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O SURREALISMO

Vamos falar sobre o surrealismo. Iremos abordar os seguintes


tópicos:
 A vanguarda artística;
 As mudanças no final do século XIX e início do século XX;
 Arte moderna;
 Cânones da Arte Académica;
 Surgimento do Surrealismo;
 Características e Técnicas;
 O surrealismo na pintura, escultura, literatura, música, teatro e
cinema;
 O surrealismo em Portugal.

Achamos necessário esclarecer primeiro o conceito de


vanguarda artística. Basicamente consiste na nome dado a
grupos, setores e movimentos do início do século XX, que tinham
certas ideologias e ao estarem conscientes da realidade ao seu
redor, rompendo com a tradição artística e estética existente desde
o Renascimento, tentaram mudar a sociedade e contestar os
acontecimentos da mesma, através da pintura, literatura, música,
teatro e outras formas artísticas. Neste caso, a vanguarda refere-se
ao início do século XX, onde ocorreram mudanças drásticas.
Que mudanças drásticas foram essas e quais foram as
suas consequências? A dinâmica mudou em relação à tecnologia
e às indústrias, nos meios de comunicação, mas também na política
e em campos sociais. Por um lado, as pessoas tendiam a estar
esperançosas e otimistas, já que era uma época de progresso,
onde tinham os cidadãos tinham mais direitos, oportunidades de
emprego e qualidade de vida. Por outro, pelos mesmos motivos do
otimismo, uma parte da sociedade encontrava-se receosa, devido
às longas jornadas de trabalho por exemplo. É relevante mencionar
que, assim como a arte, a ciência e as correntes intelectuais
também tiveram grandes alterações. Nestes campos surgiram as
teorias relativistas de Einstein, que refutaram imensas ideias e
teorias anteriores, afirmando que as questões ligadas ao universo
são mais complexas do que se acreditava. Também nasce a teoria
da psicanálise de Freud, que apresentou novas perspetivas acerca
do funcionamento da mente humana.
Aqui tornou-se óbvia a transição coletiva para as novas ideias
e perceções acerca do mundo, porém nem tudo estava bem. A área
política ficou cada vez mais instável, tanto em Portugal como em
outras partes do mundo. O que teve maior impacto nesse aspeto foi
a primeira guerra mundial, que quebrou as expectativas das
pessoas, que passaram a estar completamente desesperadas e
tristes. Ocorreram bastantes mortes, a população não tinha
alimentos, as fronteiras, sobretudo na Europa, mudaram e os
países perderam recursos. Este conjunto de acontecimentos deixou
as pessoas diferentes, começaram a questionar o mundo e a vida, e
a refletir bastante. Por fim, a sociedade abandonou o racionalismo e
o objetivismo. Aqui entram as consequências no mundo artístico
(seja na pintura, literatura, teatro etc.), portanto vamos explicar
como isto mudou a arte e qual era o seu papel.
O surrealismo pertence à época da Arte Moderna (Séc. XIX-
XX).
A arte moderna caracterizou-se pela inovação, o rompimento
com mentalidades antigas, a rejeição da tradição e libertação dos
parâmetros anteriores, já que esse período foi marcado pelo
desenvolvimento da tecnologia, industrialização, novas ideias e
conflitos. Tudo isso contribuiu para que a arte se transformasse e
tivesse mais liberdade de expressão, contestando elementos
antigos. Além disso afastou-se da representação realista e utilizou
novas técnicas, novas figuras e cenários sem lógica, que causavam
estranheza. Os principais movimentos foram o expressionismo,
fauvismo, abstracionismo, dadaísmo, futurismo e o cubismo.
Estas novas correntes romperam com os cânones da Arte
Académica, já que propunham elementos diferentes. Para quem
não sabe, cânone é um conjunto de regras e normas de algo. A
arte Académica é um movimento que surgiu no século XVII e foi
muito dominante até ao século XIX. As suas características são
semelhantes ao romantismo e ao neoclassicismo, e tem por base
