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Semester: VII.A/B
GRUPO: C
Família do boro
A família do boro é formada por seis elementos químicos, os quais apresentam importantes
características e aplicações.
Família do Boro, ou família IIIA, é o termo utilizado em referência aos elementos químicos
localizados no grupo 13 (13ª coluna vertical) da tabela periódica, a saber:
• Boro (sigla B, cujo número atômico é 5)
Trata-se de uma família que apresenta seis elementos químicos, os quais estão posicionados a
partir do segundo período da tabela até o sétimo.
Por ser uma das oito famílias do tipo A, todos os elementos químicos da família do boro são
também elementos representativos, já que não apresentam os subníveis d ou f como mais
energéticos.
Características dos elementos químicos da família do Boro
• Alumínio, Gálio, Índio e Tálio são metais;
• O elemento boro apresenta NOX que pode variar de -3 a +3, é um elemento de natureza
ametálica e o mais eletronegativo, de maior energia de ionização, maior afinidade
eletrônica e de menor raio atômico;
• O nihônio é o elemento de maior raio atômico, maior caráter metálico, maior
eletropositividade, menor afinidade eletrônica e de menor energia de ionização;
• Trata-se de uma família que foi completada (o sétimo período) apenas no ano de 2016,
quando a União Internacional da Química Pura e Aplicada (IUPAC) reconheceu e incluiu o
elemento nihônio;
• Dos seis elementos presentes na família, apenas o nihônio não é natural, ou seja, é produzido
em laboratório;
• Alumínio: utilizado, por exemplo, na produção de latas para bebidas, utensílios domésticos
e na construção civil;
a. Fonte e abundância
"História do boro
O nome boro veio dos termos buraq ou burah, de origem árabe e persa respectivamente.
Compostos de boro foram usados na Antiguidade pelos chineses, egípcios e babilônicos.
Vidros temperados com bórax eram fabricados pelos chineses no século III, e relatos
históricos descrevem que, no século XIII, foram levados objetos que tinham boro em sua
composição para Itália pelo explorador e embaixador Marco Polo.
"Obtenção do boro
O boro é um elemento que não se encontra livre na natureza, está sempre associado a
outros minerais e substâncias. Existem 150 compostos contendo boro, sendo que os
elementos comumente presentes nessa combinação são cálcio, magnésio e sódio. A
ocorrência geológica do boro dá-se principalmente em regiões com atividade vulcânica,
onde se encontram os minerais borax, kernita, ulexita e colemanita, principais fontes de
boro usadas comercialmente.
"A extração do boro amorfo, pó impuro, utilizado em artigos pirotécnicos, pode ser feita
Veja mais sobre "Boro (B)" em:
pela redução do trióxido de boro com magnésio, tendo como produto final boro com
https://brasilescola.uol.com.br/quimica/boro.htm
pureza de 95% a 98%:
O boro, em na sua forma mais pura, é obtido pela reação entre vapor de tricloreto ou
tribrometo de boro e hidrogênio em filamentos aquecidos."
Boro (B)
"O boro é um semimetal que pertence à família 3A ou grupo 13, com cinco prótons em sua
estrutura. O boro realiza três ligações devido à hibridização sp2, sendo o composto uma
exceção à regra do octeto. É um semicondutor pouco reativo, leve, que agrega a materiais,
como ligas de aço e vidros, resistência mecânica e resistência à corrosão, sendo assim
empregado em equipamentos aeroespaciais, construção civil, e artigos esportivos."
"O boro desempenha importantes funções no metabolismo vegetal e animal, atua em, pelo
menos, 26 enzimas dos vegetais, e, no corpo humano, auxilia na absorção de cálcio,
magnésio e fósforo."
Propriedades físicas e químicas do Boro - O boro amorfo tem densidade igual a 2,34. O
cristalino, mais puro, é muito duro, tem brilho quase metálico e densidade igual a 3,3. Funde a
2.300o C e volatiliza-se um pouco. Em estado puro o boro não tem muito emprego útil, mas na
forma de ácido bórico e bórax encontra grande aplicação na indústria. Em eletrônica, é usado
como semicondutor, já que sua condutividade elétrica aumenta com a elevação da temperatura.
O boro se combina tanto com elementos metálicos quanto com não metálicos para formar
compostos covalentes, já que em nenhum caso dá origem a estados catiônicos (com íons de
carga positiva) ou aniônicos (com íons de carga negativa), o que impede que sejam geradas
ligações iônicas.
