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Prefeitura Muicipal de Bodó RN.

Lei Paulo Gustavo

Escola Municipal José Maria do nacimento

REFLEXAO

O valor das coisas não está no tempo que elas durem, mas

na intensidade com que elas acontecem. Por isso ,exestem momentos


inesquecivés ,coisas inesplicavéis e pessoas incomparáveis.

( Fernando Pessoa)

HOMENAGEM

Homenagens a todos os que contribuiram com este trabalho, Secretaria


Municipal de Educação e Culttura escola municipal José Maria do Nascimento
e os particpantes das lindas histórias que me contaram no projeto:
Mapeamento cultural e Estrutural de Bodó.

Aos que ao longo do tempo já partiram deixo o meu carinho e gratidao aos
seus Familiares e Amigos, aos que permanecem entra nós o nosso obrigada
pelo apoio de abraçar esta causa de um sonho que vem desde de 2014 na
espera de ser realizado, neste trabalho que vem desenvolvendo na nossa
querida Bodo .

Na certeza que este trabalho vai enriquecer a nossa cultura popular para os
novos leitores e iniciantes academico do nosso municipio.

Espero que este trabalho nos faça conhecer um pouco mais da nossa “História de
vida”’’

Que nos incentive, cada dia, a ser agente de transformação de conhecimentos; para as
novas gerações, buscando valorizar o passado, presente e futuro, dando continuidade a
nossas raízes conhecendo e não deixando morrer histórias e vivências dos nossos
antepassados, e que o nosso objetivo de termos um museu em nossa cidade saia dos
sonhos e vire realidade.

O amor é uma das coisas mais bela de todas as coisas que Deus criou! Porque o
“Amor é ação.” O amor é cuidado, devemos cuidar do nosso passado para assim
garantir o nosso futuro. Que o amor de Deus, que nos ama permaneça para sempre nas
novas gerações.

Maria Givanilza de Oliveira


Documentário sobre a História política, econômica e sociocultural de Bodó RN,
por meio de Fotografias, registros e entrevistas sobre os representantes da nossa cidade,
atuais e os que aqui deixaram o seu marco registrado na nossa história. Biografias e
autobiografias de pessoas que contribuíram com este trabalho.

Roteiro:

 Entrevista com o prefeito e ex- prefeitos de Bodó, Diretor da Bodó Mineração,


Representante do programa mais médico no município, assim como o Senhor
Marcelo Porto e a professora Maria Gilvanete de Oliveira, também será
entrevistada a professora mais velho do município de Bodó RN, Jael Pereira, e a
diretora da Escola Municipal Jose Maria do Nascimento. Ainda teremos a
história e de Manoel Augusto Pereira...

 Os professores com experiência de vida, ainda existentes e que prestaram a sua


contribuição para o nosso povo;

 Visita as ruinas da mineração Cafuca, fotografar e registrar;

Visita a Bodó mineração;

 Visita a Macambira, entrevistar a pessoa mais velha da localidade;

 Gameleira: fotografa as belezas naturais;

 Mapear os pontos turísticos do nosso município;

 Proposta de roteirização do nosso município;

 Fazer folder de apresentação do nosso trabalho;

 Fazer localização dos pontos nas cidades vizinhas que podem receber e acolher
os nosso turista tendo em vista que Bodó ainda não tem uma pousada;

 Elaborar um pequeno relatório de todas as escolas do município, terminando


com um tema bem familiar “coisas que me contaram, vivencias da comunidade.”
CULTURA POPULAR

Um conceito simples e direto diz que “cultura popular é o conjunto de


experiências adquiridas, imaginadas, criadas e recriadas pela maioria, contemplando
suas tradições, costumes, modos, valores, crenças, folguedos, expressões artísticas,
ideias, ações do cotidiano e conhecimentos”. De uma maioria que é a massa dos
trabalhadores, hoje no Brasil, a massa sem emprego, sem teto, sem-terra, sem dignidade,
sem cidadania. Um enorme contingente, uma pária pura, induzida e enganada pela
ideologia dominante, desprovida de bens materiais, com um baixo poder aquisitivo e
subordinada pela força do capital. Essa cultura com bandeiras arriadas e estandartes
danificados é engolida por uma indústria cultural organizada e repressora a serviço da
classe dominante, que quer, a todo custo, impor uma nova ordem, pregando, defendendo
e impondo uma cultura comum, globalizada e alienante, que desrespeita a história, a
tradição, os mitos e as crenças as lutas para preservação desta cultura.

No município de Bodó, tem se intensificado com a valorização dos grupos


culturais e dos valores artísticos locais.

BODÓ QUE AMO IGUAL A XODÓ.

Bodó palavra engraçada

Porém de sentido forte

Faz parte deste Brasil

No Rio Grande do Norte

Bem na serra de Santana

Existe essa terra forte

Scheelita, algodão e milho

Mandioca e caju.

Tem na serra de Santana

Como se fosse umbu

Na caatinga xique xique

Umburana no mandacaru

No campo gado leiteiro

Na cidade animação

Na mina o garimpeiro
Cuida da mineração

E agora Santa Luzia

Traz a nossa proteção.

Altura: Gil Oliveira.

DOCUMENTÁRIO SOBRE BODÓ

Por Maria Givanilza de Oliveira Silva

TURISMO CULTURAL NO NOSSO MUNICÍPIO DEVE SER COMPRENDIDO


COMO PONTO FUNDAMENTAL PARA O DESENVOLVIMENTO LOCAL E
MUNICIPAL DE BODÓ RN.

O turismo deve ser compreendido dentro do nosso município como incentivo da


hospitalidade Brasileira. E devemos entra na era da globalização despertando em as
diferentes culturas, a necessidade de definir uma marca prática própria para assim
identificar nosso espaço como, motivação, para o turismo local.

O turismo cultural de Bodó RN vem se mostrando através dos tempos que tem
um grande potencial com suas culturas próprias, suas danças, costumes, hábitos e com
os fatores históricos culturais e materiais.

Bodó vem ao longo do tempo sendo pouco explorado na área cultural da nossa
região. Nossa hospitalidade é avo de reconhecimento e ponto de referência para todos
que nos visitam, a nossa querida Bodó, por mais que os visitantes sejam desconhecidos,
buscamos sempre uma forma de nós mostramos acolhedores, depositando-lhes
aproximação e transmitindo-lhes gentileza, tratando com respeito mostrando que
também estamos disponíveis e abertos para a troca de experiências. E neste sentido
sabemos como lhes transmitir respeito e confiança aos visitantes.

Somos pessoas simples! Mas acolhedoras e buscamos entre os entraves da vida


juntos uma solução para começarmos realmente a valorizar mais o turismo no nosso
município.

Como desenvolvimento cultural local Bodó só tende a Crescer dentro do seu


potencial sócio cultural, visamos e acreditamos que ainda teremos está área do
município em alta para assim podermos apresentar as nossas raízes que é de
fundamental importância para o desenvolvimento.

O patrimônio histórico cultural e Estrutural de Bodó RN tem grande potencial


para a transformação dos nossos educando, como seres humanos e agentes de
transformação.
Os Governantes, professores e cidadãos Bodoenses devemos fazer com que
todos nós possamos vivenciar o turismo como uma pratica Educativa, transmitindo e
cultivando o incentivo de divulgação nas redes sócias, pois é um meio de solidificar o
nosso potencial turístico, assim sabemos que hoje em dia, os meios virtuais estão
sempre presente no cotidianos estudantil este abito de construção e valorização do
patrimônio cultural de nossa cidade deve ser implementada desde os anos iniciais dos
nossos alunos.

Com essa prática, o trabalho de hoje não será em vão, pois sementes plantadas
em terras férteis com certeza vão produzir bons frutos.

O fenômeno da globalização não é só vulnerabilidade, se for trabalhado e


valorizado como mídia saldável pode ser motivos de vitórias e conquistas no amplo
escolar tendo em vista a grande aptidão as redes sociais por parte dos educando, nas
redes que interligam o mundo.

A valorização cultural do nosso município deve passar por mudanças, pois já


estamos recebendo da secretaria de Educação de Bodó RN, nas propostas escolares nos
conteúdos a seres trabalhados a nossa cultura local, isso eu vejo que todos nós juntos
estamos caminhando para o desenvolvimento sustentável do nosso município.

O ponto de partida para incentivo do nosso alunado será a valorização das suas
páginas nas redes sociais incumbindo a eles tarefas de apresentações de documentários
criados e produzido pelos mesmos. Vivencias e pratica que eles devem aprender e
apreender em salas de aulas, o nosso espaço cultural desta tão falada globalização,
Temos traçar metas para o futuro do desenvolvimento do turismo sustentável, no
município. Pensando positivamente nas políticas e práticas sociais culturais e industriais
dentro da nossa sociedade Bodoense.

Bodó RN tem potencial turístico e novas descobertas como, por exemplo, o sítio
Isidoro que foi descoberto como passagens dos homens primitivos do tempo da Pedro
lascado e as sociólogas que por lá passaram juntamente comigo deixaram bem claro que
devesse cuidar e valorizar aquele local, como um sítio arqueólogo e patrimônio
histórico cultural do nosso município, contribuindo para este desenvolvimento dentro do
turismo sustentável do município. Devemos também enfatizar a cultura da
comercialização de produtos básicos de consumo humano para assim gerar renda para o
nosso povo.

TURISMO CULTURAL NO MUNICÍPIO DE BODÓ RN


O turismo cultural é um dos principais segmentos do turismo. Pode ser definido
como uma atividade de lazer educacional que aprecia a cultura local em todos os seus
aspectos-históricos, artísticos etc. Além disso, é uma forma de turismo que envolve a
apreciação de monumentos e sítios históricos, contribuindo dessa formar para a
manutenção e proteção do patrimônio cultural e natural da humanidade.

A OFERTA TURÍSTICA

Pode ser descrita como tudo o que está á disposição do turista. Desta forma, os
elementos que compõem a oferta turística podem ser naturais, artificiais e humanas,
sendo este último voltado para garantir o desenvolvimento turístico de nossa região.

ATRATIVOS TURISTICOS DE BODÓ RN:

Entendido como todo lugar, objeto ou acontecimento de interesse turístico que


motiva o deslocamento de grupos humanos para conhecê-los. Nesse sentido temos:

ATRATIVOS CULTUARAIS

(Foto)

EQUIPAMENTO DE SERVIÇOS TURISTICOS

Conjunto de construções instalações e serviços indispensáveis ao


desenvolvimento da atividade turística. São os meios de hospedagem, alimentação
entretenimento, agenciamento, informações e outros serviços voltados para o
atendimento aos turistas.

(Foto)

TRANSPORTE COMÉRCIO EM GERAL RESTAURANTES

AGENCIAMENTO

POTENCIALIDADES NATURAIS E SEUS USOS PELO TURISMO


(Colar fotos de paisagens naturais de Bodó)

E são nos espaços naturais que o homem encontra um dos principais meios para
realizar seus momentos de lazer, fruição e contato com a natureza para aliviar seus
problemas.

POPOSTA DE ROTERIZAÇÃO CULTURAL DE BODÓ RN.

Roterisação fotos ver com valdinho

VAMOS CONHECER UM POUCO SOBRE OS TIPOS DE ATRATIVOS


TURISTICOS CULTURAIS PRESENTES EM NOSSO MUNICIPIO.

Turismo cultural

O turismo cultural é um dos principais segmentos do turismo. Pode ser definido


como uma atividade de lazer educacional que aprecia a cultura local em todos os seus
aspectos- históricos, artísticos, cultural etc. Além disso, é uma forma de turismo que
envolve a apreciação de monumentos e sítios historicos, contribuindo dessa forma para
a manutenção e proteção do patrimônio cultural e natural da humanidade.

Assim o turismo cultural é uma segmentação do mercado turístico que incorpora


uma variedade de formas culturais, e incluem museus, galerias, festas, danças dentre
outras manifestações que identifica uma sociedade ou comunidade, e que atrai visitantes
para conhecer as características especificas de outros povos e grupos sociais do nosso
municipio.

(Colar foto)

O PATRIMÔNIO CULTURAL, BELAS ARTES E ARTES APLICADAS


Eles estão divididos em bens móveis, núcleos urbanos, sítios arqueológicos e
paisagísticos, podendo ser definido como um (hobby) de natureza material considerado
importante para a identificação da sociedade brasileira. Os bens culturais imaterial estão
relacionados aos saberes, ás habilidades, as crenças, as práticas, ao modo de ser das
pessoas. Desta forma podem ser considerados bens imateriais; conhecimentos
enraizados no cotidiano das comunidades; manifestações literaturas, músicas clássicas
cênicas e lúdicas; ritmos e festas que marcam a vivencia coletiva da realidade do
entretenimento e de outras plásticas da vida social; além de mercado, feiras seminários
praças e demais espaços ,onde se concentram e se reproduzem praticas culturais.

O patrimônio material é formado por um conjunto de bens culturais com


significado segundo sua natureza. Arqueologia, paisagístico e etnográfico.

PATRIMÔNIO HISTÓRICO

Quadrilha explosão jovem

Festival de valores da terra

Festival de violeiros

Forró do reencontro

Campeonato de xadrez

Novena em latim

Festa de são Pedro

Rosa de maio

Festa de santa Luzia

Desfile cívico

Senhoras em destaque

Carnaval fora de época

Semana da juventude

Dia do evangélico

Vaquejada.

Emancipação Politica

TURISMO APROPRIADO LOCAL


Turismo cultural

Turismo sol e trilhas

Turismo de eventos

Turismo Rural

Turismo de Aventuras

Turismo imaterial.

PROPOSTA DE ROTERIZAÇÃO CULTURAL DE BODÓ RN:

1° MIRANTE VISTA DO ALTO. (TORRE)

2° MINERAÇÃO BODÓ

3° CAMARA MUNICIPAL

4° ESCOLA MAIS ANTIGA (ESCOLA ISOLADA DE BODÓ, PETI,) HOJE


CENTRO DE CONVENIÊNCIA.

5° IGREJA EVANGELICA DE BODÓ.

6° CAPELA DE SÃO PEDRO

7° BIBLIOTECA PUBLICA DE BODÓ

8° PREFEITURA MUNICIPAL DE BODÓ

9° CACIBÃO POÇO QUE DEU ORIGEM AO NOME (BODÓ)

10° MONTE DE SANTA LUZIA RELIGIOSIDADE E FÉ PARA OS SEUS


SEGUIDORES;

11° CACHOEIRA DA VACA;

12° MINERAÇÃO CAFUCA, (RUINAS, CACHOEIRAS E TUNEIS E FURNAS.


SUBTERRÂNEOS);

13° CATARINO (CASA DE PEDRA) PISCINAS NATURAIS;

14° FERVEDEIRA. (ÁGUAS GÊISERS); ver o que acontece com as aguas


envervecente de fervedeira.

15° MACAMBIRA (COMUNIDADES QUILOMBOLAS);

16° POSTO DE SAÚDE;


17° CENTRO EDUCACIONAL INFANTIL TIA NEUMAN;

ALGUNS CONCEITOS E OBSERVAÇÕES SOBRE A EXPLORAÇÃO DO MEIO


AMBIENTE

‘’DÉCIMO PRIMEIRO MANDAMENTO’’

Autor Desconhecido

“Herdarás o selo sagrado e a fertilidade será transmitida de geração em geração.”


Protegerás teus campos da erosão e tuas florestas da devastação. Impedirás que tuas
fontes sequem que teus campos sejam devastados por prática não racionais e que teus
animais e cultura pereçam por maltratas, para que teus descendentes tenham
abundâncias para sempre. Se falhares ou alguém depois de ti, na eterna vigilância de
tuas terras, teus campos abundantes transformar-se-ão em solo estéril e pedregoso ou
em grotões árido. “Tela, animais e culturas serão exterminados; teus descendentes serão

cada vez menos numerosos, viverão miseramente e serão eliminados da face da terra”.

(Colar foto do desmatamento do cajueiro na serra de Santana)

‘’ Preceito de padre Cícero’’

Vasconcelos Sobrinho.

Não derrube o mato nem mesmo um só pé de pau;

Não caçe mais e deixe os bichos viverem;

Não crie o boi, nem bode solto; faça cercados e deixe o mato protegendo a terra para
que a chuva não arraste e não se perca a sua riqueza;

Faça cisternas no oitão de sua casa para guardar a água da chuva;

Plante cada dia, pelo menos um pé de algaroba, de caju, de sabiá ou outra árvore
qualquer, até que o sertão todo seja uma mata só;

Aprenda a tirar proveito das plantas da caatinga, como a maniçoba, a favela e a jurema;
elas podem ajudar você a conviver com a seca;

Se o sertanejo obedecer a estes preceitos, a seca vai aos poucos se acabando, o gado vai
melhorando e o povo terá sempre o que comer, mais se não obedecer, destro; mais se
não obedecer, dentro de pouco tempo o sertão todo vai virar um deserto só... ’’
(Colar foto dos parques eólicos)

SEGMENTO DA OBRA ‘’ SOLO E ÁGUA NO POLÍGONO DAS SECAS’’

GUIMARÃES DUQUE, 1949

“ Quanto mais delicada a desarmonia entre os seres animados e o meio ambiente,


quanto maior a intensidade da competição entre os componentes da comunidade, mais
conhecimento cientifico é exigido para obter a conciliação na sucessão das formas
ecológicas... Após o desequilíbrio físico, começa a aparecer lentamente a decadência
biótica, com a eliminação parcial da fauna até, em avançado grau, atinge o homem no
seu conforto, na sua alimentação e sua saúde... “O simples expansionismo das lavouras,
o alargamento das áreas, sem um plano conservacionista nas aberturas de novos lotes,
significa intensificar a destruição e aumentar o deserto.”

“A insegurança material conduz os homens ao pessimismo, à intranquilidade emocional


e ao indiferentismo diante da vida.”

