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P
r ido s e u m ex t raordinário
colo
o!
geodo cristalin Brain
Brain Activator
Activator
AVISO
Não é adequado a crianças com menos de 8 anos. Para uso sob supervisão de um adulto. Contém
peças pequenas que podem ser ingeridas e pontinhadas. Manusear com cuidado. Contém
produtos químicos que apresentam perigo para a saúde. Ler as instruções antes da utilização,
segui-las e guardá-las como referência. Não permitir que os produtos químicos entrem em
contato com qualquer parte do corpo, particularmente a boca e os olhos. Manter as crianças
pequenas e os animais afastados das experiências. Meter o conjunto de experiências longe do
alcance das crianças com menos de 8 anos. Não estão incluídos os óculos
de proteção dos olhos para os adultos que supervisionam a experiência.
Imagens com fins ilustrativos, algumas peças ou cores podem variar.
Guardar todas as informações para referência futura.
Conteúdo
Online
Estimados pais e adultos supervisores
Habilidade
manual Vocabulário
ão
In soc
aç
te ia
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tr
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çã
nc
o
Co
Aprendizagem
www.science4you.pt/brain-activator
2
Índice
Regras de Segurança 4
Informações gerais de primeiros socorros 4
Recomendações para adultos supervisores 4
LISTA DOS PRODUTOS QUÍMICOS FORNECIDOS 5
Conteúdo do kit 6
1. A matéria na natureza 7
1.1. Constituição da matéria 7
a) Substâncias 8
b) Ligações químicas 10
c) Misturas 10
2. A matéria na natureza 11
3. Os sólidos 13
4. O que são cristais? 15
4.1. Constituição da matéria 15
4.2. Como se formam e crescem os cristais 17
4.3. As cores dos cristais 18
4.4. Tipos de cristais 19
5. Os minerais 20
5.1. A identificação dos minerais 22
6. Diferença entre os minerais e os cristais 23
7. A utilização dos cristais e dos minerais 24
8. Experiências 26
Experiência 20. O desaparecimento dos cristais 27
Experiência 21. A temperatura influencia os cristais? 28
Experiência 22. Cristais de açúcar 29
Experiência 23. Plasticina caseira 29
Experiência 24. Sistemas cristalinos 30
Experiência 25. Como identificar os minerais? 31
Experiência 26. Uma caixa para os teus cristais 32
Experiência 27. Uma lupa para observar cristais 33
9. Moldes 34
Este manual, incluindo todas as suas partes, constitui uma criação de natureza científica, estando, os seus direitos de natureza pessoal e patrimonial,
nos termos legais, reservados à Science4you, S.A. enquanto autora da mesma. É estritamente proibida qualquer utilização da obra, incluindo, sem
limitar, a sua publicação, reprodução, cópia, tradução, armazenamento, sem o consentimento prévio, expresso, por escrito da Science4you, S.A..
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S.A. no direito a ser indemnizada nos termos legais, sem prejuízo da responsabilidade criminal dos responsáveis por essa violação.
3
REGRAS DE SEGURANÇA
- Ler e cumprir estas instruções e conservá-las como referência.
- Manter afastadas crianças pequenas e animais assim como as pessoas que não usam óculos
protetores dos olhos da zona onde se realizam as experiências.
- Utilizar sempre uns óculos de proteção dos olhos.
- Guardar este conjunto de experiências e os cristais obtidos longe do alcance das crianças
com menos que 8 anos.
- Limpar todo o material após a utilização.
- Assegurar-se que todos os recipientes e/ou embalagens estão hermeticamente fechados e
convenientemente guardados após a utilização.
- Assegurar-se que todos os recipientes e/ou embalagens que não se podem fechar de novo
são corretamente eliminados.
- Lavar as mãos após a realização das experiências.
- Não beber nem comer na zona onde são realizadas as experiências.
- Evitar qualquer contacto dos produtos químicos com os olhos ou com a boca.
- Não aplicar substâncias ou soluções no corpo.
