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RIO GRANDE
2021
LAIS SILVEIRA BONGALHARDO
Rio Grande
2021
LAIS SILVEIRA BONGALHARDO
BANCA EXAMINADORA
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 8
5.CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................18
REFERÊNCIAS...................................................................................................19,20
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1 INTRODUÇÃO
É de fundamental importância o tratamento na Paralisia de Bell em relação a
fisioterapia facial, por ser um distúrbio repentino de causa aparente, que mostra o
enfraquecimento e paralisia dos músculos da face. A reabilitação é feita, assim que o
paciente passa por uma avaliação fisioterapêutica, não existindo outras patologias que
possam interferir no tratamento, a Paralisia de Bell, normalmente é de bom
prognóstico para um recurso terapêutico.
O conhecimento de que a Paralisia de bell sendo tratada e diagnosticado de
início, traz ótimos resultados, podendo não ter sequelas e nem grandes
comprometimentos traumáticos. Pode ser avaliado por uma equipe multidisciplinar,
onde cabe a cada profissional fazer a sua parte, para que então haja um
desenvolvimento excelente do paciente. Comprometimento e dedicação é
fundamental em qualquer tipo de reabilitação.
A Reabilitação fisioterapêutica no caso da Paralisia de Bell, consiste em
exercícios que possam ser executados na parte comprometida da face, com técnicas
que podem ser utilizados, como elevar sobrancelhas, sorrir mostrando os dentes,
soprar e encher as bochechas de ar. Por momentos fazer estímulos com técnicas de
eletroestimulação para os ramos intramusculares, sendo semelhante as contrações
que são geradas voluntariamente.
Para os pacientes é muito importante o esclarecimento do fisioterapeuta, tanto
para a pessoa que está sofrendo o trauma, quanto para os seus familiares. Assim
pode se analisar um tratamento adequado, da melhor forma que se pode conduzir
esse diagnóstico, onde mostrar a importância da fisioterapia facial, para que em curto
prazo se estabeleça uma melhora aparente nas condições de vida diária.
O estudo feito, consiste em revisões bibliográficas de artigos científicos, onde
foram coletadas informações nos últimos anos e livros como a Sociedade Brasileira
de Anatomia (2001), Medicina Baseada em Evidências (2003). Neste período foi
verificado que o índice desta patologia pode ocorrer por inúmeros fatores, não tendo
causas específicas. Porém tratamentos de reabilitações fisioterapêuticos é de grande
ênfase em todos os estudos feitos até o presente momento.
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2 TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO
De acordo com análises o tratamento na Paralisia de Bell, pode ser associado
a Fisioterapia junto com medicamentos. Fica-se claro que por meio de exercícios,
conseguimos fortalecer os músculos da face, restaurando sua força e função, por sua
causa ainda ser desconhecida, sabemos que é ocasionada uma inflamação no nervo
facial. Para a maioria dos pacientes a paralisia é temporária. Os casos que levam em
média de três meses, conseguem ser visto por um acompanhamento Médico onde se
observa através de exames próprios para isso.
A Paralisia de Bell, pode ser chamada também de Paralisia Periférica, onde
envolve toda a sua hemiface, os músculos da expressão facial são acometidos e sabe-
se que os efeitos estéticos podem ser devastadores a um paciente que sofre os
acometimentos. As avaliações fisioterapêuticas permitem analisar a assimetria,
verificando o seu grau na escala de House- Brackman, os traços que foram
acometidos e funções faciais que foram perdidas. (VALENÇA; VALENÇA, 2001).
A face humana pode ser considerada um espelho dos nossos sentimentos, pois
através da movimentação de seus músculos expressamos diferentes tipos de
emoções em diversos graus (FARIA, 2006). O tratamento da paralisia facial periférica
requer abordagem médica, fisioterapêutica e fonoaudióloga (MARINHO JUNIOR,
RAVAGNANI, MOURA, 2007; GARANHANI, 2007).
A escolha entre um tratamento clínico ou cirúrgico é um processo que sofre
mudanças ao longo da evolução da doença. Meios diagnósticos e prognósticos cada
vez mais precisos influenciam decisivamente nestas opções terapêuticas (LAZARINI,
2005). Assim sendo, o tipo de lesão a qual o nervo é submetido tem fundamental
importância no processo de regeneração e na conduta a ser tomada (FARIA, 2006).
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Fonte: Imagem retirada da internet para melhor visualização dos músculos e nervos da face.
Fonte: Figura ilustrativa retirada da internet, para melhor identificar as mímicas faciais
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Observou-se neste estudo, que deve se estar sempre atento em casos de
Paralisia Facial de Bell, para que se possa tratar imediatamente, não permitindo que
ocorra um retardo no problema ocorrido. Os pacientes atendidos na fisioterapia
apresentam melhoras significativas no seu quadro, devido aos recursos utilizados.
Sendo de grande relevância o trabalho do profissional, podendo ocorrer as melhorias
nos casos vistos nos estudos feitos até o momento.
A integridade do paciente em um contexto social e individual é de fundamental
importância. As disfunções que ocorrem na face, prejudicam á ingestão de alimentos,
a comunicação, proteção ocular e salivação, dependendo totalmente da integridade
da lesão do nervo facial que altera as funções da musculatura da face. Tudo isso
acaba acorrendo problemas não só físicos, mas também psicológicos.
Nos campos de pesquisa observou se a conclusão de que, todo o paciente que
vai para o atendimento na clínica ou em qualquer ambiente de saúde, portador da
Paralisia de Bell já diagnosticada em sua fase inicial. Após passar por avaliações e
ser dado o tratamento adequado, apresentam uma melhora significativa ao longo das
semanas do tratamento. Os mesmos apresentam um quadro ótimo onde se utiliza,
todos os recursos terapêuticos necessário nesses casos.
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REFERÊNCIAS
PEITERSN, E. Bell’s palsy: the spontaneous course of 2,500 peripheral
facial nerve palsies of different etiologies. Acta Otolaryngol Suppl. (549):4-30,
(2002).
TEXEIRA, LJ; SOARES, BG; VIEIRA, VP; PRADO, GF. Physical therapy for
Bell's palsy (idiopathic facial paralysis), 2008.