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04/05/2021

Referências para a próxima aula LPV 0671 – Controle de Plantas Daninhas


Métodos de controle de plantas daninhas 1º Semestre de 2021

10 - Constantin, J. Métodos de manejo. In: R.S. Oliveira Jr. et al. (Eds.)


Biologia e Manejo de Plantas Daninhas, Editora Ommni. Ed. Omnni.
Curitiba, p. 67-77. 2011.

11 - Fontes, J.R.A.; Shiratsushi, L.; Neves, J.L; Júlio, L.; Sodré Filho, J.
Manejo Integrado de Plantas Daninhas. Documento 103 – Embrapa
Cerrados. Planaltina – DF, 2003, 48 p.

12 - Pereira, F.A.R. e Velini, E.D. Sistemas de cultivo no cerrado e dinâmica


de populações de plantas daninhas. Planta Daninha, v. 21, n. 3, p.
355-363, 2003.

Profs. Rafael M. Pedroso & Pedro J. Christoffoleti Aula Teórica 04:


rmpedroso@usp.br 4 e 5/05/2021

1 2

Programação
LPV 0671 - Controle de Plantas Daninhas 2021 15. 2ª Prova O que determina a
O que é a mato- intensidade da
51Anos! 14. Controle PD pastagens
13. Controle PD anuais
competição? perda produtiva?
12. Controle ILP/Frutic.
11. Impacto ambiental/Plantas transgênicas
10. Resistência aos herbicidas
Quando se inicia o
9. Mec. De ação II / Experimentação e cálculos
período crítico?
8. Mecanismos de ação I / Tecnologia de aplicação
7. Controle biológico e Químico/Seletividade dos herbicidas
O que é o
6. 1ª Prova
período crítico
5. Métodos de controle das plantas daninhas
de mato-
4. Competição / Alelopatia Como estudar os períodos
competição?
3. Banco de sementes das plantas daninhas de mato-competição?
2. Classificação das P.D. / Sistem. de dicots
1. Conceitos, danos e benefícios/Sistemática de monocots

3 4

1
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L P V 0 6 7 1 – C o n tr o le d e
P la n ta s D a n in h a s

H20

Por que a convivência


com plantas daninhas CO2
causa perdas
O2
produtivas?

N P K Ca Mg S
Pedroso (2018) B Mn Si Cl Na
Fe Zn Cu Mo Co H 20 6

5 6

Quando você maneja


Interferência
plantas daninhas, você está
elevando o potencial
produtivo da cultura?

Não.
Ao manejar pragas, doenças
e plantas daninhas, você direta indireta
somente evita que este caia.
COMPETIÇÃO ALELOPATIA Diversas formas:
Hospedeiras de pragas e doenças
Perdas na colheita
Água Nutrientes
Luz Espaço O2, CO2

7 8

2
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Parasitismo x Competição

Quando um planta Prejuízo mútuo de organismos (plantas)


. Mato-competição: um dos principais estresses bióticos no mundo
!

sobrevive as custas que utilizam os mesmos recursos em


quantidades limitantes no ambiente
de outra -36%

7000 6602 a

Interferência = competição + alelopatia 6000

P rodutividade (kg h a -1)


!
5000 4223 b
4000
Efeito físico Efeito químico
Soja – 32 a 46% (Nepomuceno et al., 2007) 3000
2000

Milho – 87% (Kozlowski, 2002) 1000


0
Sorgo: 31 a 26% (Rosa et al., 2018) Com controle Sem controle

Planta de 20% (Cabral et al., 2013) Médias de produtividade (kg ha-1) de dois híbridos
de milho com ou sem controle de plantas daninhas.
Orobanche 90% (Rodrigues et al., 2010) Significativo pelo teste de Tukey (p < 0,05) (SILVA et al., 2011).
parasitando a
cultura de tomate Pedroso 10

