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SEMED – SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

ÁREA DO CONHECIMENTO: CIÊNCIAS HUMANAS

OEIRAS-PI
2023
A expressão Educação Patrimonial vem se tornando cada vez mais utilizada e
frequente. A partir da experiência inicial, inúmeras questões vêm sendo formuladas ao
longo do processo de difusão e implantação da metodologia da Educação Patrimonial.
A prática e as experiências desenvolvidas em diferentes contextos e locais do país
precisam ser utilizados na educação de crianças e adultos, inserindo no currículo e
componentes do ensino formal, como instrumento de motivação individual e coletiva para
a prática da cidadania, o resgate da autoestima dos grupos culturais e o estabelecimento
de um diálogo entre as gerações.

A Educação Patrimonial busca incentivar o conhecimento do nosso patrimônio,


material e imaterial, por meio de ações que envolvam a comunidade escolar como fonte
de difusão do saber, formando multiplicadores e defensores da identidade cultural da
região.

Este processo leva ao reforço da autoestima dos indivíduos e comunidades e a


valorização da cultura brasileira, compreendida como múltipla e plural.

Portanto, o intuito da Educação Patrimonial é promover o reconhecimento do


patrimônio de nossa cidade (zona urbana e rural), bem como a preservação dos bens
culturais a partir do resgate da identidade local.

A Educação Patrimonial no âmbito da educação municipal se manifesta através dos


Núcleo de Cultura, do trabalho com a temática Conhecendo Oeiras e também com os
projetos Saberes de um Povo e Cor da Cultura.
Relembrar o passado é crucial para o nosso sentido de
identidade. Saber o que fomos confirma o que somos [...] O passado
nos cerca e nos preenche; cada cenário, cada declaração, cada
ação conserva um conteúdo residual de tempos pretéritos. Toda
consciência atual se funda em percepções e atitudes do passado;
reconhecemos uma pessoa, uma árvore, um café da manhã, uma
tarefa, porque já os vimos ou já os experimentamos.

(LOWENTHAL, 1998, p. 65).


APRESENTAÇÃO

É por meio da herança cultural que os indivíduos podem se comunicar uns com os
outros, não apenas por meio da linguagem, mas também por formas de comportamento.
Isso significa que as pessoas compreendem quais os sentimentos e as intenções dos outros
porque conhecem as regras culturais de comportamento em sua sociedade. Por exemplo,
gestos como rir, xingar, cumprimentar, assim como os modos de vestir ou comer; indicam
para outras pessoas do grupo tanto a posição social de um indivíduo quanto seus
sentimentos, mas apenas porque quem interpreta seus gestos e sua fala possui os mesmos
códigos culturais. É por isso que, ao nos depararmos com uma pessoa de cultura diferente,
podem acontecer confusões e mal-entendidos, como um cumprimento ser considerado
rude ou uma roupa ser considerada imprópria (SILVA; SILVA, 2005, p. 87).

Ao compreendermos a definição de cultura dessa forma, fica fácil perceber que esse
é um dos conceitos fundamentais para o aprendizado sobre uma Educação Patrimonial,
que trabalha além dos aspectos materiais, os imateriais, que se configuram na forma dos
saberes populares, o qual chamamos de FOLCLORE, pois FOLK – Povo e LORE – Saber.

O folclore caracteriza-se como um conjunto de tradições, conhecimentos, crenças


populares, lendas, músicas, danças, adivinhações, provérbios, superstições, brinquedos,
jogos, poesias, artesanato, contos, enfim é o estudo da mentalidade popular.

Para a proposta do trabalho com o Saberes de um povo desse ano, também iremos
dar ênfase aos saberes do povo indígena.

A inclusão da experiência indígena no ensino se deve ao artigo 26 – A da Lei nº 11.645


de fevereiro de 2008, que tornou obrigatório, em todo “currículo escolar”, o estudo da
história e da cultura indígena. A lei, que esse ano completa 15 anos de vigência, afirma
que devemos destacar a “luta dos povos indígenas no Brasil”, a “cultura indígena
brasileira” e a sua “contribuição nas áreas social, econômica, política e cultural na
formação da sociedade nacional”.

O trabalho do professor pode ser muito facilitado quando parte da proposta de levar
o aluno a reconhecer na cultura dos povos indígenas a sua própria cultura. Para esse
reconhecimento, uma possibilidade de aproximação é a identificação de traços das
culturas indígenas em nossa própria cultura por meio da observação de hábitos cotidianos,
alimentação, vocabulário etc.

