Você está na página 1de 15

ANÁLISE DE

RICKETTS

Bruna Picinini
Nathalia Santos
Samara Rodrigues
SUMÁRIO
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão
Análise de Ricketts

INTRODUÇÃO
A evolução da Ortodontia, ao longo do tempo da história e em
função da diversificação de filosofias, técnicas e mecânicas
ortodônticas utilizadas, têm contribuído para restabelecer no
paciente o equilíbrio oclusal e estética facial.
DESENVOLVIMENTO
Análise de Ricketts

Robert Murray Ricketts apresentou sua análise cefalométrica em 1960.


Procurou desenvolver um sistema de grandezas que definisse em:
Valores numéricos a tendência de crescimento facial
Proporções dentárias
Posição do queixo e mandíbula
Estética facial.
Análise de Ricketts

Com o tempo, novas medidas foram incorporadas à análise, agregando um total de 33


fatores.
Esses fatores ou medidas cefalométricas foram agrupados em seis grupos ou Campos:
• Campo 1. Relação dentária
• Campo 2. Relação maxilomandibular
• Campo 3. Relação dentoesquelética
• Campo 4. Relacionamento estético
• Campo 5. Relação Craniofacial
• Campo 6. Estruturas internas
Análise de Ricketts

RICKETTS USOU UMA AMOSTRA DE 1.000 PACIENTES

546 454 IDADE ESTRATÉGIA

Análise foi elaborada de


SEXO FEMININO SEXO Entre acordo com sua própria
MASCULINO 3 e 44 anos filosofia de
tratamento ortodôntico,
Média de 8 anos mas devido à utilização de
e nove meses. inúmeros pontos, linhas e
planos cefalométricos
ficou complexo.
Análise de Ricketts

RICKETTS USOU UMA AMOSTRA DE 1.000 PACIENTES

CLASSES EXCLUSÃO

692 casos de Classe I Pacientes classe III foram


124 casos de Classe II, excluídos da amostra que:
divisão 1 Necessitaram de cirurgia
142 casos de Classe II, ortognática
divisão 2 Sofreram alterações na
42 casos classe III. articulação temporomandibular
Pacientes classe III foram
excluídos da amostra.
Análise de Ricketts

. A análise foi elaborada de acordo com sua própria filosofia de tratamento


ortodôntico, mas devido à utilização de inúmeros pontos, linhas e planos
cefalométricos acabou se tornando muito complexo.
Os pontos cefalométricos utilizados para realizar suas análises foram:
N, Or, Po, Ba, Pt (pterigóide), ENA, A, Pm (protuberância mentonial),
Pog (Pogônio), Me (Mentoniano), Go, Gn, CC (Centro do Crânio), CF (Centro
da face), DC (Colo do côndilo), Xi (Centro do ramo mandibular),
EN (Eminência nasal), CL (Comissura dos lábios), LI (Lábio inferior) e EM
(Eminência mental).

A partir de 1965, Ricketts introduziu a computação aplicada à


cefalometria, que permitiu registrar e analisar uma grande quantidade de
informações.
Esses dados acabaram sendo muito úteis para o diagnóstico e
planejamento do tratamento ortodôntico.
LINHAS E PLANOS DE ANÁLISE:
1. Plano oclusal funcional: Plano tangente às superfícies oclusais dos dentes posteriores inferiores (Figura
13.1). Deve ser identificado mesmo com a radiografia colocada no negatoscópio. Por definição é essencial
desenhar os molares posteriores para que este plano pode ser desenhado corretamente.

2. Mapa horizontal de Frankfurt: União entre os pontos porion (Po) e orbital (Or).

3. Plano facial: União dos pontos nasion (N) e pogônio (Pog).

4. Plano mandibular: Abaixe o plano tangente até a aresta mandibular, traçado da região do ponto mentual
(Me) até o ponto mais inferior do ramo mandibular na região do gônio (Go).

5. Plano Palatino: União dos pontos da espinha nasal anterior (ENA) e espinha nasal posterior (ENP).

6. Eixo facial: União dos pontos pterigóideo (Pt) e gnátio (Gn).

7. Eixo do corpo mandibular: União dos pontos Xi (Figura 11.3) e Pm, ponto suprapogônio ou protuberância
mentual, localizado na borda anterior do a sínfise, entre os pontos supramental (B) e pogônio (Pog), onde a
curvatura côncava se torna convexo.
8.Eixo condilar: União dos pontos DC (ponto localizado no centro do processo condilar, na linha
Ba-N) e Xi (Figura 13.2).

9. Linha Ba-N: União dos pontos basião (Ba) e pontos nasion (N).

10. Linha A-Po ou linha dentária: União entre pontos subespinhal (A) e pogônio (Pog).

11. Linha ENA-Xi: União dos pontos da espinha nasal anterior (ENA) e Xi (centro geométrico do ramo mandibular).

12. Linha NA: União dos pontos násio (N) e subespinhal (A).

13. Linha vertical pterigóide (Ptv) ou plano vético pterigóide: Linha perpendicular ao plano horizontal
de Frankfurt (Or-Po), passando pelo ponto Pt (ponto mais posterior e superior da fossa pterigomaxilar).

14. Eixo longitudinal do incisivo central superior : (linha que passa pelo ápice e pela borda incisal do incisivo central superior).

15. Eixo longitudinal do incisivo central inferior : (linha que passa pelo ápice e pela borda incisal do incisivo central superior).

16. Plano estético (linha E) : União dos mais anteriores do nariz (EN: eminência nasal) e tecido mole mental (ME: eminência mental)
CAMPO 1: RELAÇÃO DENTÁRIA

Corresponde à distância linear existente entre as faces distais dos primeiros molares permanentes, superior e inferior,
projetada sobre o plano oclusal.
Quando o valor é positivo, o molar superior está posicionado anteriormente com relação ao inferior, sendo o inverso
verdadeiro. Seu valor normal é de - 3 mm ‡ 3 mm
Esta medida define a relação molar, mas, por si só, não é capaz de informar se o problema está no arco superior ou no arc
inferior.

Você também pode gostar