9 10

Fatores de competição
Quantidade relativa de nutrientes necessários para produzir a mesma
ü Nutrientes quantidade de matéria seca das plantas relacionadas, considerando
ü Água Mais importante índice 100 para a cultura do trigo. (Vengris et al. (1955).
ü Luz
Planta Nitrogênio Fósforo
ü CO2 Culturas
ü Agentes de disseminação Trigo 100 100
ü Agentes de dispersão Aveia 88 136
ü Espaço Cevada 151 207
Plantas Daninhas
Competição por nutrientes Erva de Santa Maria 136 121
Caruru 92 107
ü N, P e K são os mais importantes Beldroega 55 61
ü N é o primeiro nutriente pelo qual existe competição
Mostarda 177 214
ü Não existe tendência de maior ou menor consumo de nutriente pela Vengris et al. (1955)
cultura

11 12

3
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polegadas

Trigo Mostarda-brava
Produção de trigo em kg/ha crescendo em competição com aveia
brava em três níveis de adubação

Aplicação de N em pré-plantio (kg/ha)


Aveia-brava
0 67 134 Média
(pl./m 2) Produção de trigo em kg/ha
0 6990 7520 7650 7390
4 6430 6660 6640 6580
8 6460 6100 6140 6230
16 5940 5200 5470 5540
32 5400 4120 3450 4320
Média 6240 5920 5870
(C arlson et al., 1986)

Pavlychenko, 1937

13 14

polegadas
Competição por água
Trigo Mostarda-brava
ü É o primeiro e mais crítico fator de competição
ü Muitas plantas daninhas absorvem água com maior eficiência
ü Regiões áridas dos EUA - 150 milhões de litros de água
consumida pelas plantas daninhas
Eficiência de uso da água pelas plantas – Zimdahl, 1993

Planta Eficiência de uso da água*


Plantas daninhas
A m aranthus sp. 3,3-3,8
C henopodium album 1,5-2,3
Panicum capilare 3,9
Portulaca oleracea 3,5
Salsola iberica 3,2-4,5
C ulturas
M ilheto 3,7-4,0
Sorgo 3,5-3,7
Trigo 1,8-2,5
M ilho 2,7
Soja 1,6

15 16

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Desenvolvimento do sistema radicular das plantas Competição por luz


Planta Prof. de Diâm. de Área de n. de
daninha enraiz. (m) enraiz. (m) enraiz. (m2) plantas ü A luz não pode ser armazenada
Carrapichão 2,9 8,5 17,9 704 ü Sob sombreamento: resposta da planta é o estiolamento
Sorgo 1,7 4,3 6,5 2841 ü Quanto maior o IAF (índice de área foliar), mais intensa é a competição
Kochia 2,2 6,7 9,5 1136
Caruru 2,4 3,6 5,2 3853
Efeito do sombreamento sobre o crescimento das ciperáceas
Capacidade de absorção de água pelas raízes

Biomassa parte aérea (g)


Estádio de
Espécies de plantas yxilema/meio dia
crescimento
Soja -8,92a tiririca
Vegetativo
Carrapichão -11,82b
Soja -15,72b
Reprodutivo tiriricão
Carrapichão -14,53a

0 20 40 60 80 100
% de sombreamento

17 18

2. Características das plantas e competitividade 2.2. Sistema radicular

2.1. Parte aérea


ü Enraizamento precoce e penetração rápida em um grande volume
de solo
ü Desenvolvimento rápido da parte aérea
ü Alta densidade de raízes
ü Folhas horizontais/oblíquas e bem desenvolvidas
ü Alta relação raiz/parte aérea
ü Elevada taxa relativa de crescimento (g/dia)
ü Grande quantidade de raízes crescendo ativamente
ü Via C4 de fixação do carbono
ü Pelos absorventes compridos e abundantes
ü Folhas arranjadas de forma a obter o máximo de luz
ü Alto potencial de absorção de nutrientes
ü Plantas de hábito trepador

ü Alta/rápida produção de biomassa


ü Rápido estiolamento em resposta ao sombreamento

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Interferência entre plantas daninhas e cultivadas Interferência entre plantas daninhas e cultivadas
1. Tipos de interferência direta 1. Tipos de interferência direta