Ácido bórico - Conhecem-se vários ácidos bóricos, todos derivados do anidrido bórico, porém
o mais importante é o H3BO3, ácido orto-bórico, que era obtido por condensação dos vapores
vulcânicos que saem, com temperatura entre 90o e 120o C, das fumarolas existentes no
denominado Maremma di Toscana, arrastando quantidades de ácido bórico. Posteriormente
esse ácido passou a ser obtido a partir dos boratos de cálcio, existentes nos Estados Unidos (na
Califórnia) e na América do Sul.
O ácido bórico é muito fraco e antigamente era empregado na medicina como antisséptico e na
conservação de alimentos e cosméticos. Essa prática, todavia, é hoje proibida ou contraindicada
por causa das propriedades tóxicas do ácido. É utilizado também na fabricação de vidros e,
particularmente, nos esmaltes para cobertura de chapas metálicas e para obtenção de resistência
ao calor.
Bórax - O tetraborato de sódio (Na2B4O7) existe na natureza sob a forma de tincal (mineral
monoclínico, borato de sódio hidratado), que contém em média 55% de bórax (tetraborato de
sódio decaidratado, Na2B4O7.10H2O). Habitualmente, obtém-se o bórax sob a forma de
cristais incolores, ligeiramente solúvel em água fria e mais solúvel em água quente, sendo suas
soluções alcalinas.
O bórax fundido dissolve alguns óxidos metálicos, formando compostos de coloração definida;
é usado em química analítica nos ensaios da pérola de bórax. Usam-se grandes quantidades de
bórax na fabricação de esmaltes, vidrados, vidros ópticos; na fabricação de sabão e de óleos
secantes; para enrijecer pavios de vela; como agente de branqueamento e engomagem em
lavanderia; para acetinar papel, baralhos etc.; na fabricação de vernizes, com a caseína; em
soldagem, como fundente; e como antisséptico.
Os boratos têm grande importância como aditivo em misturas combustíveis de alta potência.
No Brasil não são conhecidas jazidas de boratos, mas ocorrem borossilicatos, na formação das
turmalinas; porém não são considerados minérios. Fabrica-se um nitreto de boro conhecido
como borazon, de alta dureza e que é aplicado na fabricação de abrasivos e peças de grande
importância na tecnologia nuclear, como absorvente de nêutrons.
"Propriedades do boro
Símbolo: B
Número atômico: 5
Eletronegatividade: 2,04
"Características do boro
- bórax (Na2B4O7.10H3O).
Além disso, muitos trabalhos desenvolvidos ao longo dos anos têm mostrado que diversas
culturas são muito responsivas à adubação com boro.
Na cultura do café, por exemplo, a adubação com boro tem sido capaz de proporcionar
incrementos significativos no crescimento e produtividade da cultura, estabelecer relações
sinérgicas com outros nutrientes e ainda reduzir a toxicidade de alumínio presente no solo.
Entretanto, muitos desses benefícios são dependentes da fonte utilizada e da forma como a
aplicação é feita na lavoura. Por isso, é importante que o agricultor conheça as boas práticas
envolvidas no processo de adubação com boro. Dentre as principais, pode-se citar:
1. Prep aro ad eq u ad o d o sol o an tes d a ad u b ação
Antes de aplicar boro nas plantas, é muito importante que o agricultor prepare
adequadamente o solo dos talhões, já que existem diversos fatores que podem afetar a
disponibilidade desse micronutriente para as plantas.
Aqui é importante ressaltar que a aplicação de corretivos de acidez no solo, como o calcário,
deve ser feita com cautela e seguir as recomendações técnicas. Isso porque altas concentrações
de cálcio na planta podem levar à indução de sintomas de deficiência de boro nas plantas, pelo
desequilíbrio na relação cálcio:boro (Ca:B).
É o que destaca o autor Umesh C. Gupta, no capítulo Factors affecting boron uptake by
plants do livro Boron and its role in crop production.
Além do pH, o próprio teor de água do solo pode afetar a disponibilidade de boro para as
plantas, uma vez que esse micronutriente se movimenta no solo através dos processos de
difusão e fluxo de massa.