questões históricas, mitológicas e literárias. O movimento era
idealista, valorizava a intelectualidade (racionalidade) e moralidade,
e não tinha como objetivo representar o cotidiano. Era rigorosa na
luz e na perspetiva, e as cores eram usadas de forma moderada.
O surrealismo foi um movimento artístico revolucionário que
surgiu em Paris, aproximadamente na década de 20 do século XX.
Abrangeu a pintura, escultura, teatro, fotografia e cinema. Foi
influenciado pelo dadaísmo e pelas teorias de Freud. Como já
mencionámos, devido ao estado mental das pessoas, que queriam
apenas viver bem e focar em experienciar o presente com
qualidade de vida e dignidade, esta arte surgiu como uma espécie
de fuga/realidade alternativa, onde as pessoas se podiam expressar
livremente e demonstrar emoções profundas.
O surrealismo foi liderado por André Breton (1896-1966), que
em 1924 lançou o “Manifesto Surrealista”, onde apresentava uma
visão única acerca da arte e explicou o surrealismo. Segundo
Breton, o termo surrealismo significa: “Automatismo psíquico puro
pelo qual se propõe exprimir, seja verbalmente, seja por escrito,
seja de qualquer outra maneira, o funcionamento real do
pensamento. Ditado do pensamento, na ausência de todo controle
exercido pela razão, fora de toda preocupação estética ou moral.”
O surrealismo buscava a expressão do pensamento e
imaginação para além dos limites da lógica e da razão. Não tinha
como objetivo exprimir algo real e sim o que está para alem do real.
As obras surrealistas causavam estranheza, pela falta de lógica nos
elementos dos cenários e coisas fora de contexto. As temáticas
mais frequentes estavam relacionadas com o “eu” interior, com
fantasias e sonhos, mas também abordavam temas como a
sexualidade, o humor e os confrontos com o mundo real, ligados à
política e a temas sociais. Um detalhe importante é que pela
influência de Freud, que teorizou bastante e formou a psicanálise os
surrealistas pretendiam entrar em contacto com o subconsciente e o
inconsciente.
As suas principais características e temáticas são:
 Contestação da realidade;
 Exploração do inconsciente;
 A fantasia e o sonho;
 Libertação da imaginação e pensamento livre;
 Valorização do acaso e do inesperado;
 O irreal e a falta de lógica;
 Estranheza e absurdo;
 Abandono do racionalismo e foco na subjetividade;
 Uso de simbolismo e metáforas;
 Emoções como: melancolia, tristeza, amor, nostalgia;
As principais técnicas são:
 Frottage: Significa friccionar. Neste método, o artista fricciona
o lápis (ou outro material) em um papel sobre uma superfície
texturizada. Assim, imagens surgiam e eram usadas como
apareciam.
 Grattage: Significa raspagem. Consiste em criar relevos e
texturas.
 Fotomontagem: Consiste em cortar e reunir várias fotos.
 Assemblage (colagem e montagem): É a técnica que permite
que todo e qualquer material possa ser incorporado numa
obra.
 Decalcomania: espalhava-se tinta sobre uma tela, depois
fazia-se pressão sobre essa tinta com papel ou outro objeto,
retirava-se esse papel com a tinta ainda húmida, e o padrão
que resultasse servia de base à pintura final. Foi muito usada
por Max Ernst.
 Cubomania: Corta-se uma imagem em quadrados e junta-se
de novo os quadrados sem ter em conta a imagem inicial,
formando uma nova criação. A técnica foi usada pela primeira
vez pelo surrealista Gherasim Luca.
 Automatismo: Permite ao artista libertar-se do seu consciente
e da Razão, onde se tenta acessar o inconsciente e deixar
todos os impulsos e pensamentos repentinos fluir livremente,
muito utilizado também na literatura, com a criação de
“cadáveres esquisitos” (escrever uma frase no inicio de um
papel, dobrar, deixar uma palavra na nova linha, e a pessoa
seguinte continuava a escrever tendo apenas a palavra inicial,
no fim liam todas as frases em conjunto, como se de um
poema se tratasse).