Pedroso Pedroso

21 22

Interferência entre plantas daninhas e cultivadas Interferência entre plantas daninhas e cultivadas
1. Tipos de interferência direta 1. Tipos de interferência direta

Pedroso

23 24

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Interferência entre plantas daninhas e cultivadas Interferência entre plantas daninhas e cultivadas
1. Tipos de interferência direta 1. Tipos de interferência direta

Pedroso Pedroso VARI (calculado no visível) Foto: Me. Fernando Iost (ESALQ/USP)

25 26

Infestação de mucuna-preta (Mucuna pruriens (L.) DC)

Fonte: Piraí Sementes

27 28

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Infestação de mucuna (Mucuna aterrima) Infestação da planta daninha mucuna (Mucuna aterrima)
ü Padrão na forma de reboleiras ü Padrão de infestação na forma de faixas

Infestação da planta daninha mucuna (Mucuna aterrima)


pjchrist@usp.br ESALQ/USP Christoffoleti, P.J. pjchrist@usp.br ESALQ/USP Christoffoleti, P.J.

29 30

Infestação de mucuna (Mucuna aterrina) Infestação de Merremia (Merremia sp)

ü Padrão de infestação em pequenas reboleiras

ü Alta agressividade

ü Infestação em reboleiras

pjchrist@usp.br ESALQ/USP Christoffoleti, P.J. pjchrist@usp.br ESALQ/USP Christoffoleti, P.J.

31 32

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O potencial de perdas produtivas é o mesmo, durante todo o ciclo da cultura?


• Existe um momento no ciclo da cultura quando as
perdas por mato-competição são maiores?

34

33 34

Grau de Interferência - Período de convivência Períodos de Interferência


vPeríodo de convivência ü Três períodos de interferência foram propostos por
- Quanto mais longo o tempo de convivência, mais intenso poderá Pitelli e Durigan (1984):
ser o grau de interferência.

i. PAI: período anterior à interferência.


Época em que ocorre a convivência:
- No início e no final do ciclo da cultura, a presença de PD pode
não afetar a produtividade desta cultura. i. PTPI: período total de prevenção à interferência.

PORÉM, lembre-se de que... ii. PCPI: período crítico de prevenção à interferência.


Terminar a cultura “no limpo” através do uso de dessecantes reduz
o banco de sementes e a pressão de PD para a próxima safra.

35 36

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Períodos de Interferência Períodos de Interferência

i. PAI: período anterior à interferência. ii. PTPI: período total de prevenção à


interferência.
Período no início do ciclo, após o plantio, em que
a convivência não acarreta interferência. Período em que, teoricamente, a ação residual
dos herbicidas aplicados ao solo deve inibir a
emergência e/ou crescimento das PD.

Recursos são suficientes para a cultura e as PD


Ø Em teoria, ainda não existe necessidade de controle Cultura inibe as PDà Sombreamento das entrelinhas
Ø Manejo de espécies de difícil controle e com reprodução Densidade de Plantio à Fechamento das entrelinhas
vegetativa é mais fácil quando as plantas são jovens.

37 38

Períodos de Interferência Períodos de Interferência

iii. PCPI: período crítico de prevenção à


PD que se instalarem após esse período
interferência.
encontram ambiente de domínio da cultura e não
interferirão de maneira a reduzir a produtividade
A cultura deve ser mantida no limpo durante este intervalo
da planta cultivada.
que se inicia no final do PAI e se estende até o final do PTPI.
CUIDADO!!!

Plantas que possam interferir na


colheita e aquelas indesejáveis em
lotes de sementes As PD interferem na produtividade das culturas
e atividades agrícolas e, portanto, devem ser
DEVEM SER CONTROLADAS
controladas.