As comunidades retardadas têm reduzido aptidão para assinalá-la os conhecimentos os


conhecimentos já avançados, em compreender o valor do trabalho mútuo e demasiado
zelo em não modificar os seus costumes... Urge criar nas gerações novas a orientação
regional baseada no que o ambiente oferece na atualidade e no futuro, nas vantagens a
serem auferidas, nas dificuldades a superar, no amor intrínseco das coisas existentes na
terra em que o homem nasceu, na crença de que o matuto é bom, capaz de ações
admiráveis e de empreendimentos extraordinário...Um grande programa extensivo da
educação precisa ser desenvolvidos, no Nordeste, entre a população sertaneja, visando
obter a compreensão dos assuntos básicos, a cooperação no esforço e a harmonia nas
ações.

(Cola fotos do açude do umbuzeiro)

PRESERVAÇÃO E SELEÇÃO DAS RAÇAS NATIVAS DO NORDESTE

Otávio Domingues, 1956


‘’ A conservação da flora e da fauna de um país ou região é uma obrigação que a si se
impõe todo civilizado. Como admitir a ausência de uma proposta, no sentido de
preserva, não apenas o produto da natureza-flora e fauna, mas o fruto do trabalho do
homem no explorar a terra que povoou? Como admitir o abandono de maquinas vivas
que ajudam ao homem, na sua tarefa de conquistar a terra onde vive, e de fazê-la
produzir?’’ ‘’ O cavalo, o jumento, o boi, o carneiro, a cabra foram elementos sem os
quais o homem nordestino não teria criado a civilização que criou, aqui, nesta terra
braba. Eles alimentaram e vestiram o homem; eles transportaram o homem e seus
produtos exportáveis’ ’Dentre a tanta tecnologia buscamos suporte na fé para prosseguir
na nossa caminha. na busca de dias melhores. Os últimos anos do século XX
testemunharam grandes mudanças em toda a face da terra. Segundo Milton Santos o
mundo torna-se unificado em virtude das novas condições técnicas, bases sólida para
uma ação humana mundanizada.

O TURISMO CULTURAL NO NOSSO MUNICIPÍO DEVE SER COMPRENDIDO


COMO PONTO FUNDAMENTAL PARA O DESENVOLVIMENTO LOCAL DE
BODÓ RN.

O turismo deve ser compreendido dentro do nosso município como incentivo da


hospitalidade Brasileira. E devemos entra na era da globalização despertando em as
diferentes culturas, a necessidade de definir uma marca prática própria para assim
identificar nosso espaço como, motivação, para o turismo local.

O turismo cultural de Bodó RN vem se mostrando através dos tempos um grande


potencial com suas culturas próprias, suas Danças, costumes, hábitos e com os fatores
Históricos culturais e materiais.

Bodó vem ao longo do tempo sendo pouco explorado na área cultural da nossa
região. Nossa hospitalidade é avo de reconhecimento e ponto de referência para todos
que nos visitam, a nossa querida Bodó, por mais que os visitantes sejam desconhecidos,
buscamos sempre uma forma de nos mostramos acolhedores, depositando-lhes
aproximação e transmitindo-lhes gentileza, tratando com respeito, mostrando que
também estamos disponíveis e abertos para a troca de experiências. E neste sentido
sabemos como lhes transmitir respeito e confiança aos visitantes.

Somos pessoas simples! Mas acolhedoras e buscamos entre os entraves da vida


juntos uma solução para começarmos realmente a valorizar mais o turismo no nosso
município.

Como desenvolvimento cultural local Bodó só tende a Crescer dentro do seu


potencial sócio cultural, visamos e acreditamos que ainda teremos está área do
município em alta para assim podermos apresentar as nossas raízes que é de
fundamental importância para o desenvolvimento.
O patrimônio histórico cultural e Estrutural de Bodó RN, tem grande potencial
para a transformação dos nossos educando, como seres humanos e agentes de
transformação os Governantes, professores e cidadãos Bodoenses devemos fazer com
que todos nós possamos vivenciar o turismo ,como uma pratica Educativa ,transmitindo
e cultivando o incentivo de divulgação nas redes sócias, pois é um meio de solidificar
o nosso potencial turístico, assim sabemos que hoje em dia ,os meios virtuais estão
sempre presente no cotidianos estudantil este abito de construção e valorização do
patrimônio cultural de nossa cidade deve ser implementada desde os anos iniciais dos
nossos alunos.

Com essa prática, o trabalho de hoje não serão em vão, pois sementes plantadas
em terras férteis com certeza vão produzir bons frutos.

O fenômeno da globalização não é sós vulnerabilidades, se for trabalhado e


valorizado como mídia saldável pode ser motivos de vitórias e conquistas no amplo
escolar tendo em vista a grande aptidão as redes sociais por parte dos educando, nas
redes que interligam o mundo.

A valorização cultural do nosso município deve passar por mudanças, pois já


estamos recebendo da secretaria de Educação de Bodó RN, nas propostas escolares nos
conteúdos a seres trabalhados a nossa cultura local, isso eu vejo que todos nós juntos
estamos caminhando para o desenvolvimento sustentável do nosso município.

O ponto de partida para incentivo do nosso alunado será a valorização das suas
páginas nas redes sociais incumbindo a eles tarefas de apresentações de documentários
criados e produzido pelo mesnos. Vivencias e pratica que eles devem aprender e
apreender em salas de aulas, o nosso espaço cultural desta tão falada globalização,
Temos traçar metas para o futuro do desenvolvimento do turismo sustentável, no
município. Pensando positivamente nas políticas e práticas sociais culturais e industriais
dentro da nossa sociedade Bodoense.

Bodó RN tem potencial turístico e novas descobertas como, por exemplo, o sítio
Isidoro que foi descoberto como passagens dos homens primitivos do tempo da Pedro
lascado e as sociólogas que por lá passaram juntamente comigo deixaram bem claro que
devesse cuidar e valorizar aquele local, como um sítio arqueólogas e patrimônio
histórico cultural do nosso município, contribuindo para este desenvolvimento dentro do
turismo sustentável do município. Devemos também enfatizar a cultura da
comercialização de produtos básicos de consumo humano para assim gerar renda para o
nosso povo.

TURISMO CULTURAL NO MUNICÍPIO DE BODÓ

O turismo cultural é um dos principais segmentos do turismo. Pode ser definido


como uma atividade de lazer educacional que aprecia a cultura local em todos os seus
aspectos-históricos, artísticos etc. Além disso, é uma forma de turismo que envolve a
apreciação de monumentos e sítios históricos, contribuindo dessa forma para a
manutenção e proteção do patrimônio cultural e natural da humanidade.

A OFERTA TURÍSTICA

Pode ser descrita como tudo o que está à disposição do turista. Desta forma, os
elementos que compõem a oferta turística podem ser naturais, artificiais e humanas,
sendo este último voltado para garantir o desenvolvimento turístico de nossa região.

(foto panorâmica de Bodó)

ATRATIVOS TURISTICOS: Entendido como todo lugar, objeto ou acontecimento de


interesse turístico que motiva o deslocamento de grupos humanos para conhecê-los.

ATRATIVOS CULTUARAIS:

(fotos)

EQUIPAMENTO DE SERVIÇOS TURISTICOS

Conjunto de construções instalações e serviços indispensáveis ao


desenvolvimento da atividade turística. São os meios de hospedagem, alimentação
entretenimento, agenciamento, informações e outros serviços voltados para o
atendimento aos turistas.

(COLAR FOTO)

POTENCIALIDADES NATURAIS E SEUS USOS PELO TURISMO

(Colar fotos de paisagens naturais de Bodó)

E são nos espaços naturais que o homem encontra um dos principais meios para
realizar seus momentos de lazer, fruição e contato com a natureza para aliviar seus
problemas.
VAMOS CONHECER UM POUCO SOBRE OS TIPOS DE ATRATIVOS
TURISTICOS CULTURAIS PRESENTES EM NOSSO MUNICIPIO.

TURISMO CULTURAL

O turismo cultural é um dos principais segmentos do turismo. Pode ser definido


como uma atividade de lazer educacional que aprecia a cultura local em todos os seus
aspectos- históricos, artísticos, etc. Além disso, é uma forma de turismo que envolve a
apreciação de monumentos e sítios histéricos, contribuindo dessa forma para a
manutenção e proteção do patrimônio cultural e natural da humanidade.

Assim o turismo cultural é uma segmentação do mercado turístico que incorpora


uma variedade de formas culturais, e incluem museus, galerias, festas, danças dentre
outras manifestações que identifica uma sociedade ou comunidade, e que atrai visitantes
para conhecer as características especificas de outro povo.

(Colar foto)

IMPORTANTE

Não podemos achar que existe uma cultura melhor ou pior que a outra. Não
faz sentido algum achar que a cultura do homem braço é superior á do índio, Elas são
apenas DIFERENTES.

TORRE REPETIDORA SERRA DE SANTANA

A REPETIDORA Serra de Santana, localizado na fazenda Tupinambá, Bodó RN


foi a 1° construída no Rio Grande do Norte, inaugurada em maio de 1965, pelo então
Governador Aluísio Alves.

Conhecida como torre da TELERN, com a finalidade de levar a telecomunicação


ao RN, inicialmente à cidade de Currais Novos, no referido ano fez uso do posto de
telefonia.

Após alguns anos, com o avanço da tecnologia e a privatização da telefonia a


repetidora foi cedida a TVU-TV universitária e em seguida vária outras emissoras
fizeram uso da mesma.

Sendo que hoje além de servir como monumento histórico do município


podemos da mesma apreciar a vista panorâmica da Região Central e do Vale do Assú.

Dados coletados do mapeamento cultural de Bodó RN do ano de 2006 feitos


pelo grupo Roda Viva na coordenação de Irimar Soare.
Em virtude do mapeamento cultural e estrutural de Bodó RN do ano de 2014,
estivemos dia 04 de agosto de 2014, visitando o monumento cultural, ou seja, na Torre
Repetidora da Serra de Santana, que Fica Na localidade da Fazendo tupinambá e
podemos observar o descaso que se encontra a (uma das 1° primeiras torres feita no
RN ) mediante a observação feita pela equipe é preoculpante ver a erosão tomanda de
toda a estrutura, deixando os visitantes encantadoso com o lindo manumento
arquiquetonoco de Bodó quê nas redes sociais é comparada com a belesa da torre Eiffel
pelos filhos das terras Bodoenes que hoje residem em outros lugares. espera-se que
um dia os gonvernantes possam ver essa situação da erosão na estrutura de um ponto
turisco mais visitado em epocas passada e volte a ser um dos lugares mais visitado e
requisitados do o turismo local, nos dando o previlegios de ao subir as escadas
possamos contempla e vivenciar as luzes das cidades visinhas e contempla uma linda
visao da paissagem natural que ainda temoso de preservada mesmo sabendo que a
qualquer momento esta estrutura possa vir ao chao. Caminhamos uma e municipal de
Bodó RN.

O que nos chamou mais uma vez a atençao foi ver o desmatamentos dos cajueiros para
um possível parque eolicos no nosso municipio. E se espera que não venha para
momodificar o nosso habitar.

ALGUNS CONCEITOS E OBSERVAÇÕES SOBRE A EXPLORAÇÃO DO


MEIO AMBIENTE.

‘’ DÉCIMO PRIMEIRO MANDAMENTO’’

Autor Desconhecido

“Herdarás o selo sagrado e a fertilidade será transmitida de geração em geração”.

Protegerás teus campos da erosão e tuas florestas da devastação.

Impedirás que tuas fontes sequem que teus campos sejam devastados por prática não
racionais e que teus animais e cultura pereçam por maltratas, para que teus descendentes
tenham abundâncias para sempre. Se falhares ou alguém depois de ti na eterna
vigilância de tuas terras, teus campos abundantes transformar-se-ão em solo estéril e
pedregoso ou em grotões árido. “Tela animais e culturas serão exterminadas; teus
descendentes serão cada vez menos numerosos, viverão miseramente e serão eliminados
da face da terra”.

(Colar foto do desmatamento do cajueiro na serra de Santana)

‘’ Preceito de padre Cícero’’


Vasconcelos sobrinho

Não derrube o mato nem mesmo um só pé de pau;

Não caçe mais e deixe os bichos viverem;

Não crie o boi, nem bode solto; faça cercados e deixe o mato protegendo a terra para
que a chuva não arraste e não se perca a sua riqueza;

Faça cisternas no oitão de sua casa para guardar a água da chuva;

Plante cada dia, pelo menos um pé de algaroba, de caju, de sabiá ou outra árvore
qualquer, até que o sertão todo seja uma mata só;

Aprenda a tirar proveito das plantas da caatinga, como a maniçoba, a favela e a jurema;
elas podem ajudar você a conviver com a seca;

Se o sertanejo obedecer a estes preceitos, a seca vai aos poucos se acabando, o gado vai
melhorando e o povo terá sempre o que comer, mais se não obedecer, destro; mais se
não obedecer, dentro de pouco tempo o sertão todo vai virar um deserto só...

(Colar foto dos parques eólicos)

SEGMENTO DA OBRA ‘’ SOLO E ÁGUA NO POLÍGONO DAS SECAS’’

GUIMARÃES DUQUE, 1949

“Quanto mais delicada a desarmonia entre os seres animados e o meio ambiente, quanto
maior a intensidade da competição entre os componentes da comunidade, mais
conhecimento cientifico é exigido para obter a conciliação na sucessão das formas
ecológicas... Após o desequilíbrio físico, começa a aparecer lentamente a decadência
biótica, com a eliminação parcial da fauna até, em avançado grau, atinge o homem no
seu conforto, na sua alimentação e sua saúde... O simples expansionismo das lavouras, o
alargamento das áreas, sem um plano conservacionista nas aberturas de novos lotes,
significa intensificar a destruição e aumentar o deserto’’

‘’ A insegurança material conduz os homens ao pessimismo, à intranquilidade


emocional e ao indiferentismo diante da vida.

As comunidades retardadas têm reduzido aptidão para assinalar os conhecimentos os


conhecimentos já avançados, em compreender o valor do trabalho mútuo e demasiado
zelo em não modificar os seus costumes... Urge criar nas gerações novas a orientação
regional baseada no que o ambiente oferece na atualidade e no futuro, nas vantagens a
serem auferidas, nas dificuldades a superar, no amor intrínseco das coisas existentes na
terra em que o homem nasceu na crença de que o matuto é bom, capaz de ações
admiráveis e de empreendimentos extraordinário... Um grande programa extensivo da
educação precisa ser desenvolvido, no Nordeste, entre a população sertaneja, visando
obter a compreensão dos assuntos básicos, a cooperação no esforço e a harmonia nas
ações.

“PRESERVAÇÃO E SELEÇÃO DAS RAÇAS NATIVAS DO NORDESTE”

Otávio Domingues, 1956

“A conservação da flora e da fauna de um país ou região é uma obrigação que a si se


impõe todo civilizado Como admitir a ausência de uma proposta, no sentido de
preserva, não apenas o produto da natureza-flora e fauna, mas o fruto do trabalho do
homem no explorar a terra que povoou? Como admitir o abandono de máquinas vivas
que ajudam ao homem, na sua tarefa de conquistar a terra onde vive, e de fazê-la
produzir? O cavalo, o jumento, o boi, o carneiro, a cabra foram elementos sem os quais
o homem nordestino não teria criado a civilização que criou, aqui, nesta terra braba.
Eles alimentaram e vestiram o homem; eles transportaram o homem e seus produtos
exportáveis.”

Dentre a tanta tecnologia buscamos suporte na fé para prosseguir na nossa caminhada


na busca de dias melhores.

Os últimos anos do século XX testemunhamos grandes mudanças em toda a face da


terra. Segundo Milton Santos o mundo torna-se unificado

Em virtude das novas condições técnicas, bases sólidas para uma ação humana
mundianizada.

Já é realidade a energia eólica no município de Bodó RN.

(COLAR FOTO)

HISÓRIA DO MONTE DE SANTA LUZIA

SANTA LUZIA
O nome de Santa Luzia deriva do latim e significa: Portadora da luz.

Ela é invocada pelos fiéis como a protetora dos olhos, que são a “janela da
alma”, canal de luz. Ela nasceu em Siracusa (Itália) no fim do século III.

Conta-se que pertencia a uma família italiana e rica, que lhe deu ótima formação
cristã, a ponto de ter feito um voto de viver a virgindade perpétua. Com a morte do pai,
Luzia soube que sua mãe, chamada Eutícia, a queria casada com um jovem de distinta
família, porém, pagão Ao pedir um tempo para o discernimento e tendo a mãe
gravemente enferma, Santa Luzia inspiradamente propôs à mãe que fossem em romaria
ao túmulo da mártir Santa Águeda, em Catânia, e que a cura da grave doença seria a
confirmação do “não” para o casamento. Milagrosamente, foi o que ocorreu logo com a
chegada das romeiras e, assim, Santa Luzia voltou para Siracusa com a certeza da
vontade de Deus quanto à virgindade e quanto aos sofrimentos pelos quais passaria,
assim como Santa Águeda.Santa Luzia vendeu tudo, deu aos pobres, e logo foi acusada
pelo jovem que a queria como esposa. Não querendo oferecer sacrifício aos falsos
deuses nem quebrar o seu santo voto, ela teve que enfrentar as autoridades
perseguidoras.

Quis o prefeito da cidade, Pascásio, levar à desonra a virgem cristã, mas não
houve força humana que a pudesse arrastar. Firme como um monte de granito, várias
juntas de bois não foram capazes de levar (Santa Luzia é muitas vezes representada
com os sobreditos bois). As chamas do fogo também se mostravam impotentes diante
dela, até que pôr fim à espada acabou com vida tão preciosa.

A decapitação de Santa Luzia se deu no ano de 303. Conta-se que antes de sua morte
teriam arrancado os seus olhos, fato ou não, Santa Luzia é reconhecida pela vida que
levou Jesus – Luz do Mundo – até as últimas consequências, pois assim testemunhou
diante dos acusadores: “Adoro a um só Deus verdadeiro, e a Ele promete amor e
fidelidade”.

Santa Luzia, rogai por nós!

