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Narradora: Duas casas, iguais em seu valor, contam sua história em Verona, Brigam de novo, com velho rancor,
Pondo sangue e guerra em mãos inocentes. Dos fatais ventres desses inimigos nasce, com má estrela, um par de
amantes, cuja com sua morte enterra a luta de antes. A triste história desse amor encenado e de seus pais o ódio
permanente, só com a morte dos filhos terminado, e com a ajuda de música para ser marcado o grupo de teatro
da EP irá cantar a história de Julieta e seu amado.
CENA 1: Entram quatro pessoas, duas de branco e duas de preto, e elas começam a duelar cantando um contra
o outro.
CENA 2
(Entram Romeu e Mercúcio, Mercúcio com máscaras nas mãos)
Romeu:
Meu grande amigo Mercúcio, não sei o que fazer, sinto todo esse amor dentro de mim, dou um
poeta e não sei o que é o amor.
Mercúcio:
Bondoso Romeu, como você poderia conhecer algo sobre o amor dentro da casa de vosso pai?
Romeu:
Pois onde eu irei? Sabes que abomino duelos de espadas, e abomino ainda mais concursos de
montaria, onde estão os bailes que íamos tanto e nossa infância?
Mercúcio:
Mercúcio:
Romeu:
És um louco caro amigo, como me chamas para a festa do homem que me odeia? Por mim, já teria
acabado essa briga ridícula, como o príncipe falou, não somos todos irmãos? Mas tenho certeza que que me
encontram lá, estou morto.
Mercúcio:
Esquecer-te que é um baile de máscaras, não desconfiaram que tu és um inimigo deles, vá caro
Romeu, e veja em meio de tantas beldades, encontra alguma musa para teus poemas, algo que falha a pena ser
motivo de teus poemas e a primeira fada a entrar em teu coração.
Romeu:
Meu bom Mercúcio, meu cérebro sabe que é uma péssima ideia, mas algo em tua voz e algo em
meu coração me dizem que é o destino, vamos, vamos, pois, meu peito arde para encontrar alguém para amar.
Sra. Capuleto:
Ama:
Sim, Senhora?
Sra. Capuleto:
Ama:
Por Deus, onde está essa garota? Julieta… Querida… JULIETA… JULIETAAA
Julieta entra
Julieta:
Ama:
Sua mãe
Julieta:
Sra. Capuleto:
Ama, saia um pouco, o assunto é segredo, na verdade, ama, volte, espere, venha, sabes que Julieta
já é uma moça, e já tem outras com sua idade que já são mães.
Ama:
Senhora a menina nem pensou em um homem ainda, pobre menina vive nos livros.
Sra. Capuleto:
Sim ama, por isso quis que estivesse aqui, minha filha, Julieta, o que achas de casar-se?
Julieta:
Sra. Capuleto:
Pois trate de pensar, o nobre Paris quer o seu amor, o que achas dele?
Ama:
Julieta:
Mamãe nunca o vi, mas posso tentar conhecê-lo, sim posso, pela senhora.
Sra. Capuleto:
Paris:
Ama:
Julieta e sua mãe olham pra Ama e ela olha na mesma direção e depois ri, a ama e a senhora
Capuleto se misturam no meio dos figurantes.
MUSICA - ESQUEÇA
CENA 4
Romeu e seu amigo entram, e esses dançam com outras pessoas, e assim todos dançam menos a
ama e o frei Lourenço, que observam enquanto Romeu observa Julieta.
Romeu:
Figurante:
Romeu:
Ela é que ensina as estrelas a brilhar, já amei antes? Não, tenho certeza. Pois quero que ela me
abençoe com sua mão.
MUSICA - ALIANÇA
Dançam um pouco
Julieta:
Fale alguma coisa, você está muito calado para alguém que dança com tanta maestria.
Romeu:
Se a minha mão profana o relicário, pagarei docemente o meu pecado: Meus lábios, peregrinos
solitários, demonstrarão com sobra, toda reverencia.
Julieta:
Ofende sua mão meu bom peregrino, que se mostrou devora e reverente, mãos de santa, enlaçam
as do peregrino, esse e o beijo mais doce e conveniente.
Romeu:
Julieta:
Romeu:
Então, minha santa adorada, que os lábios façam o mesmo que as mãos, que orem, e encontrem o
caminho do seu coração.
Julieta:
Romeu:
Santa adorada, não se mova, então deixe meus lábios cobrarem suas orações
(Beijam-se.)
(Música - É você)
Romeu:
E assim, mediante aos seus lábios, ficam os meus, livres dos pecados.
Julieta:
Romeu:
(Beija-a.)
Ama:
Julieta:
Romeu:
Ama:
Ora, a dona da casa meu filho, e digo mais, quem casar com a bela Julieta encherá os bolsos de
dinheiro.