Nesse contexto, a redução do teor de água no solo também prejudica a disponibilidade desse
micronutriente, já que pode gerar:
Apesar de fontes de boro mais solúveis em água, como o ácido bórico, terem seu uso
amplamente difundido na agricultura, nem sempre essa pode ser a melhor escolha para o
agricultor.
Isso acontece porque existe uma faixa reduzida entre dosagens que levam a deficiência ou
a toxicidade de boro nas plantas.
E, como fertilizantes muito solúveis em água disponibilizam grande parte do seu conteúdo
de nutrientes após a aplicação, eles podem facilmente elevar o teor de boro na solução do solo
acima do nível máximo adequado para a cultura.
No artigo Fontes de boro na produção do cafeeiro em solo de cerrado, André Luís Teixeira
Fernandes e outros pesquisadores relataram que a aplicação de ácido bórico via solo promoveu
teor foliar superior ao nível máximo adequado para a cultura do café.
Outra limitação presente nas fontes de boro muito solúveis em água é a perda de nutrientes.
Como mencionado anteriormente, o boro é um nutriente muito móvel no solo e pode ser
facilmente lixiviado quando não é rapidamente absorvido pelas plantas.
Por isso, recomenda-se que o agricultor sempre procure utilizar fontes de boro de liberação
progressiva e com longo efeito residual para evitar as limitações que os fertilizantes mais
tradicionais impõem na lavoura.
Como próprio nome sugere, fertilizantes com essas características conseguem deixar o solo
com bons níveis nutricionais por períodos mais longos, o que:
Não se encontra na Natureza no estado livre, mas unicamente fazendo parte de compostos.
O boro não reage quimicamente com facilidade. Reage com o oxigénio, cloro, bromo, enxofre
e azoto apenas a altas temperaturas.
O boro livre pode ser obtido sob forma cristalina, por redução do cloreto de boro pelo
hidrogénio, por ação do arco voltaico e na estrutura amorfa por redução do trióxido de boro
com sódio metálico e magnésio.
Os composto de boro mais importantes são o ácido bórico (H3BO3), que se encontra nas
nascentes de água quente no Centro de Itália e se utiliza como antisséptico suave (água bórica,
unguento bórico) e para a conservação de produtos alimentares; o trióxido de boro (B2O3),
que é o anidrido do ácido bórico, e o bórax (Na2B4O7.10H3O), que se obtém da carenite e
a partir do borato de cálcio. Utiliza-se na fabricação de vidro resistente à temperatura, para a
vitrificação e esmaltagem de objetos de porcelana e de azulejos, no curtimento de peles e no
fabrico de velas. Em análise química, usa-se para a deteção de óxidos metálicos que se
dissolvem no bórax fundido, conferindo-lhe uma cor característica em cada caso.
Em 1979 Herbert Brown um químico britânico e Georg Wittig químico germânico receberam
o Prêmio Nobel de Química por descobertas químicas com compostos de boro e fósforo, as
chamadas reações orgânicas de Wittig.
Dentre as principais características do Boro estão a leveza, a baixa condutibilidade elétrica, a
alta dureza, encontra-se no estado sólido nas CNTP e possui coloração preta. É um elemento
relativamente raro, não é encontrado livre na natureza e pode ser obtido a partir de alguns
minerais como: ulexita, tincal, turmalina e kernita. Pode ser obtido em laboratório a partir da
redução do vapor do tricloreto de boro (BCl3) ou do tribrometo de boro (BBr3).
O boro pode ser utilizado em diversas situações como por exemplo: na composição de
detergentes, na ignição de materiais explosivos, na produção de fibra de vidro, na construção
aeroespacial, na composição de antissépticos e fungicidas, como fundente nas soldas de metais
nobres, na composição de produtos anti-corrosivos, entre outros.
Sintomas da deficiência
Como o boro é vital para a formação de flores e a produção de sementes durante a fase de
desenvolvimento do casulo, uma diminuição no suprimento de boro durante essa etapa crítica
pode resultar em menores rendimentos da produção. As flores novas são distorcidas e poderá
haver queda excessiva dos botões florais. As sépalas ao redor dos casulos também poderão não
endurecer com níveis baixos de boro disponível.
Deficiências graves de boro que resultam em sintomas visuais raramente são encontradas em
regiões produtoras de algodão onde o boro tiver sido aplicado nos anos anteriores. Os sintomas
visuais incluem plantas cerradas com folhas jovens que são mais espessas e de coloração verde
escuro. As folhas poderão ser disformes e distorcidas com pecíolos curtos e frágeis.
