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A LEGISLAÇÃO E O ENSINO DO EMPREENDEDORISMO

Valéria Neder Lopes


Bolsista CAPES – Unopar – PR
valerianeder@gmail.com

Angélica da Fontoura Garcia Silva


Orientadora – Unopar – PR
angelicafontoura@anhanguera.com

Resumo

Com a crescente incorporação do ensino do empreendedorismo em todos os níveis de


educação, as mais diversas práticas didáticas são utilizadas para formar competências
empreendedoras nos estudantes. Não somente no ensino superior, mas também na
educação básica, o desenvolvimento da capacidade empreendedora é uma competência
necessária para a vida. Além disso, essa é uma demanda presente em documentos
curriculares oficiais como a BNCC – Base Nacional Comum Curricular de 2018, que aponta o
empreendedorismo como uma importante competência para o desenvolvimento pessoal.
Sendo esta, uma determinação oficial, este estudo pretende analisar os documentos oficiais
que regulamentam as habilidades a serem desenvolvidas no ensino de empreendedorismo
no país, e entender quais são as diretrizes para a educação empreendedora no ensino
médio, uma vez que nesta fase da educação, os estudantes começam a pensar na
delimitação de sua vida profissional e se preparar para o mercado de trabalho, e os
conteúdos curriculares devem estar preparados para atender esta demanda.

Palavras-chave: Legislação. Ensino. Empreendedorismo.

Introdução

O ensino do empreendedorismo não é um movimento específico da área da


administração, mas um movimento mundial, que mostra que a prática do
empreendedorismo traz consigo a possibilidade, não somente de desenvolvimento pessoal,
mas também de desenvolvimento social. Dolabela (2003) afirma que é senso comum
associar o empreendedorismo a políticas de combate ao desemprego e a profundas
mudanças do mercado de trabalho promovidas pela economia globalizada.
Sabe-se que o empreendedorismo pode ser ensinado. Dornelas (2008) destaca que o
processo empreendedor pode ser ensinado e entendido por qualquer pessoa. A
complexidade do ensino do empreendedorismo, é demonstrada por Dornelas (2008),
sobretudo quando o autor discute o fato de que qualquer curso de empreendedorismo
deveria focar nas habilidades do empreendedor, nas oportunidades, na inovação, no plano
de negócios, na obtenção de recursos e no gerenciamento do negócio. Dolabela (2003)
completa que o estudo das oportunidades, tornou-se uma urgência.
O Relatório para a UNESCO, da Comissão Internacional sobre Educação para o Século
XXI, coordenado por Jacques Delors, demonstra por meio da apresentação e discussão dos
seus quatro pilares, que a educação deve ultrapassar a visão puramente instrumental e
passe a considerar a realização da pessoa em sua totalidade. “É antes, necessário estar à
altura de aproveitar, explorar, [...], todas as ocasiões de atualizar, aprofundar e enriquecer
estes conhecimentos, e de se adaptar a um mundo em mudança”. (DELORS, 2003).
Atualmente a BNCC – Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2018), aponta o
empreendedorismo como uma competência essencial ao desenvolvimento pessoal. Segundo
este documento, as transformações na sociedade, a participação dos trabalhadores nos
setores de produção, a diversificação das relações de trabalho, o emprego e o desemprego e
seus efeitos sobre as desigualdades sociais abrem mais espaço para o empreendedorismo,
impondo novos desafios às Ciências Humanas, incluindo a compreensão dos impactos das
inovações tecnológicas nas relações de produção, trabalho e consumo (BRASIL, 2018). Com
base nas demandas decorrentes da homologação desta diretriz, nasceu este projeto de
pesquisa.
Diante do exposto esta pesquisa pretende analisar os documentos oficiais que
regulamentam as práticas de ensino no país, uma vez que nortearão a construção de
currículos de estados e municípios. Além disso, busca entender quais são as diretrizes para a
educação empreendedora no ensino médio, uma vez que nesta fase da educação, os
estudantes começam a pensar na delimitação de sua vida profissional e se preparar para o
mercado de trabalho, e os conteúdos curriculares devem estar preparados para atender esta
demanda.

