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joão josé reis é um dos mais importantes historiadores do brasil, considerado uma

referência mundial para o estudo da história e da escravidão no século xix. é escritor de


diversos livros, dentre eles "a morte é uma festa" que lhe rendeu o prêmio jabuti de
literatura.

o nasce na península arábica, primeiro no norte da áfrica e oriente médio, a expansão isl
mica se dá na necessidade de espalhar a crença a alá, cujo a língua era um fator agregador
do mundo arabe

na áfrica a expansão na áfrica se dá bem mais ao comércio do que realmente as conquistas


militares, as caravanas de comércio ajudavam no desenvolvimento de reinos nesse ritmo
comercial
com isso alguns reinos nesses interpassos passaram a se converter ao islamismo, dito isso
o autor aponta que o primeiro grande contigente de affricanos escrevisados mulçumanos
chegam na virada do séc. 18 para o 19 esses vindos da costa da mina eram maometanos,
entre eles principalmente os malin- kes,tudo haussás, iorubás (ou nagôs) e povos vizinhos,
vítimas dos aqui chamados mandingos. no século xix vieram sobre­era uma época de
expansão do islã na áfrica ocidental

a guerra santa islâmica, contra o regime hostil do rei yunfa iniciou em 1804 uma jihad, a
gobir. o conflito produziu milhares de escravos, fulas e haussás principalmente, que
vieram alimentar os entrepostos negreiros da baía de benin,e . os líderes dessa jihad eram
fulas e ­haussá, e eles terminaram por organizar, em território fulani, o poderoso califado de
sokoto. que tinha caráter expansionista expansionista

o final do século xviii marcou o apogeu do império ioa­iorubá ­explicam também a presença
de escravos muçulmanos na que era hegemônico entre todos os estados tributários à sua
volta como os subgrupos de língua daomé (jejes), . oyo começa a se desintegrar a partir
atual nigéria com a revolta do guerreiro afonjá que era o líder da rebelião e comandante
chefe do exército, e se recusaram a obedecer alafin rei de oyó para atacar um território
sagrado de ifé

afonjá não era islã mas se associou a um numeroso grupo de yorubas islamizados e
escravos haussás, esses eram conhecidos por serem pastores, veterinários e
médicos-cirurgiões. “alguns desses escravos” , bém engajados na agricultura e outros
trabalhavam como comenta o historiador haussá mahdi adamu, “estavam tam­maioria
desses escravos fosse retida entre os iorubás como agentes e assistentes comerciais de
seus donos” .3 embora a trabalhadores especializados, alguns eram tradicionalmente
vendidos na costa para o tráfico atlântico. mas é só a partir da rebelião de afonjá que seu
número começa a engrossar nas feitorias do golfo de benin.

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