Sendo assim, o saber, o jogar e o sentir do povo simples, que, na sua cotidianidade
vem por meio da fala, dos gestos, das atitudes, dos hábitos e costumes, manifestando seus
valores materiais e espirituais, herdados dos antepassados e preservados pelos grupos que
vão se reproduzindo, incentivados a manter vivas suas memórias e suas histórias,
reconhecendo assim o folclore, como uma ciência que cuida das tradições, usos e
costumes dos povos e de cada terra e que é transmitido de pai para filho, oralmente ou
por ensinamentos práticos, chegando a ser definido como a história não escrita de um
povo.
HABILIDADES

 Interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas com relação a si mesmo, aos


outros e às diferentes culturas, com base nos instrumentos de investigação, das
Ciências Humanas, promovendo o acolhimento e a valorização da diversidade de
indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades culturais e potencialidades
sem preconceitos de qualquer natureza;
 Valorizar a cultura popular presente no pensar, no fazer e no dizer do povo oeirense,
como legado cultural herdado das raças formadoras da sociedade brasileira;
 Explorar as brincadeiras antigas como forma de resgatar a identidade cultural de
diferentes povos;
 Conhecer as mais diversas manifestações culturais, presentes na comunidade como
meio de valorizar sua identidade sociocultural;
 Reconhecer a importância dos hábitos, costumes e tradições para a formação de
um povo;
 Compreender as manifestações culturais e patrimoniais como forma de validar a
memória e a identidade local e regional;
 Reconhecer as manifestações na cidade de Oeiras, como importante elemento da
formação das suas tradições e identidade;
 Identificar os patrimônios históricos e culturais de sua cidade ou região e discutir as
razões culturais, sociais e políticas para que assim sejam considerados.

TEMÁTICAS PARA TRABALHAR

 Saber popular – Folclore


 Cultura e Identidade
 Patrimônio Cultural
 As lendas do nosso Estado
 O jeito nosso de falar
 A nossa culinária
 Festas e tradições
 Cultura erudita e cultura popular
 Danças folclóricas
 Artesanato
 Brincadeiras antigas
 Literatura de cordel
 Parlendas
 Conhecendo a cultura indígena
 Mitos indígenas

METODOLOGIA

Este projeto deverá ser desenvolvido através de um trabalho interdisciplinar, onde todos os
componentes farão uso de variadas estratégias, de forma significativa, com a interação
professor/aluno, podendo ser trabalhado através de:

 Leitura e interpretação de diferentes gêneros textuais


 Jogos e brincadeiras
 Hora da história
 Brincadeiras diversas
 Atividades matemáticas – trabalhando com jogos de memórias
 Dramatizações de lendas
 Campeonato de adivinhações e trava-língua
 Brincadeiras e músicas de rodas
 Confecção de máscaras variadas
 Exposição de gravuras sobre personagens folclóricas
 Contação de histórias
 Expressão corporal e oral
 Resgate e valorização das manifestações da cultura popular regional
 Recitais de fábulas e contos
 Artes plásticas, desenhos, pinturas e colagens
 Oficinas de artes: montagens de pipas, bilboquê, cata-vento etc.
 Exposição e degustação de comidas típicas
 Relatos de causos contados por avós e pais de alunos e outros...

Vale ainda salientar que deverá ser feito roda de leitura, releituras e dramatizações
das obras de Daniel Munduruku que tem como temas principais a cultura indígena e que
será homenageado na Feira Literária de Oeiras – FLOR, deste ano. Algumas sugestões de
obras:

 Catando piolhos – Contando Histórias


 Contos indígenas brasileiros
 Histórias que eu ouvi e gosto de contar
 As serpentes que roubaram a noite e outros
mitos
 Foi vovó que disse
 Como surgiu – mitos indígenas brasileiros
 Dentre outras ...

RESULTADO DOS ESTUDOS

Será realizado em um momento cultural, em todas as escolas da rede municipal de


ensino, urbanas e rurais, da educação infantil a EJA, com a participação de toda a
comunidade escolar.

A avaliação do projeto dar-se-á desde o momento da aplicação, desenvolvimento e


acompanhamento de todas as atividades propostas, ou seja, na participação e
envolvimento dos alunos no mesmo.

“E por que eu não gostava de que me chamassem de índio? Por causa das ideias e
imagens que essa palavra trazia. Chamar alguém de índio era classificá-lo como atrasado,
selvagem e preguiçoso. E como já contei, eu era uma pessoa trabalhadora e ajudava
meus pais e meus irmãos e isso era uma honra para mim. Mas uma honra que ninguém
levava em consideração. Para meus colegas, só contava a minha aparência… e não o
que eu era e fazia”. (Daniel Munduruku).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 História: ensino fundamental/coordenação Margarida Maria Dias de Oliveira. – Brasília:


Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2010. 212 p.: il. (Coleção
Explorando o Ensino: v. 21)
 Currículo da Rede Municipal de Ensino de Oeiras-PI; 2018
 Índios – Conhecendo a cultura indígena – 1. Ed. – São Paulo: PAE, Editora, 2013.
A cultura adquire formas diversas através do tempo e do espaço.
Essa diversidade se manifesta na originalidade e na pluralidade de
identidade que caracterizam os grupos e as sociedades que
compõem a humanidade. Fonte de intercâmbios, de inovação e de
criatividade, a diversidade cultural é, para o gênero humano, tão
necessária como a diversidade biológica para a natureza. Nesse
sentido, constitui o patrimônio comum da humanidade e deve ser
reconhecida e consolidada em benefício das gerações presentes e
futuras.

