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Reflexão 0664 – Aplicações Informáticas de

Contabilidade

A UFCD 0664 – Aplicações Informáticas de Contabilidade com duração


de 25 horas, ministrada pela formadora Rita Ereio teve como base simular a
contabilização de documentos reais de uma pequena empresa, utilizando uma
aplicação informática de contabilidade, que neste caso foi o Filosoft - SNC.32.
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Continuamos com a composição do mesmo grupo de trabalho iniciado nas
UFCD’ s anteriores com a formadora Rita e por isso utilizamos a mesma
empresa que criámos anteriormente designada por Celeiro da Horta que se
dedica à venda a retalho de sementes e outros produtos hortícolas e florais.

Em seguimento das UFCD 0616 – Aplicações Informáticas de Gestão de


Pessoal e da UFCD 0571 – Aplicações Informáticas de Gestão – Área
Comercial, foi proposto pela formadora Rita a realização de um exercício com
enunciado entregue pela mesma para a realização da simulação da
contabilização de documentos reais da nossa empresa Celeiro da Horta, onde
tivemos de proceder à Constituição do Capital Social da empresa que é
composta por dois Sócios, o sócio-gerente com capital social de 2500€ e a
outra sócia também com capital social de 2500€, sendo que o total do capital
social desta empresa é 5000€, onde na aplicação fizemos o lançamento a
crédito na conta 51 – Capital Próprio e débito na 26 – Acionistas/sócios,
quando lançámos o capital, debitámos na conta 12 – Depósitos à ordem,
creditando na 26 – Acionistas/Sócios.

De seguida foi nos solicitado no enunciado a criação de listagens de


clientes conta corrente, fornecedores, então como já os tínhamos criado nas
UFCD’ s anteriores, serão os mesmos utilizados nesta UFCD, criamos também
ativos fixos tangíveis, que são o investimento, abrimos então a conta 43.3 de
equipamento básico, como é o exemplo de expositores, prateleiras e de
seguida o equipamento administrativo, como é o exemplo de secretária,
cadeiras, impressoras, computadores e neste caso abrimos a conta 43.5
referente a este material. Criámos listagens de fornecedores de investimentos,
de pessoal onde foram incluímos o sócio-gerente e o outro sócio e por fim
bancos/caixa.

Quando começamos a fazer os lançamentos contabilísticos solicitados


pela formadora, começamos por fazer o lançamento de Capital Social, como já
referido anteriormente, então na aplicação fizemos o lançamento a crédito na
conta 51 – Capital Próprio e entra a débito na 26 – Acionistas/sócios, e credita-
se da 26.1 para debitámos na conta 12 – Depósitos à ordem. Para fazermos o
lançamento de Ativos Fixos Tangíveis temos de fazer o lançamento na conta 2

