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Atividade Contextualizada

Nome: Derick Wirrlley Gomes Ribeiro

Matricula: 03250026

Curso: Nutrição

a- Quando é mencionado no texto a expressão "língua da gente" a mesma, se


refere ao idioma nativo de uma pessoa. Na visão da personagem, o termo não
tem nada haver com o seu idioma, gerando confusão.

b- Sim, a visão da personagem e do ex-deputado são semelhantes. Afinal,


os mesmos compreendem que o uso de termos estrangeiros na literatura e dia
a dia no Brasil, geram confusão na hora de interpretar um texto ou fala.

c- A lei do ex-deputado foi aprovada. Os linguistas entenderam que o uso


abusivo de termos estrangeiros, feriria o patrimônio cultural brasileiro, que é a
língua portuguesa.
Argumentação sobre o texto 2
O deputado Aldo Rebelo vai transformar o cotidiano dos brasileiros num
inferno, se o seu projeto for mesmo levado a sério, porque o português está
repleto até o tucupi de estrangeirismos, a maioria dos quais o falante comum
nem imagina quando e de onde vem. O próprio Aldo - coitado! - não vai mais
poder andar de carro, comer, falar, beber, se vestir, ou alisar seus bigodes
impunemente. Uma rápida análise do relato sobre o seu suposto almoço
mostra que 95% das palavras ali usadas, as mais prosaicas possíveis, estão
enquadradas na proibição. Quer ver? Olha só!

As palavras restaurante, garçom, menu, filé, maionese, purê conhaque e


champanhe foram roubadas do francês que, como todo mundo sabe, adora
comer e beber e, além disso, exportou para nós milhares de galicismos como
chofer, camionete, garagem, hotel. Aldo não pode degustar a culinária
francesa, muito menos a batata cultivada em chácara, duas palavras quéchuas.
Salada de tomate, nem pensar, são vocábulo nahuátl do México, tanto quanto
chocolate. Bife é inglês e, se for no capricho, é coisa de italiano. Azeitona é
árabe. Nem suco de abacaxi ou caju - palavras tupis - ele poderá beber.
Suprime até o cafezinho, que todo mundo pensa que é brasileiro, mas é
palavra árabe - qáhwa, exportada para a Turquia, onde virou kahvé e de lá, em
1655, para a Itália, mudando para café, sendo então repassada para nós.

O deputado, faminto e com sede, encontra dificuldades em se vestir. Coerente


com a defesa da língua portuguesa tira o paletó, tão francês quanto o sutiã,
mas não pode substituí-lo por short, jeans e tênis comprados no shopping,
porque são anglicismos. Não pode ficar de camisa, porque se trata de uma
palavra celta. O pijama é descartado, porque vem do hindustani, falado na
índia. Só de cueca e gravata vermelha, Aldo pode ser cassado por falta de
decoro, como o deputado Barreto Pinto, que no final dos anos 1940 posou de
fraque e cueca para a revista Cruzeiro.

Mas nem a gravata vermelha ele pode usar: gravata é crovatta, denominação
dada pelos italianos aos croatas, inventores da dita cuja, e vermell foi trazida
em 1380 do Oriente Médio por marinheiros catalães. Por isso, Aldo procura
roupa alternativa costurada artesanalmente, mas descobre que alfaiate é
estrangeirismo, um empréstimo do árabe, de onde também vem a cor azul do
seu terno abandonado e vocábulos como almofada, xadrez, tarefa, laranja,
guitarra e tantos outros. O deputado, então, só tem uma saída para manter sua
fidelidade à pureza da língua portuguesa: ficar nuzão como os índios Tupis.

Fonte: http://portalimprensa.com.br/noticias/ - Lei contra estrangeirismos, proposta por


Aldo Rebelo, é aprovada na CCJ

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