(Artigo nº 1 da Declaração Universal sobre a Diversidade


Cultural, UNESCO, 2002).
O termo África não tem origem definida. Há quem afirme que deriva de avringa ou
afri, nome de uma tribo berbere que, na Antiguidade habitava o norte do continente, o
autor diz que significa façanha, proeza, valentia, algo difícil de realizar, termo usado pelos
europeus evidenciando as dificuldades de se conquistar o continente. O nome África
começou a ser usado pelos romanos a partir da conquista da cidade de Cartago, para
designar províncias a noroeste do Mar Mediterrâneo africano, onde hoje situam-se a
Tunísia e a Argélia. No século XVI, com a necessidade dos europeus (especialmente os
portugueses) de avançarem para o interior e para o sul do continente negro, o nome
África generalizou-se para todo o continente.

Os africanos, quando chegaram ao Brasil, passaram a conviver com diversos grupos


sociais – portugueses, crioulos, indígenas e africanos originários de diferentes partes da
África. Nesse caldeirão social tentaram garantir a sobrevivência, estabelecendo relações
com seus companheiros de cor e de origem, construindo espaços para a prática de
solidariedade e recriando sua cultura e suas visões de mundo. Com isso, os africanos
influenciaram profundamente a sociedade brasileira e deixaram contribuições
importantes para o que chamamos hoje de cultura afro-brasileira.

A partir de 2003 há uma exigência legal que tornou obrigatório o ensino da História e
da cultura africana e afro-brasileira na educação básica, a Lei 10.639/2003, lei que esse
ano completa 20 anos de vigência.

A lei 10.639, de janeiro de 2003, visa fazer um resgate histórico para que as pessoas
afro-brasileiras conheçam um pouco mais o Brasil e melhor a sua própria história. Vai
trabalhar o conhecimento da história e cultura da África a partir do processo de
escravidão, com isso, ameniza os preconceitos em sala de aula, pois propõe que as aulas
abordem temas como: raça, racismo, etnia, etnocentrismo, discriminação racial, etc.

Hoje, ensinar História e cultura africana é uma questão curricular de caráter


obrigatório que envolve as diferentes comunidades: escola, família e sociedade. A
inserção da Lei tem como objetivo divulgar e produzir conhecimentos, bem como atitudes,
postura e valores que eduquem cidadãos quanto à pluralidade étnico-racial e garantir
respeito aos direitos legais e valorização de identidade cultural brasileira e africana.

De acordo com o documento do SECAD (Secretaria de Educação Continuada,


Alfabetização e Diversidade), ponderando as realidades de desigualdade vivenciadas
pelos afro-brasileiros, a trajetória de exclusão histórica da infância negra no Brasil, inclusive
da escola, a abordagem da temática étnico-racial na educação infantil deve levar em
conta os seguintes referenciais:

1. Cuidar e educar: Considerando e valorizando as singularidades históricas, culturais


e étnicas, com a prática de atitudes positivas em relação as crianças negras.

2. O afeto: A ser dispensado a todas as crianças indistintamente.

3. A relação com as famílias: Levando em conta as especificidades de sua


constituição, dos valores culturais que identificam as famílias inclusive as famílias
negras.
4. A família brasileira hoje: Considerando as diferentes formas de organizar as famílias
no passado e no presente, superando preconceitos étnicos e sociais na interação
com essas famílias e valorizando as tradições que informam e identificam as
mesmas.
5. A religiosidade: Através da valorização e promoção de momentos na escola
voltados para as práticas religiosas de matriz africana, com a finalidade não de
doutrinação, mas de conhecimento de outras práticas.
6. Socialização: Com a finalidade de promover a autoestima a partir das
singularidades étnicas que identificam as crianças negras e desconstruir
estereótipos em relação às características físicas e suas formas de expressão.
(Orientações e Ações para Educação das Relações Étnico-Raciais, MEC, 2006, p. 36-46).

No tocante ao ensino fundamental, as orientações do referido documento para a


abordagem pedagógica da diversidade étnico-racial na escola deverá ter como ações
fundamentais:

1) A questão racial como conteúdo multidisciplinar durante o ano letivo;


2) Reconhecer e valorizar as contribuições do povo negro;
3) Abordar a situações de diversidade étnico-racial e a vida cotidiana nas salas de
aula.
4) Combater posturas etnocêntricas para a desconstrução de estereótipos e
preconceitos atribuídos ao grupo negro.
5) Incorporar como conteúdo do currículo escolar a história e cultura do povo negro;
6) Recusar o uso de material pedagógico contendo imagens estereotipadas do
negro, como postura pedagógica voltada à desconstrução de atitudes
preconceituosas e discriminatórias. (Orientações e Ações para Educação das Relações
Étnico-Raciais, MEC, 2006, p. 70-71).