Romeu:
A minha vida está nas mãos do inimigo
Julieta:
Ama, vá descobrir o nome daquele rapaz, aquele que vai saindo agora.
Ama:
Julieta:
Não ama, aquele que está atrás dele, vá, rápido ama.
Ama:
Julieta:
Meu único amor, nascido do meu único ódio, tão cedo o vi e tão tarde soube teu nome, tenho que
agora amar o inimigo.
Ama:
Calma criança.
Julieta:
Todos saem, luzes apagam, foco em Romeu que anda pela casa dos Capuleto
CENA 5
Romeu:
Somente quem nunca sofreu feridas físicas ri das cicatrizes. (Julieta aparece na janela.) Mas silêncio!
Romeu:
eu observo...
observo cada movimento seu... e me pego observando até as coisas que me lembram de ti
e sabe o engraçado é que não importa quantas fotos, pinturas, musicas ou até mesmo pessoas que
se pareçam contigo, eu ainda não consigo sentir a mesma sensação que eu senti quando eu te vi, ou
que eu sinto quando temos um simples toque físico.
será que eu enlouqueci? e deixei que cada parte minha respondesse somente a ti? Porque cometi
esse equivoco? o equivoco de te deixar participar de todos os meus pensamentos e protagonizar
todos os meus sonhos?
espero que me ame, para que não sejam apenas palavras proferidas, mas também ações realizadas,
com e para você.
Ali é o Leste, e Julieta é o Sol. Levante, Sol, faça morrer a Lua Ciumenta, que já sofre e empalidece
porque você, sua serva, é mais formosa. É a minha dama, oh, é o meu amor! Se ao menos o
soubesse! O brilho de sua face ofuscaria os astros como o dia faz à chama. Olhe como ela curva o
rosto sobre a mão! Quem me dera ser luva para poder beijar aquela face.
Julieta:
Ai de mim!
Romeu:
Julieta:
Romeu, Romeu, diga, porque és Romeu? Renega o seu pai, recuse o seu nome; ou se não podes
fazer isso, ao menos jure que me tem amor, que logo uma Capuleto deixarei de ser.
Romeu:
Julieta:
É só seu nome que é meu inimigo, não é você, e afinal, o que é Montéquio? Não é mão, não é pé,
não é braço, não é rosto, ou nenhuma parte do seu corpo, e só um nome. E o que há num nome? O
que chamamos rosa, teria o mesmo cheiro com outro nome; E assim Romeu, chamado de outra
coisa, continuaria sempre a ser perfeito, Oh Romeu, mude de nome é em troca fique comigo, por
inteira e para sempre.
Romeu:
Eu cobro essa jura! Se me chamar de amor, me rebatizo: E, de hoje em diante, eu não sou mais
Romeu.
Julieta:
Romeu:
Não sei lhe dizer, minha amada, não tenho mais nome, me diga como quer que eu me chame.
Julieta:
Não ouvi nem cem palavras de sua boca, mas já reconheço o doce som de sua voz. Não és Romeu,
um dos Montequio?
Romeu:
Julieta:
Mas como chegou aqui? O muro do pomar é alto e liso, se algum de meus parentes o encontrar, irão
te matar.
Romeu:
Com as asas do amor saltei o muro, pois não há pedra que impeça o amor.
Julieta:
Romeu:
Há muito mais perigo nos seus olhos que nas lâminas deles. Olhe me com carinho e isso basta.
Tenho o manto da noite pra esconder-me, e se você me ama, não me encontram.
Julieta:
Romeu:
O amor, que me obrigou a procurar, e aos seus conselhos eu juntei meus olhos.
Julieta:
Me amas? Sei que vai dizer que sim, e aceito sua palavra. Se jurar, pode ser falso. E dizem que Zeus
ri dos perjúrios do amor. Doce Romeu, se me ama, mesmo, afirme-o com fé; mas garanto, senhor,
ser mais fiel e mais doce doque todas as outras...
Romeu:
Julieta:
Não jure pela Lua, que é inconstante, e muda, todo mês, em sua órbita, para o seu amor não ser
também instável.
Romeu:
Julieta:
Não jure nunca. Ou, se o fizer, jure só por si mesmo, que eu acredito.
Romeu:
Julieta:
Não jure, já que mesmo me alegrando. Boa-noite. Este botão de amor, sendo verão, pode florir num
nosso novo encontro. Boa noite, querido Romeu, mil vezes boa noite.
Romeu:
Julieta:
Romeu:
Julieta:
Julieta:
Já vou indo! Que se afaste e me deixe à minha dor. Amanhã mando alguém.
Romeu:
Julieta:
Romeu:
Julieta:
Romeu:
Oi meu amor?