43.3 – Equipamento Básico, a débito, depois débito na conta 24.3.2 – IVA


Dedutível, e de seguida creditamos na conta 27.1.1.1 – Fornecedores de
Investimentos, e no caso dos fornecedores de investimento a quem se pagou,
lançamos a débito na conta 27.1.1.1 – Fornecedores de Investimentos e
creditamos da conta 12 – Depósitos à ordem. Depois, com os dados
provenientes do Programa Gestor.32 do Filosoft lançámos compras, abrindo a
conta 31.1 a débito, de seguida debitámos a conta 24.3.2 – IVA Dedutível, e em
contrapartida creditámos a 22.1.1 – Fornecedores gerais. Na alínea seguinte
do enunciado a formadora solicitou que fizéssemos o lançamento de
devoluções de compras, em que debitámos a conta 22.1.1 – Fornecedores
gerais, de seguida creditámos na 31.7 – Devoluções de compras, e também
creditámos 24.3.4 – IVA Regularizações, em que os dados eram provenientes
novamente do programa Gestor.32 do Filosoft. Lançamos Vendas, creditando a
conta 71.1 – Mercadorias, depois creditámos a conta 24.3.3 – IVA Liquidado e
por fim debitámos 21.1.1 – Clientes gerais. Na continuação dos lançamentos
pedidos no enunciado, fizemos o lançamento de prestação de serviços e Notas
de Débito, onde lançamos a conta 72.1 – Serviço A, creditámos de seguida a
conta 24.3.3 – IVA Liquidado e por fim debitámos a conta 21.1.1 – Clientes
gerais. Nos lançamentos das Notas de Crédito, Devolução de vendas,
lançamos a conta 71.7 – Devoluções de vendas, em contrapartida debitámos a
conta 24.3.4 – IVA Regularizações e creditamos a conta 21.1.1 – Clientes
gerais. Nas despesas, como é o exemplo da água, eletricidade, renda, material
de escritório, telecomunicações, lançámos a conta 62.2 – Serviços
especializados a débito, de seguida também a débito lançamos a conta 24.3.2
– IVA Dedutível, creditámos aos Fornecedores, conta 22.1.1 e creditámos da
conta 12 – Depósitos à Ordem. No que toca a remunerações, fizemos
lançamentos em que tínhamos de debitar a conta 63.1 – Remunerações dos
órgãos sociais, creditámos de seguida, a conta 24.5 – Contribuições para a
Segurança Social, e creditámos a conta 24.2.1 – Retenção de impostos sobre
rendimentos, creditámos a conta 23.1 – Remunerações a pagar, debitámos a
conta 63.5 – Encargos sobre remunerações e creditámos a conta 24.5 –
Contribuições para a segurança social. No que toca aos lançamentos relativos
à segurança social, realizamos os seguintes lançamentos: Debitámos a conta 3
24.5 - e creditámos a conta 12 o valor relativo a essas contribuições. Para obter
as retenções na fonte realizamos os seguintes lançamentos: debitámos a conta
24.2.1 – Retenção de impostos sobre rendimentos e creditámos a conta 12 –
Depósitos à ordem. Relativamente aos pagamentos realizamos as seguintes
operações de lançamento: debitámos a conta 22.1 e creditámos a conta 12 -
Depósitos à ordem ou a 11 – Caixa; no caso dos recebimentos, lançamos a
conta 12 ou a 11 a débito e credita-se a conta 21.1.1 – Clientes gerais.

Para concluir a análise de todo o trabalho realizado no Filosoft SNC.32,


onde realizamos os lançamentos pedidos no enunciado do exercício,
observamos que tem de se verificar se o IVA Dedutível é que temos e IVA
Liquidado.

No mês 12, podemos verificar um apanhado de tudo. A apresentação


dos lançamentos contabilísticos a mais incluindo apuramento e amortizações
do IVA. Neste mês termina os lançamentos contabilísticos/lançamento de todos
os documentos da contabilidade. Neste mês, portanto, fecha-se o saco da
contabilidade.

O mês 13 é o Inventário, onde nunca pode aparecer a conta 31 e a 61


com valores simultaneamente, porque “morre” a conta 31, para “nascer” a
conta 61, pois a conta 31 é saldada para a 32 em contrapartida da 61. Neste
mês 13, faz-se o apuramento da , porque salda-se a conta 31(tem de ficar a
zeros) em contrapartida da 32 e depois consoante as vendas passa tudo para a
conta 61 (isto caso as mercadorias sejam todas vendidas).
No mês 14, fazemos o apuramento dos resultados (6 (Gastos) -
7(Rendimentos) =8 (Resultado Líquido do período - DR)). Logo neste mês as
contas 61 e a 71 têm de ficar a zeros e por isso saldadas.

Concluímos que o balanço é a fotografia da Contabilidade de uma


empresa, pois espelha o ativo, passivo e capital próprio de uma empresa:

Ativo = Capital Próprio + Passivo 4

Demonstração de Resultados:

Classe 6 – Classe 7 = Classe 8

A demonstração de resultados pode dar três resultados: saldo positivo,


negativo ou nulo. E de seguida encerra-se o ano.

No mês 15 saldamos o ano, com as contas integralmente saldadas a


zeros. Abertura é para o ano seguinte contas com saldos, onde se transpõe as
contas com saldos e só podem ser contas do balanço e nunca podem ser
contas 6 e 7 com saldo do apuramento de resultados líquidos do período.

Em conclusão final, podemos observar a relevância desta UFCD


ministrada pela formadora Rita Ereio, dada a necessidade de num contexto de
trabalho ter conhecimentos sobre como utilizar este software de lançamento de
operações, para poder consultar esses lançamentos em caso de dúvidas ou
outras situações e consultar o balancete do razão e o balancete analítico da
empresa onde colaboramos, para se poder verificar a possibilidade de erros e
saber analisar os dados dos balancetes para que se faça melhor gestão na
empresa tendo em contas as informações contabilísticas da empresa que são
representadas nos mesmos. Considero que esta UFCD foi uma enorme mais-
valia para o meu percurso formativo e que o será também num futuro próximo
em contexto de trabalho.

Vânia C. Gaudêncio Inácio


TAG 91, Nº 20.

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