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AULA 1
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Dos povos antigos, os gregos foram os que estabeleceram as bases para a
cultura musical do Ocidente. Na Grécia nasceu a palavra "música", originada de
"MousiKê", que significa "A Arte das Musas", e que abrange também a poesia e a
dança.
O refinamento da arte grega foi absorvido pelos romanos, que após
conquistarem seus domínios e cultura, apenas acrescentaram outros instrumentos e
passaram a divulgar a arte musical grega, como sendo sua, entre os povos que iam
conquistando.
Na Idade Média, o cristianismo mostrou ao homem um universo interior
que ele desconhecia, transformando a sua visão de si mesmo e a sua posição diante do
mundo e dos seres.
A arte dos primeiros cristãos servia para exteriorizar suas sensações e
sentimentos de integração religiosa. Hinos e cânticos expressavam a sua musicalidade,
inspirada nos salmos da Bíblia, com Solo e Côro dialogando nas orações musicadas.
Sem fugir às características religiosas, a música desse período alcançou
grande evolução em sua sistematização, com o Canto Gregoriano e o sistema de
notação musical de Guido d'Arezzo,. A música profana também teve destaque nesse
período, chegando à fusão da música erudita com a popular.
Na Renascença a música católica passou das igrejas aos salões da aristocracia,
enquanto o protestantismo buscava entre o povo os seus temas musicais, tornando-se
bem mais popular. Isso fez surgir composições em "capela" só para a voz humana, sem
o acompanhamento de instrumentos.
Os períodos que se seguiram na música, com a humanização da arte a partir
da Renascença, apresentam uma produção bem mais voltada para o homem, como a
Ópera Barroca, a partir do século XVI, o Classicismo no século XVIII, o Romantismo no
século XIX e o Impressionismo no início do século XX.
O período do modernismo despontou com novas pesquisas rítmicas e a
transformação de estilos musicais antigos para resultados modernos. Correntes
nacionalistas fizeram surgir o interesse pela música da própria pátria.
Em toda a trajetória da humanidade a música sempre teve seu papel
educativo, servindo a um propósito, de acordo com as circunstâncias experimentadas
por cada povo. E pelo efeito que esta provoca na alma humana, há suas múltiplas
aplicações, com o seu papel na cultura, na religião, em ações coletivas como festas,
revoluções e guerras, e até suas aplicações modernas na medicina.
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A VOZ E O CANTO
Por Telma Cristina
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AULA 2 2
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O SOM
O som é tudo que o nosso ouvido pode perceber.
Aparelho Auditivo
PROPRIEDADES DO SOM
Intensidade
INTENSIDADE é a propriedade que nos permite distinguir os sons fortes e
os sons fracos. É a amplitude das vibrações sonoras. Quanto mais rápidas forem as
vibrações mais alto é o som, em outras palavras adquirem maior intensidade. A
intensidade do som é medida em “decibéis”. Musicalmente falando existe alguns
termos específicos para representar a intensidade da música, tais como: Pianíssimo,
Piano, meio forte, forte, fortíssimo, etc.
Altura
Altura é a propriedade que nos permite distinguir sons graves e sons agudos.
O som depende da frequência da vibração, se a frequência for baixa o som é
grave.
A frequência do som é medida em Hertz. Os seres humanos são capazes de 4
ouvir uma vasta gama de sons que vão 20 hertz a 20.000 hertz aproximadamente. 2
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Um zumbido de uma abelha tem cerca de 30 Hertz (grave), enquanto o de
alguns mosquitos possui cerca de 18.000 hertz (agudo). Alguns animais são capazes de
ouvir sons inaudíveis para os seres humanos, morcegos e golfinhos por exemplos
podem escutar ultrassons que podem ir até 200.000 hertz.
Duração
Duração é a propriedades que nos faz distinguir os sons curtos e os sons longos.
É o tempo de emissão do som, enquanto houver vibração há emissão de som.
Timbre
Timbre é o que nos permite identificar a origem das ondas sonoras. Nosso
ouvido é capaz de distinguir uma grande variedade de sons ao mesmo tempo, em uma
festa, por exemplo, somos capazes de distinguir o que a pessoa que está a nossa frente
está dizendo, porque nosso cérebro seleciona os sons que nos interessam e reduzem a
intensidade de outros sons periféricos. E também nos permite distinguir se é uma
mulher ou um homem que está nos falando e até mesmo, entre diversas mulheres,
istinguir a voz de apenas uma.