Julieta:
Romeu:
Às nove horas.
Julieta:
Romeu:
Julieta:
Foi tão doce este boa-noite agora, que eu direi boa-noite até a aurora
(Sai Julieta.)
Romeu:
Tenha sono em seus olhos, paz no seio; por sono e paz tão doces eu anseio. Sorri a aurora ao escuro
pesado, ao leste, parece q já a vejo, vindo a mim no altar, oh minha amada Julieta.
CENA 6
(Frei Lourenço recebe Romeu e Julieta)
ROMEU:
Caro amigo, Frei Lourenço, estou aqui, pedindo para o senhor casar a mim e Julieta.
FREI LOURENÇO:
Mas que loucura! Vocês são dois jovens adolescentes.
ROMEU:
Meu amor é muito grande e não posso controlá-lo.
FREI LOURENÇO:
Mas vossas famílias são rivais.
ROMEU:
Meu caro amigo, peço pela minha alma.
Entao mande chamar a moça.
CENA 7
MUSICA: É VOCÊ
Frei:
Eu rogo aos céus, para que que abençoe essa cerimonia sagrada, para que não soframos nenhuma
forma de arrependimento mais tarde, e para que vocês sejam capazes de amar com moderação,
paixões violentas, tendem a ter fins violentos, até o mais doce mel tomado em demasia, também
nos enjoa, acabando com o prazer, mas quando encontramos a medida certa para o amor, aí sim a
felicidade pode estar por perto, no lugar certo, e pronta para nos abençoar!
MUSICA: VILAREJO
(Eles se beijam)
Narrador:
Romeu e Julieta se casarão e logo após esse momento de felicidade, uma chuva cai em Verona, e
com essa, Teobaldo, primo de Julieta, num duelo acaba matando Mercúrio, o melhor amigo de
Romeu, que descobre e logo acontece uma disputa entre eles onde Romeu acaba matando o primo
de Julieta.
Narradora:
O príncipe acaba assim o mandando para o pobre Romeu para o exílio, deixando Julieta em prantos,
assim ela e o frei tem uma ideia para conseguir fazer assim que eles fujam de Verona para viver o
seu amor proibido.
Tome essa mistura e por 24 horas estará como morta, sem respirar, pele sem cor, e após as 24 horas
acordada como de um sonho, nos braços de seu Amado Romeu, que saberá de tudo por conta da
carta que eu enviei para ele. Se acalme querida criança, vocês estarão juntos no final.
Narradora:
Mas o sonhador Romeu nunca recebeu a carta, e assim q descobriu da morte de sua amada foi em
sua procura com o mais vil veneno em suas mãos.
Meu amor, minha esposa, a morte, que lhe sugou o mel dos lábios, ainda não conquistou sua beleza.
Não triunfou. Querida Julieta, por que tão bela ainda? Devo crer que a morte etérea está
apaixonada, e o esquelético monstro a prende aqui pra, neste escuro, ser a sua amada? Só por medo
que sim aqui eu fico, e jamais do negror deste palácio hei de partir. Olhos, um olhar. Braços, o último
abraço! E vós, ó lábios, portal do alento, selai com este beijo pacto eterno com a Morte insaciável.
(Bebe)
(Julieta se levanta.)
Julieta:
Onde está, o meu senhor? Lembro-me bem de onde devo estar, e aqui estou. Onde está meu
Romeu? Romeu?
(Grito)
Julieta:
Oh Romeu… Romeu…
são elas que eu guardava para você, guardava para quando tivéssemos a sós decidindo o que
iríamos fazer
o que íamos fazer a respeito disso que eu guardo no peito, chamo de amor e sussurro nas letras?
o que você ia fazer se eu disser que eu só queria nós dois sozinhos admirando o mar e as estrelas?
o que iríamos fazer agora que eu tenho certeza que ninguém substituirá a paixão que você
fecundou e deixou crescer?
Acho que no fim, a pergunta deveria ser o que eu vou fazer se eu não posso mais ter o que eu tanto
esperei para ter com você.
Que prende o meu amor em sua mão? Um veneno lhe deu descanso eterno. Malvado! Nem sequer
uma gotinha para eu segui-lo? Vou beijar-lhe os lábios; talvez que neles reste algum veneno que me
restaure a minha antiga morte.
(Beija-o.)
Que lábios quentes! Ah, lâmina feliz! Aqui está a sua bainha! Enferruja em meu peito, para que eu
morra!
Narradora:
Uma paz triste esta manhã traz consigo; O sol, de luto, nem quer levantar. Alguns terão perdão,
outros castigo; de tudo isso há muito o que falar. Mais triste história nunca aconteceu que esta, de
Julieta e seu Romeu.