CAPELA DE SANTA LUZIA BODÓ RN

A capela de Santa Luzia em Bodó RN, foi construída em 2005, no monte de


Santa Luzia há quase 600 mt de altitude na Serra de Bodó. A prefeitura municipal de
Bodó Na administração do EX: prefeito Francisco Avamar Alves, e também com a
participação de uma emenda do Deputado Felipe maia, foi construído a pavimentação.
Melhorando assim a caminhada até a capela ,o ponto de fé para os Boboenses e as
cidades vizinhas ,onde no dia 13 de dezembro é comemorado o aniversário de
construção da capela, com missa no alto da serra e com café da manhã para os visitante
que vem unirem a fé e pagarem suas promessas e renovar os votos de carinho e amor
pela sua religiosidade.ao terninho do dia temos jantar de santa luzia , show
com ,artístico, com artistas local, festa dançante para recepcionar os visitante, que vem
prestigiar as festividade e renovar a sua fé.

HISTÓRIA DE MANOEL AGUSTO PEREIRA.

"Ando devagar porque já tive pressa e levo esse sorriso, porque já chorei demais. Hoje
me sinto mais forte, mais feliz quem sabe eu só levo a certeza de que muito pouco eu
sei, eu nada sei. Conhecer as manhas e as manhãs, o sabor das massas e das maçãs, é
preciso o amor pra poder pulsar, é preciso paz pra poder sorrir, é preciso a chuva para
florir. Penso que cumprir a vida seja simplesmente compreender a marcha, e ir tocando
em frente como um velho boiadeiro levando a boiada, eu vou tocando os dias pela longa
estrada eu vou, de estrada eu sou. Todo mundo ama um dia Todo mundo chora, Um dia
a gente chega, no outro vai embora Cada um de nós compõe a sua história, e cada ser
em si, carrega o dom de ser capaz, e ser feliz... " ALMIR SÁTER

ÁRVORE GENEALÓGICA DE MANOEL AUGUSTO PEREIRA (FAMÍLIA


MANU)

Manoel Augusto Pereira, Avó paterno de seu (Nel) teve como Pai: Damaci
augusto Pereira que era filho de Francisco Xavier Pereira e Maria Virgem conceição e
casou-se com Maria benvinda da Conceição sendo filha de Manoel Camilo e Ana
Virgem virtuosa. Tiveram 10, filhos, são eles:

1ºJosé Augusto Pereira

2ºCecilia Maria Pereira

3ºGonzaga augusto Pereira

4ºFrancisco Augusto Pereira

5ºTereza Maria dos Santos

6ºJanunço Augusto Pereira

7ºManoel Augusto Pereira

8ºLuiz Augusto Pereira


9ºMaria Creuza Pereira

10ºMaria Augusto pereira.

Manoel Augusto Pereira conhecido como (Nel) Manu. Nascido 13 do 06 de


1945, filho de José Augusto Pereira e Tereza Cândida de Jesus pereira. (ele conhecido
como vô rica e ele como Vó rico) (Tereza e Zé Manu).(Nel), sendo o terceiro ( 3º)filho
de uma família de oito (08) irmãos .

Um escolhido por Deus ainda criança para receber aparições de nossa senhora!

Em meio a tantos grandes Homens ele foi escolhido por Deus, um pequeno
Servo com mais ou menos sete (07) anos de idade.

E assim começa a História deste tão pequeno grande homem... Pequeno para o mundo...
Mais grande servo do Senhor. Ainda criança foi usado como instrumento de fé, e que
ficou marcado na nossa História.

Hoje com sessenta (68) anos de idade continua na sua simples vida como
sempre...

Vejamos uma história de fé com relatos de quem acompanhou e ainda pode


contar a história de fé deste homem que com sua família ainda reside por aqui em Bodó
RN com esposa, deis (10) filhos, treze (13) netos, bisneto, noras e genros.

Em meio às dificuldades de anos de estiagens, viviam no pequeno distrito de


Bodó, uma família, bem conhecida na região Seridó Bodó que era distrito de Santana do
Matos, todos conheciam bem está família. (Manu) Homem humilde que mesmo sem um
diploma foi nomeado Delegado de polícia de Bodó pela capacidade e conhecimentos
adquirido no decorrer da sua vida. Aprendendo a Ler e escrever na areia do rio, sem
lápis papel e sem professor. Nas brincadeiras com os filhos da Família assunção,
Manoel Augusto Pereira Seu (manu) como era popularmente conhecido, avó de Manoel
Augustos pereira, carinhosamente falando e como o mesmo era conhecido.

Foi criado pela família assunção e morava na Serra de Santana em um Sítio


conhecido como pelado. Onde hoje é de seu Fernando Albuquerque de assunção o Pai
do secretário de agricultura de Bodó RN. Adriano Assunção de Albuquerque.

Manoel Augusto pereira (Nel) começou a receber as parições de nossa Senhora,


Em uma saída para buscar os seus animais, pois ajudava ao seu pai na lida da
agricultura e pastoreava os animais que ficavam no alto do morro para se alimentar.

Um dia ao voltar para casa, ele falou para o seu irmão mais velho, que tinha
visto uma senhora, e ela lhe falou que queria e poderia ser amiga dele, (Nel)
Popularmente conhecido, voltou para casa e resolveu contar a História, para o seu irmão
mais velho, João Augusto Pereira, (falecido) conhecido como seu João Manu. O mesmo
preocupado com a repercussão da História pediu para ele não conta para mais ninguém.

O mesmo ficou quieto, mas, as aparições continuavam acontecendo e um dia ela


(nossa Senhora) falou para ele que em determinado local ele poderia falar sempre com
Ela, desde que fosse para ajudar aos seus irmãos. Ele ainda sem compreender a
mensagem voltou para casa e ficou em silencio. Pois já avia falado para seu irmão mais
velho e o mesmo tinha pedido para que não contasse, ele guardou em segredo por um
bom tempo. Mas como as coisas de Deus é mestreio! Essa História não podia ficar no
anonimato e um belo dia logo pela manhã sua mãe Tereza cândido (vó Rica) recebeu
uma visita de uma senhora da cidade de Cerro corá RN a mesma se encontrava enferma
com uma grande ferida na sua perna. O menino vendo o sofrimento da mulher lembrou-
se das palavras da sua amiga, invisível que só o mesmo podia e sabia onde encontrar.

E AQUI COMEÇA A HISTÒRIA DE MILAGRAES seu (Nel) como é


conhecido até hoje, ouvindo as lamentações da senhora, pedido a mesmo que o
esperasse por ele um pouco, que ia buscar um remédio para a mesma, saiu deixando a
mulher na sua espera. A mulher sem entender o porquê daquela reação ficou por mais
um tempo, à espera do pequeno menino. Foi ai que ao voltar todos ficaram sabendo das
aparições. Ele sendo instrumento de fé subi-o ao morro, Hoje conhecido como o Monte
te Santa Luzia ao volta, e contar a sua História, foi que passaram a conhecer está tão
linda História. E tentar compreender o que se passava com o menino. Ele voltou
trazendo um buquê de ramos nas mãos! Matinho bem conhecido e usado como
vassourinha nas casas de campo, para varrer os terreiros. Chegou, Falando assim para a
senhora! Pegue estes ramos e coloque de molho em água limpa. E todo dia ao
amanhecer e ao entardecer lave o seu o pé com está a água e tenha fé que nossa senhora
vai te ajudar.

Com poucos dias a mulher voltou para agradecer o pequeno menino que através
da sua fé lhe dera o caminho da cura. A partir do ai vieram outros milagres, através das
aparições de nossa senhora que escolheu um pequeno humano para revelar o seu
mistério tão oculto... Nestes, tantos milagres acontecidos, também temos o da
descoberta da scheelita, que também foi indicada a (Neu), por Nossa Senhora, dizendo a
ele onde e como fazer, para ajudar ao seu povo com a descoberta da tão conhecida,
scheelita , que vem até nos dias de hoje ajudando no econômico e financeiro do seu
povo. Hoje fiquei sabendo temos fontes com mais informações e que não pode revelar
sem ter autorização, da família, mais quem sabe um dia possamos com este trabalho ter
maiores informações para conhecer um pouco mais desta história. Eu Gilvanilza
Oliveira escrevo este relato, que me contaram. Sei desta História contada pela minha vó.
Mãe de Manoel augusto (Nel) e ela sempre me falava das aparições. Em conversa com
minha vó ela sempre falava o seguinte.

Minha filha quando eu aqui não estiver você poderá saber mais sobre este
assunto com as pessoas de (Joaquim) Joaquim Francelino de Oliveira e (Duda Manu)
José augusto pereira. Por que as outras pessoas da família sabem que é verdade mais
não falam no assunto inclusive (Nel).

Este é apenas um pouco do q aconteceu na época, agora a partir da quí., deixo a


cargo da família... Mesmo sabendo que eles não gostão de comentar sob o assunto. Uma
tão bela e maravilhosa fase da vida de um homem escolhido por Deus para repassar fé e
milagres através da sua bonita história.

Pois apesar das dificuldades das lutas constantes ele teve o privilégio de ajudar
aos seus irmãos com a brilhante sabedoria de nossa senhora, a qual ele tentou e lutou
para não se fazer esta história pública. História de uma amizade que não temos
explicações perante os fatos.E ele sempre buscava no monte de Santa Luzia como é
conhecido hoje.

Enfim, em meio a grandes homens Deus usou um pequeno servo. É assim que faz
quando que horar alguém aqui nesta terra.

Ouça e leia está história e se a família nos ajudarem estaremos prontas para
juntos reescrever a história.

História de fé a as aparições de Santa Luzia. O que iremos contar através de


vídeos e documentário caso seja permitido pela família interessada. Segundo sua filha
Maria Laudelita Pereira por volta dos entre 08 aos 14, anos de idade aconteceu as
primeiras das aparições da santa, a criança conhecida como (Nel), qual era um menino
que tinha sérios problemas de vista, no entanto ajudava a seu pai junto com seus irmãos,
nos trabalhos de criação de animais do Senhor João Zezinho um Fazendeiro aqui de
Bodó, neste período um fato muito interessante aconteceu. Um dia entre os animais que
era gado, acabou se perdendo uma novilha e a santa indicou o local exato, onde ela se
encontrava e seguindo as coordenadas que(NEl), falou sobre a orientação da senhora o
gado foi encontrado. Então, com as aparições que eram frequentemente, a família
ajudou, na descoberta da scheelita no Sítio Isidoro e como prova de suas aparições a
Santa, deixou uma imagem para (Nel), para que ele entregasse aos seus familiares o
qual construíram uma capela em sua homenagem, e a senhora Santina que era bisavó de
(Nel), cultuava e venerava a essa história, da santa com toda a população da época. A
senhora mãe Santina e avô materno de (Nel) era também bem, conhecida, pois era a
parteira da de Bodó nesta época e todos conhecidos a chamavam de Mãe Santina.
Talvez por ser parteira, e esta história ter se tornado publica naquela época, todos a
tinha um grande respeito.

Conta Laudelita que Mãe santinha rezava a novena todos os dias para a santa e
nos finais de semana a população costumavam ir até o alto da serra para rezar junto à
família (Manu). No local foi construída uma capelinha e atraia seguidores de toda região
e circo vizinhos de bodó, No entanto em um momento de oração os fies acenderam
velas e a capela original foi incendiada. Com o passar dos tempos um jovem de Bodó
resolveu construir no local outra capela. Só que desta vez o Santo que ele Homenageou
foi Santo Antônio, talvez por ser o nome do mesmo. Anos mais tarde a senhora Rita do
Carmo Ferreira de Assunção secretaria de assistência Social da época procurou (Neu),
para saber dele próprio a verdadeira História do Monte e quem era a santa tão falada, e
Manoel Augusto Pereira (Nel) que não falava destes acontecimentos há muito tempo,
decidiu falar e Disse para a Senhora Rita do Carmo que era Santa Luzia. Segundo
depoimento do blog, Dora Silva. E a capela de Santa Luzia foi Erguida na administração
do prefeito Francisco Avamar Alves.

Poema

Bodó de luz e esperança

Bodó minha

Terra amada

Entre tantas abençoada

És tu ó minha terra querida

Um dos mais belos

Catões postais

Em tuas terras

Brota a scheelita

Que dá a sustentação

O pão como alimento

Para a nossa população

Dos montes

Vemos a caatinga

Que com o sereno

Se reveste em flor

Entre a fé e a esperança

Santa luzia nos cubra de amor

Os anos se passam e muitos

Se vão

Viram estrelas
No céu a brilhar...

São Pedro amigo

Santo padroeiro recebe amigos

Que foi visitar

De braços abertos

Abraça seu povo

Que sejam bem vindos

Em seu novo lar

Bodó é assim

Um grande mistério

De luz e esperança

Deus á abençoar...

Givanilza

AÇÕES POLITICAS DE FRANCISCO AVAMAR ALVES COMO PREFEITO DO


MUNICÍPIO DE BODÓ-RN 2005-2012

Francisco Avamar Alves foi vereador do município de Bodó, por dois mandatos
consecutivos, sempre o mais votado, o que mais chama a atenção foi o destaque dos
seus trabalhos sempre voltados à população. O seu primeiro MARCO como
administrador público foi o prédio da Câmara Municipal que ele construiu enquanto
Presidente do Legislativo. O segundo amrco mais importante foi a construção do prédio
da Prefeitura Municipal, todo moderno, amplo e com instalações para todas as
secretarias.

Como prefeito Francisco Avamar, teve a oportunidade de adquirir novos


conhecimentos através de viagens, reuniões, congressos e conseguiu transformar o seu
aprendizado em mais benefícios para a população.

Como Prefeito e durante oito anos ele administrou muito bem o dinheiro
público, conseguiu construir com recursos próprios e com parcerias do governo Federal,
as principais obras de todo o município bodoense.
ALTO BIOGRAFIA

FRANCISCO AVAMAR ALVES, Avamar, natural de Angicos/RN, chegou a


Bodó no ano de 1973, com 11 anos de idade e sempre se considerou um bodoense de
coração. Tem por profissão a agropecuária, optando também pela vaquejada, ficou
conhecido como um dos melhores vaqueiros da região. Casado com Alesandra Dantas
de Brito tem dois filhos e uma família exemplar.

No ano de 1996 ingressou na vida política, elegendo-se o vereador mais votado


do município, logo no 1º mandato assumiu a presidência da câmara municipal, em 2000
foi candidato à reeleição vitorioso, mais uma vez prosseguiu na presidência, onde teve a
oportunidade de realizar um grande sonho, o de construir o prédio da câmara,
considerado por todos um dos mais estruturados da região do Seridó. No ano de 2004
foi convencido pelos munícipes que deveria aceitar a disputa pela prefeitura de Bodó,
foi vitorioso também por duas gestões consecutivas, desta vez com a responsabilidade
de prefeito administrou o município com eficácia, compromisso e dedicação, por 08
( oito) anos, ajudou pessoas carentes da cidade, construindo casas, pavimentando ruas,
investindo na educação, saúde, assistência social, infra –estrutura, meio ambiente e no
turismo.

Em 31 de maio de 2008, ele entregou o prédio da Prefeitura Municipal bem


modernizado, local onde funcionam todas as secretarias, outro sonho realizado por
Avamar. A administração dele marcou o município de Bodó, foi um dos prefeitos
reconhecido por fazer uma administração exemplar mostrando trabalho e transparência.

Avamar tornou-se popular não só no município, mas também em quase todo o


estado do Rio Grande do Norte. Em 2008 ele foi agraciado com vários prêmios da
confederação Nacional dos Municípios-CNM, por respeitar a Lei de Responsabilidade
Fiscal, conseguiu também o 2° lugar quando no RN só foram premiados 10 (dez)
municípios. Em sua gestão o município conquistou três vezes consecutivas o Selo
Unicef – Município Aprovado, prêmio concedido aos municípios que mantêm suas
ações e políticas públicas voltadas as crianças e adolescentes.

BIOGRAFIA

Francisco Santos de Souza, nascido aos 25 de novembro de 1958, natural de


Santana do Matos, filho de augusto santos de Souza e de Rita Maria da Conceição.
Casado com Maria Candido da silva, pai de dois filhos Francisco Souza e Mirta Maria
da silva Souza. Tem 4 irmãos seus pais agricultor e de família tradicional de Bodó. Seus
tios foram os fundadores de Bodó. Entre eles chagas xixi que juntamente com seu Manu
descobriram o minério de seleta estudou 1° grau na escola isolada de Bodó, 2° na escola
municipal presidente castelo branco, 3°escola necessita em cerro corá 4°colegio
comercial em currais novos, fez técnico de enfermagem e foi contratado no estado como
professor de inglês, mas logo teve que optar por uma das profissões, que decidiu ficar
na saúde chegando a exercer a secretaria de saúde por oito anos. E em 2012 se elegeu
prefeito de Bodó com uma maioria de 222 votos.

É um homem de bom coração humilde, em fazendo uma administração


transparente. Apesar de atravessar muitas tribulações políticas.

ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO DE BODÓ

A associação de desenvolvimento comunitário de Bodó/RN, foi fundada aos três


dias do mês de julho de 1990, na escola estadual José Maria do Nascimento, através da
qual a comunidade busca atividades que possam contribuir para o aumento de renda da
população tais como: Curso de corte e costura, bordado a mão, crochê, fabricação de
redes, tijolos, cursos para pedreiros e etc. Sendo tudo concentrado na associação como
centro de produção. Temos como presidente da Associação de Desenvolvimento
Comunitário a Sr.ª. Tereza Neuman Assunção. E instituída uma Associação de
moradores do município, originaria de movimento espontânea entre os habitantes da
comunidade. Esta Associação e uma entidade Civil, sem fins lucrativos de duração
indeterminada e tem como missão promover o desenvolvimento comunitário através da
realização de obras e melhoramentos, com recursos próprios e obtidos por doação ou
empréstimos, proporcionando a inter-relação solidaria para exercício pleno dos direitos
e garantias do cidadão.

E ainda procuramos proporcionar aos associados e seus dependentes, atividades


econômicas, culturas e desportivas. A associação de desenvolvimento comunitário
trabalha para obter a plena realização de seus objetivos. Esses dandos são do
mapeamento cultural e estrutura de 2006, feito pela pesquisadora: Elza Maria Pacheco.

Bodó está situada em meio a Serra de Santana, na região do Servidor RN. Possui
uma altitude que varia dos 560 aos 700nmetros dentro da cidade.

Possui um dos melhores climas do interior do Estado, Aonde as temperaturas


chegam no período mais frio 10°C.mais a sensação térmica faz com pareça menos.
Município de população pacata e de grandes belezas naturais ainda intocadas.