Material e Métodos
O presente trabalho utilizou uma metodologia de investigação de natureza qualitativa,
que de acordo com Bogdan e Biklen (1999), o ambiente constitui uma fonte direta de dados;
os investigadores “tentam analisar os dados em toda a sua riqueza, respeitando, tanto
quanto possível, a forma em que estes foram registrados ou transcritos” (BOGDAN; BIKLEN,
1999, pp. 47-50). Além disso, os investigadores “(...) interessam-se mais pelo processo do
que simplesmente pelos resultados ou produtos; (…) o significado é de importância vital na
abordagem qualitativa” (BOGDAN; BIKLEN, 1999, p. 47-50).
Esta pesquisa pode ser classificada como documental, que de acordo com Gil (2002), é
uma fonte rica e estável de dados. Como os documentos subsistem ao longo do tempo,
tornam-se a mais importante fonte de dados em qualquer pesquisa.
A pesquisa aqui apresentada foi realizada a partir de documentos oficiais, disponíveis
para a sociedade em plataformas digitais. Os documentos analisados são os documentos que
contemplam as diretrizes educacionais para o ensino médio: a Lei 9394/96, LDB – Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que regulamenta a educação básica no Brasil, a
BNCC, Base Nacional Curricular Comum – Educação é a Base (BRASIL, 2018), que é um
dispositivo da Lei 9394/96 e o PCN + Ensino Médio, livro Ciências Humanas e suas
Tecnologias, que são os Parâmetros Curriculares Nacionais, as diretrizes que orientam a
educação no ensino médio (BRASIL, 2002).

