A Doença de Gumboro ou Doença da Bolsa é uma infecção viral aguda e altamente contagiosa causada pelo Birnavírus que afeta principalmente o tecido linfóide da bolsa de Fabricius em aves jovens, podendo causar até 100% de mortalidade. O vírus se replica inicialmente no intestino e atinge a bolsa de Fabricius em menos de 24 horas, causando depleção linfocítica e impedindo a maturação dos linfócitos B. O controle é realizado por medidas sanitárias e vacinação usando
A Doença de Gumboro ou Doença da Bolsa é uma infecção viral aguda e altamente contagiosa causada pelo Birnavírus que afeta principalmente o tecido linfóide da bolsa de Fabricius em aves jovens, podendo causar até 100% de mortalidade. O vírus se replica inicialmente no intestino e atinge a bolsa de Fabricius em menos de 24 horas, causando depleção linfocítica e impedindo a maturação dos linfócitos B. O controle é realizado por medidas sanitárias e vacinação usando
A Doença de Gumboro ou Doença da Bolsa é uma infecção viral aguda e altamente contagiosa causada pelo Birnavírus que afeta principalmente o tecido linfóide da bolsa de Fabricius em aves jovens, podendo causar até 100% de mortalidade. O vírus se replica inicialmente no intestino e atinge a bolsa de Fabricius em menos de 24 horas, causando depleção linfocítica e impedindo a maturação dos linfócitos B. O controle é realizado por medidas sanitárias e vacinação usando
A IBD é uma infecção viral aguda e altamente contagiosa de aves
jovens, que afeta particularmente o tecido linfóide da Bursa ou Bolsa de Fabrícius, causada pelo Birnavírus
O vírus da IBD (IBDV) pertence a família Birnaviridae, não
envelopado, RNA fita dupla e é inativado com solução de formalina
O Birnavírus, causador da IBD, tem os frangos como seus principais
hospedeiros naturais, mas já foi isolado em perus e patos. Possui infectividade elevada
É um RNA vírus de dupla fita, que possui 4 proteínas virais – VP1,
VP2, VP3 e VP4 – sendo que a VP2 é a região responsável pela indução de anticorpos protetores
A transmissão ocorre de forma horizontal, por meio do contato direto
de animal para animal, contato direto com secreção de animais doentes, fômites, fecal-oral, oro-nasal, conjuntival, camas e instalações
Este vírus é classificado em 2 sorotipos distintos, denominados de
sorotipo 1 e 2, que são diferenciados por provas de vírus neutralização. Somente as amostras do sorotipo 1 são capazes de provocar doença em galinhas, bem como todas as vacinas contra a IBD são produzidas com amostras do sorotipo 1
Sorotipo 1: galinhas e menos em perus, vacina viva e inativada feita
com ele, mais frequente no brasil e mais patogênico
Sorotipo 2: perus e menos em galinhas, não há relatos no Brasil
A porta de entrada do IBDV, comumente é a via oral, porém pode ocorrer pelas vias respiratória e ocular
O vírus faz replicação primária nas placas de Peyer do intestino,
passa pelo fígado, alcança a corrente sangüínea e infecta a Bolsa de Fabrícius em poucas horas (menos de 24 h). A viremia prossegue e o vírus infecta outros órgãos (principalmente Órgãos Linfóides), sendo que o principal alvo são as células B. A viremia que ocorre após a infecção da Bursa de Fabricius é chamada segunda viremia.
Macrófagos e células linfoides são infectados e responsáveis por
carrear o vírus via corrente sanguínea e via linfoide até o fígado, onde prossegue o ciclo por via sanguínea portal e atinge a Bursa de Fabricius em até 24h
Causa primariamente depleção linfocítica, impedindo a maturação
dos linfócitos B e posteriormente, de acordo com a resposta imune do hospedeiro, dissemina-se mais ainda e causa atrofia linfocítica, quadro grave e que afeta a produção dos linfócitos
A excreção é feita através das fezes de aves infectadas, sendo o uso
reutilizável de camas o principal fator de infecção das aves
As aves podem ser portadoras, possuindo depleção linfocítica
crônica e apresentando sinais, como: diminuição da resposta vacinal, sucessivas infecções por outras doenças e diminuição da produtividade ou a mesma abaixo dos padrões de outras aves da mesma idade e uso
A forma clínica da doença ataca as aves com idade entre 3 e 8
semanas, sendo aves com idade menor a 2 semanas apresentadoras de quadros subclínicos
A forma clínica cursa com 80-100% de letalidade e morbidade,
apresentando etargia, anorexia, penas eriçadas, diarréia aquosa esverdeada (devido ao aumento do consumo de água e diminuição do consumo de ração), cloaca empastada e aumento da mortalidade Além de edema, necrose e/ou congestão de bolsa de Fabricius, hemorragias, petéquias, espleno, nefro e hepatomegalia. Cepas muito virulentas causam morte súbita.
A apresentação subclínica atinge aves com menos de 2 semanas,
cursando com efeitos imunossupressores crônicos, como: perdas de produtividade, imunodeficiência tornando as aves susceptíveis a outras infecções (bacterianas, virais, etc.) e redução da eficácia de vacinas.
Isolamento e cultivo viral, necropsia, ELISA, PCR e vírus-
neutralização (possibilita a distinção de sorotipo 1 e 2)
Controle realizado através de medidas sanitárias preventivas e uso de
vacinação. A vacina utiliza o sorotipo 1, já que o 2 não possui ainda relatos no Brasil. Matrizeiras recebem vacinas inativadas e os pintos recebem vacinas vivas.