito por MENDONÇA, (2008).
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Figura 10 - Resíduos de restos de recortes de gesso que foram empregados nas obras.
Fonte: (CONAM, 2002. multilix).
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CIARLINI, A.G.C. PINTO, D.l C.,.OSÓRIO, A.P. Gesso, tecnologia que reduz
cargas custos na construção civil. Encontro Nacional de Engenharia de
Produção. Curitiba, 2001
38
PERES, R.M.; SOUZA, F.H.D.; COUTINHO FILHO, J.L.V.; JUSTO, C.L. Manejo de
campos de produção de sementes de Brachiaria humidicola "Comum": I. efeito de
doses de nitrogênio. Boletim da Indústria Animal, v.67, p.27-34, 2001/2010.
Sites visitados:
http://construcaomercado.pini.com.br/negocios-incorporacao-construcao/70/bloco-
de-gesso-sem-funcao-estrutural-confira-as-caracteristicas-283093-1.aspx
http://www.multilix.com.br/normas-leis.php
http://www.mma.gov.br/port/conama/processos/18018FE8/Cartilha_Residuosgesso.p
df
http://www.cuiaba.mt.gov.br/upload/arquivo/manualderesiduos_gesso.pdf
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-63512009000100002