A área rural do município de Bodó, conta com 28 comunidades rurais. Duas


delas é de remanescentes de quilombolas, em muitas delas o Ecoturismo predomina, o
visitante pode desfrutar de trilhas4x4, motos, bikes, locais para rapel,
canyons ,cachoeiras, fervedouros, minerais, cachoeiras ,formações geológicas com
grandes diferencias ,além de uma fauna e flora invejável, ainda é possível encontrar
espécies em extinção como uma vegetação conservada de árvores centenárias, aves
como a acauã e várias espécies de beija-flor.

COMUNIDADES EXISTENTES NO MUNICIPIO DE BODÓ RN

01-MACAMBIRA
02-CABEÇO DOS FERREIRAS

03-P.A.SERRANO

05-PONTA DE LINHA

06-PAUD’ÓLIO

07-FERVEDEIRA

08-MASSANGANA

10-P.A.JATUARANA

11-CAMPO ALTO

12-PARAUSO

13-BOM JARDIM

14-TUPINAMBÁ

15-CHÃ DE ZÉ FERREIRA

16-UMBUZEIRO

17-RIACHÃO

18-P.A SANTA TEREZINHA

19-CATARINO

2O-GAMELEIRA

21-COMUM

22-CACHOEIRA

23-PEDRA BRANCA

24- SÃO JOSÉ VELHO

25-LAGOINHA

26-PIATÓ

27-CAFUCA

28-BAIXIOS
VAMOS FALAR UM POUCO SOBRE AS DUAS COMUNIDADES QUILOBOLAS,
GAMELHEIRA E MACAMBIRA.

A comunidade de gameleira fica no sertão do município e a 16 km da cidade de


Bodó, hoje com 23 famílias todas descendentes de quilombolas. Na comunidade as
propriedades são privadas, mas com autorização dos proprietários pode ser visitada e o
turismo tem várias destinações.

Entre as mais comuns estão o ecoturismo, as pinturas rupestres, os tanques de


pedras, que no inverno ficam disponíveis para os banhos dos moradores e visitantes que
se encantam com as belas formações rochosas, nas trilhas ecológicas é possível se
deliciar com as frutas fresquinhas, matar a sede bebendo água limpa dos tanques
esculpidos em forma de coração, e tudo isso acompanhado do bom acolhimento de
pessoas da própria comunidade.

A comunidade quilombola de Macambira fica a 30 km da sede do município de


Bodó, conta com 100 habitantes, a agricultura familiar representa grande parte da
subsistência humana, as comunidades rurais e grande parte da sede sobrevivem da
agricultura e posteriormente ainda do ciclo do gado.

A cultura se faz presente através do conjunto de manifestações, a religiosidade


se dá através das tradicionais novenas ainda rezadas em latim.

Na comunidade é natural encontra rezadeiras que acreditam na cura através da


fé.

O município de Bodó possui 3.558 habitantes, sendo que 1820 estão na sede e
1.738 na área rural do município.

Na sede temos hoje 560 residências, segundo o STAB em 2012, (sistema dos
agentes de saúde do Município).

QUILOMBOLAS

Situado a 210 km da capital (Natal), no município de Bodó/RN, sitio Macambira o


agrupamento de negros mais divulgados na região, Os quilombolas da Macambira. É
uma comunidade que existe há 46 anos, e se originou da compra de um terreno na
Macambira pelo Sr. Luiz Dionísio, quilombola, que antes residia no sítio Totoró,
município de Currais Novos.

Segundo Luíza Francisca Segundo Luiza Francisca “esta terra é o orgulho da


vida”, pois é herança dos pais dela, e é lá que desde os nove anos, trabalha na roça,
“Cria seus bichos” e criou 12 filhos, que até hoje moram lá, o sofrimento foi grande mas
“tão tudo criado”, e tem Bau, um dos meus filhos, que é hoje quem “comanda” toda a
comunidade, por que aqui é tudo de casa.
Em relação ás conquistas explica que “antes moravam em casas de Taipa e que
viviam numa situação muito difícil, mas anos depois, veio o projeto das casas do
governo e nós ganhamos uma, hoje vivemos uma vida de rei, já tem escola, tem tudo
pros meninos, já deixei até de correr atrás do gado, que corria desde 11 anos”.

E ainda diz: “Que já aprendeu a ler grande, pois quando era criança não tinha
escola na Macambira, então meu pai arrumou uma professora que vinha dar aula na
nossa casa, ai para eu aprender o nome, eu levava meu nome feito num papel, botava
dentro de um saco plástico, amarrado e botava no chão, ai olhava pros bichos e olhava
pro saco e assim aprendi a fazer o meu nome, mas foi duro”.

Luiza Curandeira, como é conhecida, afirma que “Nenhum dos meus 12 filhos
nem sabe ler, nem escrever, mas os seus 21 netos já vão para a escola, não quero deixar
nenhum sem saber das dificuldades que nós passamos pra viver que nem vivemos hoje”.

Toda a comunidade é educada dentro dos valores e priorizando a cultura que se


arrasta ao longo dos anos. A diversão da comunidade é mínima, “mas as crianças jogam
seu futebol e a boquinha da noite e só no mês de maio no derradeiro do mês na queima
de flor ajuntadas, tocando as músicas que aprendi com minha avó”, Nos diz Luiza.

Ainda nos diz com orgulho que “Ama sua terra e quando partir dessa pra melhor
irá deixar essa herança para os seus netos”.

Dados do mapeamento cultural/31/08/2006.

HISTÓRIAS QUE ME CONTARAM

Conta o senhor Luiz Jesuíno da Silva, conhecido como Luiz de Nequinho, que
nasceu em 02 de 11 de 1931, filho de Manoel Jesuíno Fernandes e Filomena Jesuíno
Fernandes de Macedo. Pai de 08 filho 2 casamentos um durou 20 anos e o ouro mais 20
anos. Fala ele que quando acontecia uma coisa negativa na localidade costumasse se
dizer, não se admire, porquê ainda vem coisa pior.

Conta que assim dizia seu pai, que tinha um homem rico aqui em bodó e tinha
ido a Santana de matos paga a oferta que e a meia dos apurados da safra. Deixou sua
mulher e uma escrava em casa pois só chegava de volta no outro dia.ao anoitecer
chegou um homem e chamou na porta, a mulher começou logo a tremer e chorar, e o
homem batia na porta com força e sem ter como se defender a mulher desmaiou.

Quando tonou a escrava falou para ela deixa que ela resolvia, e mandou a sua
patroa abrir a porta. Quando o homem entrou a escrava o matou com uma mão de pilão
com várias pancadas na cabeça. o fazendeiro chegando, ficou sabendo do ocorrido,
pegando os pertences do homem ficou sabendo que se chamava Sameão e também
encontrou orações nas suas coisa, como não tinha como justificar a morte do mesmo
chamou os empregados e enterrarão no canto que hoje é o cemitério público de Bodó e
por todos estes anos ficou a ladeira que dava acesso o caminho do cemitério conhecida
como a ladeira do Simeão, quem daquela época não lembra da caixa d´agua que ficava
no caminho do Simeão.

Simão foi a primeira pessoa a ser sepultado no cemitério de Bodó RN. Pois antes
tínhamos que enterrar os nossos parentes na cidade de Santana do Matos. O cemitério
de Bodó Já passou por o3 reformas mais para os mais velhos continua sendo o
Cemitério do Simeão.

Conta também da sua bisavó, que se chamava dona Aninha, tinha um tear, era
tecedeira, fazia roupas. Segundo ele, ela contava que sua mãe foi pega a casco de
cavalo, cabocla de origem indígena. Ele conta que não pode servi o exército na época
por ter origem indígena não aceitavam por não ter cavas nos pés. Identificava a sua
origem.

Conta o mesmo que ouviu muito a sua avó contando que a água era escarça e o
sua tribo não permitia que os brancos descobrissem os olhos d´águas e no anil era um
ponto de salvaguarda, eles cuidavam guardando esse lugar, dia e noite para os brancos
não encontra água os índios taparam o olheiro D´água com uma cabeça de porco do
mato, mas não deu muito resultado pois os brancos chegavam dê repente e tomavam
conto do lugar onde eles tinham como sagrado.

COISAS QUE ME CONTARAM

Segundo o senhor Luiz de Neqinho, o Senhor João Zezinho era um grande


fazendeiro aqui em Bodó, por ser o mesmo um dos homens de posse de terras.
Criadouro de gado, sendo ele um homem culto e respeitado por todos pela simplicidade
e gentileza com todos que fazia parte do seu círculo de amizades.

Fala ele que por aqui era mata fechada e os moradores trabalhavam só na
agricultura, nesta época era tempo de onça braba e os fazendeiros da Bodó e Catarino
dava bode de brinde para os vaqueiros que pegasse essas onças que comia as cabeças de
gado do seus rebanhos.

Diz que para ter o bode para comerem assados eles tinham que matar a onça e
levar a mão ao fazendeiro.

E assim era feito, no outro dia o assado da onça com os bodes ganho era motivo
de alegria e de aplausos para os que tinha conseguido essa façanha. Diz ele que comeu
muitas vezes aqui mesmo em Bodó na casa do senhor João Zezinho o assado das onças.
Assado que ele fala é o churrasco de hoje.

Fala ele com os olhos cheios de lagrimas, que João Zezinho era um homem de
bom coração e ajudava a todos nos períodos de secas. Diz: o Senhor João era um
homem sábio.
O mesmo era conhecido como uma grande figura, falecendo deixou muitos bens
para seus filhos, mas infelizmente não o souberam preservar, logo venderam tudo,
propriedade, gado e hoje só resta o chão da antiga casa, que pertence a Tereza Neuman
de Assunção pois comprou com intenção de construir um museu, histórico do município
está casa é datada com mais de 124 anos atrás.

Segundo relato em 04 de junho de 2014, feito por um trabalho de pesquisa de


Francisca pereira de oliveira e Maria Gilvanilda de oliveira. Só que o retório
encontrasse incompleto, mas estes dados seguiram em anexo.

Agora estamos mais uma vez tentando colocar no papel para as gerações futuras
a nossa história resgatando momento que poderão ser esquecidos no decorrer dos
tempos.

O OLHO D´AGUA SEGUNDO O SENHOR LUIZ

O olho d´agua de Bodó se chamava olho d´agua azedo, e da aquela água a gente
tinha que tomar, dela pois era a única forte no entorno de Bodó e serra de Santana,eu
morava na serra e tinha que vir busca agua aqui em bodó nos lombos dos burro.

Tinha perto do cacibão a casa da Mãe doninha e ela vigiava a o poço e de longe
dizia moleques! Si vocês fizerem cebozeira na cacimba vão apanhar. Chegando em casa
com aquela agua esverdeada, mamãe sacudia aquela agua de uma cuia para a outra
lembro-me que ficava uma espuma grossa que era retirada, ai era que estava pura para
agente poder tomar. e o povo fala hoje que se tomar morri !e eu ainda estou contando
essa história vivo. Riu! e falo: hoje tomamos mineral.

Doninha era a Mãe da família dos paz, A mãe do senhor Lolo, pai de Antônio
Luiz, comerciante até hoje a aqui em Bodó. Aquele tempo não tínhamos louças
usávamos panelas feitas de borro e cuias de cabaço uma planta nativa que era muito
bem cultivadas pois servia como louça. E bacia era chamada de alguidar o, tinha pratos
de barro xicaras e bule para fazer e serve o café. O alguidar era as bacias só que feitas
de barros.

As conchas eram feitas de quengas de coco. Fala ele que talvez as crianças de
hoje nem saibam o que é isso.

Fala ele; e deixo que exponha as suas vivencias e experiências de vida!

Esse olho d´agua, botava água mas não era tão franco.

Ai O Senhor Sérvulo Pereira, quando apareceu a mina se ajuntou, mais o Senhor


Joel Assunção pai de António Assunção e furarão, fogos ai ficou água em abundância.

Foi feito caixas d´águas. Foi o período das virações eu trabalhei muito virando
caixa, e acho que muitos ainda lembra-se da caixa d’água que ficava por traz da casa de
Beberino, o baldoso pai velho. pai de Dona Maria Bem Vinda e Dona Cícera de Dias
Manu entre outros filhos Gregório Tenã , Beberio filho e conhecido Roque tenã. Essa
caixa levava água para a mina. Fala ele: aquela caixa não era para ter cido destruída, era
para ter sido preservada, pois ela fez parte da nossa história. e são essas as nossas
lembranças.

Continua falando que bem onde hoje é o posto de saúde, ficava a casa dos pais
de dona Chica Mãe de Dodó , todo dia ela vinha deixa um bezuzinho para agente comer
pois meu bisavó tinha uma casa de farinha e ela e ela tralhava

Nesta época, Ele lembra-se muito bem e fala que tinha 12 anos de idade, hoje se
encontra com 82 anos.

E diz! Trabalhei muito mais Dodô carregando madeira em burros para se fazer
as segurança dos tuneis subterrâneos. Fala com orgulho, que nunca encontrou um cabra
para ir com ele, em matemática e agradece a Deus, por ter lhe dado tão boa memória.

Descoberta da mina fala ele que foi em 1941, e ele trabalhou na mina nova,
baixios queimadas, cafuca no galo e na mina do papagaio, tudo com mineração.

Agricultura: a agricultura era algodão milho e feijão e o que predominava era a


colheita do algodão. Trabalhávamos de meia, de cada 500 Kg, tínhamos que paga a
metade ao patrão e ficamos com a metade de graça. E eu falei para ele que isso era uma
sujeição pois na verdade hoje chamamos de exploração da mão de obra. E ele
concordou que sim! E falou que tinhas os que só queriam a meia do algodão e outro
queria a meia de tudo, do milho do feijão e algodão. É ainda tinha o tão do deísmo, que
era uma careira do patrão e outra do empregado, na roça de mandioca no plantio, de
milho, feijão, E algodão, o qual ainda era pior pois o empregada sai perdendo mais.

Neste tempo tio Manu era o oleiro e delegado de Bodó, e os assunções dizia que
em bodó tinha duas famílias de origem que eram os Bolões e os Menus. Tio Manu e
meu Pai eram donas de terras Meu pai vendeu as terras dele para os assunções isso fiado
e foi morar no piató e trabalha de meio nas terras dos outros. Meu pai fez uma barraca
de palha de babaçu, e formos para dentro dela. Tio Manu tinha as suas terras que foi
comprada a baronesa de serra branca isso terras aqui em bodó.

E também foi morar no pelado em propriedade hoje da família de Fernando


Albuquerque (hoje falecido) o pai de Adriano Albuquerque, o filho de tio Manu vendeu
as terras dele isso as da terra da serra de Santana.(Pelado).as de bodó é outra história.eu
não questionei a história das terras do Manu por já sabia sobre. Isso na década de 1930,
Lauro Assunção nesse tempo era bem pequeno, e passava as noites pastorando o gado,
para não passar para o rasado dos outros.

Meu avó era meinheiro ,e tio, Manu era quem tomava nota das prestações de
contas dos pagamentos da renda. Ai quando se tinha confusão do povo. Tio Manu
chegava para me e perguntava. Quem tem razão? e eu dizia para ele fulano de tal, e ele
falava para acabar com a confusão, ele dizia vamos agir com a razão, deixava o que
tinha menos, ser favorecido. Pois o mesmo sempre queria ajudar a todos. E todos
falavam :A família Manu são um povo bom. Quando delega nunca prendeu ninguém.
Perguntei novamente. E ele era delegada? ele falou que sim. Sempre ajudou aos mais
pobres. Volto a indagar e pergunto; se vem a ser por isso que os mais velhos que tenho
entrevistado para esse trabalho de resgate da nossa história, tem sempre um respeito
pela a família Manu? E responde ele, com certeza que sim. Tio Manu era uma pessoa
bem querida pelos assunção da aquela época. E por todos que moravam aqui em Bodó.

Só para você ter ideia em brincadeira com um Dos assunção o qual ele foi
criado, um dia, estavam ferrando o gado e tio Manu, foi ferrado com o ferro do mesmo
o qual eles ferravam o gado.

E tio Manu, mostrava essa ferradura a quem o pedisse para ver. Pois tinha
orgulho de todo o seu passado! E Eu o perguntei, com dó, isso aconteceu de verdade? E
ele disse que sim. Eu por um momento parei e junto aquela história tentei imaginar a
dor! , que meu Bisavô sentiu naquele momento.

E com os olhos rasos d´agua falei, hoje os jovens se tatuam por achar bonito em
quanto tempos atrás homens eram tatuados como marca de um dono, e como um ferro
de ferrar animais era motivos de alegrias para pessoas humanas. Pois é o que achei de
mais forte em todo o meu trabalho. E seu Luiz concordou comigo e falou os meus avós
contavam essa história, que ele carregava a marca do ferro dos assunções em seu corpo.
Manu foi um homem de muitas sabedorias, ele aprendeu a ler e escrever na areia do rio
e com os conhecimentos adquiridos chegou a ser delegado por saber ler e escrever, pois
na aquela época isso era poucos que sabiam.

História de Mané José;

Mané José era um rapaz que não, queria ir para a guerra. Ai vivia escondido nas
serras, dos tecas, que, era uma família de fazendeiros que tinha antigamente, colocaram
homens para pega esse cabra, pois o mesmo não queria ir para a guerra. Botarão homens
a sua captura, e ele vendo que iam mesmo o pegar teve uma ideia. Matou um animal
tirou o coro e fiz umas alpargata (chinelo) e ao contrario e quando os homens vinham
chegando perto dele ele corria ao contrário e assim voltava para o rancho todos as vezes
que tentavam o pegar pois as alpercatas(chinelo) estava da frente para traz. Ai pisava ao
contrário e quando pensavam está no caminho certo estavam indo ao contrario ele era
muito sabido, em quando os homens vinha da busca ele á estava em casa, pois os passos
não lhes entregavam, quanto mais andavam mais distantes ficavam. E nunca
conseguiram pega-lo.

