Você está na página 1de 11

TIVIDADES PERMANENTES “NOMES PRÓPRIOS”

PLANO EMERGENCIAL– Alfabetização e meu nome.

2022

ATIVIDADES PERMANENTES

“Nomes próprios” – 1º ANO e estudantes não-alfabéticos

POR QUE ALFABETIZAR COM NOME PRÓPRIO?


A importância de trabalhar com o nome para dar início às reflexões sobre o sistema
de escrita
Imagine se não tivéssemos um nome. No meio de milhões de outras pessoas, como seríamos
diferenciados? A importância dessa palavra levou muitos linguistas e antropólogos a acreditar que a escrita
foi fonetizada por causa dos nomes próprios, uma vez que os pictogramas não davam conta de codificá-
los e registrar a diversidade de indivíduos. Atualmente, é difícil conceber uma sociedade que não utiliza
o nome próprio para registrar a diferença – e, por conseguinte, a identidade – de cada membro.

Diante disso, como pensar, então, numa forma mais significativa para dar início à alfabetização
escolar?

Com base nos estudos da pesquisadora argentina, a criança se tornou protagonista da própria
aprendizagem. Desafiada pelas atividades e pelas intervenções do professor, a criança investiga, testa
ideias, repensa, corrige. Aos poucos, se apropria do sistema de escrita.

Na etapa inicial de alfabetização, o papel do professor é ampliar, de maneira significativa, a


inserção das crianças no universo da escrita, com o qual elas já têm contato por meio de, por exemplo,
cartazes que veem na rua, da televisão e das listas de compras que seus pais fazem. Nada melhor que uma
palavra estável para direcionar este trabalho – não importa onde a criança veja seu nome, ele sempre estará
escrito do mesmo jeito.

O trabalho proposto terá a função de contemplar e completar as situações presente no material do


Aprender Sempre e Currículo em Ação (Ler e Escrever) 2021.

Habilidades:

- (EF01LP05) Compreender o sistema de escrita alfabética.


- (EF01LP07) Compreender as notações do sistema de escrita alfabética - segmentos sonoros e letras.
- (EF01LP09) Comparar palavras identificando semelhanças e diferenças entre seus sons e suas partes
(aliterações, rimas entre outras).
- (EF01LP13) Comparar o som e a grafia de diferentes partes da palavra (começo, meio e fim).
- (EF12LP01) Ler palavras tomando como referência palavras conhecidas e/ou memorizadas (estáveis),
como o próprio nome e o de colegas.
-(EF01LP08) Relacionar elementos sonoros das palavras com sua representação escrita.
-

Objetivo:
O objetivo do conjunto de situações didáticas é promover ricas discussões coletivas acerca da
leitura e escrita de nomes próprios, em que seja possível aos (as) estudantes informar-se, discutir, justificar
suas ideias, confrontar pontos de vista diferentes, construir argumentos para defender suas opiniões
gerando, assim, avanço na aprendizagem do sistema de escrita.

Considerações sobre o ensino:

Conhecer os nomes das letras é fundamental para os (as) alunos (as) que estão se alfabetizando,
pois em alguns casos eles fornecem pistas sobre um dos sons que elas podem representar na escrita. Além
disso, os alunos têm de conhecer a forma gráfica das letras e a ordem alfabética. Essa aprendizagem,
porém, pode ocorrer de forma lúdica e divertida por meio de jogos, parlendas e adivinhas e vai acontecer
em paralelo ao trabalho com Nomes Próprios.

LEITURA E ESCRITA DO ALFABETO

Habilidades:

-(EF01LP04) Distinguir as letras do alfabeto de outros sinais gráficos


-(EFO1LP10A) Nomear as letras do Alfabeto.

-(EF01LP10B) Recitar as letras do alfabeto sequencialmente.

AULA 1
Leitura do cartaz de alfabeto
Roda de conversa:
- Conversar com os alunos sobre o alfabeto:
1- Quem conhece as letras?
2- Quais letras você conhece?
3- Você costuma utilizar algumas dessas letras?
4- Para que servem as letras?
5- Onde são utilizadas?
6- Vamos falar palavras que conhecemos, identificar a letra inicial (a cada palavra ditada, o professor
questiona com qual letra começa e escreve na lousa a letra inicial da palavra).

