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Sistemática:
como classificar uma molécula dentro de um grupo pontual?
como representar em forma de matrizes as operações de simetria?
como ler as tabelas de caracteres?
como aplicar os conceitos de simetria na Química?
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Quí. Inor. II: Simetria Molecular
Simetria: Teoria de Grupos
Os típicos exemplos de aplicações de considerações de simetria na Química são:
Como desenhar um
antiprisma quadrado?
linear
angular
linear
não é não é
conhecida conhecida
trigonal plana
piramidal trigonal
forma em T
tetraédrica
gangorra
Axial
Equatorial
Axial
bipiramidal
trigonal 10
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Quí. Inor. II: Simetria Molecular
Revisão da Estrutura Molecular: Modelo RPECV
piramidal
quadrática
octaédrica
par isolado / par isolado > par isolado / par ligante > par ligante / par ligante
Exemplos para NE = 4:
Exemplos para NE = 5:
Axial
Para a geometria trigonal piramidal, existem dois lados
exclusivos para os pares de elétrons: axial e equatorial.
Equatorial
Se houver um par isolado, por exemplo, SF4, o par de
elétrons poderá ocupar a posição axial ou equatorial. Axial
Dados experimentais mostram que ao par de elétrons
deve permanecer na posição equatorial. Geometria Gangorra (dados experimentais)
Posição do par solitário:
Equatorial Axial
Por exemplo: uma rotação de 180° num eixo que passa pelo
átomo de oxigênio e pelo ponto médio entre os átomos de
*
hidrogênio da água não altera sua forma.
esta rotação é uma operação de simetria.
trans-diflurodinitrogênio:
v *
v
v
* plano de *
reflexão
Estes planos de reflexão são "verticais", uma vez que contêm o eixo de rotação e,
portanto, rotulados com o subscrito v.
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C6
C2
h
v
Inversão
Centro de
inversão
Exemplo: 1,2-dimetil-1,2-difenil-
1,2-dissulfeto-difósforo
Note que tanto o eixo de rotação quanto o plano de reflexão não são elementos
próprios de simetria do objeto.
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Quí. Inor. II: Simetria Molecular
Teoria de Grupos: Rotação-Reflexão ou Rotação Imprópria S6
(1) Rotação
(1) Rotação
(2) Reflexão
(2) Reflexão
Br
Cl F
C1 E SiHBrClF
C2 E C2 H2O2
Cs E NHF2
Ci E i anti-ClFHC–CHFCl
Cnh E Cn e h C2h
Cnv E Cn e v
Dnh E nC2 Cn e h Cn
A A'
B' B
d (plano diedral) que contém o eixo principal
C C'
Cn e bisseta os dois eixos C2 adjacentes.
D' D
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Quí. Inor. II: Simetria Molecular
MA4
T Td ,
mas sem os planos de reflexão :
Td T:
4-oxo-Zn4(OOCH)6 4-oxo-Zn4(OOCCH3)6
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Quí. Inor. II: Simetria Molecular
Teoria de Grupos: Grupos Cúbicos – Td e Th
Th = T + centro de inversão i T = Td – os planos de reflexão :
Td (tetraedro)
E 4C3 3C2 6 e 3S4
MA6
O Oh ,
mas sem os planos
de reflexão h ou d
Ih (icosaedro)
E 6C5 10C3 15C2 15 i 6S10 10S6
(colineares com S5 e C3)
Td D3h Oh
=0 =0 =0
C2v
0 D5h D5d
D2h =0 =0
=0
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Quí. Inor. II: Simetria Molecular
Aplicações da Simetria Molecular: Atividade Óptica
Atividade óptica ou quiralidade: ausência de eixo de rotação imprópria
Átomos assimétricos: carbono, nitrogênio, fósforo e enxofre
Em química inorgânica a maior parte dos compostos quirais não têm um átomo
assimétrico, mas são quirais por causa da simetria da molécula como um todo, isto
é, não possuem eixo de rotação imprópria. Exemplo: hexacoordenados D3.
Quiral Aquiral (identificação do elemento de simetria)
C1 (assimétrico) Cs (plano especular)
Cn (dessimétrico) Ci (centro de inversão)
Dn (dessimétrico) Dnh e Dnd (plano especular)
Sn (eixo impróprio)
Td (plano especular)
Oh e Ih (centro de inversão e plano especular)
Cnv (plano especular)
plano especular
enantiômeros