- Não colocar os cristais em desenvolvimento em locais onde haja alimentos e bebidas nem
em quartos de dormir.
- Não utilizar material não fornecido com o conjunto e que não seja recomendado com as
instruções de utilização.
- Manipular a água quente e as soluções com cuidado.
- Assegurar que, durante o desenvolvimento dos cristais, o recipiente que contém o líquido
está fora do do alcance das crianças com menos que 8 anos.
- Não voltar a colocar os alimentos no seu recipiente de origem. Deitá-los fora de imediato.
Aviso. Este brinquedo contém gesso em pó.
- Não colocar o material na boca.
- Não inalar o pó ou poeira.
- Não aplicar no corpo.
4
RECOMENDAÇÕES PARA OS ADULTOS SUPERVISORES
- Ler e cumprir estas instruções, as regras de segurança e as informações sobre primeiros socorros, e
conservá-las como referência.
- A utilização incorreta dos produtos químicos pode provocar feridas e prejudicar a saúde. Realizar
unicamente as experiências descritas nas instruções.
- Este conjunto de experiências é para utilizar apenas por crianças com mais de 8 anos.
- Tendo em conta a grande e variada capacidade das crianças, mesmo quando inseridas num grupo da sua
idade, os adultos que supervisionam as experiências devem observar com atenção quais são as experiên-
cias apropriadas e sem risco para as crianças. As instruções devem permitir aos adultos avaliar cada uma
das experiências para que possa avaliar a sua adequação a determinada criança.
- Antes de começar as experiências, o adulto que as vai supervisionar deve falar com a criança ou crianças
sobre os perigos possíveis e dar informações de segurança.
- A zona onde são realizadas as experiências deve ser ampla sem obstáculos e longe de alimentos. Deve ser
bem iluminada e arejada, e na proximidade de um ponto de água. Deve utilizar uma mesa robusta e com
uma superfície resistente ao calor.
- Este conjunto de experiências contém corantes. Os corantes podem manchar. Manter afastado de
objetos e tecidos delicados.
- Este conjunto de experiências contém luvas que poderão ser fabricadas em látex de borracha natural. O
látex de borracha natural pode provocar alergias.
PERIGO
Recomendações para as substâncias e misturas: Não ingerir. Evitar o contacto com os olhos e a boca.
Usar apenas de acordo com as instruções. Manter em recipientes bem fechados. Guardar em lugar
fresco e seco. Proteger da humidade, da luz direta e de fontes de calor.
5
CONTEÚDO DO KIT
2 3 4 6
1
5
10
8 9
11
7
13
12
14
15 16
19 21
17 18
20
Descrição:
6
1. A matéria na natureza 1.1. Constituição da matéria
Podes imaginar
que os átomos são
como peças de
lego, mas muito
pequenas!
Sabias que…
Existem diferentes tipos de materiais na
natureza?
Estes podem ser classificados em mistu-
Figura 1. O ciclo da água.
ras ou substâncias!
7
a) Substâncias
Sabias que…
As substâncias são qualquer espécie de ma- O diamante é uma substância simples?
téria formada por átomos de elementos es- As suas unidades estruturais são apenas
pecíficos. átomos de carbono (C), ligados uns aos
outros de forma organizada, formando
• Substâncias simples ou elementos: forma- uma estrutura cristalina. Porém, demora
das por um só tipo de átomos. imenso tempo a formar-se e, por isso, o
seu valor é tão elevado!
8
São as partículas mais
pequenas de um ele- Toma nota destas definições!
Átomos
mento e que conservam Núcleo – zona densa e central de
as propriedades quími- um átomo;
cas desse elemento. Eletrão – partícula subatómica de carga
negativa;
Cada átomo possui um núcleo que contém Protão – partícula subatómica de carga
protões e neutrões, rodeado de eletrões positiva;
em igual número dos protões. Neutrão – partícula subatómica de carga
neutra.
Eletrão
Sabias que…
Os átomos mais abundantes na natureza
são o carbono (C), o hidrogénio (H) e o
oxigénio (O)?