Fala seu Luiz, que antigamente tinha muitas histórias bonitas! Rui e falou. Na
verdade nunca pegaram ele. Quando terminou a guerra ai ele voltou para casa dos
parentes.
Pergunto para ele se ele lembra da revolução que falam ter vindo até cerro corá
RN, ele fala que sim, e diz que seu pai contava, chamasse ao revoltosos... Aliança com
liberais, que chamam. Eles vieram do Rio Grande do sul. E falou, é como partido
político hoje.

Contou também a história de um Homem chamado Adolfo, ele andou 70 dias


para pegar uma onça que matava as vacas do Senhor João Zezinho, isso foi logo na
chegada da mina aqui em Bodó ele trouxe não só uma mais duas onças! e eu lembro-me
bem porque eu estava no churrasco das onças e comemos as onças assadas. Perguntei
para o mesmo e comiam mesmo a carne de onças? Ele me respondeu: comíamos e era
uma carne muito boa. E ainda serviam de remédio, os mais velhos diziam pra comer
porque evitava da bexigas, E voltei a perguntar. E seu João Zezinho já era fazendeiro
neste tempo? Ele responde que sim, pois ele era de família que vem passando de
geração em geração de fazendeiros.

Fala ele :veja só aquele tempo eu trabalhava um dia de serviço a um tostão tinha
500 reis .100 reis, e até 50 reis, com um tostão você comprava uma rapadura. E eu
trabalhava equivalente ao dia para ganhar um tostão, isso eu trabalhava um dia e só era
o que dava para compra. Ele continua eu trabalhei no tempo de escravo.

Quando criança carregava estrumo na cabeça lá dos morros e o capanga atrais


com uma borracha na mão. Perguntei-lhes na aquela tempo trabalhavam homens e
meninos?

Ele respondeu. Sim. Homens meninos e todos.

Papai tinha as meninas pequenas e ele levava todas para o roçado as mais
pequenas ele, deixava no rancho e as mais velhas iam encoivarando o mato. Tinha
mulheres que tercia no tear minha vó, fazia roupas e linhas nos fusos e as roupa no tear,
e com muito carinho fazia as roupas da gente e ainda fazia renda nas almofadas e no
lugar de alfinete espinhos de sodoro, que servia como alfinetes.

Este trabalho vem nos dando suporte para dá aos nossos alunos motivos para
prosseguir a nossa trajetória Historicamente falando. Pois estamos registros através de
documentário que foi feito através de pesquisas, vídeo e registros escritos.
HISTÓRIA DO CAIXEIRO VIAJANTE

Vicente cliente de Araújo, nasceu em 29 do 06 1929, casado com Francisca


Cosmo Marciano, sua segunda esposa. Pai de 03 filhos 04 netos e 03 bisnetos.

Natural de angicos e criando em Santana do Matos. Fala ele que comprou uma
frota de burros e saiu, em um destino certo, de Santana, como não tinha outro meio de
transporte os animais era a sua locomoção.

Saiu de Santana de matos e foi Pará em Macaíba, pois no caminho encontrou,


um senhor que li pergunta? Ande andas atrás de trabalho? Ele na mesma hora respondeu
que sim. E foi trabalhar na fazenda deste homem conhecida como fazendo Alvorado. Lá
o mesmo trabalhou durante 6 meses. Com sua frota de burros de aluguel, carregando
lenha daquela fazenda para outras.

Em 1942 em dia pela manhã ao levantar. Ele falou que viu uma coisa que nunca
tinha imaginado, como o tempo era de seca no sertão ele observando viu que o rio
enchia sem chuvas, e isso o deixou assustado, ficou sabendo que aquele rio era o rio
Potengi que tem nascente em cerro corá e desagua no mar. Ele ficou surpreso por ser
ano de seca. E resolveu voltar. Isso aconteceu em janeiro de 1943.chegando em casa em
Santana do matos seu pai lhe falou, Vicente foi descoberta uma mina de scheelita em
Bodó, pelas famílias Moreno e família Manu, fala ele que sem pensa duas vezes pegou
sua frota de Burros e veio trabalhar em Bodó, abastecendo, com água, que carregava
nos burros.

Ele fala que o cacimbão que deu origem a Bodó era na época uma cacimba que
jorrava água para cima. E ele logo foi contratado também para carregar água da
condessa para os trabalhadores beberem, está água vinha nos burros da fazenda dos
Rodrigues.

Fala ele que se hospedava na casa de joça fava. A noite o frio tomava conta de
Bodó porque predominava ainda a mata. Conta que dormia enrolado com uma esteira
dentro da rede por causo do frio. Deu neste período uma epidemia de sarampo e ele foi
vitima daquela doença que na época falavam que recolhia e matou muita gente. Como
ele focou muito debilitado, voltou para a casa dos pais em caiçara, município de Santana
do Matos.

Retornou a Bodó só em 1946. Para trabalhar na mina nova, onde o dono Simão
Soares, que passou, essas terras para o Senhor Joel Assunção que conduzia os trabalhos
da mina, mantendo a mesma funcionando com os maloqueiros que trabalhavam em
banqueta, fala ele que também neste meio tempo trabalhou com mineiro no Sítio
Catarino, que era da família Teixeira. Fala ele que o seu sócio era o senhor Severino
Belchior o pai do poeta Zé Birro.
Em 1947 ele ingressou no exército, 1°e3° regimento de Artilharia de Arte Areio
brasileira, e foi morar em Natal. Lá ele se profissionalizou em rádio telegrafia, alfabeto
moço Por que tinha que falar por sinais para não chamar a atenção por ser tempo da
ditadura militar.

O presidente era Getúlio Vargas. Logo veio o presidente Erico Gaspar Dutra
Dando baixa do exército em 1950. Foi para São Paulo, e lá começou a negociar, e pois
já era vendedor ambulante.

Em 1953 comprou um camião para carregar as mercadorias, também trabalhou


em uma grande loja em são Paulo.

Fala ele que em 1955 pediu conta e voltou para Santana d Matos. Voltou a são
Paulo e no caminho encontrou a sua mulher e casaram logo em seguida voltou a são
Paulo em um navio d Alemanha, desembarcou em santos.

Quando chegou lá montou uma lojas e está loja foi destaque nas revistas da
época que da polícia. Por ser ele militar.

Sua esposa ficou doente e ele voltou, liquidou com a loja e retornou a Santana de
Matos como ele trouxe a mercadoria montou uma loja em Santana em 1958, virou um
verdadeiro vendedor ambulante em toda região em 1969 começou a vi a Bodó quando
foi descoberto a mina do sitio Isidoro. Esta descoberta pela família Manu. Trabalhava
aqui em Bodó e a família ficava em Santana do Matos fazia este rodizio toda semana.

Nunca mais fez falta em Bodó diz ele ...o mesmo ainda conta que tinha uma
feira livre a qui em bodó e ele tinha um banco e que começou colocando as mercadorias
numa lona no chão e que quem o acolheu aqui neste período foi a família de José
Valdivino o pai de Inácia, Valdivino, mandou a família para Natal pois já era viúvo, isso
em 1986, começou uma amizade com Maria Aparecida da Costa filha de Manoel
Romão.

Vendo o ensinamento das promessas de Deus através da Irmã Maria Amaro a


mãe da sua ex,. Aceitou a Jesus em 1987. Permaneço na fé até hoje e sou presbítero,
segundo vice coo pastor e superintendente da escola Dominical dirigente do matutino e
membro dos gideões internacional.] hoje sou pai de uma cantora de Deus uma criança
especial que encanta a toda população pela inteligência. Eliude gomes de Araújo.
Cantora profissional

História do homem e o lobisomem

José Gonçalo de Macêdo, do Sítio Riachão, filho único, casado com três (3)
mulheres, Isadora Maria da Conceição, Joana Maria Cavalcante e Maria Cavalcante da
conceição. Sendo as duas últimas irmãs. Destes três (3) relacionamento ouve 45 filhos
400 netos e 600 bisnetos.
Ele era um eterno brincalhão andava montado em cavalo e tinha uma mula de
estimação o nome carinhoso que dava a mula era maraca, fala a senhora Iraci Jovino,
que o mesmo contava que vinha ele vindo ao caminho de Bodó para o Riachão por volta
da meia noite, quando, de repente. Escutou um forte barulho! E ele viu que tinha algo de
estranho no mato perto de uma barriguda, desapeou da sua mula e foi ver o que
acontecia, foi quando para sua surpresa, um forte grito vinha em sua direção! Como o
mesmo, andava armado com uma facão cabo de galo começou enfrentar uma coisa que
o mesmo denominou como um bicho, na peleja ele cravou o animal no braço, neste
instante com um grito de dor! Surge uma linda mulher!

Com os olhos arregalados e sangrando pelo golpe desferi-o pelo mesmo, Ela
implora para que ele não conte para ninguém, pois sabia que seus pais não suportaria
saber que ele tinha a desencantado porque ela era um lobisomem! foi ai que caiu a ficha,
ao ver tão bonita mulher a Luz da lua cheia .como a mesmo era de família tradicional de
Santana do Matos ele fez questão de leva-la para casa tirou a sua camisa para vesti-la,
chegado em casa sua mulher emprestou um vestido para que a moça se vestir.

No dia seguinte ele foi deixa a moça em sua casa contou toda História e o pai da
mesma li ofereceu uma quantia em dinheiro em forma de agradecimento por ter liberto a
sua filha do encantamento.

BIBLIOTECA

Biblioteca pública municipal de Bodó, Biblioteca Central, João Justino de


Macedo, nome aprovado pela câmara municipal de Bodó através de documentação,
situada rua na central s\n foi reformada e ganhou um novo acervo em 1995.

Mas segundo uma das funcionárias, antes desta reforma ela já existia e tinha os
seguintes nomes. José Inácio dos santos e depois de um tempo passou a ser Cicero xixi,
anos depois em 1995 em votação foi aprovado um projeto de lei, passando a ser o nome
de um velho historiador e fazendeiro de bodó RN: João justinho de Macedo, conhecido
popularmente como João Zezinho. O nome João Justino De Macedo, faz jus a pessoa
do senhor João Zezinho, por ter sido uma grande figura dentro da sociedade Bodoese,
fazendeiro Historiador e uma pessoa que sabia fazer amizades, e na político local
sempre esteve presente apoiando e dando sua opinião dentro do contesto político. Tem
como dinâmica de funcionamento, turno, matutino, vespertino e noturno e três
funcionários que são:

Rosa Maria da silva

Tereza Nauman de Assunção

Iraci Jovino de Lima.


Casa da mãe Ana.

Por vulta de 1959, chega em Bodó, uma jovem, muito bonita e conhecida na
região por Ana Raquel, mulher que ficou conhecida por ter uma casa noturna, a casa
ficava onde hoje é a rua da prefeitura precisamente onde fica a associação e onde hoje
funciona o CRAIS e o CREAS

D, Ana ficou conhecida por toda região, por trazer mulheres, bonitas para
fazerem programas.

Essas mulheres vinham de Currais Novos Lagoa Nova cerro corá e até da
Capital do Estado Natal.

Está casa foi palco de grandes farras, e muito forró, embalado pelo sanfoneiro da
cidade e já bem conhecido Pedro Anedino, como é popularmente chamado.

Com a força da descoberta da scheelita, está casa era na época era um ponta
turístico para Bodó, pois não tinha muita opção para todos homens que vinha trabalhar
aqui na extração da scheelita.

Dana Ana, como era conhecida batizou sua casa como, CASA DA MÃE ANA E
OUTROS CHAMAVAM CASA DA MÃE BONITA. E como ponto de referência ela
falava que sua morada ficava na decida do Simeão. Quem fez parte desta época, lembra-
se muito bem da caixa d´´agua que, foi pouco para os apaixonados, e ponto de encontro
dos que curtiam a vida na calada da noite na aquele tempo.

Ana Raquel mulher vaidosa que gostava de se vestir bem! e usava muitas joias
que ganhava de presente e gostava de exibi-las. E fazia questão de dizer que ganhava
dos seus clientes.

Mãe de quatro filhos, dois homens e duas mulheres, construiu sua morada na
cidade de Fortaleza, e lá os seus filhos e netos continuam até hoje.
LEMBRANÇAS E RECORDAÇÕES DE BODÓ DE ANTES

Por Joel Paz e Ana Xixi.

Lembranças de um passado de sofrimentos, de estiagens, secas como bem


conhecem os nordestinos.

Homens passavam a maior, parte do tempo na lida, casando e tirando xeque


xeques,

Para sobreviver, mulheres amanheciam o dia de matulão, bi zaco de couro para


levarem farinha com rapadura para comer na lida! no gibão levavam água para entra na
caatinga e armarem queixo, e muitas delas trabalhavam nas lavoras apanhado fava
feijão e algodão para ajudar nas despesas da casa, como forma de sobrevivência.

Ao anoitecer, não tendo comida para oferecer aos filhos, suas mães colocava
farinha com açúcar em cuia feita de cabaço por não ter como compra louças.

Quengas de coco serviam de conchas para tirar o feijão das panelas de barro, os
pratos eram feitos por uma Senhora que fazia louças de barro e vendia sua arte na feira
livre de Bodó.

Dana Ana Macedo a Louceiro de Bodó como era popularmente e


carinhosamente conhecida.

Tempos de dificuldades! Mas também de muitas alegrias. Festas, circos e muitos


carnavais. Tempo em que as pessoas sentavam nas calçadas para prosear, enquanto seus
filhos jogavam pedra e brincavam de roda, esconde, esconde e escravo de jô.

Nas calçadas sempre encontrávamos academias, onde era divertimento infantil


para dá tempo livre as mães, para ouvir as novelas no rádio de pilha. Os meninos
brincavam de esconde, esconde e assim passava o tempo sem muitas perspectivas de
vida! o rio Bodó era feito cacimbas no seu leito para as lavandeira lavar suas roupas,
batedores de pedras eram marcados e respeitados os lugares de cada um.

Apenas de 8 a 9 casas tinha um bico de luz. Fornecido pela mineração Sertaneja


uma firma que chegou a bodó e que extraia a scheelita na época. E a energia era gerada
por gerador.

Por volta da década de 70 chega em bodó a iluminação e com ela veio o começo
do desenvolvimento para o nosso povo. Quem não se lembra dos filmes de rolo do
saudoso, Sebastião Canário, que nos finais de semanas fazia a alegria de todos os
bodoenses, os jovens se encantavam com as trilhas dos filmes de Teixeirinha, Leo
Canhoto e Robertinho Dé Gajão e gata loira, que até hoje irmãs tratasse como gata
loira! por ter vivido aquele momento de descoberta da mídia, essa ainda tímida já
engatilhando para o futuro de descobertas e de socializações. Na política já se era
conhecido o vereador de Santana do Matos que Representava a nossa Bodó, o jovem
Antônio Ferreira de Assunção. Relembra a professora Ana Xixi, das campanhas política
da época de Padre Monteiro prefeito, e com empolgação fala da ala moça que animava
os comissos, e eram conhecidas em todo o município, pela sua animação e carinho que
já sentiam pela pessoa de António Ferreira de Assunção. Relembrou-se e voltou ao túnel
do tempo Cantando uma das música do padre que alavanca e impulsionava a campanha.
Esta feita por Maria Santo.

Todo mundo Já sabe que padre

Monteiro é um homem nobre

De toda cidade ele tem o apoio

De todos os pobres, ele já foi eleito e nós já sabemos que.

Ele é nós já sabemos que ele é legal construiu mini posto

Fez quadra de esporte e um grande hospital.

Padre Monteiro é eleito vai ser (bis)

Prefeito em Santana, Paulinho e Jaca de Horlando vão perder.

Essa campanha fala que esse tempo marcou a história política daquele
município, já, pela pessoa de António, Ferreira de Assunção, Homem de pouso forte de
sabedoria imensa dentro da política de Santana do matos.

Bodó foi, e é premiado por Deus, por ter colocado este Homem na política,
quem viveu a história política da aqueles tempo sabem muito bem do estou falando.

Diz Ana Xixi. Lembra-me também de uma grande chuva que desabrigou, os
moradores que ficavam nas encostas do rio Bodó, isso em 1974 uma das maiores
enchentes neste município, onde foi tirado o pessoa de Senhor José Aurora a nado. Na
rua central onde hoje é a casa de são.
PENSE REFLITA E SINTA

Um menino que estuda na Escola Municipal José Maria do Nascimento, mim falou!

Eu mudei. Ai olhei nos seus olhos e perguntei em que sentido (obc )

Ele me respondeu.

Em todos os sentidos!

E continuou... Até entrar no grupo

(Slalom) eu não tinha um rumo, vivia por viver!

Como o mesmo se abril comigo no momento, o deixei continuar falando.

E ele contava; este grupo me fez pensar na vida. Com a ajuda dos colegas em retiros
espirituais, aprendi muito, e vou leva comigo tudo que ouvi. Pois hoje me sinto muito
leve e, reflito nas longas histórias de vida que ouviu o grupo, relatar.

Ele diz que aqueles momentos o fez entender que cada ser humano tem a sua própria
histórias de vida.

E ele ouviu coisas e vivencias que nunca viveu em bancos escolares.

Ouvi tudo! E falei para que ele, não tivesse medo, que esse tempo vai passar que não
devemos nos desesperar com o que ouvimos, devemos sempre tirar lição de tudo,
levando sempre as coisas boas que ficam como aprendizados para o futuro.

Que não podemos desistir do que, nos faz bem!

E continuamos... Disse para ele deixa a luz do sol brilhar no céu de seus sonhos! E seus
olhos brilhavam de lagrimas!

Ai eu pode perceber! o quanto aquela conversa valia muito mais, que tudo o que
aviamos repassado durante o período letivo. Aquele momento estaria sendo único nas
nossas vidas. Ele contava do seu relacionamento familiar, do amor que sente pela sua
mãe! E como a fez sofre por um ato impensado que junto a amigos em uma noite fria e
sóbria, a qual lembra-se vagamente dos verdadeiros fatos. e continou dizendo que
envergonhou sua mãe na comunidade escolar. E nos emocionamos juntos! Me contou
que fez uma coisa muito errada E que fez ele refletir na vida!

Hoje se encontra muito feliz! Diz...