- Mostrar aos alunos um cartaz grande com todas as letras do alfabeto, recitar com eles mostrando letra
por letra
- Fixar o cartaz com as letras do alfabeto junto com os alunos, transformando esse momento de
organização do espaço da sala de aula num momento de aprendizagem (essa aprendizagem vai decorrer
da interação durante a fixação, das conversas que o professor mediar, momento ímpar e riquíssimo para
aprender);
- Ensinar os (as) alunos (as) a “cantarolar” o alfabeto, de modo que compreendam a sequência das letras,
ainda que não conheçam sua forma gráfica. Esse procedimento vai ajudá-los a reconhecer os nomes das
letras, facilitando a aprendizagem.
- Trabalhar com parlendas que envolvem o alfabeto;

ATENÇÃO: As atividades propostas nesta atividade devem ser repetidas em várias aulas alternadas.

AULA 2
Leitura do alfabeto
- Trazer uma ficha com o alfabeto completo em letra bastão para que os alunos colem em seu caderno:

1- Recitar o alfabeto;
2- Apontar as letras;
3- Chamar as letras fora de ordem e questionar onde estão, solicitar que todos coloquem os dedinhos
na letra chamada;
4- Falar nomes de alunos e pedir que digam com que letra começa, em seguida a professora escreve
na lousa o nome que disseram, mostra a letra inicial, faz a leitura do nome apontando as letras
utilizadas para escrever o nome;
5- Pode enriquecer pedindo que depois de ter lido o nome do colega na lousa formem o nome com
letras móveis e leia apontando as partes, para esta tarefa é aconselhável que estejam em duplas.
6- Fazer uma ficha avulsa com o alfabeto completo para que possam consultá-lo sempre que
precisarem. (esta sugestão de ficha encontra-se da coletânea de atividades);
AULA 3
Descubra qual é a letra?
- Organizar as letras do alfabeto, utilizando suportes variados: o abecedário afixado na sala de aula,
cobrindo algumas das letras com um pedaço de papel, e/ou, uma tabela com a sequência do alfabeto
incompleta produzida no computador:
1- Propor que os alunos analisem quais letras compõem seu nome, os nomes dos (as) colegas e o seu. A
atividade poderá, inicialmente, ser feita de forma coletiva e, depois, com os (as) alunos (as) reunidos
em duplas ou em grupos.
2- Comece escrevendo seu nome na lousa e, junto com a turma, analise as letras que o compõem. Mostre
quais são essas letras, destacando aquelas que aparecem mais de uma vez. Depois, em duplas, os (as)
alunos (as) deverão analisar quais letras fazem parte do próprio nome, utilizando como suporte, o
crachá (professor traz o crachá com o primeiro nome do aluno).

AULA 4
Bingo de Letras
1 – Antes de começar o jogo converse com os alunos sobre quais jogos que utilizam cartelas que eles
conhecem (bingo, jogo da velha, etc.). Pergunte aos alunos se todos conhecem o jogo do bingo, como é
jogado e o que precisa para se jogar. Explique que durante a aula jogaram um jogo diferente chamado
Bingo de Letras. Para o início da atividade, faça uma roda com as crianças e pergunte a letra que inicia o
nome de cada uma (explore também os nomes de seus familiares e professores). Se algumas crianças ainda
não reconhecerem as letras correspondentes, o professor pode falar a letra e incentivar os alunos a
encontrá-la no alfabeto.

2 – Entregue uma folha de sulfite dividida em seis partes e solicite que escolham seis letras diferentes ou
o professor pode preparar as cartelas antecipadamente (impressas e plastificas para serem utilizadas em
outros momentos).

3 – Providencie uma caixa com as letras do alfabeto para o sorteio.

4 - Após todos completarem as cartelas, explique as seguintes regras do bingo:

✓ Cada aluno terá uma cartela, com o nome de seis letras do alfabeto e um lápis.

✓ O professor irá sortear as letras do alfabeto e ler em voz alta.