Poderá haver suspeita de deficiências de boro em solos com textura áspera onde o teor de
matéria orgânica é baixo, em solos que recentemente passaram por calagem e onde a
maturidade retardada tiver sido registrada no algodão com taxas recomendadas de N. Testes do
solo e análises das plantas são úteis na avaliação da capacidade em potencial de fornecimento
de boro do solo e no estado atual de boro da planta em crescimento.
O nível crítico de boro solúvel em água quente para algodão na maioria dos solos varia de 0,2
a 1,0 ppm, dependendo do pH do solo, do teor da matéria orgânica e da textura. Os solos que
estiverem abaixo do nível crítico geralmente responderão ao boro aplicado. O nível crítico de
boro nas folhas de algodão maduras superiores é cerca de 15 ppm. Plantas de algodão com teor
de boro nas folhas abaixo do nível crítico devem ser pulverizadas uma ou mais vezes
com Solubor depois do início da floração e durante o desenvolvimento do casulo.
Aplicações de boro devem ser feitas todos os anos para o algodão porque o boro solúvel pode
ser facilmente lixiviado da zona radicular, em especial em solos arenosos em regiões com
chuvas intensas ou irrigação em excesso. A disponibilidade de boro em solos ácidos geralmente
diminui quando esses solos são corrigidos, por isso o boro é recomendado em solos que
recentemente passaram por calagem. A resposta ao boro aplicado em geral é maior quando há
suprimentos adequados de outros nutrientes, principalmente N.
"Aplicações do boro
Utilizado pelos artesões europeus na fabricação de joias devido a sua aparência lustrosa.
A kernita, um mineral composto por boro, é aplicada no setor de construção civil e tecnologia
nuclear.
Compostos de boro, como bórax e ácido bórico, são eficientes germicidas e inseticidas,
principalmente contra baratas, por debilitar seu sistema digestivo.
Faz parte da composição dos ímãs de terras raras ou ímãs neodímio, aplicados em aparelhos
eletrônicos e eletromecânicos e em ressonâncias magnéticas.
Tem um importante papel na fisiologia animal e vegetal, atuando nos processos metabólicos
relacionados à estrutura óssea e à produção de minerais. Tem sido muito aplicado na produção
de suplementos para o tratamento de deficiências de cálcio, magnésio e vitamina D."
Alumínio
Definição
Em química, o alumínio é um elemento metálico branco prateado, leve, dúctil, maleável e não
facilmente corroído ou manchado, ocorrendo combinado na natureza em rocha ígnea, xisto,
argila e na maioria dos solos: usado em ligas e para utensílios leves, de cozinha, peças fundidas,
peças de aeronave, etc.
Com boas propriedades condutivas e térmicas, é usado para formar muitas ligas duras, leves e
resistentes à corrosão.
O alumínio é um elemento químico metálico branco prateado com número atômico 13 que tem
boa condutividade elétrica e térmica, alta refletividade e resistência à oxidação.
É usado na medicina e odontologia e em muitos produtos, como papel alumínio, latas, potes e
panelas, aviões, revestimentos e telhados.
a. Fonte e abundância
Muitos consumidores interagem com alguma forma dele diariamente, especialmente se forem
ativos na cozinha.
A história deste elemento é bastante antiga. Várias formas foram usadas durante séculos;
óxidos de alumínio, por exemplo, aparecem em cerâmicas e esmaltes do Egito Antigo. Os
romanos também o usavam, na forma de uma substância que chamavam de alúmen. Nos anos
1800, Hans Christian Oersted isolou uma forma impura do elemento e foi seguido por Friedrich
Wohler, que conseguiu isolar a forma pura em 1827.
História
Alumínio
No final dos anos 1700, o óxido de alumínio foi conhecido por conter um metal, mas todas as
tentativas foram vencido para o extrair.
Humphrey Davy tinha corrente eléctrica utilizado para extrair sódio e potássio das suas
chamadas “terras” (óxidos), mas o seu método não libertar alumínio da mesma maneira.
Ele enviou para o químico alemão Friedrich Wöhler para aperfeiçoar o método, em 1827, e
obter puro alumínio pela primeira vez usando sódio em vez de potássio.
Propriedades físicas
Bobinas de alumínio
O alumínio é um metal prateado com um tom levemente azulado.