Resultados e Discussão

Esta pesquisa procurou entender quais são as diretrizes legais, que são estruturantes
para o ensino do empreendedorismo, e para isso analisou documentos oficiais, com o intuito
de realizar um levantamento sobre os pressupostos que compõem esta área de estudo e
que devem ser abordagens obrigatórias nos currículos escolares do ensino médio. Para
Sacristan (2013), as dimensões estruturantes de um currículo originam a partir do hábito de
fazer, da cultura dos docentes, dos materiais curriculares e também por regulamentos
citados pelas autoridades da educação, dentre outros.
O ensino do empreendedorismo está ligado a educação profissional, que é uma
abordagem constante na Lei 9394/96, que regulamenta a educação básica no Brasil. A LDB,
(Lei de Diretrizes e Bases da Educação) é a mais importante lei brasileira que se refere à
educação, e é composta por 92 artigos que dispõem sobre os mais diversos temas da
educação brasileira, desde o ensino infantil até o ensino superior.
A Lei 9394/96, é muito clara quando trata do desenvolvimento das competências
profissionais na educação. Logo no 1º artigo, § 2o destaca que a educação escolar deverá
vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social. Reafirma esta necessidade quando
dispõe, dos princípios e fins da educação nacional, no Art. 2º, que determina que a
educação, é dever da família e do Estado e tem por finalidade o pleno desenvolvimento do
educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
O Art. 3º, inciso XI, determina que o ensino será ministrado com base no princípio da
vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais e no Art. 22, trata das
disposições gerais da educação básica, determina que a “educação básica tem por
finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhes a formação comum indispensável para o
exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos
posteriores”. Também o Art. 27, inciso III dispõe a orientação para o trabalho como uma das
diretrizes para os conteúdos curriculares que a educação básica deve observar.
A SEÇÃO IV da Lei 9394/96 trata especificamente do Ensino Médio, e propõe no Art.
35, inciso II que “a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para
continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas
condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores”. De forma que, no Art. 35-A,
parágrafo 7, determina que os currículos do ensino médio deverão considerar a formação
integral do aluno, de maneira a adotar um trabalho voltado para a construção de seu projeto
de vida e para sua formação nos aspectos físicos, cognitivos e sócio emocionais.
O artigo seguinte, prevê que o currículo do ensino médio será composto pela Base
Nacional Comum Curricular e por itinerários formativos, que deverão ser organizados por
meio da oferta de diferentes arranjos curriculares, conforme a relevância para o contexto
local e a possibilidade dos sistemas de ensino e dispõe no inciso V a formação técnica e
profissional.
A BNCC – Base Nacional Curricular Comum (BRASIL, 2018) é um dispositivo da Lei
9394/96, onde no Art. 26 determina que os currículos da educação infantil, do ensino
fundamental e do ensino médio devem ter uma base nacional comum, a ser
complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma
parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura,
da economia e dos educandos. Conforme discorre Sacristan (2013), o currículo tem natureza
reguladora, feito de códigos e mecanismos, e tem como resultado a maneira como foi
realizada a sua aplicação em cada contexto.
Com base nesta determinação da Lei 9394/96, esta pesquisa buscou identificar quais
as diretrizes sobre o ensino do empreendedorismo na BNCC – Base Nacional Comum
Curricular. A BNCC (BRASIL, 2018) é um documento normativo que obrigatoriamente deve
ser referência para a elaboração de currículos escolares e propostas pedagógicas para as
redes de ensino brasileiras tanto de instituições públicas quanto privadas.
Este documento aponta o empreendedorismo como uma competência essencial ao
desenvolvimento pessoal. Ou seja, independente de qual área o estudante seguirá com seus
estudos e carreira, o empreendedorismo é uma competência que deve ser desenvolvida e
estar presente na base curricular das escolas, que para Sacristan (2013), os currículos devem
estar em consonância com uma visão menos idealista da educação e mais próximos da
realidade e comprometidos com ela.
A Base Nacional Comum Curricular – BNCC (BRASIL, 2018) – trata da educação
empreendedora no ensino médio, quando propõe uma preparação básica para o trabalho e
para a cidadania, por meio do desenvolvimento de competências para o mundo do trabalho.
O documento destaca a importância de proporcionar aos estudantes uma cultura favorável
ao desenvolvimento de atitudes, capacidades e valores que promovam o
empreendedorismo, [...] desenvolvam uma postura empreendedora, ética e responsável
para transitar no mundo do trabalho e na sociedade em geral (BRASIL, 2018, p. 466).
Desta forma, o documento aborda o ensino do empreendedorismo no quarto eixo
estruturante dos itinerários formativos do ensino médio “empreendedorismo: supõe a
mobilização de conhecimentos de diferentes áreas para a formação de organizações com
variadas missões voltadas ao desenvolvimento de produtos ou prestação de serviços
inovadores com o uso das tecnologias”. (BRASIL, 2018, p. 479).
O documento também aborda o empreendedorismo como uma das habilidades
básicas para o desenvolvimento da quinta competência específica da área de ciências
humanas e sociais aplicadas no ensino médio: identificar e combater as diversas formas de
injustiça, preconceito e violência, adotando princípios éticos, democráticos, inclusivos e
solidários, e respeitando os direitos humanos. (BRASIL, 2018, p. 577).
A BNCC (BRASIL, 2018) é dispositivo da Lei 9694/96, e levam em conta também as
orientações propostas pelos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN (BRASIL, 2002), que
são diretrizes elaboradas pelo governo federal que orientam a educação, porém não tem
caráter obrigatório. Estas diretrizes estão separadas por disciplina, e tanto instituições
públicas quanto privadas adotam estes parâmetros. O PCN (BRASIL, 2002) foi o documento
que parametrizou sozinho durante quase duas décadas dos anos 2000 a elaboração dos
currículos das disciplinas. Sacristan (2013) discorre que o currículo tem o sentido de
construir a carreira do estudante, e aquilo que o aluno deverá aprender e superar e em que
ordem deverá fazê-lo.
Como esta pesquisa trata do ensino médio, buscou-se identificar também os
parâmetros curriculares propostos para o ensino do empreendedorismo no PCN (BRASIL,
2002). O documento que aborda o contexto do trabalho e do empreendedorismo é o PCN +
Ensino Médio, de 2002, traz orientações educacionais complementares aos Parâmetros
Curriculares Nacionais, especificamente na área de Ciências Humanas e suas Tecnologias
(BRASIL, 2000).
O PCN (BRASIL, 2002) aborda o ensino do empreendedorismo dentro do estudo das
ciências sociais. Segundo as orientações contidas no PCN (BRASIL, 2002), o estudo das
Ciências Sociais no Ensino Médio tem como objetivo mais geral introduzir o aluno nas
principais questões conceituais e metodológicas das disciplinas de Sociologia, Antropologia e
Política. Assim sendo, a seleção dos conceitos estruturadores da Sociologia deve levar em
conta a contribuição fundamental das áreas das Ciências Humanas e Sociais.
Portanto, nos conteúdos das disciplinas de Sociologia deve estar enquadrado o ensino
do empreendedorismo, inserido no mundo do trabalho. Conforme o PCN (BRASIL, 2002), os
fundamentos econômicos da sociedade; os modos de produção; a produção e o consumo; a
mercadoria; o capital; a exploração e o lucro; as desigualdades sociais; a estratificação social;
as classes sociais; o desenvolvimento e a pobreza; a tecnologia; o emprego e o desemprego;
os países ricos e os países pobres; a globalização etc., constituem alguns dos conceitos
associados ao trabalho.
O PCN (BRASIL, 2002) dispõe, no terceiro campo das competências específicas da
Sociologia, sobre a importância em compreender as transformações no mundo do trabalho e
o novo perfil de qualificação exigida, gerados por mudanças na ordem econômica, e a
necessidade de levantar, analisar e debater as inúmeras questões que envolvem o mundo do
trabalho em nossa e em outras formações sociais, tanto no tempo quanto no espaço, é uma
tarefa que deve aliar professor e aluno.
No terceiro conjunto de competências e habilidades específicas da Sociologia, o PCN
(BRASIL, 2002) contempla os conceitos de trabalho e de cidadania: compreender as
transformações no mundo do trabalho significa conhecer o desenvolvimento econômico das
diversas formações históricas ocidentais e suas diferentes estruturas econômicas e políticas.
O PCN (BRASIL, 2002) ainda sugere como deve ser a organização dos eixos temáticos
em Sociologia, e neste ponto específico, podemos notar a necessidade do ensino do
empreendedorismo como forma de desenvolver as competências e habilidades necessárias
para o mundo do trabalho.
No eixo temático da disciplina, sobre trabalho e sociedade, em seu quarto tópico que
trata do trabalho e mobilidade social, propõe o estudo sobre mercado de trabalho, emprego
e desemprego, profissionalização e ascensão social. Este tópico propõe conteúdos que
levem o aluno a perceber as estreitas relações entre profissionalização e possibilidades de
mobilidade social é um dos objetivos desse tema.
Para fomentar o ensino do empreendedorismo, além das formativas legais acima
observadas, e preciso também analisar e identificar as tendências e exigências do mercado
de trabalho no mundo atual, o surgimento de novas ocupações, o desaparecimento e a
desvalorização de outras, as novas formas de trabalho (empreendedorismo, trabalho
autônomo, associativismo e cooperativismo), o significado do desemprego estrutural e
outras movimentações no mundo do trabalho. Encontrar formas de conhecimento escolar,
resgatar o sentido da formação geral, revisar a racionalidade é um grande desafio ainda mais
quando se pedem objetivos contraditórios como preparar para a vida, preparar para as
profissões e fomentar a independência (SACRISTAN, 2013).