Aprendi a valorizar o lá, a família e com o grupo (slalom), aprendi o verdadeiro sentido
da vida. E eu vi naqueles olhos, cheios de lagrimas caindo sobre o seu peito, suas
lagrimas rolaram em seu rosto! percebi a grandeza da sua humildade, o seu grande
coração e o seu ato de amor pelo grupo. Este jovens hoje sabe a importância do
arrependimento. Que a sua história seja uma flecha para mostrar aos demais jovens,
lições de vida! Chamarei este menino carinhosamente de (Neto) falei para ele que cada
coisa que vivemos devemos mesmo tirar lição para a nossa vida futura, Pois servirá
como orientação para o amanhã, pois, o futuro a Deus pertence... temos que ter fé em
Deus e deixa-lo em primeiro lugar em nossas vidas. Que ele continuei no grupo
recebendo orientações de fé de amor e seja multiplicador da palavra de Deus, pois o
homem com fé pode moldar o seu destino mesmo sabendo que Deus é o dono de tudo.
Mais com fé podemos realizar os sonhos que sonhamos para as nossas realizações
futuras.

BODÓ

Jesus é um pai eterno

Que sobre as nuvens descansa

Daime a sua espiração

Como uma benção santa

Para nessa vida sofrida

Ter um pouco de esperança

Bodó palavra engraçada

De quem eu quero falar

E um lugar encantado

Por Jesus abençoado

Por isso quero exaltar

É um recando sagrado

Recoberto de belezas

Aonde as pedras brilham


Por obra da natureza

Vivemos a que alegre

Com eterna realeza.

Scheelita o ouro branco

Temos em grande bonança

Que dentro da terra brota

Perfeitamente descansa

Esperados ser colhida

Parecendo uma criança.

Mas o homem por ser bruto

A tudo tem destruído

Sem saber que lá no céu

Os anjos não têm sorrido.

As minas já exploraram

Para tirar os recursos

Cavando grandes buracos

Deixando expostos os tributos

Sem saber que a natureza

Sofre com esses recursos.

Como podemos viver

Vendo a terra a gemer

Vivendo comendo pedra

Como dizia Tomé


Vivendo em grande lamento

Bebendo a traça de fé

Bodó riquezas sublime

Que vivemos a explorar

Tirando as suas entranhas

Deixando a terra a chorar

Sabemos que é desse jeito

mais não podemos parar.

Mesmo assim faço um apelo

Em nome da natureza

Não fique só construindo

e pensando em grandeza

Vamos pensar em nossos filhos

Preservando a natureza

Veja na cidade grande

A natureza está morta

A miséria anda a solta

Batendo de porta em porta

Causando a poluição

E o povo não se importa

Vamos fazer de Bodó

Um encanto de beleza

Tentando sermos bondoso


Preservando a natureza

Salvando o que nos resta

Com amor e realeza.

Quero fazer de Bodó

Um lugar bem estimado

Onde não haja maldade

Pensando em todo o mundo

Ser por Deus abençoado.

Gostaria de ser forte

Como era o sansão

Como foi Paulo Segundo

Como era Salomão

Para fazer Tudo isso

Com o toque das minhas mãos.

Mais como sou um mortal

Que vivo a pecar

Não seguro nem o que digo

Tenho medo de falar

Peço para a humanidade

Pelo amenos me escutar

Salve o nosso Bodó

Salve amenos a sua vida

Peço ao povo desse mundo


Só um pouco de guarida

Para ver se a natureza.

Tem muitos anos de vida.

Autora Gil.

RELATO DE ANA MARIA DOS SANTOS (ANA XIXI)

Eu me chamo Ana Maria

Quero me apresentar

Vou contar essa historia

Para todos relembrar

Daqueles momentos bons

Vale apena recordar!

Cidade onde nasci

Também onde me criei

Aqui desfrutei do bom

Mas do mal não me livrei

Com muito orgulho te amo

E sempre te amarei!

Agora caros amigos

Pare para relembrar

Da história de Bodó

Da educação falar

Onde somos protagonistas


Deste belíssimo lugar.

Vou escrever a jornada

Que sete anos durou

Do Querubina

Ao Cenecísta

Foi onde tudo rolou.

Estudamos no Querubina

Na cidade de Cerro-Corá

Buscando sabedoria

Para o futuro desfrutar

Só que não imaginava

Que profissão conquistar.

Terminei 1° grau

E o título fui tirar

Quando Antônio Luiz

Me convidou para trabalhar

Era o cargo de professor

Que iria enfrentar.

Aceitei com alegria

E muita satisfação

Estava emocionada

Com aquela situação

Sem saber que professora


Era minha vocação.

No ano 79

No estado trabalhei

Por contrato de um ano

Logo me identifiquei

Com a pré-escola

Onde tudo comecei.

Trabalhava na capela

Com muito zelo e cuidado

Por que ali tinha imagens

Pois é o templo sagrado

Pra que as crianças

Não mexessem

Eu trabalhava dobrado.

Trabalhei com as crianças

Para ela não passar

Por outro lado da sala

Onde ficava o altar

Pois elas podiam mexer

E as imagens quebrar.

Assim com muito cuidado

Da sala me dediquei

Com a cara e a coragem


Grande progresso enfrentei

Que me pergunto até hoje

Como isso aconteceu?

Pois ninguém ultrapassava

Para ir ver o altar

Onde as imagens ficava.

Na prefeitura também

Comecei a trabalhar

Agora com dois empregos

E tinha que estudar

Ficava muito pesado

E comecei a pensar!

Pensei com o coração

E logo me decidi

Vou doar um dos empregos

E me sinto mas feliz.

E assim aconteceu

Com carinho e gratidão

Escolhi uma pessoa

Que doei de coração.

Fátima de Miguel Branco

Foi a beneficiada

Até hoje ainda trabalha

Se não foi aposentada.


Maria Marcos também

Socorro Soares lhe indicou

Pra ficar em seu lugar

Pois outro emprego ganhou.

E assim fomos lutando

Por uma educação melhor

Buscando ajudar aqueles

Que precisavam também

Demostrar o seu trabalho

Como pessoas de bem.

Vendo o Bodó de hoje

Ninguém pode imaginar

Lá paras os anos 70

Era assim para estudar

Deixando a nossa cidade

E o futuro aventurar.

Agora quero falar

Da nossa trajetória estudantil

Que foi de grande importância

Para tudo que surgiu

Na vida de cada um

Novo horizonte se abriu.


A prefeitura pagava

Para o carro ir deixar

Os alunos na escola

Na cidade de Cerro-Corá

Saiamos de Bodó

Para os estudos enfrentar.

Os motoristas também

Eram pessoas legais

Conduzia-nos a cidade

Onde iriamos estudar

Com muita satisfação

Ficava a nos esperar.

Zé Jovino e Alvamar

Eram motoristas leais

Todos os dias estavam

Em Bodó para levar

Os alunos à escola

E as 22h voltar.

Éramos vários alunos

Que estudavam ali

Não lembro de todo mundo

Por isso não vou mencionar aqui.

Quando o carro quebrava


Era triste a situação

Pois venha uma caçamba

Para enfrentar o rojão

Só para não deixar

Os estudantes na mão.

Com toda luta do dia

O estudante não cansava

Quando davam sete horas

Na escola eles chegavam

Entravam em sala de aula

E estudar começavam.

As 22:30 para casa retornavam

Sofrendo o frio da noite

Mas a gente não ligava

A alegria nos olhos

Todos sempre demostravam.

Chegavam quase meia noite

Em suas casas queridas

Não esqueciam de nada

Estavam prontos pra lidar

Quatro horas de batalho

Tinham vencido na vida.

Ainda hoje sinto falta


Daquela animação

Por mais que fosse desconfortável

Não tinha tempo ruim não

Sempre com muita alegria

E muita dedicação.

Todo mundo era animado

No caminho a cantar

O tempo passava rápido

Até a cidade chegar

Mesmo que fosse em caçamba

E a turma a nos vaiar.

Não tinha tempo ruim

Para quem queria aprender

Vencendo as dificuldades

Com o máximo de prazer

Só não pensava que um dia

Isso fosse acontecer.

Pra você ver nossa historia

Serviu de premiação

E depois de muita luta

Veio a recompensação

Nos tornamos professores

Com muita dedicação do querido bodozão.


Temos que agradecer

A Antônio Assunção

Que muito colaborou

Com uma boa ação

Tornando Bodó melhor

Com muita dedicação.

De aluno a professor

Passamos a assinar

Com carinho e gratidão

Viemos prestigiar

A esse título famoso

Que honro e hei de honrar.

No ano de 86

Foi fundada em Bodó

Uma escola estadual

Onde a turma organizou

A presença de todos

Inclusive os professores.

Gilvanete, Ana Maria

Nomes que foram indicados

Na missão de professor

Que exerce com cuidado

Buscando conhecimento

E muito aprendizado.
Pedro xixi, Neuma Assunção

Também estavam presentes

Buscavam sempre um trabalho

De uma forma diferente

Despertando no aluno

Tudo que lhe faz contente.

Francisco Santos e Lucimar

Professores também são

Trabalhavam com alegria

E muita animação.

Fatima Carvalho e Walderedo

Foram convidados também

Para essa grande missão

Que a nós todos convém.

Se esqueci de alguém

Peço logo o meu perdão

Porque aqui neste momento

Não lembrei de você não.

A cidade hoje é bela

Te digo com emoção

Tem os estudos completos

Não precisa sair não


Pra sua vida acadêmica

Foi de grande a progressão.

Devemos isso a Antônio

Homem de grande valor

Que falando de Bodó

Ele muito se esforçou

Para torna-lo cidade

Com desenvoltura e amor.

Hoje formada eu sou

Quero muito agradecer

A Deus com muito amor

Não me deixou esmorecer

Me deu força de vontade

Para lutar e vencer.

Agora caros leitores

Deixo o meu abração

Pra cidade de Bodó

Que trago no coração.

Se gostaram obrigada

Se não gostaram também

Peço sempre mil desculpa

Mas que o anonimato vem

Foi bom lembrar dessa historia


e relembra-la também.

Agora comadre Nilza

Peço minha permissão

Para te pedir desculpa

Por não haver solução

De te enviar o trabalho

Com mais agilização. BJS

HISTÓRIA DO HOMEM E O LOBISOMEM

José Gonçalo de Macêdo, do Sítio Riachão, filho único, casado com três (3)
mulheres, Isadora Maria da Conceição, Joana Maria Cavalcante e Maria Cavalcante da
conceição. Sendo as duas últimas irmãs. Destes três (3) relacionamento ouve 45 filhos
400 netos e 600 bisnetos.

Ele era um eterno brincalhão andava montado em cavalo e tinha uma mula de
estimação o nome carinhoso que dava a mula era maraca, fala a senhora Iraci Jovino,
que o mesmo contava, que vinha ele vindo ao caminho de Bodó para o Riachão por
volta da meia noite, quando, de repente. Escutou um forte barulho! e ele viu que tinha
algo de estranho no mato perto de uma barriguda, desapeou da sua mula e foi ver o que
acontecia, foi quando para sua surpresa, um forte grito vinha em sua direção! como o
mesmo, andava armado com uma facão cabo de galo começou enfrentar uma coisa que
o mesmo denominou como um bicho, na peleja ele cravou o animal no braço, neste
instante com um grito de dor! Surge uma linda mulher!

Com os olhos arregalados e sangrando pelo golpe desferi-o pelo mesmo, Ela
implora para que ele não conte para ninguém, pois sabia que seus pais não suportaria
saber que ele tinha a desencantado porque ela era um lobisomem! foi ai que caiu a ficha,
ao ver tão bonita mulher a Luz da lua cheia .como a mesmo era de família tradicional de
Santana do Matos ele fez questão de leva-la para casa tirou a sua camisa para vesti-la,
chegado em casa sua mulher emprestou um vestido para que a moça se vestir.

No dia seguinte ele foi deixa a moça em sua casa contou toda História e o pai da
mesma li ofereceu uma quantia em dinheiro em forma de agradecimento por ter liberto a
sua filha do encantamento.
Casa da mãe Ana.

Por vulta de 1959, chega em Bodó, uma jovem, muito bonita e conhecida na
região por Ana Raquel, mulher que ficou conhecida por ter uma casa noturna, a casa
ficava onde hoje é a rua da prefeitura precisamente onde fica a associação e onde hoje
funciona o CRAIS e o CREAS

D, Ana ficou conhecida por toda região, por trazer mulheres, bonitas para
fazerem programas.

Essas mulheres vinham de Currais Novos Lagoa Nova cerro corá e até da
Capital do Estado Natal.

Está casa foi palco de grandes farras, e muito forró, embalado pelo sanfoneiro da
cidade e já bem conhecido Pedro Anedino, como é popularmente chamado.

Com a força da descoberta da scheelita, está casa era na época era um ponta
turístico para Bodó, pois não tinha muita opção para todos homens que vinha trabalhar
aqui na extração da scheelita.

Dana Ana, como era conhecida batizou sua casa como, CASA DA MÃE ANA E
OUTROS CHAMAVAM CASA DA MÃE BONITA. e como ponto de referência ela
falava que sua morada ficava na decida do Simeão. Quem fez parte desta época, lembra-
se muito bem da caixa d´´agua que, foi pouco para os apaixonados, e ponto de encontro
dos que curtiam a vida na calada da noite na aquele tempo.

Ana Raquel mulher vaidosa que gostava de se vestir bem! e usava muitas joias
que ganhava de presente e gostava de exibi-las. E fazia questão de dizer que ganhava
dos seus clientes.

Mãe de quatro filhos, dois homens e duas mulheres, construiu sua morada na
cidade de Fortaleza, e lá os seus filhos e netos continuam até hoje.

Como o tempo histórico é compreendido nessa complexidade como permanência


humana, utilizando o tempo cronológico, e visitamos o homem mais velho de Bodó

Visita ao homem mais velho de cidade de Bodó RN, o senhor António Enedino
soares

O mesmo tem 97 anos ,casado com a senhora Desneve soares, ela com 76 anos
de idade.

O casal, nos recebeu muito bem, mostrando aos alunos que educação não tem
idade o deixo aqui o nossa agradecimento a todos da família, em nome de senhor
António conhecido carinhosamente como (Dodó)

(Cola foto)
BODÓ

Jesus é um pai eterno

Que sobre as nuvens descansa

Daime a sua espiração

Como uma benção santa

Para nessa vida sofrida

Ter um pouco de esperança

Bodó palavra engraçada

De quem eu quero falar

E um lugar encantado

Por Jesus abençoado

Por isso quero exaltar

É um recando sagrado

Recoberto de belezas

Aonde as pedras brilham

Por obra da natureza

Vivemos a que alegre

Com eterna realeza.

Scheelita o ouro branco

Temos em grande bonança

Que dentro da terra brota

Perfeitamente descansa

Esperados ser colhida

Parecendo uma criança.


Mas o homem por ser bruto

A tudo tem destruído

Sem saber que lá no céu

Os anjos não têm sorrido.

As minas já exploraram

Para tirar os recursos

Cavando grandes buracos

Deixando expostos os tributos

Sem saber que a natureza

Sofre com esses recursos.

Como podemos viver

Vendo a terra a gemer

Vivendo comendo pedra

Como dizia Tomer

Vivendo em grande lamento

Bebendo a traça de fé

Bodó riquezas sublime

Que vivemos a explorar

Tirando as suas entranhas

Deixando a terra a chorar

Sabemos que é desse jeito

mais não podemos parar.


Mesmo assim faço um apelo

Em nome da natureza

Não fique só construindo

e pensando em grandeza

Vamos pensar em nossos filhos

Preservando a natureza

Veja na cidade grande

A natureza está morta

A miséria anda a solta

Batendo de porta em porta

Causando a poluição

E o povo não se importa

Vamos fazer de Bodó

Um encanto de beleza

Tentando sermos bondoso

Preservando a natureza

Salvando o que nos resta

Com amor e realeza.

Quero fazer de Bodó

Um lugar bem estimado

Onde não haja maldade

Pensando em todo o mundo

Ser por Deus abençoado.


Gostaria de ser forte

Como era o sansão

Como foi Paulo Segundo

Como era Salomão

Para fazer Tudo isso

Com o toque das minhas mãos.

Mais como sou um mortal

Que vivo a pecar

Não seguro nem o que digo

Tenho medo de falar

Peço para a humanidade

Pelo amenos me escutar

Salve o nosso Bodó

Salve amenos a sua vida

Peço ao povo desse mundo

Só um pouco de guarida

Para ver se a natureza.

Tem muitos anos de vida.

Autora gil

Biografia

Francisca Pereira de Oliveira

(Dona Nenca)

Nascida em 17 dos 04 de 1948 viveu entre parente e amigos Até 80 do 01 de


2010.

Teve uma vida tranquila, pobre mais cheia de amor! Uma mulher exemplar,
cuidadosa e amável, casada com Joaquim Francelino de Oliveira tiveram 12 filhos.
Trajetória de vida: foi uma mulher batalhadora e trabalhadora. Tinha como o
dever de amar a Deus acima de tudo.

Com Sua devoção ao filho de Maria virgem, buscava sempre agradar ao Deus
vivo.

Encontrou amigos inigualáveis com a sua trajetória e encontro na missão


nordeste, quando a li encontrou uma base de fé, com os Irmãos Adventistas vindo
cumpre sua missão aqui em Bodó.

Posso citar amigo de fé e de jornada na evangelização, assim como o pastor


Edevaldo, nosso querido, Daniel o tão conhecido e irmão Marinado, pessoas que nos
momentos difíceis ficaram junto para prestar o seu apoio a nossa família, orando e
dando força para não desanimar nas horas de lutas. Com tanto serviços prestando na
comunidade Cristã, Deus na sua infinita grandeza não á presenteou com beleza, ouro
nem prata, ao contrário” a beleza do ser humano se encontra no seu interior, e ela era
estruída por Deus para ser uma pessoa de fé, e sabedoria espiritual, dócil e tranquila...
De grande valor para Deus. Uma mulher que buscava forças para enfrenta as batalhas
familiares como um leão cuida dos seus filhotes.

