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1. Origem histórica
Práticas punitivas: não tinha limite da pena.
Codigo de Hamurabi – lei de talião – propósito de proteger os
mais fracos de uma ação desmedida dos mais fortes.
Não havia sistema de justiça
Não havia preocupação com a verdade; individualização da pena.
Roma
- Monarquia: juiz acusador
- República: lei das 12 tábuas; sistema acusatório; acusador era
vítima.
- Império: p juiz volta a ser o acusador.
Democracia Ateniense
Escravo, mulher, estrangeiro não era cidadão
Embrião do tribunal do júri
Medievo
Feudalismo: afasta de novo a verdade; criação das ordálias.
Inglaterra
Procedimento da testemunha jurar p/ dizer a verdade
Carta magna 1215
A Magna Carta, em seu art. 48, preceituava:
Ninguém poderá ser detido, preso ou despojado de seus bens, costumes e
liberdades, senão em virtude de julgamento de seus pares, segundo as leisdo
país. (grifo nosso)
Nesse sentido, o tribunal do júri surge com a missão de retirar das mãos do
déspota o poder de decidir contrário aos interesses da sociedade da época,
nascendo, da regra acima, o hoje princípio do devido processo legal (due
process of law).
proibiu as ordálias; participação do povo para decidir.
1° júri: imputação; 2° júri: culpado ou inocente – uso da íntima
convicção.
2. O Juri no Brasil
Brasil colônia
Brasil império
- ordenações filipinas
- júri formado por juízes leigos: crimes de abusos de liberdade de
imprensa;
24 cidadão
É bem verdade que, em se tratando de júri, o nosso nasceu na Lei de 18
de julho de 1822, antes, portanto, da independência (7 de setembro de
1822) e da primeira Constituição brasileira (25 de março de 1824) e,
ainda, sob o domínio português, mas sob forte influência inglesa.
Entretanto, o júri era apenas para os crimes de imprensa e os jurados
eram eleitos.
- 1825: 1 juri
Constituição de 1824 – 1 júri é o grande júri – admitir ou não a
acusação; 2° júri é o pequeno júri – sentença.
havia o grande júri e o pequeno júri. O primeiro, com debates entre os
jurados, decidia se procedia a acusação contra o réu. Se os jurados
respondessem afirmativamente, o réu seria submetido a julgamento
perante o pequeno júri. Do contrário, o juiz julgava improcedente a
denúncia ou queixa (cf. arts. 248 a
253 do CPCI).
Vejamos o
Brasil República
Getúlio – 1937
1946 – insere o júri
1988 – artigo 5°, XXXVIII – dos direitos e garantias fundamentais
(clausula pétrea)
1 – plenitude de defesa: inclui a defesa técnica + autodefesa, podendo
utilizar argumentos metajurídicos
2 – sigilo das votações: evita a pressão externa sobre o júri, bem como
não influencia e torna o júri livre pra decidir com sua íntima convicção.
3 – Soberania do veredito: a decisão do júri não deve ser alterada pelos
tribunais.
4 – Competência para julgar crimes dolosos contra a vida
Pode aumentar, ser além dos crimes dolosos.
- necropsia
Artigo 162: exame do cadáver – médico legista – testemunha silenciosa
Mostra o trajeto que o objeto/instrumento fez; casa da morte; distância
Aula 3
JURADOS
A lista geral dos jurados, com indicação das respectivas profissões, será publicada
pela imprensa até o dia 10 de outubro de cada ano e divulgada em editais afixados à
porta do Tribunal do Júri.
Anualmente, a lista geral de jurados será, obrigatoriamente, completada.
houver dúvida sobre a imparcialidade do júri ou a segurança pessoal do acusado, o
Tribunal, a requerimento do Ministério Público, do assistente, do querelante ou do
acusado ou mediante representação do juiz competente, poderá determinar o
desaforamento do julgamento para outra comarca da mesma região, onde não existam
aqueles motivos, preferindo-se as mais próximas.
Demonstração patente de parcialidade do júri ou a segurança pessoal do acusado –
O stf diz que tb pode por razões de ordem material – falta de instalação adequada
Organização da pauta
- Ordem dos julgamentos
Preso a mais tempo
A pronuncia foi mais antiga
Art. 433. O sorteio, presidido pelo juiz, far-se-á a portas abertas, cabendo-
lhe retirar as cédulas até completar o número de 25 (vinte e cinco) jurados,
para a reunião periódica ou extraordinária.
Art. 462. Realizadas as diligências referidas nos arts. 454 a 461 deste
Código, o juiz presidente verificará se a urna contém as cédulas dos 25 (vinte e
cinco) jurados sorteados, mandando que o escrivão proceda à chamada
deles. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 464. Não havendo o número referido no art. 463 deste Código,
proceder-se-á ao sorteio de tantos suplentes quantos necessários, e designar-
se-á nova data para a sessão do júri. (Redação dada pela Lei nº 11.689,
de 2008)
Art. 468. À medida que as cédulas forem sendo retiradas da urna, o juiz
presidente as lerá, e a defesa e, depois dela, o Ministério Público poderão
recusar os jurados sorteados, até 3 (três) cada parte, sem motivar a recusa.
(Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
Instrução
QUESTIONÁRIO
- Quesitos
Ata de julgamento
Nulidade no júri
Ocorrerá ainda a nulidade, por deficiência dos quesitos ou das suas respostas, e
contradição entre estas.
RECURSOS
Rese – incompetência do juiz; impronuncia do réu; absolvição
Apelação
Revisão criminal