✓ Assim que o professor ler a letra, verifique se você possui em sua cartela.

✓ Caso você tenha, faça um X na letra sorteado.

✓ Ganha o bingo de letra, quem primeiro marcar todos os nomes da sua cartela.

✓ Sorteie a letra do alfabeto, antes de dizer apresente dicas sobre a letra inicial de algum colega da sala.
ATENÇÃO: Sugestões de dicas: A letra sorteada tem a letra inicial do nome da Luiza, qual é a letra?
Relacione sempre com o nome da turma, professores, familiares e até personagens que conheçam. A letra
sorteada tem a mesma letra de uma personagem da Turma da Monica que não gosta de tomar banho, quem é
ele? Qual é a letra?

LEITURA E ESCRITA DE NOMES PRÓPRIOS

No início da alfabetização é importante que os alunos observem a diferença que há entre as letras. Essa
percepção vai facilitar a localização mais rápida de nomes usando as letras como indícios (pistas) que lhes
permitam ler os nomes, antes mesmo de dominar o funcionamento do sistema alfabético de escrita.

AULA 5
Leitura de nomes na lista de nomes da classe
- Fazer a leitura de alguns nomes dos amigos apresentados na lista de nomes da classe (a lista deve estar
fixada na sala, com letras grandes, sem nenhuma diferenciação de cores entre os nomes, numeração ou
qualquer tipo de marcação que permita ao aluno reconhecer determinado nome);

1- Professora deve problematizar a escrita do nome, as letras que o formam, com o que começa.
2- Comparar a escrita de nomes de diferentes alunos

MAYARA PAULA
a) Qual letra começa? (cada nome). Qual termina? Tem nomes diferentes? Fazer a análise a partir da
lista de nomes. Chamar a atenção para letra final dos nomes e observar se criam algum conceito
sobre essa letra final (ex. normalmente meninos terminam com O...)

ATENÇÃO:
Numa determinada classe, por exemplo, se expostas à necessidade de ler os nomes dos (as) colegas, as
crianças observam que o único nome da classe a se iniciar pela letra R é o do colega RENATO, sendo
esse um indício eficiente para localizá-lo. Já a leitura de MARIA LÚCIA não é tão simples, pois na mesma
classe há também MARINA e MARIA ISABEL. Nesse caso, a letra inicial permite localizar os nomes
dessas meninas, mas não é suficiente para saber quem é quem. Resolvendo o problema, algumas crianças
observam que o nome de MARIA LÚCIA tem duas partes, o que o diferencia do nome de MARIANA.
Observam também que a primeira parte se repete no nome de MARIA ISABEL e, para diferenciar o nome
de uma e outra colega, é suficiente observar a última letra ou a primeira letra da segunda parte (ou palavra)
de cada um dos no mês.
Muitas vezes, as crianças observam essas pistas escritas antes mesmo de compreender que tais diferenças
se relacionam ao som associado a cada letra. No entanto, tal possibilidade de discriminação entre palavras
contribui para associações entre sons e letras.

a) Questionar sobre a letra final, deixá-los perceber que ambos terminam com a mesma letra e
socializar a descoberta.
b) Estudar e fazer este procedimento para demais nomes. É importante problematizar em diversas
comparações.
c) Pedir que alunos em duplas encontre os seus próprios nomes na lista:
- Escrever com letras móveis o próprio nome encontrado;
- Analisar as letras utilizadas para escrever os nomes;
- Discutir nas duplas o que os nomes têm em comum e quais diferenças. É importante que o professor
crie espaço para que os alunos socializem na turma essas descobertas presentando os nomes.

AULA 6
Leitura de nomes em fichas ou crachás
1- O professor providencia as fichas com nomes de alunos e propõe leitura de alguns nomes.
Este movimento deve ocorrer a cada vez que o professor precisar entregar uma atividade, nomear os
alunos, ou qualquer situação que tenha que se referir a lista de nomes. Faz parte das situações didáticas na
alfabetização ensinar o aluno a usar a lista de nomes como referência.