Por muitas lutas foi desafiada! mas com sabedoria sempre orando e no seu
silêncio buscando extrair um sorriso do fundo da alma. Como, fala a música de Roberto
Carlos: “Amigos Encontrei “e nesta vida ela pode ter certeza que foram muitos Amigos
de fé e irmão camaradas, amigos que desafiavam noites adentro, segurando a sua mão,
enquanto as lagrimas rolavam em seu rosto, por saber que seriam os últimos momentos
juntos. Como foi importante o Sorriso da nossa querida dona Lourdes! quando em meio
as brincadeiras e de esforço para descontrair aquela dor, timidamente saia, uma
gargalhado, nas palavras chaves que , “Nenca falava”, era como que dissesse preciso do
sorriso de vocês para seguir em paz!... E assim familiares e amigos juntos estavam com
ela.

Profissionalmente: Professora formada em pedagogia pela UFRN campos de


currais novos, sendo uma pessoa amável e querida por todos que a conheciam. De
ajudar nas comunidades e a todos que precisavam. Foi uma das fundadoras da
pastoral da criança no município de Bodó RN, onde permaneceu durante 15 anos como
coordenadora. Sempre trabalhando com um objetivo de ajudar nas comunidades e a
todos que precisassem.

A sua amizade com Jaime, da coordenação estadual da pastoral da criança reflete


até hoje, quando em notas em jornal a mesma falou e feita referência reflexivas: a
pastoral ainda está de luto, pois perdeu a Doutora Zilda, fundadora da pastoral e
Francisca Pereira(tia Nenca)’’Tia Nenca foi a fundadora da pastoral em Bodó e
merecidamente foi citado o seu trabalho, a sua importância para que aquele momento
tivesse acontecido. Segue esta matéria em anexo
Pagina Na Educação: Foi professora na rede municipal de ensino nas seguintes
escolas, Creche e pré-escola Tia Neuman,

Professora na escola Municipal José Maria do nascimento e também trabalhou


na Biblioteca Pública de Bodó, João Justino de Macedo.

Agradecimentos: familiares e amigos e em especial ao Gestor Municipal da


época: Francisco Avamar Alves. Ex-prefeito.

Francisca pereira de Oliveira um nome na Educação Brasileira

Hoje em memória, temos que agradecer a Deus por esta pessoa tão especial ter
feito parte das nossas vidas.

(Obrigada dona Nenca)

HISTORIA DA FUNDAÇÃO DA PASTORAL

DA CRIANÇA NA CIDADE DE BODÓ/RN

No dia 18 de janeiro de 1996, o professor José Cláudio de Macedo procurou a


mim Francisca Pereira de Oliveira para falar-me sobre o que era a pastoral da Criança.

Até aqui eu não conhecia a Pastoral, nem tinha ouvido falar. Então Professor
Cláudio falou como era o trabalho, as ações que o mesmo desenvolvia e as vantagens
que trazia nas comunidades que atuava.

A irmã Cristina que nessa época estava residindo na cidade de Cerro Cora, e
falou para ele convocar pessoas que fosse responsável e marcasse uma reunião para ver
se formavam a Pastoral da Criança que em Bodó. Eu achei a ideia muito boa e
combinamos para convidar uma equipe de pessoas que realmente tivesse
responsabilidade de assumir esse trabalho.

E convidamos a diretora municipal José Maria do Nascimento, a Sr.ª Maria de


Lourdes Xavier, os Professores: Maria Gilvanete de Oliveira Santos, Maria Teodora dos
Santos, Etelvina Maria Xavier, Maria Givonilda de Oliveira Silva, Maria de Fátima
Carvalho, Irimar Soares da Silva, Maria Gilvanusa Silva e José Cláudio de Macedo.

E outras pessoas presentes, para ver quem queria ficar responsável por esse
trabalho e ocupando o cargo de coordenadora paroquial. No meio de tantas pessoas
ninguém se propôs a assumir aquela responsabilidade, porque tinham emprego e não
dava para ficar responsável por essa tarefa.

Lembro-me quando perguntaram se eu queria ficar na coordenação, e eu


respondi que também trabalhava igual a todos os presentes.
Nesta hora D. Lurdes Xavier, me falou: pode ficar que lhe garanto, ajudarei nas
tarefas que puder. Então eu falei: Sim eu fico, mas quero que todos se comprometam em
me ajudar mesmo, e todos concordaram. Daí para frente eu juntamente com toda a
equipe começamos a fazer esse trabalho maravilhoso que é o de salvar vidas.

Em primeiro lugar procuramos formar as comunidades, cada uma com equipes


de coordenadores. E Maria Gilvanete de Oliveira, que era uma das coordenadoras na
época, sugeriu que as comunidades deveriam ser chamadas pelos seguintes nomes:

Comunidade Maria Santina, Comunidade Maria das Neves, Comunidade Nova


Esperança, Comunidade São Pedro e Comunidade São João.

No início tínhamos apenas cinco comunidades com pessoas responsáveis pelas


visitas domiciliares, Maria Gilvanuza Silva e a equipe de lideres, Irimar Soares e equipe
de líderes. Edneide Figueiredo e equipe de lideres, Claudiana Dantas e Equipe de
Líderes.

Lucimar e equipe de líderes, formado a equipe de coordenação pelas seguintes


pessoas: Francisca Pereira (coordenadora Paroquial), Maria de Lourdes Xavier (Equipe
de Coordenação), Maria Gilvanete de Oliveira (Equipe Coordenadora) Etelvina Maria
Xavier (Equipe de coordenação) e José Cláudio de Macedo (Equipe de Coordenação),
concluindo, foram vinte e cinco pessoas da equipe de coordenação.

Dando início ao trabalho de visitas casa a casa, convidamos as mães ou famílias


acompanhadas para uma reunião com toda a equipe que formavam grupos de
orientadores e mostramos quais as atividades que iriamos desenvolver as ações, eram
mensais os acompanhamentos as gestantes, aleitamento materno, higiene com o bebê,
diarreia e desidratação, alimentação e amamentação vacinação e acompanhamento com
o bebê.

Trabalhamos a Evangelização com as famílias, combatemos a desnutrição


através da multi-mistura, evitamos infecções respiratórias entre outros. Trabalhamos em
1996 e em 1997 foi que a pastoral foi cadastrada, e vieram as autoridades, como o
coordenador estadual Sr. Vidal, o Coordenador Diocesano, o Sr. Francisco Galvão, a
coordenadora Paroquial a Sr.ª Celúsia, Coordenadora Paroquial a irmã Cristina, irmã
Maria de Jesus ambas da cidade de Cerro Cora e muitas outras pessoas. Contamos com
as presenças de autoridades como sejam professores, diretores, coordenadores,
secretários de saúde, educação, assistência social, a primeira dama a senhora Neuman
Assunção o prefeito Antônio Ferreira de Assunção, vereadores Maria Gilvanete de
Oliveira, Etelvina Maria Xavier, Cosme Lourenço Pereira e Famílias acompanhadas por
a pastoral da criança. Para trabalharmos em comunidade foram treinados coordenadores
e líderes.

A coordenadora paroquial sempre, mensalidade ia participar de reuniões em


Caicó, sempre levava líderes e coordenador da comunidade, e longo que chegava se
reunia com toda a equipe para repassar os conteúdos que estudavam e desta maneira
conseguimos fazer um trabalho concreto com as famílias cadastradas na pastoral.
Também foram treinadas pessoas para trabalha com medicina caseira, os agentes
multiplicadores, nessa ária foram treinados José Cláudio de Macedo e Martinho Alves
dos Santos, os mesmos davam curso, na Zona rural e na cidade. Também foram
capacitadas pessoas da ária de educação, para trabalha e com as mães, e na ária de
alimentação alternativa que também foram dados vários cursos na cidade e na zona
rural. Trabalhamos a campanha vida sim drogas não, fizemos mutirão mobilizando toda
a cidade na campanha à paz começa em casa aonde vieram pessoas de outras cidades,
onde foi feito o show, com a presença de Francisco Galvão ex: coordenador Diocesano,
a coordenadora senhorita Jailma, a secretaria de desenvolvimento de departamento de
ações sociais, a jovem Verônica Barros, e várias pessoas que vieram com elas da cidade
de Caicó, teve celebração em ação de Graças pela paz. Também se se encontrava
presentes ás autoridades de nossa cidade, equipe de secretários, professores, grupo de
jovens, e alunos de 1ª e 2ª Grau da zona urbana e zona rural. Galvão tinha sido
convidado especialmente para fazer o show, e chegando encontrou maravilhoso. Com
os movimentos e trabalho que eram feitos na zona urbana, as pessoas mais informadas
como sós professores da zona rural vieram procurar ajuda a coordenadora paroquial que
queria que fosse fundada a pastoral nos sítios, pois ajuda tanto na educação como na
evangelização.

A coordenadora se comprometeu de ir fundar a pastoral, e não demorou muito,


no dia 15/11/1998 fundamos a pastoral nos cabeço dos Ferreira. Com a presença de
Francisca Pereira coordenadora paroquial e equipe de coordenação, Maria Gilvanusa
Silva, José Cláudio de Macedo, a professora Maria Givonilda de Oliveira e a professora
Maria Gilvanilza, lideres Samaiana, Gilcicleia.

O encontro foi na escola da referida comunidade. Encontrava-se presente, a


senhora Maria de Lourdes a qual é professora da comunidade.

A senhora Maria De Lourdes nos fieis o convite para ser fundada a pastoral da
criança porque precisava muito. As pessoas estavam necessitando de mais informações
e orientações. Então falamos muito sobre a responsabilidade das tarefas, como as visitas
as famílias, acompanhando o peso mensal e a vacinação, acompanhamentos a gestantes
e orienta para fazerem o pré-natal, incentivo a o aleitamento materno, e trabalhar a
evangelização com as famílias acompanhadas.

Contamos com a presença de muitas mães, que estavam muito alegres com a
palestra as equipe de coordenação. A vereadora Gilvanete também falou sobre as
vantagens que a pastoral iria levar para aquela comunidade, e aproveitando o momento
os lideres, iniciantes e a coordenadora de comunidade, e coordenadora paroquial
comprometeram-se de irem da um treinamento com todos os lideres, ficando certo de se
comunicar, e avisando a data. Bodó 15/11/1998 Francisca Pereira de Oliveira
coordenadora Paroquial da pastoral da criança.

Dando continuidade também fundamos a pastoral da criança, na serra do meio


município de Bodó.
A coordenadora paroquial se deslocou de Bodó para serra do meio, a pedido da
professora Francisca Sena, a mesma trabalha naquela comunidade. Chegamos a escola
que a mesma leciona, encontramos bastantes mães e jovens, então começamos explicar
as ações dos trabalhos da pastoral e formado equipe de coordenação e líderes,
mostramos a tarefa do líder e do coordenador comunitário. E vimos o quanto a nossa
presença foi importante para aquelas mães e jovens, falamos sobre a maneira de
trabalhar, orientados sobre as visitas domiciliar o peso mensal, a importância do
aleitamento materno, acompanhamento com a gestante na parte religiosa mostrando a
mística que devemos ter e seguir, e falamos que o trabalho da pastoral, é divulgar
orientar e concretizar suas tarefas nas comunidades que atuam, sobre alimentação,
nutrição, higiene. Finalmente todos ficaram muito satisfeitos, e nos comprometemos de
voltar para fazer sempre esse acompanhamento com as crianças e gestantes terminamos
com uma oração, no dia 18/02/2005.

Estamos levando ao ar um programa que irar ser apresentado todos os domingos


as 08h30min da manhã, com a finalidade de levar aos ouvintes desta comunidade os
objetivos gerais da pastoral da criança. A coordenadora paroquial Francisca Pereira de
Oliveira, vendo a necessidade da divulgação deste trabalho colocou todos os líderes
para combinar para irem à câmara municipal de vereadores solicitar que o presidente
Cosme Lourenço Pereira nos concedesse 30 minutos de uso do sistema de comunicação
a os domingos para fazermos divulgação das ações da pastoral da criança na nossa
comunidade, o ilustre senhor Cosme Lourenço foi muito compreensivo e sabendo que
esse programa que tem o Título Viva a Vida, vinha só ajudar as famílias acompanhadas
por a pastoral, na saúde nutrição e educação.

Divulgar a importância das ações como, acompanhamento a gestantes, para


fazerem o pré-natal aleitamento materno, vacinação, nutrição através da multi-mistura
etc.

O professor José Claudio, as Professoras Vanusa, Francisca Pereira de Irimar


Soares, apresentavam o programa, como agentes multiplicadores de comunicação, e
mais outros líderes como seja Neide Figueiredo e outros. Também o apoio da nossa
grande amiga Aldenora que sempre divulga avisos, convites etc. Também a vereadora
Maria Gilvanete de Oliveira que sempre colaborou bastante, em reuniões, eventos está
sempre presente em todas as horas que solicitamos sua presença.

CÂMARA MUNICIPAL DE BODÓ

A construção do prédio próprio da câmara Municipal de Bodó, teve início no


ano de 2003, quando o então presidente do poder legislativo, Francisco Avamar Alves,
resolveu colocar em prática um antigo sonho de construir um prédio com uma melhor
infraestrutura, e entrega-lo aos parlamentares, uma vez que as sessões aconteciam num
prédio alugado.

Em Junho de 2004, o prédio ficou pronto, por sinal uma das mais bonitas
câmaras do Rio Grande do Norte, foi inaugurado no dia 26 de junho de 2004,
coincidência ou não no dia do aniversário da cidade.

E tudo isso repercutiu de mais, uma cidade pequena, mas com grandes sonhos
desenvolvidos. Os visitantes que chegam a nossa cidade sempre visitam as
dependências da câmara e elogiam bastante a arquitetura do prédio que no andar de
cima estão localizados os escritórios dos 09 vereadores e do presidente, e em baixo o
plenário com a secretaria, tesouraria e recepção.

Portanto, o ex-vereador e presidente da câmara, Avamar Alves, satisfeitíssimo


por ter realizado seu sonho, como parlamentar, hoje é o prefeito Municipal, e, em breve
estará começando a colocar em pratica outro sonho: A construção do prédio da
prefeitura Municipal de Bodó.

BIOGRAFIA

Luiz Victor de Oliveira, nascido em Lagoa Nova/RN em 04/06/1947 às 17:00h


numa quarta-feira em domicilio e assistido pela parteira curiosa Maria Antônia da
Conceição ( Maria Piaba) sua avó materna. Filho de Faustina Ferreira de Oliveira e
Francisco Victor de Oliveira.

Luiz Victor teve sua primeira infância:

Os primeiros passos de Luiz foram dados no Sitio Feijão, município de Currais


Novos, Fazenda do Sr. José Guedes, seu padrinho, depois foi morar num rincão
chamado Grota, propriedade do Sr. João Marinho. Dos 02 aos 06 anos de idade vivei na
sede do Distrito Lagoa Nova, numa Fazenda do Sr. José Guedes. Ali viveu junto com o
gado bovino, com animais de transportes e cargas. ATIVIDADES: brincar e pastorar
rebanhos de gado bovino no s campos para pastar. Aos 05 anos já estudava o catecismo
e foi Crismado na Capela de São Francisco, ali mesmo, para ganhar dinheiro catava
mamona dentro da fazenda para vender.

Em 1953, seus pais mudaram-se para Bodó onde o chefe já trabalhava desde de
1947, no Bodó foi morar próximo a casa do Sr. João Tenã e Dona Maria dos Prazeres,
sua madrinha. Os filhos deste casal foram seus primeiros amigos em Bodó, eram eles:
Manoel Tenã, Maria, Francisco (Galego), Terezinha, Socorrinho e Deusinha. Primeiras
atividades: brincava e ajudava ao Galego cuidar de alguns animais.

ESCOLA. Em 1954, iniciou a vida estudantil no Grupo Escolar Vivaldo


Pereira, Escola isolada de Bodó, Professora Maria Marta Carau da Cunha. Foi
alfabetizado no primeiro ano de atividade, lendo a carta de ABC, cartilha do povo e
primeiro livro de leitura, no final deste primeiro ano já lia corretamente. Cursou o
primário durante os anos: 1955, 1956, 1957, 1958 e 1959, quando a Professora foi
embora pra Angicos-RN. Durante este período os livros adotados na Escola foram:
Nosso Brasil, 2º ano Infância Brasileira, 3º ano Infância Brasileira, 4º ano Infância
Brasileira e 5º ano Admissão ao Ginásio. Recordou ( Repetiu) o 5º ano com a
Professora Beatriz Macedo e Francisca Adelino, Com Francisca, recebeu o Certificado
de conclusão do curso primário, das mão do Prefeito de Santana, saudoso Padre José
Edson Monteiro. Em 1960, seu pai queria manda-lo para o Estado da Paraíba, para
continuar os estudos onde os familiares do pai eram profissionais da Educação, mas
Dona Faustina não aceitou, pois estava com Lucimar muito pequena e não queria ficar
longe do filho. Luiz, durante o período escolar já ajudava aos pais nas atividades
domesticas em casa e no roçado na agricultura de subsistência além de cuidar de um
rebanho de caprinos que ganhou de sua avó Maria Piaba, para pegar em dinheiro vendia
água em algumas casas, vendia pirulitos e puxa- puxa de Dona Jael.

Não tendo conseguido mandar Luiz para estudar na Paraíba, seu pai não permitiu
que ficasse sem fazer nada no meio da rua, logo levou ele pra trabalhar junto, já que não
era proibido naqueles tempos, a atividade era transportar minério do subsolo das minas
para a superfície em sacos de couro que cabiam até 06 pá de material. O Sr. Mizael
Basílio, sabendo que Luiz era um garotão inteligente, pediu a Sr. Chico Vitor, pai de
Luiz que deixasse o menino trabalhar na oficina mecânica da Empresa, foi aceito o
pedido e Luiz teve seu primeiro emprego decente como almoxarife e encarregado da
ferramentaria da oficina que era enorme! Depois de muito tempo, Luiz pediu para
trabalhar no Engenho de beneficiamento de Minério e também foi atendido por Sr.
Misael, no engenho Luiz se encontrou com José Américo dos Santos que ali já estava e
continuaram colegas e amigos no trabalho.