39 40

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Período crítico de controle de plantas daninhas em uma cultura Mato-competição e Grau de Interferência
- Um conceito importante no Manejo Integrado de Plantas Daninhas
Produtividade
(% controle)

- É o intervalo no ciclo de vida da cultura quando ela deve ser mantida


livre da presença das plantas daninhas para evitar perdas de produção 100
- Auxilia na determinação do momento de aplicação de um herbicida
pós-emergente não residual e do residual ideal de um herbicida pré-
emergente
50
- É definido normalmente pelo estádio de crescimento da cultura

- Normalmente os limites do período crítico de controle estão baseados


Mantido infestado
em perdas de produção iguais ou inferiores a 5%
(sem controle)

0
Tempo (dias)
Fonte: Prof. Pedro Christoffoleti – ESA LQ /U SP

41 42

Mato-competição e Grau de Interferência Mato-competição e Grau de Interferência


Produtividade
(% controle) Mantido no limpo
Produtividade
(% controle)
PTPI = PAI + PCPI Mantido no limpo
(com controle) (com controle)

100 100 PCPI


PAI

50 50

Mantido infestado Mantido infestado


(sem controle) (sem controle)
0 0
Tempo (dias) Tempo (dias)

43 44

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Mato-competição e Grau de Interferência


Conceito de “período crítico de competição”
Produtividade
(% controle)
PTPI = PAI + PCPI Mantido no limpo
(com controle)
Semeadura “Fechamento” Colheita da
100 PCPI
da cultura da cultura cultura

PAI
P.A.I. P.C.P.I.
50
Fechamento do dossel da cultura Início da Final da
Crescimento acelerado competição competição
da cultura Mantido infestado
P.A.I. = Período que Antecede a Interferência
(sem controle)
P.C.P.I. = Período Crítico de Prevenção da Interferência
0 P.A.I.+ P.C.P.I. = P.T.P.I. = Período Total de Prevenção da Interferência
Quanto maior o período de convivência,Tempo
maiores (dias)
as perdas!
Fonte: Prof. Pedro Christoffoleti – ESA LQ /U SP

45 46

Períodos de Interferência - Arroz Períodos de Interferência - Milho

Controle

PCPI – V2 a V7
2ª a 7ª folhas
12 a 50 dae*

Fechamento do dossel da cultura


Convivência Crescimento acelerado
da cultura Quanto maior o período de convivência, maiores as perdas!

Realidade: necessidade de realização de diferentes manejos na mesma época

47 48

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Período crítico de competição entre plantas daninhas e a


cana-de-açúcar, plantio de ano, com ciclo de 12 meses Usina Cruz Alta

PERÍODO DE CONVIVÊNCIA % DE PERDAS


30 dias após o plantio 0,9
110
60 dias após o plantio 10,2
Período de controle

{
90 dias após o plantio 34,5 100

Produção (%)
120 dias após o plantio 78,9 Período crítico de
90
todo o ciclo 83,4 controle das
PERÍODO DE CONTROLE % DE PERDAS plantas daninhas, 30 a 80
30 dias após o plantio 37,0 90 dias após o plantio
60 dias após o plantio 11,7 70
90 dias após o plantio 2,4
60
120 dias após o plantio 1,8 Período de competição
todo o ciclo 0,0 50

0 100 200 300 400 500


(Rolim & Christoffoleti, 1982)
Fonte: Prof. Pedro Christoffoleti – ESA LQ /U SP Dias após plantio

49 50

PERÍODO DE MATOCOMPETIÇÃO - Eucalipto Estádios fenológicos do feijoeiro e períodos de


interferência com as plantas daninhas
Transplante (T)

Colheita (C)

Estádios fenológicos do feijoeiro


Período de
matocompetição
V 1V 2V 3 V4 R5 R6 R7 R8 R9
Sem eadura C olheita

Período crítico de
- 60 a 210 dias após transplante – (DAT) controle das
plantas daninhas
(Toledo, 2002)

“Fechamento da cultura"
- 14 a 28 dias após transplante(DAT) Aceleração do crescimento
(Toledo, 2002)

51 52

13
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Interferência de plantas daninhas na cultura de feijão


das águas – FT Nobre (Kozlowski et al., 2002) • Algodão: lento crescimento inicial; pouco competitiva
Sujo Limpo è Precisa ao menos de 8 semanas de controle após semeadura
2500 2500
Produtividade x Períodos de convivência
2000 2000 250

Produtividade (@ /ha em caroço)