Tem um ponto de 660 ° C (1220 ° F) e um ponto de 2,327-2,450 ° C (4,221-4,442 ° F) de
ebulição de fusão.
É fácil ver o óxido de alumínio em mobiliário de exterior de alumínio e sem pintura tapume da
casa.
Hidróxido de sódio (soda cáustica comum) e água de cal são exemplos de álcalis. É incomum
para um elemento de reagir com ambos os ácidos e álcalis.
Tais elementos são ditos ser anfotérico.
O alumínio também reage rapidamente com água quente. Em forma de pó, ele pega fogo
rapidamente quando expostos a uma chama.
No início, os cientistas acreditaram que este metal era extremamente raro e difícil de extrair, e
em um ponto o metal foi altamente valorizado.
Em 1886, porém, um estudante americano chamado C.M. Hall e um francês chamado Paul
Herout desenvolveram um processo de fundição de minérios para extrair seu valioso alumínio.
O método Hall-Heroult é agora amplamente usado em todo o mundo para isolar o elemento
de minérios como a bauxita.
Longe de ser raro, o alumínio é na verdade o terceiro elemento mais comum na crosta terrestre,
e é o elemento metálico mais comum na Terra.
Em sua forma pura, é branco prateado e extremamente leve.
O elemento se mistura facilmente para fazer ligas leves, mas muito fortes, e conduz calor e
eletricidade muito bem. Além disso, é não magnético, o que pode ser uma propriedade muito
útil em algumas aplicações.
Embora o alumínio em si não seja inerentemente tóxico, existem alguns aspectos arriscados
para o elemento. Pessoas que trabalham em torno de grandes quantidades do elemento podem
ficar doentes, especialmente se inalarem o elemento. As crianças parecem ser suscetíveis a esse
elemento, especialmente se seus rins não funcionam bem. Parece que também pode causar
problemas neuromusculares e esqueléticos, embora o limite de perigo exato seja
desconhecido.
Estudos com produtos de alumínio sugeriram que eles são seguros para a maioria dos
consumidores, embora algumas pessoas possam ter dermatite de contato ao manusear produtos
como potes, antitranspirantes e antiácidos.
O maior uso único de alumínio é na indústria de transporte (28 por cento). Carros e caminhões
fabricantes como alumínio e ligas de alumínio, porque eles são muito fortes, ainda leve.
Vinte e três por cento de todo o alumínio produzido encontra seu caminho em embalagens.
Folha de alumínio, cervejas e refrigerantes latas, tubos de tinta e recipientes para produtos
domésticos, tais como aerossóis são todos feitos de alumínio.
Sobre alumínio
O alumínio é um metal branco prateado, o 13º elemento da tabela periódica. Um fato
surpreendente sobre o alumínio é que ele é o metal mais difundido na Terra, constituindo mais
de 8% da massa central da Terra.
É também o terceiro elemento químico mais comum em nosso planeta, depois do oxigênio e
do silício.
Ao mesmo tempo, por se ligar facilmente a outros elementos, o alumínio puro não ocorre na
natureza. Esta é a razão pela qual as pessoas aprenderam sobre isso há relativamente pouco
tempo. Formalmente, o alumínio foi produzido pela primeira vez em 1824 e as pessoas levaram
mais cinquenta anos para aprender a produzi-lo em escala industrial.
O nome alumínio é derivado da palavra latina alumen, usada para descrever alúmen de potássio
ou sulfato de potássio de alumínio, KAl(SO4)2·12H2O.
Ele é frequentemente utilizado como uma liga de alumínio, porque em si não é
particularmente forte. Ligas com cobre, manganês, silício e magnésio são leve mas
forte. Eles são muito importantes na construção de aviões e outros meios de
transporte.
O metal é muito reativo, mas é protegido por uma fina camada transparente de óxido
que se forma rapidamente no ar.
Usos
O alumínio é um elemento químico metálico branco prateado com número atômico 13 que tem
boa condutividade elétrica e térmica, alta refletividade e resistência à oxidação.
É usado na medicina e odontologia e em muitos produtos, como papel alumínio, latas, potes
e panelas, aviões, revestimentos e telhados.
Gálio
a. Fonte e abundância
Propriedades físicas
Uma amostra de gálio derreterão se segurado na mão humana (temperatura do corpo, cerca de
37 ° C.
