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Hoje sabemos que as justificativas utilizadas não passavam de disfarce para os reais interesses,
que eram de promover a exploração econômica do continente africano. A ocupação do
continente africano, por sua vez, não aconteceu de maneira pacífica, pois os povos africanos
lançaram dura resistência contra a presença europeia. Neste texto é encontrado um dos
exemplos de resistência ao imperialismo."
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Questão 2
O primeiro fator que podemos destacar é a Revolução Industrial na Europa a partir do século
XVIII e XIX. A Revolução Industrial contribuiu para o aumento da produção dos produtos
maquinofaturados, pois a tecnologia propiciava uma maior produção em menos tempo.
Porém, com a produção em larga escala, houve a necessidade de novos mercados
consumidores. A solução encontrada foi globalizar a economia e o capitalismo, tendo por
objetivo aumentar o consumismo. Assim, os países periféricos passaram a ser vistos como
mercados consumidores dos produtos industrializados dos países europeus.
Outro fator que podemos mencionar foi a busca por matéria-prima e mão de obra barata para
alavancar a produção industrial. Além do mercado consumidor, era necessária também a
aquisição de matéria-prima e mão de obra, como o ferro e o petróleo para a produção fabril e
a força de trabalho para o sistema de produção. Trabalhadores africanos e asiáticos eram
requisitados para esse trabalho, pois a mão de obra nos países periféricos tinha menor custo
para as empresas. Assim, o desenvolvimento das indústrias buscava sempre gastar menos com
o seu sistema de produção para ganhar mais com a comercialização dos produtos.
O New Deal foi o programa de recuperação econômica imposto pelo presidente Franklin
Delano Roosevelt como forma de combater os efeitos da Crise de 1929. O governo criou uma
série de ações para garantir empregos e criou benefícios para auxiliar a população, como o
seguro-desemprego.
Todas as afirmativas trazidas pela questão estão corretas, pois a Crise de 1929 é considerada,
até hoje, a maior crise econômica da história. Seus efeitos se iniciaram nos Estados Unidos e
espalharam-se por todo o mundo, afetando também nosso país, sobretudo o setor cafeeiro.
A teoria mais aceita ainda hoje pelos historiadores sobre as causas da Crise de 1929 baseia-se
na superprodução de mercadorias, impulsionada pela euforia da indústria do país, e no baixo
consumo, resultado dos baixos salários dos trabalhadores. A Quinta-Feira Negra é a forma pela
qual se conhece o dia 24 de outubro de 1929, quando a bolsa de Nova York quebrou. A quebra
da bolsa se deu quando mais de 12 milhões de ações foram colocadas à venda, fazendo com
que os seus valores despencassem.
A quebra da bolsa de valores de Nova York foi o estopim para a Crise de 1929. A bolha de
especulação estourou quando milhões de ações foram colocadas à venda, fazendo com que
empresas inteiras se desvalorizassem rapidamente. O quadro prosseguiu nos dias seguintes,
levando a economia norte-americana à falência.
As disputas políticas entre as oligarquias durante a República Velha eram intensas, mas ainda
assim o pacto federativo firmado com a “política dos governadores”, proposta por Campos
Sales, garantia certa estabilidade ao sistema por meio da alternância entre São Paulo e Minas
no poder. As oligarquias de outros estados orbitavam em torno dessas duas.
A produção de café nas lavouras paulistas contribuiu para uma expansão econômica que
transformou o mercado interno brasileiro, possibilitando o investimento no setor industrial.
Isso foi importante para a formação dos grandes centros urbanos do Brasil.
A questão refere-se ao fenômeno que estava na base da política do café com leite: o
coronelismo. Os líderes locais, chamados de “coronéis”, garantiam que o processo eleitoral
durante o período da República Velha atendesse aos interesses das oligarquias regionais. Essa
garantia era dada pelos recursos usados contra a população votante, geralmente composta
por pessoas social e economicamente dependentes do “coronel”. Entre esses recursos, estava
a coerção e a ameaça.
A política dos governadores foi articulada pelo governo de Campos Sales a partir de 1898. Essa
política tinha em vista reduzir as disputas entre as oligarquias e chegar a um acordo básico
entre estados e União (o poder central). Isso era feito pela negociação de recursos, fraude das
eleições contra facções regionais que não atendiam aos interesses dos conchavos, entre outras
medidas.
esar de ter sido uma revolta espontânea da população, os resquícios das forças jacobinas
tentaram utilizar da revolta para desestabilizar o governo de Rodrigues Alves.
O governo republicano foi resultado de uma ação política das elites nacionais sem qualquer
apoio popular. A ocorrência da Guerra de Canudos evidenciava um enorme distanciamento do
governo federal dos problemas mostrados pelos sertanejos
Antônio Conselheiro e o monge José Maria foram os líderes religiosos de cada um desses
conflitos.
Revolta da Vacina: Reação contra a política sanitária de Oswaldo Cruz, imposta de maneira
autoritária à população da capital federal.
New deal O New Deal foi o programa de recuperação econômica estabelecido pelo governo de
Franklin Delano Roosevelt para combater os efeitos da Grande Depressão. Esse plano foi
implantado a partir de 1933, propondo maior intervenção do Estado, de forma a regular a
produção, os empréstimos e garantir emprego a população.
A política dos governadores ou política dos estados foi estabelecida durante a presidência de
Campos Sales (1898-1902) e foi uma prática política comum durante toda a Primeira
República. Nela, uma aliança entre Executivo e Legislativo acontecia, e as pautas do Governo
Federal eram defendidas, com as oligarquias locais ganhando respaldo do governo em seus
estados.