Quando os átomos se
ligam entre si, através
Moléculas
de ligações químicas.
Podem ser, como já
falámos, elementos (substâncias simples) ou
Protão compostos (substâncias compostas).
Neutrão
9
10
Figura 6. A Tabela Periódica lista todos os elementos pela ordem do seu número atómico (o número de protões num átomo). Está dividida por filas, chamadas períodos
e colunas, que dividem os grupos.
Número atómico 19 2 Distribuição
8 eletrónica
Símbolo químico
K 8
1
Os átomos ligam-se para que
Potássio Nome do no seu conjunto, fiquem mais
39.0983 elemento estáveis e com menos energia –
princípio da energia mínima.
Número de massa
Figura 7. As informações da Tabela Periódica. O número
atómico indica apenas o número de protões e o número
de massa indica o número de protões mais o número de Ligações Ligações
neutrões, que é a massa de cada átomo. intramoleculares intermoleculares
São espécies carregadas Forças que unem os Forças que unem di-
que se formam quando átomos de uma dada ferentes moléculas,
Iões se adicionam ou retiram molécula entre si. formando uma dada
eletrões a um átomo ou Esta ligação permite substância. São es-
molécula neutra. a partilha de eletrões tas ligações que
entre os átomos definem o estado fí-
Os iões podem ter carga positiva – catiões ou para que fiquem sico da matéria (só-
carga negativa – aniões. com uma carga lido, líquido, gasoso
Água elétrica neutra. ou plasma).
Sal Na+
Cl-
Ligação intramolecular
Ligação intermolecular
b) Ligações químicas
Raramente se encontram átomos sozinhos As misturas são compostas por duas ou mais
na natureza. Eles tendem a unir-se através substâncias e podem ser classificadas em
de forças designadas ligações químicas e três tipos, tendo em conta a possibilidade, ou
os químicos sempre se perguntaram como e não, de distinguir as diversas substâncias que
porque razão se ligariam os átomos! as compõem.
11
Tipo de misturas Características Exemplo
Não é possível distinguir os
seus diferentes componen- - Água com açúcar
Misturas homogéneas tes, tendo um aspeto unifor- - Água com sal
me. Apresentam uma única
fase.
É possível distinguir os seus - Água com azeite
Misturas heterogéneas componentes. Apresentam - Chocolate com amêndoas
várias fases.
Não é possível distinguir as
diferentes substâncias que - Sangue
Misturas coloidais constituem a mistura a olho - Leite
nu, mas utilizando um mi-
croscópio já é possível.
Tabela 1. Tipos de misturas.
Quando
as moléculas estão
Sabias que nada frias, não têm muita energia
está realmente e movem-se menos, formando um
parado? sólido. Mas quanto mais quentes
estiverem, mais energia têm e
começam a afastar-se!
12
Estado sólido
e Estado líquido
n
t É o estado intermediário entre o sólido e o gasoso. Neste
o estado, as moléculas estão mais soltas e movimentam-se
mais do que num sólido.
Estado gasoso
T Neste estado a matéria está muito expandida e, mui-
e tas vezes, é impossível observá-la visualmente.
13
Assim, podemos considerar as seguintes
passagens entre os estados físicos da matéria:
Sublimação
3. Os sólidos
Fusão Evaporação
Solidificação Condensação
ou liquefação
Partículas muito próximas Partículas muito afastadas
Forças de ligação fortes Forças de ligação fracas
Grande organização das partículas Pouca organização das partículas
Figura 16. Organização das partículas nos três principais estados físicos da matéria.
14
De facto, na natureza, a maioria dos sólidos são
cristalinos, ou seja, os seus átomos, moléculas
ou iões estão ordenados geometricamente no
espaço.
Quando um sólido não apresenta, a olho nu, Sólido Cristalino Sólido Amorfo
uma estrutura cristalina, é denominado de
sólido amorfo.