Outra propriedade incomum é que o gálio pode ser super-resfriado bastante facilidade.
Gálio é um líquido a 30 ° C, de modo que seria de esperar que ele se torne um sólido à 29,7 °
C.
Em vez disso, é bastante fácil de arrefecer gálio para abaixo de 29,7 ° C, sem tê-lo solidificar.
Propriedades quimicas
O hidróxido de sódio (soda cáustica comum, tal como Drano) e agente de branqueamento, são
exemplos de soluções alcalinas.
O gálio é utilizado na fabricação de semicondutores, que por sua vez, são empregados na
fabricação de transistores de computadores, de televisores e telefones.
O Ga-As (arseniato de gálio) é o mais utilizado para este fim.
O gálio é utilizado na fabricação de semicondutores, que por sua vez, são empregados na
fabricação de transistores de computadores, de televisores e telefones.
O Ga-As (arseniato de gálio) é o mais utilizado para este fim.
Arseneto de gálio tem uma estrutura semelhante à de silício e silício é um substituto útil para
a indústria eletrônica.
É um componente importante de muitas semicondutores. Também é utilizado em LEDs
vermelhos (diodos emissores de luz), devido à sua capacidade de converter a energia eléctrica
para a luz. Painéis solares nos Veículos Exploratórios de Marte continha arseneto de gálio.
Nitreto de gálio é também um semicondutor. Tem propriedades particulares que o tornam
muito versátil. Ele tem usos importantes na tecnologia Blu-ray, telefones celulares, LEDs azuis
e verdes e sensores de pressão para interruptores sensíveis ao toque.
Gálio prontamente ligas com a maioria dos metais. Ela é utilizada principalmente em ligas de
baixo ponto de fusão.
Ocorre na blenda de zinco, bauxita e caulim, a partir dos quais é extraído por eletrólise
fracionada.
Entretanto, a fonte comercial do gálio costuma ser bauxita onde ele corresponde a
cerca de 0,01%.
O gálio é utilizado na fabricação de semicondutores, que por sua vez, são empregados na
fabricação de transistores de computadores, de televisores e telefones.
O Ga-As (arseniato de gálio) é o mais utilizado para este fim.
a. Fonte e abundância
Ele não tem nenhum papel biológico óbvio em processos e em circunstâncias comuns não é
um perigo tóxico.
O índio está situado na tabela periódica, no grupo IIIA, entre o gálio e o tálio. É um metal
branco prateado, brilhante, maleável, dúctil e cristalino. À temperatura ambiente é estável ao
ar seco. É menos volátil do que o zinco e o cádmio mas sublima, quando aquecido com
hidrogênio ou a vácuo. O índio encontra-se disseminado em pequenas quantidades em muitos
minerais na crosta terrestre; sua abundância, semelhante à da prata, é de cerca de 0,1 µg g-1.
As pesquisas iniciais empreendidas para o estudo de suas propriedades e aplicações foram
muito prejudicadas pela escassez do índio; em 1924, a disponibilidade mundial do metal era de
apenas um grama(12). Os minerais de índio são raros e estão sempre associados a minerais
hospedeiros, apresentando neste caso, excepcionais anomalias. Os primeiros minerais de índio
só foram descobertos em 1963, na França (roquesita) e na Rússia (dzalindita e indita).
b. Propriedades físicas, propriedades químicas
A importante utilização seria na fabricação de semicondutores III-V como InSb, InAs e InP, devido ao
comportamento óticoeletrônico desses materiais, isto é, a capacidade de emitir ou absorver radiação
eletromagnética na parte próxima ou mediana do espectro infra-vermelho; são por isso, usados nos alvos
de imagens de câmaras de vídeo para infra-vermelho. O índio vem atualmente substituindo o mercúrio
em baterias alcalinas (baterias verdes). Os restantes 5% são utilizados em pesquisas na área de
diodos a laser e fotodetetores a base de índio, para sistemas de telecomunicações a longa distância
usando fibras óticas; células solares, etc. Outras utilizações incluem: barras de controle de reatores
nucleares tipo PWR, (possuem alta seção de choque para nêutrons térmicos)
Utilização
Uso
Índio é utilizado para a soldadura de fio condutor e transistores de germânio como componente
semicondutor utilizado intermetálico em transistores de germânio.
Arsenieto, fosfeto de índio antimonide e são semicondutores com propriedades especiais.