Alguns dos conceitos mencionados estão interligados, então


vamos explicar como é que eles se aplicam.
A contestação da realidade está relacionada ao que já
mencionámos, de questionar o mundo à sua volta e escapar para a
arte, transmitindo as suas emoções mais profundas.
A exploração do inconsciente, libertação, pensamento livre, o
inesperado, é uma demonstração do seu desejo de algo livre da
racionalização, não queriam ser condicionados pela Razão ou
controlados pelo seu consciente, nem ter restrições relacionadas ao
meio social e, portanto, utilizavam técnicas como o automatismo,
que permite a criação espontânea e rápida, fazendo com que
impulsos subconscientes se manifestassem, assim como a
manifestação dos sonhos, onde é visível a influência de Freud, que
teorizava bastante acerca dos desejos e pensamentos reprimidos
do ser humano, e dizia que os sonhos e o inconsciente é onde
estão os nossos desejos e pensamentos reprimidos e, apesar de
serem inacessíveis à consciência, influenciam os nossos
comportamentos, pensamentos e julgamentos.
Usavam as técnicas para associar elementos diversos e
diferentes entre si, para um conjunto inesperado. Assim criavam
algo fora das normas, mas que era fiel ao seu verdadeiro eu, sem
se preocuparem em como iria ser recebido pelo público
esteticamente ou moralmente. Em relação à técnica, houve
progresso e inovação claramente, pois muitas técnicas (quais) aqui
mencionadas foram inventadas pelos surrealistas e mudaram a arte
permanentemente

Os principais artistas do surrealismo são:


 Salvador Dalí (1904-1989), Espanha;
 André Breton (1896-1966), França;
 Max Ernst (1891-1976), Alemanha;
 Joan Miró (1893-1983), Espanha;
 Frida Kahlo (1907-1954), México;
 Louis Aragon (1897-1982), França;
 René Magritte (1898-1967), Bélgica;
 Philippe Soupault (1897-1990), França;
 Man Ray (1890-1976), Estados Unidos;
 Luis Buñuel (1900-1983), Espanha;
 Alberto Giacometti (1901-1966), Suíça.

O surrealismo na pintura:
Quando se trata de pintura, as obras continham cores vívidas
e contrastantes, utilizavam a colagem, a justaposição, a
sobreposição e a distorção de imagens.
Este movimento tomou dois rumos: A pintura surrealista
figurativa e a pintura surrealista abstrata.
No surrealismo figurativo os elementos (objetos, pessoas)
mantêm a sua identidade, ou seja, apesar de poder existir certa
distorção de imagem, a figura ainda é fiel a si, o que faz com que
consigamos perceber de que objeto se trata.
Os maiores representantes do surrealismo figurativo são René
Magritte e Salvador Dalí. Aqui está uma pintura que exemplifica
isso, onde se encontra a distorção dos relógios, mas ainda os
conseguimos identificar. Esta paisagem remete ao local onde Dalí
vivia e simboliza a inexplicabilidade da memória e a passagem do
tempo. (“A persistência da memória”, 1931, Salvador Dalí)
O surrealismo abstrato é completamente livre e, portanto,
utiliza linhas fluídas, curvas e diversas cores, mas, ao contrário do
surrealismo figurativo, os objetos perdem a sua identidade, fazendo
com que não consigamos associar o elemento a algo, é puramente
abstrato.
Os maiores representantes do surrealismo abstrato são Joan
Miró e Max Ernst. Esta obra exemplifica esta vertente, porque
como se observa não conseguimos identificar algo parecido ao que
conhecemos do mundo real. (“Carnaval de Arlequim”, 1924/1925,
Joan Miró).

Aqui temos outras obras e artistas:


 “Os amantes” (1928), de René Magritte: Uma das
interpretações mais famosas é a de não conhecermos de
verdade as pessoas que nos são mais íntimas;
 “As duas Fridas” (1939), de Frida Kahlo: Representa a
dualidade na identidade de Frida;
 “O pequeno almoço em pele” (1936) de Méret Oppenheim;

O surrealismo na escultura:
A escultura baseava-se na fundição de elementos muitas vezes
incompatíveis e inusitados, possuíam texturas de diversos
materiais, mas eram manipuladas para que se criasse algo fora das
expectativas.
Aqui temos dois exemplos. Esta obra chama-se “O homem que
caminha” (1960), de Alberto Giacometti. Ele quis simbolizar a
fragilidade humana. A outra obra chama-se “O impossível” (1945),
de Maria Martins. Ela quis representar o desejo entre duas
pessoas.