Conclusão

Por meio da realização deste estudo, observou-se que os dispositivos legais que
regulamentam o ensino médio, apontam uma grande preocupação com a formação para o
mundo do trabalho.
Nos três documentos analisados foi possível observar esta característica. Cada
documento com sua particularidade, demonstra o movimento em prol da formação de um
cidadão mais consciente de sua importância na sociedade, da importância do trabalho como
forma de desenvolvimento pessoal e social.
A Lei 9394/96 destaca que a educação escolar deverá vincular-se ao mundo do
trabalho e à prática social, e em seu dispositivo, a BNCC (BRASIL, 2018), não somente propõe
o vínculo do aprendizado ao mundo do trabalho, como trata da educação empreendedora
no ensino médio, como uma preparação básica para o trabalho e para a cidadania, onde
sejam desenvolvidas competências para o mundo do trabalho. O PCN (BRASIL, 2002), que
dispõe das orientações curriculares que embasam a BNCC (BRASIL, 2018), propõe que o
ensino do empreendedorismo se dê através do desenvolvimento da disciplina de sociologia,
por meio dos conceitos estruturadores da Sociologia que são cidadania, trabalho e cultura.
Sendo assim, este estudo propõe novas indagações que podem ser respondidas em
futuras pesquisas, como: de que forma as escolas estão implementando o contexto do
empreendedorismo e do mundo do trabalho em seus conteúdos? Os professores estão
preparados para compor este conteúdo em suas aulas? Como o ensino para o trabalho está
inserido nas grades curriculares?

Agradecimentos

O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de


Pessoal de Nível Superior – Brasil (CAPES) – Código de Financiamento 001.
Referências

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