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Banco de atividades

 
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PRINCÍPIOS QUE DETERMINAM UMA BOA SITUAÇÃO DE


APRENDIZAGEM

 Os alunos precisam pôr em jogo tudo o que sabem e precisam sobre o


conteúdo que se quer ensinar;
 Os alunos têm problemas a resolver e decisões a tomar em
função do que se põe a produzir;
 A organização da tarefa pelo professor garanta a máxima
circulação de informação possível;
 O conteúdo trabalhado devem manter suas características de
objeto sociocultural real sem se transformar em objeto escolar
vazio de significado social.

BANCO DE ATIVIDADES HABITUAIS DE LEITURA E DE ESCRITA

JUSTIFICATIVA

           Este banco de atividades tem por objetivo ajudar o professor a planejar
atividades que auxiliam seus alunos no processo inicial de alfabetização. São
atividades que devem ser realizadas com e de forma sistemática e planejada
pelo professor durante todo o ano escolar.

            Partimos do pressuposto de que, para aprender a ler e a escrever, é


preciso colocar as crianças para pensar sobre a escrita, sobre o que ela
representa e como é representada. Elegemos algumas situações que podem
favorecê-las nesta reflexão e análise sobre o sistema alfabético de escrita.
Entretanto, para propor tais atividades é preciso.

 Fazerem os alunos lerem, embora ainda não saibam como se lê;


 Fazer os alunos escreverem, apesar de ainda não saberem
como se escreve.

CONDIÇÕES CONSIDERADAS AO PLANEJAR AS ATIVIDADES

 INTERAÇÃO ENTRE OS ALUNOS;


 ADEQUAÇÃO DO DESAFIO;
 CIRCULAÇÃO DE INFORMAÇÃO.
           O trabalho em dupla ou em pequenos grupos é bastante adequado para
a melhoria da aprendizagem e da qualidade do que se escreve. A organização
desses agrupamentos é feita tendo por base o conhecimento que o professor
tem sobre seus alunos – o aprendizado que já consolidaram e as dificuldades
que possuem – e que o direcionará na proposta de desafios a cada um. É
importante que o professor ajuste o nível de desafio às possibilidades dos
alunos para que realmente tenham boas questões a resolver.

          Os grupos precisam ser heterogêneo e produtivo, em função do


momento de aprendizagem da escrita. Assim, cada um poderá fazer uso dos
conhecimentos de que dispõe sobre o sistema.

           É preciso garantir a máxima circulação de informação possível entre os


alunos e entre os alunos com o professor, pois será a partir delas que a criança
elaborará suas próprias estratégias para resolver o problema que se apresenta.

INTERVENÇÕES DO PROFESSOR

           Durante a realização das atividades, é importante que o professor


caminhe pela sala, observando como os alunos estão realizando os trabalhos e
verificando quais dúvidas estão surgindo. Deve-se problematizar as respostas
dos alunos para que pensem ainda mais nas questões referentes à escrita.

           Evidentemente não é possível acompanhar todos os grupos numa


mesma sala de aula. Por isso, o professor precisa organizar um instrumento de
registro para ter controle escrito sobre os progressos dos alunos ou anotar
quais alunos pode acompanhar de perto naquele dia. Esse registro será um
instrumento que lhe permitirá, progressivamente, intervir junto a todos.

SUGESTÕES DE ATIVIDADES E ORIENTAÇÕES

NOME PRÓPRIO

Desde pequena, a criança tem contato com a escrita do seu nome, pois o
ambiente familiar proporciona isso desde cedo. Ao iniciar a escolaridade, a
escrita do nome próprio adquire mais importância, se tornando o primeiro
repertório estável da criança (que conhece de memória).

ATIVIDADE COM NOME PRÓPRIO

1. Cartaz permanente com a lista dos nomes dos alunos para consulta,
como no exemplo:

 
Alunos do pré I
ADRIANO
ARIANA
BEATRIZ
CAROLINA
ELIAS
FÁBIO
 

ORIENTAÇÕES:

 Colocar apenas o primeiro nome (exceto, no caso de existirem dois


alunos com o mesmo nome);
 Escrever os nomes em ordem alfabética, utilizando letras de
forma maiúsculas, de modo que seja possível ler a distância;
 Colocar o cartaz a uma altura possível de ser consultado pelas
crianças;
 Não colocar nenhum identificador ao lado dos nomes, como
números, sinais, desenhos, etc.