O surrealismo na literatura:
Era essencialmente escrita livre, formando frases com os
primeiros pensamentos que surgem. Era comum recortar frases e
palavras de revistas ou jornais e a partir disso fazer a obra.
Podemos observar um escritor e uma das suas obras. Paul
Éluard, com “A capital da dor” (1926), que aborda a dor e o
sofrimento humano, e em Portugal Mário de Cesariny e António
Maria Lisboa.

O surrealismo na música:
Essencialmente juntava diversas formas e estilos musicais.
Misturava vozes distorcidas e sons estranhos.
Mesmo bandas posteriores ao movimento, como os Beatles,
da década de 60, foram inspirados pelo movimento criando uma
música considerada surrealista - “Revolution 9”, de “The
Beatles”. Segundo a banda, representa a ideia inconsciente que
tinham de uma revolução.
(passar áudio)

O surrealismo no cinema e teatro:


Usava diversos efeitos audiovisuais considerados
desconcertantes ou perturbadores, com muito simbolismo e as suas
narrativas não tinham uma ordem cronológica, recorrendo a
flashbacks, e diálogos sem sentido.
Por exemplo, o filme “Um cão Andaluz” (1929), de Luis
Buñuel. O filme não possui uma cronologia linear e é descrito como
uma representação de um pesadelo, com muitas metáforas e
influências dos sonhos e fantasias.
E a peça “A cantora careca” (1948), de Eugène Lonesco.
É uma peça cómica acerca de situações absurdas e que
apresentava diversos diálogos sem lógica.

O surrealismo em Portugal:
O surrealismo português teve pouca duração, e ocorreu entre
1947 e 1952.
O surrealismo em Portugal enfrentou desafios, já que
chegou num período em que a sociedade era conservadora e
tradicional, principalmente durante o regime do Estado Novo,
liderado por António de Oliveira Salazar. Durante esse período, as
autoridades reprimiam movimentos culturais considerados
revolucionários, o que afetou o desenvolvimento do surrealismo e
de outros movimentos artísticos.
Contudo, devido às influências internacionais e com as
criações artísticas, que cada vez mais tinham facilidade em
abranger a população pelos meios de comunicação, o surrealismo
conseguiu instalar-se. Uma das coisas que teve mais impacto foi a
revista “Os surrealistas”, fundada em 1948 por Mário Cesariny.
Esta revista uniu os artistas surrealistas em Portugal, que passaram
a publicar obras na mesma e a divulgá-la. Também contestou a
política e a mentalidade portuguesa naquele momento.
Após a Revolução dos Cravos, o surrealismo continuou a ter
uma influência importante na cultura portuguesa, embora tenha
evoluído em diferentes direções. O legado do surrealismo em
Portugal ainda é reconhecido, evidenciando a contribuição única
desse movimento para a expressão artística do país.

Os principais representantes do surrealismo em Portugal:


 Cruzeiro Seixas (1920-2020) - Era pintor e poeta.
Participou ativamente no grupo surrealista e contribuiu
para a disseminação das ideias surrealistas nas artes
visuais.
 Mário Cesariny (1923 – 2006) - É considerado o
principal expoente do surrealismo em Portugal, também
foi um poeta, pintor e ensaísta cuja obra influenciou
profundamente o movimento. Participou ativamente no
grupo surrealista e defendeu a liberdade da expressão
artística.
 António Maria Lisboa (1928-1953) - Deixou uma obra
marcada pela rebeldia e experimentação, explorando
temas como a morte e a angústia existencial

Algumas obras portuguesas:


 “Decadência Outonal – Fadista” (1943), de Cândido Costa;
 “Naniôra – Uma e Duas” (1960), de Mário Cesariny:
Expressa a multiplicidade do ser. Neste caso representa a
convergência da dualidade e da polarização num corpo só.
 “Cadavre Exquis” (1948), De António Domingues,
Fernando Azevedo, António Pedro, Marcelino Vespeira e
Moniz Pereira: Foi uma obra feita em conjunto, em que cada
um dos artistas completava livremente as formas começadas
pelos outros.

Bibliografia:
“Breve História da Arte” - Susie Hodge;
“Entre Tempos” – História A, 12º ano, parte I;

Webgrafia:
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