15
4. O que são cristais?
Sabias que…
O número de
Cada floco de neve é constituído por
repetições e a
água congelada em forma de cristal? forma como os
Estes cristais podem ter 6 a 12 lados! átomos se ligam
ordenadamente
é altamente
variável!
16
Os cristais podem ter dimensões muito variáveis
e a velocidade e direção em que crescem é uma
questão bastante complexa!
Assim, quanto
Figura 22. Cristais em cima de uma rocha. mais intensa
for essa
atração, mais
rapidamente o
Sabias que… cristal se forma!
Nunca se observaram dois flocos de
neve exatamente iguais?
Os flocos de neve formam-se quando
o vapor de água nas nuvens condensa
diretamente em gelo, formando uma Sabias que…
rede cristalina. O seu formato está de- Até hoje, os maiores cristais já observa-
pendente da temperatura e da pressão dos foram encontrados no México?
das nuvens! Como estes cristais não se Em Naica, na Caverna dos Cristais, foram
formam sempre no mesmo local e caem encontrados cristais com mais de 10 me-
em locais diferentes, estas condições são tros de altura.
altamente variáveis o que, por sua vez,
leva a que cada floco de neve seja único.
17
Contudo, se existir uma forte interação no Uma das propriedades mais determinantes
mesmo sentido entre os iões e o solvente onde na formação dos cristais é a alteração da
estão dissolvidos, o crescimento do cristal temperatura do ambiente onde estes sólidos
poderá ser mais lento e pode ainda formar são formados.
cristais de dimensões menores.
Aumento da
temperatura
Sódio
Com água Sem água
Cloro
18
4.3. As cores dos cristais
O quartzo azul, por exemplo,
apresenta esta coloração devido
à presença de titânio na sua
composição!
Há cristais com
tantas cores
diferentes! Como é
que isto acontece?
Sabias que…
As cores de tudo o que nos rodeia de-
pendem da forma como os átomos e/ou
as moléculas absorvem e refletem a luz?
A cor que tu observas é precisamente a
Figura 27. Os cristais podem ser de muitas cores. cor que um determinado objeto reflete.
19
4.4. Tipos de cristais
Sabias que…
Há cristais que podem ser perigosos Existem vários tipos de cristais, tendo em
para a nossa saúde? conta a forma como as suas partículas
Por exemplo, existem cristais cuja cor é (moléculas, átomos ou iões) interagem entre
dada por compostos como o urânio ou o si e, consequentemente, que tipo de ligações
mercúrio e estas substâncias são tóxicas formam.
para o corpo humano.
Assim, podemos definir 4 tipos de sólidos
cristalinos.
20
Sabias que…
Também existem cristais líquidos?
Os cristais líquidos têm a aparência de um líquido, porém, as suas moléculas apesar de se
movimentarem, organizam-se segundo uma certa ordem. Uma aplicação destes cristais
é, por exemplo, nos aparelhos eletrónicos, como as consolas portáteis.
São os minerais!
5. Os minerais
Figura 33. Cristais líquidos.
Os minerais são definidos como sólidos que
resultam de processos geológicos.
21
As erupções vulcânicas, os movimentos
tectónicos, os efeitos das ações de erosão e
mesmo as vibrações sísmicas envolvem sempre
determinadas características dos minerais e,
CÁLCIO
consequentemente das rochas.
FÓSFORO
MAGNÉSIO
Os minerais podem ocorrer na natureza em Quando uma rocha se forma, os seus átomos
cristais isolados ou agregados. organizam-se no espaço de forma geométrica.
Formam, assim, redes cristalinas com um ou
Atualmente são conhecidos mais de 4000 mais elementos químicos – os minerais.
minerais, porém, só algumas dezenas são
muito abundantes e constituem a maioria dos
minerais que formam as rochas. Na verdade,
apenas cerca de 30 minerais são comuns na Sabias que…
crosta terrestre. As rochas são constituídas por associa-
ções de dois ou mais minerais?
Sabias que…
Os minerais também fazem parte do
corpo humano?
