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UNIVERSIDADE ANHANGUERA

PSICOPEDAGOGIA - BACHARELADO

NAGILA SOUSA DE OLIVEIRA SAMPAIO

ROTEIRO DE PRÁTICA DA DISCIPLINA


AVALIAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA

Cidade
2020
Cidade
2020
Cidade

PETROLINA-PE
2023
NAGILA SOUSA DE OLIVEIRA SAMPAIO

ROTEIRO DE PRÁTICA DO CURSO DE


PSICOPEDAGOGIA - BACHARELADO
ATIVIDADE 01
Alguns procedimentos básicos da avaliação psicopedagógica e suas
características
Alguns procedimentos básicos da
Características
avaliação psicopedagógica
O psicopedagogo pode usar como
recurso da avaliação psicopedagógica a
entrevista com a família. Com o uso da
observação, ele poderá investigar o
motivo da procura pelo atendimento. A
partir da realização da anamnese poderá
Anamnese conhecer a história de vida do sujeito,
entrevistar a criança, fazer cotato com os
professores ou outros profissionais que
acompanhem a mesma, fazer a
devolutiva de tudo que foi executado com
o indivíduo e, se preciso, encaminhar o
caso para outros profissionais.
A utilização das provas piagetianas
podem auxiliar na compreensão do
funcionamento das habilidades lógicas
do indivíduo, permitindo investigar e
Provas Piagetianas identificar o nível cognitivo, bem como
atrasos em relação a idade cronológica.
É difícil para uma criança aprender um
conteúdo que está acima da sua
capacidade cognitiva.
Com o uso de testes projetivos é possível
investigar a dinâmica da personalidade do
paciente, utilizando-se de técnicas
temáticas para cada fase da vida. Dessa
Testes Projetivos
forma, podem-se utilizer testes projetivos
com o objetivo de compreender o mundo
vivencial da criança, sua estrutura afetiva
e a maneira que enfrenta seus problemas.

ATIVIDADE 02:
Instrumento avaliativo Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem
(EOCA)
A Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem é uma etapa da
avaliação psicopedagógica, realizada em apenas uma sessão, após a
entrevista familiar, com o objetivo de estudar as manifestações cognitivo-
afetivas da conduta do entrevistado em situação de aprendizagem.

Na abertura da sessão perguntar se o entrevistado sabe por que está ali


e o que acha que veio fazer. Praticar a escuta ativa observando suas
ansiedades e expectativas. Registrar tudo no diário do paciente.

Os recursos são deixados sobre uma mesa, organizados de tal forma


que o entrevistado precise abrir as caixas de lápis, o estojo, apontar o lápis
sem ponta, procurar o que deseja observar todo material para decidir o que vai
utilizar.

Para crianças abaixo de 5 anos usar massa de modelar na embalagem,


cubos, jogos de encaixe, livro para esta faixa etária. Ter também folhas lisas,
folhas pautadas, lápis novo sem ponta, borracha, apontador, caneta
esferográfica, régua, compasso, esquadro, lápis de cor na embalagem, caneta
na embalagem, tesoura sem ponta, cola, um texto, livro, revista ou gibi. Pode
incluir alguns jogos com regras (damas, quebra-cabeças, etc).

Para crianças a partir de 6 anos usar folhas lisas, folhas pautadas, lápis
novo sem ponta, borracha, apontador, caneta esferográfica, régua, compasso,
esquadro, lápis de cor na embalagem, caneta na embalagem, tesoura sem
ponta, cola, um texto, livro, revista ou gibi. Pode incluir alguns jogos com regras
(damas, quebra-cabeças, etc).

Pedir ao entrevistado que identifique o material falando o que está vendo


sobre a mesa. Nesse momento deve-se observar:
- Se o entrevistado é bom observador;
- Se nomeia o material corretamente;
- Se apresenta dificuldades em se lembrar dos nomes dos objetos;
- Se há trocas na fala;
- Se há falas infantilizadas;
- A postura da criança;
- Como se senta;
- Que materiais evita;
- Suas preferências;
- Seu nível de afobação;
- Seu nível de ansiedade; etc.

Em um sistema de hipóteses avaliar:


- Nível cognitivo;
- Nível de escrita;
- Rejeição de leitura ou escrita;
- Vínculo negativo ou positivo com a aprendizagem sistemática;
- Articulação de pensamentos e atitudes;
- Planejamento e organização;
- Modalidade de aprendizagem;
- Medo;
- Nível de autoestima;
- Nível de perfeccionismo;
- Fixação oral;
- Necessidade de agradar (criança sedutora);
- Interesse rendimento na aprendizagem assistemática/sistemática;
- Problemas na visão;
- Problemas na fala;
- Suspeita de dislexia ou TDAH, ou outro distúrbio;
- Dificuldade com a coordenação motora.
- Outras hipóteses que achar conveniente.
REFERÊNCIAS

ALVES, Adriano de Souza. Aplicação das provas piagetianas para


avaliação do processo cognitivo da criança no contexto escolar: um
relato de caso. Disponível em: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/
psicologia/provas-piagetianas#:~:text=S%C3%A3o%20treze%20provas%20op
erat%C3%B3rias%2C%20a,de%20Classes%3B%20Intersec
%C3%A7%C3%A3o%20de%20Classes. Acesso em: 20 de outubro de 2023.

SAMPAIO, Simaia. Manual Prático do Diagnóstico Psicopedagógico


Clínico. Rio de Janeiro: Wak, 2020.

SISTO, Fermino Fernandes [et al.]. Atuação psicopedagógica e


aprendizagem escolar. Petrópolis: Vozes, 2002.

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