Outros usos do elelemto químico Índio são na produção de revestimentos para reduzir a
corrosão e ao desgaste, em ligas de vidro selado e ligas dentárias.
O índio é trivalente na maior parte de seus compostos. A maioria de sais de índio III é incolor.
Os sais derivados dos ácidos comuns, exceto o sulfeto, o fosfato e o oxalato, são solúveis em
água.
O óxido de índio (I) é dissolvido em meio ácido com desprendimento de hidrogênio. Entre os
compostos de índio mais comuns estão o sulfeto, cloreto, hidróxido e o óxido. Outros
compostos são os formados com os elementos do grupo VB (InAs InSb e InP), usados como
semicondutores.
As soluções aquosas dos sais de índio III são consideravelmente hidrolisadas. Os principais
produto da hidrólise do íon In+3 são íons polinucleares Capítulo 2 – O elemento químico índio
22 do tipo In[(OH)2In]n +(3+n). Para baixas concentrações de In+3 tornam-se apreciáveis as
espécies mononucleares In(OH)2+ e In(OH)2 +(17). O índio forma complexos com halogênios
e ácidos orgânicos em meio aquoso.
Quanto a sua utilização e consumo mundial, 45% é utilizado em filmes contendo óxido de índio
ou óxido de índio e estanho (ITO) para revestimentos sobre vidros. No setor eletrônico, estes
filmes são usados em visores de cristal líquido (LCD's) de relógios, telas de televisão,
monitores de vídeo e computadores portáteis. São usados também como refletores de raios
infravermelhos sobre vidro comum. O uso em ligas e soldas respondem por 35%. A adição de
índio em ligas contendo bismuto, chumbo, estanho e cádmio diminui seus pontos de fusão (pf
50-1OO°C), sendo utilizadas, entre outras aplicações, em dispositivos de segurança contra
incêndio ("sprinklers") e reguladores de temperatura.
Mancais para serviços pesados e de alta velocidade, tem sua força e dureza aumentadas, assim
como uma melhor resistência à corrosão e propriedade antiatritante , com a adição de índio de
grau padrão; são usados em motores de aviões, de automóveis de alto desempenho e em
motores a diesel. Soldas à base de índio tem sido usadas em computadores onde a alta
qualidade é essencial. Utilizações eletrônicas somam 15% de seu consumo, destacando-se a
manufatura de transistores de junção p-n-p com germânio, em que é adicionado como agente
dopante para alterar a condutividade do cristal. Outra importante utilização seria na fabricação
de semicondutores III-V como InSb, InAs e InP, devido ao comportamento óticoeletrônico
desses materiais, isto é, a capacidade de emitir ou absorver radiação eletromagnética na parte
próxima ou mediana do espectro infra-vermelho; são por isso, usados nos alvos de imagens de
câmaras de vídeo para infra-vermelho. O índio vem atualmente substituindo o mercúrio em
baterias alcalinas (baterias verdes). Os restantes 5% são utilizados em pesquisas na área de
diodos a laser e fotodetetores a base de índio, para sistemas de telecomunicações a longa
distância usando fibras óticas; células solares, etc. Outras utilizações incluem: barras de
controle de reatores nucleares tipo PWR, (possuem alta seção de choque para nêutrons
térmicos) e também na medicina nuclear, onde os isótopos de meia-vida curta, In 111(2,8 dias)
e 113(1,7 horas) são utilizados para rastreamento de tumores e localização de abcessos(7), etc..
Tálio
a. Fonte e abundância
Ocorrência e aplicações
O tálio está presente na crosta terrestre com concentração média de 1ppm (relativamente
abundante, quando compara-se ao antimônio, bismuto ou prata), mas é economicamente
inviável realizar sua extração direta: assim, geralmente é obtido como produto secundário de
minerais de potássio.
Os únicos produtores de tálio até então são a China e o Cazaquistão (com a descoberta da
reserva na Bahia, esse cenário deve mudar). Por isso é extremamente raro: cada grama chega a
custar 6 dólares.
As aplicações mais comuns são ligadas ao setor de inseticidas e venenos para roedores (hoje,
é proibido o uso do sulfato de tálio para tais). Porém, pode-se utilizar o tálio como aditivo de
vidros especiais (com elevados índices de refração, quando sob forma de óxidos), para
produção de alguns fusíveis (junto ao chumbo), ou até mesmo para diagnóstico de doenças
coronárias e detecção de tumores.