1500 1500
kg/ha
kg/ha

200
1000 3 trifolio 1000
150
500 controle
21 DAE
500
100
0 0
50
Floração
0
42 DAE
0 15 30 45 60 75 90 105 120 135 150
Dias de Convivência

- V1 (folhas primárias expandidas) a R5 (aparecimento dos botões florais)


(10 a 35 dias) Fancelli (2000) Fonte: Revista Ceres 2003

53 54

Período crítico de controle para grandes culturas


Importância da época relativa de
Culturas Período crítico de controle emergência da planta daninha em relação
Milho 3ª a 8ª folha verdadeira
à cultura
Soja 1º ao 5º trifólio
Feijão 2º trifólio a 1ª flor “fechamento”
Semeadura
da cultura
da cultura Colheita da cultura

O período crítico pode variar:


- Clima e condições de crescimento das plantas
- Algumas pesquisas indicaram variações do período PD 1 PD 2 PD 3 PD 4 PD 5
crítico com:
- tipo de solo e sistema de cultivo
- período crítico mais longo em solos argilosos e sob Aumento da importância
plantio direto relativa da planta daninha

55 56

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Interferência entre plantas daninhas e cultivadas Ambrosia trifida

1. Tipos de interferência

indireta

- dificulta a colheita
- reduz a qualidade do produto
- toxicidade aos animais

57 58

DANOS DURANTE A COLHEITA MECANIZADA :


(Corda-de-viola)
ü Rendimento da colhedora – velocidade de operação
ü Embuchamento
ü Limpeza da máquina, manutenção

BAIXO RENDIMENTO NA
COLHEITA !!

59 60

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RENDIMENTO DE COLHEITA
AFERIÇÕES DE VELOCIDADE NA COLHEITA

ÁREA SEM INCIDÊNCIA X COM INCIDÊNCIA DE CIPÓS


FAZ. SAUL - GLEBA 1178 VARIEDADE RB835486
EXAUSTORES : 1200 RPM

SEM INCIDÊNCIA COM INCIDÊNCIA


PONTOS METROS TEMPO (seg.) seg./km km/h PONTOS METROS TEMPO (seg.)
seg./km km/h
1 35 21 600 6,0 1 35 27,5 786 4,6
2 22 11 500 7,2 2 22 14 636 5,7
3 50 30 600 6,0 3 50 115 2300 1,6
4 50 27 540 6,7 4 50 34 680 5,3
5 50 24,5 490 7,3 5 50 60 1200 3,0
6 50 29 580 6,2 6 50 31 620 5,8
7 50 30 600 6,0 7 50 59 1180 3,1
8 50 30 600 6,0 8 50 36 720 5,0
9 50 28,5 570 6,3 9 50 33 660 5,5
10 50 32 640 5,6 10 50 32,5 650 5,5
11 50 30 600 6,0 11 50 33 660 5,5
VELOC. MÉDIA 6,0 VELOC. MÉDIA 4,6

Usina São Martinho


Usina São Martinho

61 62

Fonte de disseminação
das plantas daninhas

Fonte de disseminação
das plantas daninhas

Fotos: Acadêmico André Consonni (ESALQ-USP)

63 64

16
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Há necessidades de mudanças do sistema de produção

>90% controle
na entrelinha

Culpepper, 2011
C ulpepper, 2011

65 66

Fatores que determinam o grau de competitividade

Época relativa de emergência da planta daninha em relação a cultura

a. DIANTEIRA COMPETITIVA: a primeira planta a obter água, luz e


nutrientes tem vantagens sobre as plantas que emergem depois.

b. As plantas daninhas que emergem antes ou junto com a cultura é


que tem maiores efeitos competitivos

c. A competição durante as primeiras 4 a 6 semana é que tem maiores


impactos na produção

d. Plantas daninhas com emergência tardia geralmente não afetam a


produção, mas interferem com as operações de colheita.
O QUE MAIS?