Por exemplo, são constituintes dos teci-
dos duros, como os ossos e os dentes, e
dos tecidos moles, como os músculos e
as células sanguíneas. Para além disso, Figura 36. O granito, um tipo de rocha magmáti-
ainda possuem uma importante função ca, possui na sua constituição três tipos de mine-
reguladora. rais: quartzo, moscovite e feldspato.
22
Para identificar os minerais presentes
numa rocha, observam-se determinadas
propriedades físicas que, em geral, não
necessitam de métodos muito complicados.
Poderás saber
mais sobre
esta técnica
realizando a
experiência 23
da tua Fábrica de
Cristais.
23
A cor é a propriedade mais fácil de observar.
Porém, como já percebemos anteriormente, Sabias que…
não é muito útil na identificação dos minerais. Estudando a composição das rochas é
Apesar de alguns minerais apresentarem possível estudar o passado da Terra?
sempre a mesma cor, outros podem adquirir O estudo e interpretação das caracte-
diferentes cores, como o caso do quartzo. rísticas das rochas permite descodificar
informações sobre as transformações
O brilho, por sua vez, refere-se ao modo como do planeta ao longo do tempo geoló-
a luz natural é refletida na superfície de um gico. Podemos, por exemplo, conhecer
mineral. Normalmente, a designação do brilho a composição química do magma que
de um mineral é atribuída por comparação com lhe deu origem ou as características do
substâncias conhecidas. No entanto, existem próprio clima.
duas categorias principais: brilho metálico e
brilho não metálico.
Brilho metálico
(Pirite)
24
Este famoso botânico, zoólogo e médico sueco
O diamante é conhecido por ser foi o responsável pela descoberta de grande
o material mais duro do nosso parte dos minerais que se conhecem até hoje!
planeta! Porém, ainda que a sua
composição seja a mesma, a grafite é
altamente maleável!
Sabias que…
Existe uma ciência específica para estu-
dar os minerais e os cristais?
A ciência que estuda os minerais é a mi-
neralogia e a ciência que estuda os cris-
tais é a cristalografia!
Sabias que…
Os minerais têm tido uma grande A presença de rochas com diversos mi-
importância para a vida do ser nerais em diversos países levou à sua
humano, praticamente desde invasão por parte de populações que
que foram descobertos, devido à grande queriam conquistar e obter esses recur-
variedade e quantidade de produtos que sos para o seu país?
podem ser feitos a partir deles. Conhecem-se várias histórias que rela-
tam a invasão de diversos países devido
à elevada quantidade e variedade des-
Carolus Linnaeus foi um cientista muito tes recursos naturais ao longo da histó-
importante, também no estudo dos recursos ria da humanidade.
minerais.
25
Hoje em dia, os minerais são utilizados para
os mais diversos fins. O ouro e a prata são dois
exemplos muito comuns!
Que fantástico!
Fiquei a saber muito
sobre os cristais! Estás preparado para
ser um verdadeiro
cientista dos cristais!
Mas não te esqueças
dos teus óculos de
proteção e das tuas
luvas!
26
8. Experiências
Poderás fazer esta experiência
Material incluído no kit. com quaisquer cristais que cries
com a tua Fábrica de Cristais.
Cientista, coloca as tuas lu-
vas e/ou óculos de proteção
Explicação:
sempre que estes apareçam
Quando colocas cristais numa solução não
na listagem de material.
saturada, ou como neste caso em água, es-
tes começam a dissolver-se, isto é, começam
Experiência 20 a ser degradados nos seus componentes: as
O desaparecimento dos cristais moléculas.
Solução
ATENÇÃO: pede ajuda a um adulto. em repouso
Material:
Água com
• Cristais brilhantes (Experiência 3) sólido cristalino
Solução
• Copo de medição grande saturada a 80ºC
(o sólido dissolveu-se)
• Água
• Caneca de porcelana
• Copo de medição pequeno
• Espátula de madeira Figura 44. A dissolução de um sólido.
O que acontece?
Os cristais começam a dissolver-se!