ATENÇÃO: Leitura em voz alta dos nomes. Por exemplo, diz: “aqui está escrito Manoel, vou dar esse
cartão ao Manuel para que ele possa escrever seu nome na atividade”. Esse encaminhamento é mais
frequente no início do trabalho, pois as crianças ainda não contam com elementos que lhes permitam
diferenciar um nome do outro. É importante oferecer aos alunos condições para que realizem as tarefas, e
entregar a ficha para que nomeie a atividade é uma condição.

2- Pedir que os alunos encontrem na lista, o nome de determinado (a) colega. Com perguntas:
a) Onde vocês acham que pode estar escrito o nome do Manuel?” Para cada resposta das crianças
peça justificativas para aquela suposição, dizendo: (por que você acha que está escrito Manuel?
O que fez você pensar que nessa palavra pode estar escrito esse nome?”) Com esse
encaminhamento, deixa claro que não se trata de uma escolha aleatória, uma adivinhação, mas
de usar letras como pistas que permitam localizar o referido nome;

b) Questiona algum aluno que confirme a suposição de outra. Por exemplo, a partir da indicação
de um (a) colega, que diz que em determinado cartão deve constar o nome do Manuel, você
pede ao próprio que diga se a palavra escolhida é, ou não, seu nome. Ao mesmo tempo, pede
que Manuel ajude os (as) colegas a encontrar boas pistas para localizar seu nome.
(Muitas vezes, a letra inicial é um bom indício para isso. Em alguns casos, porém, outras letras
podem ser consideradas (por exemplo, uma letra que aparece na posição central, mas faz parte
apenas do nome de uma criança, tal como o y no nome de Mayara).

Esta situação deve ser utilizada pela professora em vários momentos, com diferentes nomes, é uma
atividade e precisa ser repetida ao longo das semanas.

c) Desafiar os alunos a realizar leituras individualmente, das fichas apresentadas pela professora,
a partir de discussões anteriores, onde cada criança precisa ter oportunidade de arriscar a ler
seu nome ou o nome dos colegas. Nesta atividade é importante que o professor questione sobre
as pistas que utilizou para encontrar o nome, porque acha que é o nome deste ou de outro.

AULA 7
Escrita de nomes

ATENÇÃO: Assim como ocorre com a leitura, é preciso que os (as) alunos (as) tenham muitas
oportunidades de escrita do próprio nome ou do nome dos colegas para que possam fazê-lo com
autonomia.
As situações de escrita do nome diferenciam-se de outras em que as crianças escrevem de acordo
com suas hipóteses de escrita (as situações de escrita espontânea).
No que se refere à escrita do próprio nome, espera-se que, quanto antes, os (as) alunos (as)
dominem de memória a escrita convencional, o que lhes permitirá utilizar tais palavras em contextos em
que a escrita correta se faz necessária: para personalizar suas lições ou desenhos, para identificar objetos
que lhes pertencem, para assinalar sua presença, etc.
Em relação à escrita do nome dos(as) colegas, não se espera que memorizem todas as escritas, mas
sejam capazes de, com autonomia, localizar cada um (a) deles (as) na lista para copiá-los adequadamente.
No início, as crianças necessitarão de muito apoio do professor, tanto no sentido de oferecer as
condições necessárias para que essa escrita seja possível, quanto para que a produção se aproxime, cada
vez mais, da escrita convencional.

1- Professor oferece os cartões a cada criança para que copiem seus nomes.
Essa escrita pode ser proposta de diferentes maneiras: usando letras móveis, escolhendo-as entre
todas as letras do alfabeto ou contando apenas com as letras que serão usadas; com lápis e
papel; fazendo as duas coisas (primeiro organizar o nome com as letras móveis para, em
seguida, grafar com o lápis). Trata-se de uma atividade de cópia, pode ser que a princípio a
criança coloque qualquer letra, cabe ao professor propor que observe algumas características
de cada vez. Por exemplo, chame a atenção para o número de letras do modelo, pedindo à
criança que o compare à sua produção. O modelo escrito é fundamental nesses momentos
iniciais, bem como sua intervenção que, gradativamente, vai propondo a observação do modelo
e a comparação com aquilo que a criança foi capaz de produzir.
2- Em outras situações os alunos podem não mais precisar copiar, já tem de memória, cabe ao
professor acompanhar essas escritas e intervir para garantir que a produção dos (as) alunos (as)
esteja de acordo com a escrita convencional.

