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O surrealismo na pintura:
Quando se trata de pintura, as obras continham cores vívidas
e contrastantes, utilizavam a colagem, a justaposição, a
sobreposição e a distorção de imagens.
Este movimento tomou dois rumos: A pintura surrealista
figurativa e a pintura surrealista abstrata.
No surrealismo figurativo os elementos (objetos, pessoas)
mantêm a sua identidade, ou seja, apesar de poder existir certa
distorção de imagem, a figura ainda é fiel a si, o que faz com que
consigamos perceber de que objeto se trata.
Os maiores representantes do surrealismo figurativo são René
Magritte e Salvador Dalí. Aqui está uma pintura que exemplifica
isso, onde se encontra a distorção dos relógios, mas ainda os
conseguimos identificar. Esta paisagem remete ao local onde Dalí
vivia e simboliza a inexplicabilidade da memória e a passagem do
tempo. (“A persistência da memória”, 1931, Salvador Dalí)
O surrealismo abstrato é completamente livre e, portanto,
utiliza linhas fluídas, curvas e diversas cores, mas, ao contrário do
surrealismo figurativo, os objetos perdem a sua identidade, fazendo
com que não consigamos associar o elemento a algo, é puramente
abstrato.
Os maiores representantes do surrealismo abstrato são Joan
Miró e Max Ernst. Esta obra exemplifica esta vertente, porque
como se observa não conseguimos identificar algo parecido ao que
conhecemos do mundo real. (“Carnaval de Arlequim”, 1924/1925,
Joan Miró).
O surrealismo na escultura:
A escultura baseava-se na fundição de elementos muitas vezes
incompatíveis e inusitados, possuíam texturas de diversos
materiais, mas eram manipuladas para que se criasse algo fora das
expectativas.
Aqui temos dois exemplos. Esta obra chama-se “O homem que
caminha” (1960), de Alberto Giacometti. Ele quis simbolizar a
fragilidade humana. A outra obra chama-se “O impossível” (1945),
de Maria Martins. Ela quis representar o desejo entre duas
pessoas.
O surrealismo na literatura:
Era essencialmente escrita livre, formando frases com os
primeiros pensamentos que surgem. Era comum recortar frases e
palavras de revistas ou jornais e a partir disso fazer a obra.
Podemos observar um escritor e uma das suas obras. Paul
Éluard, com “A capital da dor” (1926), que aborda a dor e o
sofrimento humano, e em Portugal Mário de Cesariny e António
Maria Lisboa.
O surrealismo na música:
Essencialmente juntava diversas formas e estilos musicais.
Misturava vozes distorcidas e sons estranhos.
Mesmo bandas posteriores ao movimento, como os Beatles,
da década de 60, foram inspirados pelo movimento criando uma
música considerada surrealista - “Revolution 9”, de “The
Beatles”. Segundo a banda, representa a ideia inconsciente que
tinham de uma revolução.
(passar áudio)
O surrealismo em Portugal:
O surrealismo português teve pouca duração, e ocorreu entre
1947 e 1952.
O surrealismo em Portugal enfrentou desafios, já que
chegou num período em que a sociedade era conservadora e
tradicional, principalmente durante o regime do Estado Novo,
liderado por António de Oliveira Salazar. Durante esse período, as
autoridades reprimiam movimentos culturais considerados
revolucionários, o que afetou o desenvolvimento do surrealismo e
de outros movimentos artísticos.
Contudo, devido às influências internacionais e com as
criações artísticas, que cada vez mais tinham facilidade em
abranger a população pelos meios de comunicação, o surrealismo
conseguiu instalar-se. Uma das coisas que teve mais impacto foi a
revista “Os surrealistas”, fundada em 1948 por Mário Cesariny.
Esta revista uniu os artistas surrealistas em Portugal, que passaram
a publicar obras na mesma e a divulgá-la. Também contestou a
política e a mentalidade portuguesa naquele momento.
Após a Revolução dos Cravos, o surrealismo continuou a ter
uma influência importante na cultura portuguesa, embora tenha
evoluído em diferentes direções. O legado do surrealismo em
Portugal ainda é reconhecido, evidenciando a contribuição única
desse movimento para a expressão artística do país.
Bibliografia:
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