HABILIDADES

 Compreender a si e ao outro como identidades diferentes de forma a executar o


respeito à diferença em uma sociedade plural e promover os direitos humanos;
 Reconhecer a si e ao outro percebendo as diferenças para que se possa motivar o
respeito dentro de uma sociedade marcada pela diversidade;
 Abordar a temática étnico-racial como conteúdo multidisciplinar e interdisciplinar
durante o ano letivo buscando valorizar os saberes comunitários e a oralidade,
como instrumentos construtores de processos de aprendizagem;
 Analisar a distribuição territorial da população brasileira, considerando a
diversidade étnico-cultural (indígena, africana, europeia e asiática), assim como
aspectos de renda, sexo e idade nas regiões brasileiras.
 Associar a noção de cidadania com os princípios de respeito à diversidade à
pluralidade e aos direitos humanos;
 Identificar diferenças étnico-raciais e étnico-culturais e dos povos, relacionando-os
com o espaço geográfico ocupado;
 Abordar situações de diversidade étnico-racial e a vida cotidiana nas salas de aula.

TEMÁTICAS PARA TRABALHAR

 Breve História da África


 Da África para o Brasil
 História e cultura afro-brasileira
 Grandes personagens Afrodescendentes
 A luta pela liberdade
 Racismo
 O Brasil somos todos nós
 Arte afro-brasileira
 Costumes e gestos
 Influência da cultura africana na sociedade brasileira
 Abolição libertou mesmo os escravos?
 Sons e ritmos
 Culinária afro-brasileira
 Jogos e brincadeiras

METODOLOGIA

O projeto “Cor da Cultura”, acontecerá no decorrer do mês de novembro, sendo


adaptado a cada modalidade de ensino, por meio de atividades para a sua exploração,
sistematização e para conclusão dos trabalhos, como por exemplo:

 Construção com os alunos de resumos orais e em forma de textos, gráficos, linha do


tempo, criação de brochuras, murais, teatros, danças, coreografias, vestimentas,
instrumentos utilizados no trabalho, nos rituais, nas danças, exposições;
 Apresentação de músicas de influência afro;
 Rodas de leitura;
 Preparo e apresentação de pratos típicos afro-brasileiros;
 Produção de textos e poemas sobre a história do negro ontem e hoje;
 Confecção de telas e painéis expressando o valor e a cultura do povo
afrodescendente;
 Atividades com diferentes fontes de informações em livros, jornais, revistas, filmes e
fotos;
 Reflexões e análises de reportagens jornalísticas e textos da atualidade que tratam
sobre o tema;
 Hora do conto;
 Oficinas de arte
 Brincadeiras de origem afro.

Para o trabalho com o Projeto, vamos explorar as obras de Kiusam de Oliveira,


escritora celebrada e premiada no país, com histórias que trazem uma abordagem
extraordinária de questões étnico-raciais e diversidade de gênero, do que chama de
Literatura Afro-Brasileira do Encantamento Infantil e Juvenil e que será homenageada na
Feira Literária de Oeiras – FLOR, deste ano.

Exemplos de algumas de suas obras que podem ser trabalhadas:

 O Black power de Akin


 Omo – oba: Histórias de princesas e príncipes
 O mundo no black power de Tayó
 O mar que banha a ilha de Goré
 Com qual penteado eu vou?
 Akili está feliz
 Dentre outras...
RESULTADO DOS ESTUDOS

Será realizado em forma de uma cerimônia com apresentações de danças,


exposições dos trabalhos desenvolvidos por todo o alunado e que visa valorizar a história
e a cultura afro e suas contribuições na formação cultural do povo brasileiro.

“A minha pele preta não me define, o racista não me define, as lutas não me definem, as
dificuldades não me definem, as vitórias não me definem tampouco as derrotas. ” (Kiusam
de Oliveira)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 Plano Nacional de Implementação dos Direitos Curriculares nacionais para Educação


das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana./Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada,
Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Brasília: MEC, DECAD, 2013. 104 p.

 BNCC, Currículo da Rede Municipal de Ensino de Oeiras-PI, 2018.

 História: Ensino fundamental / Coordenação Margarida Maria Dias de Oliveira. – Brasília:


Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2010. 212 p.: il. (Coleção
Explorando o Ensino; v. 21).

 História e cultura afro-brasileira / Regiane Augusto de Mattos – 2. Ed. 1ª impressão. – São


Paulo: Contexto, 2012.

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