3- Peça que escolha um colega e escreva o nome desse colega, inicialmente pega a ficha do colega
e escreve, é preciso que dialoguem sobre o nome com questionamentos (professor deve mediar
este diálogo):
a) Com qual letra começa?
b) Essa letra está sozinha?
c) Que som forma este início do nome?
d) Tem letras igual ao seu nome? O que tem de diferente ou igual neste início de nome?

AULA 8
Entrega de crachás
As atividades de leitura e de escrita se alternam ao longo do trabalho. Muito importante explorar os nomes
buscando sempre na lista de nomes as referências para novas escritas.
Entrega diária dos crachás:
1 – O professor escolhe um aluno para que diariamente entregue a ficha ou crachá a cada aluno.
2- Ao observar qualquer dificuldade de leitura do nome, a professora intervém e oferece pistas que
auxilie o aluno a realizar a leitura, quando for preciso, retomar a lista de nomes para buscar indícios
que auxilie na leitura.
3- As fichas que sobrarem o professor vai organizar num cartaz para registro dos alunos que faltaram.
Deve também realizar a leitura dos nomes, apontando os mesmos enquanto lê.

AULA 9
Chamada de nomes

Chamada diferente a partir das fichas de nomes


1- O professor coloca todas as fichas numa mesa. Ao chamar o aluno, este se dirige a mesa, encontra
o seu nome, lê mostrando aos amigos.
2- O professor cria espaço para que um dos alunos da classe faça uma pergunta ao estudante que está
com a ficha na mão, ele responde e fica com a posse de sua ficha.
3- As fichas que sobrarem servirão para registrar num cartaz os alunos ausentes.
Atenção: Outra forma de variar esta atividade é realizar a chamada com a parlenda conhecida pelas crianças,
como “Quem foi que comeu pão na casa do João”, e pedir que elas identifiquem o próprio crachá no meio
da roda. O professor pode aumentar a dificuldade propondo que o nome identificado seja de um colega.
Outra possibilidade é encobrir parte do nome e perguntar de quem pode ser aquele.
AULA 10
Leitura do cartaz de nomes

1- Professor faz uma lista com o nome dos alunos por ordem alfabética. Faz os questionamentos:
a) Com qual letra começa o primeiro nome da lista?
b) E o próximo nome? Segue na lista apontando e fazendo observações referentes as letras
iniciais. A intenção é que os alunos percebam essa ordem e comecem a compreender que ela
existe e que define a posição de ordenação dos nomes.
c) Utilize o alfabeto para que percebam esta ordem.

AULA 11
Bingo de nomes

1 – Antes de começar o jogo converse com os alunos sobre quais jogos que utilizam cartelas que eles conhecem
(bingo, jogo da velha, etc.). Pergunte aos alunos se todos conhecem o jogo do bingo, como é jogado e o que
precisa para se jogar. Explique que durante a aula jogaram um jogo diferente chamado Bingo de Nomes.

2 – Entregue uma folha de sulfite dividida em quatro partes e solicite que escrevam seu nome e de mais
três colegas. Caso seja necessário utilize a lista de nome da turma ou o crachá para consulta. Cuidado para
que não escrevam nomes repetidos.

3 – Providencie fichas com nomes dos alunos para sorteio (pode ser utilizado o próprio crachá dos alunos).

4 - Após todos completarem as cartelas, explique as seguintes regras do bingo:

✓ Cada aluno terá uma cartela, com os nomes dos colegas de classe e um lápis.

✓ O professor irá sortear os nomes dos alunos da turma e ler em voz alta.

✓ Assim que o professor ler os nomes, verifique se você possui o nome lido em sua cartela.

✓ Caso você tenha o nome escrito em sua cartela, faça um X no nome sorteado.

✓ Ganha o bingo dos nomes, quem primeiro marcar todos os nomes da sua cartela.