27
Experiência 21 6. Coloca agora um pouco de água fria na caixa
A temperatura influencia os cristais? de plástico, mais ou menos metade da sua ca-
pacidade e, com cuidado, coloca também o 2º
ATENÇÃO: pede ajuda a um adulto. copo de medição dentro da caixa. Vai mexendo
a solução com a espátula de madeira, até que
Material: a água do copo fique com uma temperatura
• 2 Copos de medição grandes próxima à da temperatura ambiente.
• Copo de medição pequeno
• Espátula de madeira
• Alúmen de potássio
• Meia
• Caixa de plástico
• Água
• Caneca de porcelana
• Copo
28
Experiência 22 7. Agora terás de ser paciente cientista, pois o
Cristais de açúcar processo de formação de cristais pode demo-
rar dias ou semanas.
ATENÇÃO: pede ajuda a um adulto. ATENÇÃO. Quando acabares a experiên-
cia, deita fora todos os alimentos utiliza-
Material: dos durante a mesma.
• Tacho
• Colher de pau Explicação:
• Boião de vidro Enquanto os teus pauzinhos passam tempo
• Açúcar num local escuro e reservado, a água da solu-
• Água ção vai evaporando e, assim, o açúcar dissol-
• Colher vido, precipita.
• Pauzinhos de espetada
Este é um processo relativamente lento, pois
• Copo de medição grande toda a água em que dissolveste o açúcar tem
• Corante alimentar de evaporar, mas permite que se vão formando
• Pipeta de Pasteur os cristais em torno dos pauzinhos de espetada.
Procedimento:
1. Começa por adicionar ao tacho 1 copo de
medição grande cheio de água, e 2 copos de
medição grandes cheios de açúcar.
29
2. Adiciona uma colher de chá de sal à farinha Experiência 24
e mistura. Sistemas cristalinos
3. Enche o copo de medição grande com Como já te deves ter apercebido, os cristais
água e adiciona algumas gotas de corante podem ter várias formas. Estas formas variam
consoante a organização das suas moléculas
plasticina. Não te esqueças que também po- enquanto a sua estrutura está a ser criada.
des misturar cores para fazer cores diferentes. Nesta experiência, poderás construir alguns
sistemas cristalinos.
4. Coloca a água corada na taça onde está a
farinha. Material:
• Plasticina caseira (Experiência 21)
• Palitos
Procedimento:
1. Começa por fazer várias bolinhas com a plas-
ticina caseira (que preparaste na experiência 21).
5. Adiciona ainda à taça, usando o copo de Nota: se quiseres, também podes utilizar ou-
medição pequeno, 20 ml de óleo alimentar. tras plasticinas que tenhas em casa.
Halite
Cúbica
Pirite
30
Explicação: isto é, são estas que permitem que os cristais se
Nesta experiência recrias as descobertas de formem com uma determinada estrutura.
um importantíssimo físico e cristalógrafo
francês, Auguste Bravais. Dependendo do tipo de mineral, estas células
podem ser moléculas ou átomos. Muitas vezes
Estas descobertas permi- desenvolvem-se a partir de iões que, por serem
tiram compreender como
carregados eletricamente, se atraem mutua-
a forma dos cristais está
dependente das partí- mente.
culas individuais que os
constituem – os minerais. Por sua vez, são estas características que permi-
tem ou levam a que determinada estrutura se
forme.
Imagem 47. Os 7 sistemas cristalinos. 2. Depois, cria uma tabela idêntica à que vês
Dependendo da sua composição química, os no exemplo.
cristais crescem, geralmente, através de um Outros
Nome Unha Moeda Tesoura
destes sistemas geométricos. minerais
Giz
As estruturas cristalinas são formadas por “célu-
Gesso
las primitivas” e estas são a sua unidade básica, ...
31
3. Preenche a coluna dos nomes, com o Nesta experiência realizas uma das mais comuns
nome de todos os materiais que vais testar. formas de identificação dos minerais.