Depois foram se diversificando as atividades de Luiz, foi empregado da Fazenda


Tupinambá do Sr. Geraldo Loló e lá exercia várias funções, cuidava do gado junto com
Valdemar Limão, plantava, limpava colhia, trabalhava em todas as etapas do
beneficiamento do agave. Depois trabalhou conservando estradas de Bodó para Cafuca,
de Bodó para Cerro Corá, foi propagandista político entre os anos de 1961 a 1978,
sempre para a família Assunção, foi agricultor no Sítio Catarino do Sr. Joaquim
Marcelino, com quem se deu muito bem! Trabalhou na construção da Torre de
Transmissão de telefonia da TELERN na Serra de Santana, ali foi operário, operador de
vibrador de imersão, guincheiro e telefonista experimental, em seguida foi garimpeiro
de sociedade com João Manú, A partir de 1966, com 18 anos de idade, trabalhou na
mineração Sertaneja, foi caçambeiro, operário, guincheiro, apontador, auxiliar de
almoxarifado, auxiliar de escritório, Encarregado de Almoxarifado, pagador, a Sertaneja
deu a ele todas estas promoções e ainda patrocinou o curso de datilografia e 02 anos da
segunda etapa do 1º grau, em Cerro Corá.

Em 1979, foi embora para Natal, pois não havia mais espaço para ele no Bodó,
recorreu ao então Gerente da Bodóminas, Waldir Bezerra, condições para permanecer
no Bodó, mas não teve êxito, em Natal passou um ano, em 1980 voltou para Currais
Novos, trabalhou na Tungstênio do Brasil Minérios e Metais Ltda., de onde saiu
formado em Segurança do Trabalho, foi convidado Para a Tomaz Salustino e aceitou
para não ter que ir para Goiás, na Tomaz Salustino teve chances de voltar para Bodó
como Técnico de Segurança convidado pelo Engenheiro Mozar Batista, mas o Gerente
da Bodó, o Sr. Antônio Ferreira não aceitou e lhe mostrou o portão de saída como
serventia da casa. Em 1989, voltou para Natal a convite da Empresa Construtora Norte
Brasil, onde estava seu irmão Valderedo e sua amiga de infância Nenê da Pensão, ali
passou 08 anos maravilhosos, depois foi convidado Para a Capuche, onde passou mais
10 anos bem vividos profissionalmente, a 05 anos é Micro Empresário no ramo de
Segurança do Trabalho, Montagens e Manutenções.

ATIVIDADES ESPORTIVAS

Luiz dirigiu o esporte no Bodó, de 1960 até 1978, (18 anos), quando foi
obrigado sair de Bodó para tentar a vida lá fora.

DIREÇÃO DOS ESPORTE.

Juntamente com Doló, seu compadre e amigo, fundou e dirigiu os times a seguir:

1º Bodóminas Futebol Clube – Formado quase só com os Enedinos.

2º América Futebol Clube – Entre 1962 e 1964, camisas vermelhas dadas por Sérvulo
Gordo,

3º Bodó Futebol Clube – 1965 a 1970, camisas verde e branco, dadas por Damião Pedro
–conseguidas com Aristófanes Fernandes,

4º União Futebol Clube – 1971 a 1973, Camisas Preta com Golas brancas, dadas por
Sérvulo Gordo,

5º Flamengo – 1971 a 1973, camisas rubro negras dadas pela mina Cafauca, era como
se fosse o juvenil do União, time de meninos de 14 anos, vencia tudo, Tota Quitéria,
baixinho, Carlinhos de Chico Augusto, João de Chagas estão aí para provar.

6º A partir de 06 de janeiro de 1974, fundou o Fluminense com uma mistura de União e


Flamengo, aconteceu um jogo em São Tomé, em nome do União, em 09 de dezembro
de 1973, os jogadores levaram uma sonora vaia por conta do material fraco, mas
empataram o jogo e são Tomé não acreditou que o resultado fora aquele, convidou Luiz
para voltar lá com 08 dias, Luiz pediu um tempo maior, conseguiu na Mineração
Sertaneja todo material necessário, no dia 06 de janeiro de 1974, voltou e ganhou o
jogo por 1x0, gol de Moura, o time era lindo de se ver!!!

Ainda em 1975, fundou o TUNGSTÊNIO CLUBE com os meninos


desempregados e menores de 14 anos, este também era ótimo! Levava muita gente para
ver os jogos no campo, bandeiras e torcedores fervorosos, a dupla de zaga era dois
Chagas, Chagas Moura e Chagas Dantas.

Em 1978 e 1979, morou em Natal e não teve tempo de compartilhar nada em


Bodó, mas em 1980 voltou para Currais Novos e dirigiu o Fluminense num campeonato
regional (Lagoa Nova, Cerro Corá, Cafuca e Bodó) neste campeonato o Fluminense saiu
do comando de João Grilo e foi para o comando de Antônio de Joel. Ainda fez
participação num Jogo em Japi e outro em Cruzeta (Em cruzeta era Fluminense e o
Chefe era Grilo, o Fluminense de Bodó também era dirigido pelo Grilo de Severino
Nogueira.)

ATIVIDES SOCIAIS

Luiz também exerceu outras atividades sociais por força de liderança e prazer de
fazer aos outros voluntariamente:

Criou um pequeno grupo de Teatro e ainda exibiu algumas peças, ensaiava em


sua própria casa e exibia os trabalhos no mercado público,

Fundou uma sociedade de saúde, cujo nome era Severino Dionizio, Ele mesmo a
presidia, Lourdes Quitéria era tesoureira, Francisquinha de Nazareno era arrecadadora,
com isto mantinha o posto de saúde com a limpeza, manutenção e alguns
medicamentos de primeiros socorros, além de pagar a luz elétrica e o transporte que
trazia de Santana a mercadoria da Aliança para o progresso, ou seja algumas
alimentações que o governo conseguia, muita gente era associada, os comerciantes
pagavam mais que as pessoas comuns.

Instalou um amplificador, também para servir ao posto e era denominado:


AMPLIFICADOR DO CENTRO ESPORTIVO JOSÉ HOMERIO SANTOS,

Conseguiu com Antônio de Joel, Ney Lopes de Souza e a Mineração Sertaneja


uma quadra de esporte onde hoje é a Praça, frente a Capela de São Pedro,

Fundou uma sociedade religiosa para manter regularmente o calendário das


missas no Bodó, os comerciantes e fazendeiros da região também pagavam mais que as
pessoas comuns,

Foi dirigente de ciclos bíblicos para manter a educação religiosa na comunidade,


aos domingos Luiz concelebrava para muita gente que gostava de se manter atualizada
com a religião católica,

Fez inúmeras campanhas de solidariedade para ajudar pessoas carentes, Emídio


de Santos era o incentivador das campanhas,

Promoveu inúmeras festas sociais, umas para manter o futebol, outras para
manter a capela.
Fundou o PSDB no município, foi chefe do gabinete civil da Prefeitura, foi
Secretário de obras Públicas e de administração de serviços. Das obras que ele
administrou a que mais gostou foi a construção de quase 100 casas de alvenaria do
projeto ERRADICAÇÃO DE CASAS DE TAIPA. Deixou os serviços públicos para se
integrar aos serviços de Segurança e Medicina do Trabalho em Natal, atividade para a
qual se formou, voltou a Bodó a pedido de um grupo para se candidatar a vereador e
passou por uma grande decepção, ali os amigos já haviam esquecido tudo o que ele foi
no passado distante e recente.

Em nome dele e de sua humilde família, Cida, Walteíria, Wanderley,


Wancleilton, Walterízio, Verúcia e Nathalia, agradece aos que a ele prestaram atenção
por alguma coisa ou por algum motivo.

Aproveito para pedir às pessoas que acham que ele foi covarde quando se
ausentou da política, que troquem o adjetivo, achem apenas que ele foi fraco, sem
condições de lutar e sem o apoio dos amigos.

Luiz Victor na sua liderança nata, pode se afirmar que foi um grande
mobilizador social dentro do município de Bodó , que o mais importante é que: sem
recurso financeiros ele mobilizava toda comunidade , e juntas faziam acontecer o social
em todos

Natal, 20 de agosto de2014

Maria gilvanilza

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O Biógrafo

Autobiografia

Chamo-me Maria Mônica pereira da Silva, tenho 41 anos, sou casada e Mãe de
dois filhos. Participo da pastoral da criança desde a sua implantação aqui em Bodó RN
no ano 1996 como líder comunitária e a 4 anos atuo na como coordenadora desta
pastoral. O que me motivou a participar da pastoral da criança foi perceber a
importância da mesma em defesa da vida da criança pois me lembro bem do meu
período de infância enquanto o alto índice de crianças com diarreia e desnutrição e até
mesmo da mortalidade infantil e em especial no mês de maio onde ficava nas casadas
para ver os anjinhos chegarem a igreja para serem enterrados, cujo mês as pessoas já
falavam popularmente o mês dos anjos.
Hoje sabemos o quanto a Pastoral da Criança junto com a saúde e a Educação foi
importante pata a reversão deste quadro com um maior acompanhamento as gestantes
e as crianças elevando assim o lema da Pastoral da Criança que diz “Eu vim para que
todos tenham vida e vida em abundancia”

BIOGRAFIA

Severino Augusto Pereira

Filho de José Augusto Pereira e Tereza Cândida Pereira, natural de Bodó RN,
casado, pai de três filhos e avô de 01 neto. Natural de Bodó Participou do plebiscito
para Bodó passar a cidade no ano de 1992. Participou da primeira eleição em 1996,
como candidato a vereador.

Como candidato a vereador fui eleito o terceiro vereador mais votado como 68
votos. Também participou da segunda Eleição em 2000 como Vice Prefeito na chapa de
Marcelo Mario Porto Filho, perdendo a eleição com a diferença de 272 votos, foi
candidato na terceira Eleição em 2004 como Vice prefeito na chapa de Francisco
Avamar Alves, ganhando a eleição com a diferença de 251 votos.

Na Quarta eleição em 2008, também marcou presença saindo e concorrendo o preito


Eleitoral como vereador, ganhando com 113 votos.

Em 2012, aconteceu a quarta Eleição municipal de BodóRN. Continuando a sua luta


saiu candidato a vereador onde perdeu a Eleição com o total de 84 votos. Mais com
certeza do dever cumprido está se preparando para enfrentar mais um preito Eleitoral
em 2016.

Autobiografia

Poeta: Cosme Lourenço pereira, casado 60 anos pai de 02 filhos três netos de
família humilde conhecido como família BIRRO,

Nasceu em 30 de julho de 1954 na cidade de Santana do matos RN foi


garimpeiro de ouro no PELADO PARÁ, PA,

Agricultor, vaqueiro com vários troféu de 1°e 2° lugar em vaquejada em Bodó e


em Cerro Cora alguns também na serra de Santana.

Foi minerador na Bodóminas onde aposentou-se como encarregado de turmas

Poeta e compositor onde exerce a função de violeiro repentista fazendo cantoria


em várias cidades do país, e apresentador de um programa de rádio viola na Liberdade
na FM liberdade de cerro corá RN, foi o primeiro presidente da Câmara de vereadores
de Bodó RN

Eleito pelo pp no ano de 1996 a 2000, foi também o primeiro presidente do


Sindicato dos trabalhadores rurais de Bodó RN, STR, no ano de 1997 a 2000, presidente
da CIPA na Bodomineração LTDA.

Foi presidente da Casa do Cantador de Currais Novos-RN, técnico do Cruzeiro


F.C de Bodó RN.

Participação nos congressos de violeiros:

Acari RN, Bodó RN, Cerro Corá RN, festival de inverno Lagoa Nova RN. Mossoró RN,
Povoado Manoel Domingo Parelhas-RN, Santana do Matos-RN, Santa Cruz RN, São
Vicente-RN, Touros RN.

Programas de Rádios :Radio Currais Novos de 1990na 1991.

Radio Ouro Branco de Currais Novos-RN de 1997 a 2002.

Radio liberdade FM em Cerro Corá RN de 2005 a 2014

PROGRAMAS DE TV.

Sdys TV a cabo Canal 44Currais Novos- RN

TV união de Nata-RN

Inter TV Cabug i.

PROGRAMAS CULTURAIS

Capitania das artes

Assembleia Legislativa.

BIOGRAFIA

Jael Pereira da Silva, casada mãe de 08 filhos, Avó de o6 netos e 04 bisnetos.


Nascida em Santana do Mato. No de 1917, sendo filha de Francisco pereira Baraco e
Luzia Pereira baracho.

Cheguei em Bodó no ano de 1937 a convite de Asclepides Fernandes para ser


professora Municipal e fui morar com comadre chagas Xixi e comadre Anorina,
morávamos na casa que hoje é de Lucimar Victor, e passei muito tempo com eles, até eu
casar com um senhor chamado Professor :pereira da silva ,mais todos
chamavam paizinho que era delegado em Bodó RN, e funcionário do estado eu casei
com o consentimento de compadre Chagas e comadre Anorina pois eu era órfã de pai e
mãe .

Onde fui morar no umbuzeiro e com uns tempos fui pra Bodó morava na antiga
casa de compadre João Manu, quando de repente Aluízio Alves me chamou para ser
professora do estado eu fiz vários cursos em Angicos e fui ser professar estadual até que
construísse o grupo: Escola Isolada de Bodó onde eu morei por mais de trinta anos eu
fui a primeira pessoa a morar.

Lá eu tomei conta da capela de são Pedro fiz muitas festas como Pastoris
Dramas Passeios escolares desfiles cívicos e alvoradas na semana da pátria com a banda
marcial vindo de cerro cora RN.

Também tinha a nossa bandinha que tinha como componente Rosa Dantas entre
outros alunos da escola.

Fui catequista e muitas outras coisas...trouxe por muitas vezes frei Damião para
celebra as santas missões onde vinham gente de tudo que era lugar fui catequista e
muitos outras coisas.

Foi o tempo que eu mi aposentei e fui embora, hoje moro em Natal estou com 97
anos só tenho a agradecer.

Sinto muitas saudades das pessoas que deixei em Bodó

BIOGRAFIA

Maria de Lourdes Xavier. Mulher simples e dedicada, nasceu em maio de 1045,


filha de José Inácio das santos, conhecido por Zé Quitéria e Carmelita Alves das
santos, Natural de Piancó PB.

Teve uma infância e juventude tranquila ao lado de 05(cinco) irmãos.

Chegou ao Rio Grande do Norte, com apelas 5 meses, morou em um povoado


onde existia um minério de ouro, próximo a Currais novos, onde permaneceu até 1953,
mudou-se para outra mina em malhada limpa. Em 1954 chegou a Bodó onde viveu sua
infância e juventude e ainda permanece até hoje. Fez o primário e por ser considerada
uma boa aluna, foi convidada por sua professora, (Francisca Adelino Braga), para
lecionar nas 4 (quatro) primeiras séries do Ensino fundamental, iniciando sua trajetória
de Educadora em 1974, sendo assim considerada uma boa educadora, respeitada por
toda comunidade.

Casale-se no dia 09 de fevereiro de 1975, com um filho de Bodó, o Sr. Onofre


Xavier da Silva. Apesar de ser um bom esposo, a felicidade não era completa, por um
problema de saúde que veio impedir de ser mãe. O que deixou muito triste. A os
3(três)anos resolveu adotar um filho dando a ele o nome de José Ricardo, que veio
trazendo noa olhos o brilho que neles faltava, sendo também um filho que toda mãe
gostaria de tê-lo. Em 1991 adotou o 2° filho, Ednor Sinderlei. Esse sendo sobrinho de
seu esposo. Esses filhos completam a felicidade do casal.

Fez o primeiro grau maior e o segundo grau fez o logos II, com muito sacrifício
muitas vezes deslocando-se a pé tendo que percorrer 12 km. Apesar das dificuldades
concluiu com sucesso.

Batalhadora como sempre procurou aperfeiçoa-se participando de vários


cursinhos e treinamento como:

*atualização de professores no Ensino de 1° grau;

*curso de orientação pedagógica;

*curso de merendeira;

*Curso sobre surdez e línguas de sinais;

*Encontros de cultura do PROLER;

*curso atualização curricular;

*Gestão Educadora e capacitação para Educadores Infantis;

*conselheira Municipal de Acompanhamento e controle Social do fundo de


Manutenção(FUNDEF) e desenvolvimento do Ensino fundamental de Educação.

Em 1992 aconteceu a emancipação política de Bodó, antes pertencente ao


município de Santana do Matos.

A parte de 1992 passamos ao Município de Bodó, onde lecionou até 1997. Em


setembro do mesmo ano foi nomeada Diretora da escola Municipal e Estadual José
Maria do Nascimento, onde continua atuando por 5 anos.

Para o aperfeiçoamento da profissão que exercia resolveu prestar vestibular para


a área de pedagogia, concluindo o ano de 1999, se tornando assim uma pedagoga.

Em 2002 recebeu o título Honorifico das mais 2002(destaque do ano de nossa


cidade), em reconhecimento e gratidão a sua categoria diretora, organizada por a turma
do 3° ano de 2002 desta cidade.

Sendo que a mesma foi eleita por uma eleição democrática onde os alunos se
expressaram com muito carinho.

O que estimula à senhora Maria de Lourdes Xavier a continuar prestando


serviços, dando o melhor de si para o desenvolvimento da comunidade, pois a mesma é
aposentada a 3 anos.
AUTOBIOGRAFIA

Josivan Batista, nascido em 20 de setembro de 1970, natural de Açú/RN, filho de João


Batista e Maria de Lourdes Batista (In memoriam), estudou o ensino Fundamental nas
escolas Carlos Queiros em Açu e Rodrigo Otávio e José Gonçalves em Acarí, ensino
médio no colégio Professora Iracema Brandão em Acari e ensino Superior na
Universidade Vale do Acaraú em Currais Novos, Serviu o Exercito Brasileiro no ano de
1989, após sair do exercito fez concurso para Polícia Militar do RN, onde entrou com a
patente de soldado no ano 1992, Fez concurso para sargento em 2005 e atualmente 1º
sargento. Fez o curso de aperfeiçoamento de Sargento (CAS) Em 2008 para posteriores
promoções que estar aguardando, atuou na função de Delegado policia civil por dez
anos e foi o primeiro delegado de polícia da cidade de Bodó chegando ao ano de 1997,
Onde atualmente exerce o comando do destacamento de Polícia Militar e também presta
serviço de adjunto ao oficial de dia 3ª Companhia Independente de Polícia Militar na
cidade de Currais Novos.

BIOGRAFIA

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