✓ Sorteie fichas com nomes dos alunos e, antes de dizer o nome sorteado, apresente dicas sobre o nome
escrito na ficha, para que tentem descobrir qual nome foi sorteado. As dicas apresentadas são de
extrema importância, uma vez que, por meio delas, os alunos poderão refletir sobre a letra inicial e
sobre a possibilidade de haver sons diferentes para uma mesma letra. Elas precisam ser formuladas de
acordo com os nomes da turma.

ATENÇÃO: Sugestões de dicas: Caso seja sorteado o nome Gustavo, dê como dica: “O nome sorteado
começa com a mesma letra que o nome Gisele” ou se o nome sorteado for Carlos, dê como dica: o nome
sorteado tem a mesma letra que o nome Cecília. Se os alunos não acertem o nome sorteado, o professor poderá
dar outras dicas sobre a letra inicial e final. Com as dicas apresentadas, deixe que os alunos deem seus palpites
sobre qual é o nome sorteado. Assim que alguém acertar, leia o nome para validar o palpite correto e peça que
verifiquem se eles têm o nome sorteado em sua cartela e, caso o tenham, façam um X para marcá-lo. Fixe os
nomes sorteados no quadro. Vence quem marcar todos os nomes da sua cartela primeiro. Caso algum aluno
não consiga identificar o nome lido pelo professor, poderá ser auxiliado pelo professor ou por um colega.

AULA 12
Comparação entre nomes parecidos
1. O professor forma pequenos grupos e propõem aos alunos encontrar nomes que comecem ou terminem
com seu, como Raquel/ Miguel, Leonardo/ Laura e Maria Eduarda e Maria Clara.
2. O professor precisa questionar: o que as palavras têm em comum? O que tem de diferente? Sempre
pedindo para que os alunos justifiquem sua resposta.

AULA 13
Separação dos crachás de meninos e meninas
1. O professor forma uma roda e propõem que os alunos auxiliem o professor a separar as fichas de
meninos e meninas.
2. Proponha a leitura de uma plaquinha do nome de um aluno (ex.: VITÓRIA). Este nome é de menino ou
menina? Como vocês descobriram? Que letra começa? Que nome está escrito?
3. Faça um novo desafio mostre duas plaquinhas (EX.: GUSTAVO/ GIULIA). Qual é a plaquinha do
nome de menina? Como você descobriu? Que letra começa? Que letra termina? Tem outro colega que
começa com a mesma letra? (EX. GABRIEL) Que nome podemos ler nestas plaquinhas?
Atenção: Caso os alunos não identifiquem quais são os nomes o professor pode informá-los e pedir para
que tentam identificá-los através de perguntas pertinentes que auxiliem.

Fonte:

Guia de Planejamento e orientações didáticas 1º ano Ler e Escrever

Nova Escola: novaescola.org.br/arquivo/nome-proprio/atividades.shtml


ROJETO Referências Bibliográficas

BRÄKLING, Kátia. “As práticas sociais de leitura e escrita no processo de alfabetização”. In:
Educação: fazer e aprender na cidade de São Paulo. São Paulo: SME, 2008.

BRÄKLING, Kátia. “As práticas sociais de leitura e escrita no processo de alfabetização”. In: Educação:
fazer e aprender na cidade de São Paulo. São Paulo: SME, 2008.

CURRÍCULO PAULISTA DA EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL. Construção


Coletiva – SEDUC e UNDIME. São Paulo: Homologado em 1º de agosto de 2019.

FERREIRO, Emília. TEBEROSKY, Ana. “Psicogênese da língua escrita”. Porto Alegre: Artes Médicas,
1985.

LERNER, Délia. “Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. ” Porto Alegre: Editora
Artmed, 2005.

SABINO, Fernando. “As melhores histórias de Fernando Sabino”. Escola de cara nova – PNLD. São
Paulo: Record, 2001.

SÃO PAULO. “Letra e Vida”. São Paulo. Secretaria da Educação de São Paulo, 2003.

SOLÉ, Isabel. “Estratégias de leitura”. 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 1998.

http://mapaclasse.fde.sp.gov.br/

http://basenacionalcomum.mec.gov.br/

Você também pode gostar