2. Cartaz de frequência semanal

NOMES SEGUNDA- TERÇA- QUARTA- QUINTA- SEXTA-


FEIRA FEIRA FEIRA FEIRA FEIRA
ADRIANO          
ARIANA          
BEATRIZ          
CAROLINA          
ELIAS          
FÁBIO          
 

ORIENTAÇÕE:

 Confeccionar placas com os nomes das crianças;


 Cada criança que chega irá pegar sua plaquinha com o seu
nome e com uma fita adesiva irá pôr ao lado do seu nome no
cartaz e na coluna do respectivo dia da semana;

3. Cartões com o nome das crianças.

Exemplo:

CLÁUDIA
CAMILA

ARIANA

BRUNO

SUGESTÕES:

 Separar os cartões dos nomes em duas listas, utilizando diversos


critérios: uma de meninos; outra de meninas; uma com os alunos que já
fizeram aniversário e outra com os que ainda irão fazer, etc;
 Deixar os cartões expostos. Cada criança, ao chegar, pega o
seu. Por meio dos cartões que sobraram, pode-se verificar as
presenças e as faltas do dia;
 Colocar os cartões nas carteiras conforme os agrupamentos
preestabelecidos pelo professor. As crianças, ao chegar,
procuram seu nome, identificam o grupo com o qual irão
trabalhar;
 O professor mostrará os cartões, cobrindo partes dos nomes
para que as crianças antecipem o que está escrito. Ora
mostrará a letra inicial, ora a final e ora ambas. – o professor
pode escolher o(s) ajudante(s) do dia, utilizando esse mesmo
procedimento.

4. Jogos:

a)    Todas as crianças com seus respectivos cartões. Ao sinal do professor


formar grupos de acordo com alguns dos comandos:

 Alunos cujo nome tem a mesma letra inicial;


 A última letra do nome igual;
 Com o mesmo número de letras;
 Que contenha tal letra;
 Que contenha tantas letras tais.

        Após a organização dos grupos, o professor pode fazer algumas


perguntas para que os alunos investiguem as diferenças entre as escritas dos
nomes, como por exemplo:

 Quem ficou sozinho (a)? Por quê?


 Qual (quais) letra (s) do alfabeto não está (ão) presente (s) no
início ou no final dos nomes dos colegas da sala?

 
b)    Misturar os nomes dos alunos aos nomes dos personagens das histórias
lidas pela turma e pedir que eles separem.

5. Jogos diversos

a)    Bingo de cartões de nomes:

 Cada criança recebe seu cartão (ou de um colega) e vai marcando as


letras sorteadas;
 Cada criança recebe uma cartela com vários nomes e vai
marcando os nomes sorteados. Vence quem marcar primeiro,
todas as letras ou palavras.

6. Caça nomes:

 Colocar os nomes de algumas crianças distribuídos em um diagrama e


misturados a várias letras e pedir para que elas os localizem.

X C A R L A M
K A I O C G Y
O S V A L D O
M A K S U E L
 

7. Forca com os nomes dos alunos

 O professor desenha na lousa uma forca;


 Escolhe um nome de uma criança e coloca espaços
correspondentes ao número de letras que o compõe na lousa;
 Pede para os alunos sugerirem letras que eles acreditam ter no
nome. Quando acerta a letra, é colocada no local
correspondente, e, quando erra, são desenhadas partes (uma a
cada erro) de um boneco na forca;
 O desafio é acertar o nome antes que o boneco fique completo.

8. Atividades diversas utilizando os nomes dos alunos da sala.

a)    Coloque os nomes no lugar certo:

 
MARILENE – MARLENE – JUNIOR – CARLA

    R        
 

    R          
 

          R
 

    R    
 

Obs: A escolha dos alunos deve corresponder a uma intencionalidade, no


sentido de propor aos alunos problemas a serem resolvidos, como a
quantidade de letras do nome, letras na mesma posição etc.

 Advinha: de quem eu estou falando? Assinale o nome correspondente.

Exemplo:

É MORENO, TEM O CABELO LISO E USA ÓCULOS?

ELDREN           MARLENE         ARI


 

 Faça a cruzadinha a seguir, escrevendo os nomes dos colegas:

 
 

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