Tálio
Elemento químico de símbolo Tl, número atômico 81 e peso atômico relativo 204,37. A
notação eletrônica de valência correspondente ao estado fundamental é 6s 2 6p 1 , o que explica
um máximo de oxidação de III em seus compostos. Também são conhecidos compostos com
estado de oxidação I e com estado de oxidação óbvio II.
Propriedades físicas
Tálio tem um ponto de 302 ° C (576 ° F) e um ponto de 1.457 ° C (2.655 ° F), ponto de ebulição
de fusão.
A sua densidade é de 11,85 gramas por centímetro cúbico.
Propriedades quimicas
Propriedades físico-químicas
É sólido nas condições ambiente, apresentando cor branco-prateada quando em estado metálico
elementar. Possui estados de oxidação mais comuns iguais a +1 e +3 (assim, tende a formar
óxidos de características alcalinas) e sua estrutura cristalina é hexagonal.
Não é bom condutor de eletricidade, mas é relativamente bom condutor de calor (cerca de 25%
menos que o ferro e 50 vezes mais que o vidro). Os valores dos pontos de fusão e ebulição são
aproximadamente iguais a 305°C e 1470°C.
O envenenamento por tálio é causado principalmente pela ingestão acidental de veneno de rato,
que contém grandes quantidades de sulfato de tálio. Consequentemente, dores de estômago
aparecerão e o sistema nervoso será danificado. Em alguns casos, o dano é irreversível e a
morte ocorre em breve.
Outros efeitos que podem estar relacionados ao envenenamento por tálio são dor nos nervos e
dores nas articulações. Estas são as consequências da ingestão do Tálio através da alimentação.
O tálio é muito tóxico para ratos e é aplicado como raticida para esta qualidade. O tálio também
tem efeitos negativos nas plantas, como alterar a cor das folhas e reduzir o
crescimento. Mamíferos, como coelhos, são tão suscetíveis aos efeitos tóxicos do tálio quanto
os humanos.
d. Compostos de elementos e seus usos
Utilização
Usos
O uso de tálio é limitada, uma vez que é um elemento tóxico.
Sulfato de tálio foi empregado como um assassino roedor – é inodoro e insípido – mas foi
proibido o uso doméstico desse veneno na maioria dos países desenvolvidos.
A maioria de tálio é usado pela indústria eletrônica em células fotoelétricas.
Óxido de tálio é usado para produzir vidro especial com um alto índice de refração, e também
baixo fusão de vidro que se torna fluido a cerca de 125K.
Uma liga de mercúrio contendo 8% tálio tem um ponto de fusão 20 ° C mais baixa do que o
mercúrio sozinho.
A insolubilidade dos cloretos, brometos e iodetos de tálio(I) permite que sejam preparados por
precipitação direta a partir de soluções aquosas. Por outro lado, o flúor é solúvel em água. O
cloreto de tálio(I) se assemelha ao cloreto de prata em sua fotossensibilidade. O óxido de
tálio(I) é um pó preto que reage com a água para dar uma solução a partir da qual o hidróxido
de tálio amarelo pode ser recristalizado. O hidróxido é uma base forte e absorve o dióxido de
carbono da atmosfera.
O tálio também forma compostos organometálicos das seguintes classes gerais: R 3 Tl, R 2 TlX
e RTlX 2 , onde R pode ser um grupo arila ou alquila e X um halogênio.
f. Uso de elementos na vida diária
Apesar de ter sido empregado no tratamento de infecções de pele, por exemplo, possui uso
extremamente limitado pela sua pequena margem entre enfeito farmacêutico e tóxico: acredita-
se que o tálio seja cancerígeno. Logo, deve ser manuseado com cuido. E, a exposição
prolongada ou a níveis muito altos (acima de 0,1mg/m³ por 40 horas semanais – em caso de
compostos solúveis de tálio) pode causar desde perda dos cabelos à danos em nervos
periféricos.
As aplicações mais comuns são ligadas ao setor de inseticidas e venenos para roedores (hoje,
é proibido o uso do sulfato de tálio para tais). Porém, pode-se utilizar o tálio como aditivo de
vidros especiais (com elevados índices de refração, quando sob forma de óxidos), para
produção de alguns fusíveis (junto ao chumbo), ou até mesmo para diagnóstico de doenças
coronárias e detecção de tumores.
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