4. De seguida, com a unha, tenta riscar o pri- A dureza dos minerais é medida pela “Escala
de Mohs”.
meiro material da tabela. Conseguiste fazer
um risco no material? Preenche a tabela com Esta escala mede a resistência que um determi-
SIM ou NÃO. nado mineral oferece quando se tenta retirar par-
tículas da sua superfície, isto é, quando se tenta
5. Faz o mesmo com a moeda e com a tesou- fazer um risco na sua superfície, com um material
ra. Não te esqueças de preencher a tabela. mais duro. Varia de 1 a 10, sendo que 1 é o material
menos duro da escala e 10 foi atribuído ao mais
6. Por fim, repete o procedimento, mas agora duro, neste caso, o nosso conhecido diamante.
tentando riscar os materiais uns com os ou-
tros (por exemplo, tenta riscar o giz com a pe-
dra da calçada). Se conseguires fazer a risca,
escreve na coluna “outros materiais”, o nome
do material que riscou.
Cientista, acabaste
Imagem 48. A escala de Mohs.
de testar a dureza
dos minerais! Assim, através dos resultados deste teste é
possível compreender quais são os minerais
que constituem determinada rocha.
Experiência 26
Uma caixa para os teus cristais
Explicação:
Como já sabes, os minerais são substâncias ATENÇÃO: pede ajuda a um adulto.
sólidas, naturais e inorgânicas, que apresen-
tam uma estrutura cristalina e uma composi- Material:
ção química e estrutura atómica específicas e • Caixa de cartão (por exemplo, uma caixa de
bem definidas. sapatos)
Como podemos • Moldes da página 34
identificar os mine- • Cartolina de várias cores
rais? • Lápis • Tesoura
• Régua • Esponjas e/ou pincéis
• Fita-cola • Tintas guache
Procedimento:
1. Começa por preparar a caixa de sapatos.
Enfeita-a como quiseres usando as tintas
guache e as esponjas e/ou pincéis.
32
2. Pede a um adulto para imprimir a página 34. Experiência 27
Uma lupa para observar cristais
3. Recorta os moldes
com a tesoura e a aju- ATENÇÃO: pede ajuda a um adulto.
da de um adulto. Cada
molde servirá para fa- Material:
zer um compartimen- • Garrafa de plástico, limpa e vazia
to para a caixa. • Marcador
• Tesoura
4. Agora, utiliza as • Água
cartolinas, o lápis e a régua para criares novos • Pipeta de Pasteur
moldes.
Procedimento:
1. Com o marcador, desenha um círculo na
parte de cima da garrafa (parte curva).
Podes também optar por impri-
mir várias cópias da página 34 e 2. Com cuidado e com a ajuda
usares diretamente esses moldes. de um adulto, recorta o círculo
com a tesoura.
5. De seguida, mede com a régua o tamanho
dos vários retângulos do molde que estás a 3. Coloca, com a ajuda da pipeta
utilizar e desenha-os também no teu novo de Pasteur, um pouco de água
molde de cartolina. no centro do círculo de plástico
que recortaste da garrafa.
Atenção: não te esqueças das zonas de
colagem. 4. Agora é só colocares a lupa sobre um dos
teus cristais para o observares mais ao por-
6. Quando estiver dese- menor.
nhado, recorta o molde
com a tesoura. Não te 5. Sempre que quiseres utilizar a tua lupa,
esqueças de pedir aju- coloca algumas gotas de água no círculo da
da a um adulto para garrafa!
usar a tesoura.
Explicação:
7. Usa a fita-cola para colares o molde. O círculo que recortaste tem uma forma con-
vexa. Ao adicionares água, a luz que passa
8. Faz o número de moldes que pretendas co- através desta é enviada para trás (refratada)
locar na tua caixa para organizar os teus cristais. e permite criar o efeito de uma lente, o que
vai aumentar aquilo que colocares por baixo
9. Podes também Sulfato de
dele!
criar e colar etique- magnesio
33
9. Moldes
34
30
9 789897 518485
P10102018