Pedroso Culpepper, 2011 Fonte: Prof. Pedro Christoffoleti – ESA LQ /U SP

67 68

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Densidade da planta daninha – competição inter- e intra-específica

a. Inter-específica entre diferente espécies e intra-específica entre


mesma espécies

Época relativa de emergência,


vantagem competitiva do milho b. A redução de produção da cultura é diretamente proporcional a
sobre a planta daninha densidade da planta daninha, porém o efeito da densidade é também
afetado pela biomassa, hábito de crescimento e altura da pl. daninha

c. Altas densidades de plantas daninhas resultam em competição intra-


específica, diminuindo o efeito relativo de cada planta na competição

d. Densidade não é um bom parâmetro para prever perdas de produção


nas culturas devido a competição das plantas daninhas

Fonte: Prof. Pedro Christoffoleti – ESA LQ /U SP

69 70

Grau de competitividade de culturas: M ilho em com petição com plantas


daninhas

Ensaios de substituição e mensuração de dano-interferência


planta daninha E cultura

Perda de produção

Modelos de previsão de perdas de


produção normalmente não são
baseados em densidade mas área
foliar relativa ou cobertura

Área foliar relativa

71 72

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Fatores de determinam o grau de competitividade


Nível de dano econômico:
Perda de produção evitada > custo de controle de plantas daninhas

Espécie
% perda em soja com 1 e 5 plantas daninhas/m 2 que emergiram com a
Densidade Planta cultura e foram mantidas sem controle durante todo o ciclo da cultura
Período de convivência daninha
Distribuição espacial Perdas de Produção da soja (%)
Folhas largas anuais
1 planta/m2 5 plantas/m2
Xanthium strumarium 15 41
M odificado pelas
Grau de Solanum americanum 14 40
condições edáficas
e clim áticas competição Ambrosia trifeda 14 40
Chenopodium album 13 38
Espaçamento Amaranthus sp. 12 36
Densidade Planta Artemisia artemisifolia 10 33
Variedade cultivada Abutilon theophrastis 6 23
Época de desbaste
Sinapsis arvensis 5 20
Polygonum convolvulus 4 15

Adaptado de “Herbicide Application Decision Support System Software, 2002”


(Bleasdale, 1960)

73 74

% perda em soja devido a populações conhecidas de plantas


daninhas folhas estreitas que emergiram com a cultura e foram
mantidas sem controle durante todos o ciclo da cultura Efeito do momento de controle das plantas daninhas na competição inicial
(precoce) com a cultura do milho. Média de 37 experimentos

Perdas de Produção da soja (%) Altura da planta daninha no momento da Perdas médias Variação dos resultados de
Folhas estreitas anuais aplicação do herbicida (cm) (%) perdas médias (%)
1 planta/m2 5 plantas/m2
5 0 0-3
Milho voluntário 4 15
10 2 0-7
Setaria faberii 3 12 12 6 0-13
Panicum milleaceum 3 12 20 8 0-18
25 22 7-35
Echinochloa crus-galli 3 12
Panicum dichotomiflorum 2 10 Hartzler e Pringnitz, 2000

Setaria viridis 2 8
Setaria lutescens 1 5
Panicum capillare 1 4
Digitaria horizontalis 1 4

75 76

19
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CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS: A boa dessecação


em geral, 4 “momentos”

Vantagem competitiva da cultura sobre as plantas daninhas


(dianteira competitiva)

Plantio direto em área de capim-braquiária

77 78

Aplicação do herbicida em pré-emergência - residual


Área tratada com pré-emergentes (35 dias após aplicação)

T T T

Residual até o final do período crítico de competição


T T T

79 80

20
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Atraso nas aplicações em pós-emergência pode gerar


Controle em pós-emergência antes do início do processo de interferência
interferência das plantas daninhas na cana

81 82

Protetores de barra em algodão

Agradecimento: Prof. Pedro J. Christoffoleti


OBRIGADO. AI com
EM mail.
V O g
NO 671@
0
rmpedroso@usp.br lpv

quem_tem_a_roça_no_mato

Facebook.com/rmpedroso

Aplicação em pós-emergência tardia para complementar medidas anteriores RafaelM_Pedroso

83 84

21

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