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ALTERCIÊNCIA

Aula Inaugural: Ética Animal

Aula 1: Narrativa Criativa


Exercício:
1. Algumas pessoas não dão importância às ideias, pensamentos,
dúvidas que lhes ocorrem no instante. Depois retomam.
2. Tudo está passível de ser revisto, redescoberto e
reinterpretado. O movimento é importante para que nos
mantenhamos em movimento. (GN)
3. Os códigos e símbolos que criamos na adolescência para
conversar secretamente com nossos colegas eram o máximo.
Todos usavam os mesmos códigos, mas não se interessavam
pelos segredos dos outros.
4. Quando há luz sobre o que antes era escuridão, e o
entendimento substituiu a confusão, muita mudança acontece.
(GN)
5. No mundo letrado, o que é escrito e revisitado perpetua, o
que é dito ou praticado sem registro acaba sendo esquecido. H á,
portanto, conhecimento não escrito.
6. O que precisamos fazer para que nossos pontos de vistas
sejam validados? As normas de publicação e modelos de artigos
científicos são limitantes, o registro escrito limita o pensamento.
{ALTERC)
7. Diante do ato criativo, da escrita e do registro, na organiza ção
das ideias e palavras o pensamento se manifesta, e talvez se
deixe registrar. {NN}
8. Uma ideia recorrente precisa de uma justificativa para que
não se torne um fato ou uma ação, fugir dela é o primeiro
ímpeto. {GN}
9. Retomar várias vezes uma ideia revela a presença da ideia.
Fenômenos continuados são possíveis como ideias continuadas.
10. Quando várias pessoas confluem e concordam, outras
pessoas despertam para aquele pensamento comum. {NN}
11. É preciso estabelecer pontes conceituais para que a teia de
determinado saber faça algum sentido.
12. Pessoas habitam um mesmo território conceitual, tornam-se
conterrâneas e conversam em uma mesma língua. Estrangeiros
a esse território têm dificuldade de compreensão. {GN}{ALTERC}
13. É preciso experimentar na natureza das coisas o significado
do teórico, alguma correspondência com o mundo das
experiências é necessária. {NN}
14. Os novos tempos a que estamos expostos são imprevis íveis.
Não há como escapar da tecnologia e da inteligência artificial.
15. Não cabe espaço para a dúvida quando o fato é próprio. Os
questionamentos perdem espaço para o fenômeno. {NN}
16. Quando muito se debruça a determinado pensamento, seja
ele real ou ficcional, se perde o conceito.
17. A experiência sensorial é possível em todas as dimensões
humanas, porém não é quando aplicada à dimensões não
humanas.
18. É extremamente difícil começar algo do nada. Porém,
inclusive o nada pode tornar-se um paradigma, deixando assim
de ser nada.
19. Quando não se pode mais explicar tudo pelas vias
tradicionais, buscam-se caminhos.
20. Espaços não ocupados representam infinitas possibilidade.
21. A própria palavra busca encerra a ideia de que não há ainda
o objeto buscado, nesse sentido, não há, portanto, nenhuma
certeza. {GN}{ALTERC}
22. É preciso validar o pensamento como racional.
23. Experimentar o fazer científico sempre fora dado aos
homens. Experimentar, nesse sentido, um ato feminista.
Empoderamento.
24. Para defender pontos de vistas e formas de viver nesse
modelo de sociedade é preciso munir-se de ciência, jogar o jogo.
{ALTEC}
25. Conhecimento pressupõe atualização de paradigmas. Espaços
de dúvidas são necessários.

Análise das respostas a partir de três critérios:


1. Escolher três que realmente gostaria de desenvolver.
Marcar Gosto Muito (GN)
2. Gostaria de falar como cientista. {ALTEC}
3. Não e Nunca {NN}

21. A própria palavra busca encerra a ideia de que não h á ainda


o objeto buscado, nesse sentido, não há, portanto, nenhuma
certeza. {GN}{ALTERC}

Um homem sem angustias não se moverá. João estava satisfeito


com as sombras e por isso nunca saiu em direção ao sol. Nas
sombras João era confortável e não temia. Também não ansiava,
João não perguntava e jamais respondia. João teve um filho, JP.
JP perguntou a João o que era aquela coisa que brilhava ao
fundo de vez em quando. João não respondia. JP perguntava o
que eram aqueles barulhos que de vez em quando se ouviam.
João não respondeu. JP perguntava quem eram aquelas
pessoas que passavam por ali de vez em quando. João não
respondeu. Nunca respondera. Ele também não sabia, mas era
mais confortável que seu filho, pois não se interessava. JP
cresceu e só depois de tornar-se independente financeiramente
de seus pais ele pode cruzar a linha reta que separava a sua
casa e a rua. JP cruzou a linha e olhou a enorme avenida, olhou
no final dela e deu o primeiro passo.

12. Pessoas habitam um mesmo território conceitual, tornam-se


conterrâneas e conversam em uma mesma língua. Estrangeiros
a esse território têm dificuldade de compreensão. {GN}{ALTERC}

O acesso ao que hoje chamamos ciência é limitado. A língua


representa o primeiro obstáculo para que o conhecimento
científico se torne acessível a uma maior parte da população. A
língua portuguesa é fortemente marcada pela não
correspondência entre suas formas escritas e faladas. Vivemos
em um país em que a desigualdade de instrução é enorme e que
a produção científica fica a cargo dos últimos níveis de
escolaridade; mestres e doutores, que presentam menos de 3%
da população brasileira. Porém, uma preocupação com a
linguagem não é observada e, portanto, o abismo que se cria
entre o que está escrito e a capacidade de entendimento da
maioria da população é enorme.
7. Diante do ato criativo, da escrita e do registro, na organiza ção
das ideias e palavras o pensamento se manifesta, e talvez se
deixe registrar. {NN}
A síndrome do papel em branco. Os pensamentos existem e
tornam-se grandes demais para passarem pela estreita saída
que há entre a mente e a mão. Porém, há no ato da escrita algo
de possível.

Texto 1
Supervalorização do conceito de cientista lógico e exato.
Convite a outro pedaço da mente do pesquisador.
Existe uma parte da mente do pesquisador que não é levada em
conta: intuição, criatividade.
O texto traz a maluquice como uma paixão humana. O
impulso/gana pela pesquisa nasce da parte intuitiva.
O cientista aplicou bactérias nele mesmo.

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