Propagação do som
Os sons não podem ser transmitidos através do vácuo devido a ausência de
moléculas de ar para vibrar e propagar o som. Sempre que o som tiver um meio que o
conduza ele se desloca em linha reta do mesmo modo que qualquer onda de energia.
Da mesma forma o som ricocheteia e é refletido por obstáculos tais como paredes, por
exemplo, e atravessa aberturas como janelas, depois o som se espalha em todas as
direções, fato que pode nos dar a impressão de que a fonte do som provém de
aberturas. O ouvido humano porem é tão preciso que apesar da diferença sutil entre
ouvir um som primeiro por um ouvido e em seguida pelo outro, somos capazes de
determinar com exatidão de onde determinado som provém.
Para que uma pessoa possa expressar no canto com mais sutileza,
é imprescindível que esteja relaxado. O corpo e a voz devem ser treinados no sentido
de obterem movimentos flexíveis.
A correria do dia a dia no entanto, torna difícil estar sempre de bem, por
isso, devemos procurar relaxar sempre antes de cantar.
As regiões corporais que são mais atingidas pela tensão são: os ombros, o
pescoço e a cabeça, que são regiões difíceis de conseguir um relaxamento total. A
tensão nessas partes, dificulta o bom uso dos pulmões para a respiração, transmitindo
esse stress para a laringe, e consequentemente afetando o resultado no canto.
Disponível em http://musicaplena.com/o-relaxamento-para-o-canto/
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CONSCIÊNCIA CORPORAL
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De acordo com a terapeuta Rita Truffa, ter consciência é despertar, é
colocar o pensamento no momento presente, é tomar posse dos pensamentos de
modo a focar o que se deseja. Ter consciência corporal é ter uma visão global e, ao
mesmo tempo, de parte por parte do seu corpo; é conhecer profundamente seu corpo
e mente ou, pelo menos, a busca desse conhecimento, tão importante pelo nosso
"acordar", para descobrirmos quem somos e para onde estamos indo...
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Aula 4
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SAÚDE VOCAL
PARTE 1
Texto extraído do curso “Saúde Vocal para Cantores” de autoria da fonoaudióloga Ana Calvente
INTRODUÇÃO
O álcool também pode causar irritação de todo o trato vocal. Ele atua 8
como vasodilatador alargando os pequenos vasos sanguíneos das pregas (cordas)
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vocais. O efeito percebido pode ser rouquidão e agravamento do tom de voz. O álcool
também relaxa e produz um efeito anestesiante sobre nós. Sob essas circunstâncias o
cantor poderá realizar, sem perceber, abuso vocal, realizando um esforço
desnecessário, que será mascarado pelo efeito anestésico. É importante destacar
também que a associação de cigarro + álcool é um dos maiores causadores do câncer
de laringe e pulmão.
O uso de medicamentos deve ser feito somente sob a orientação de um médico
especializado, pois este poderá ter alguma influência sobre sua voz, trazendo alguma
modificação. Por exemplo, um remédio usado para dieta com diurético poderá trazer
um grande ressecamento ao trato vocal pela perda excessiva de água , o uso de
hormônios pode alterar a tonalidade da voz, etc. Diga sempre ao seu medico que é
cantor e questione sobre possíveis implicações em sua voz.
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Uma boa forma de observar o nível de hidratação do corpo é pela
observação da coloração da urina. Quanto mais hidratado estiver o indivíduo, mais
clara será a coloração da urina.
Quanto às alergias respiratórias, você sabia que existe uma grande relação
entre elas e alterações vocais? Bronquites, sinusites, rinites, asma, laringite e faringite
podem causar um inchaço nas mucosas do trato vocal , dificultando a movimentação
das pregas vocais, impedindo, assim, que sua voz saia da melhor forma possível!
Texto extraído do curso “Saúde Vocal para Cantores” de autoria da fonoaudióloga Ana Calvente
Uma boa noite de sono é muito importante para a voz. Dormir o suficiente
para descansar! As condições do local em que você dorme também serão importantes:
um bom colchão, um local arejado, sem poeira e silencioso.
Um dos problemas com o qual o cantor mais se depara é a situação
de competição sonora. Cantar em locais fechados barulhentos e com pouco retorno,
nos faz imediatamente aumentar o volume da voz. Estas situações em que precisamos
falar ou cantar com maior intensidade para suplantar o ruído ambiente levam a um
esforço vocal que não será benéfico à voz. A competição sonora é uma situação bem
corriqueira: conversamos durante shows, falamos no celular no ônibus ou no metrô.
Nestes momentos estamos cometendo um grande abuso vocal e devemos evitá-los!
A tosse é um grande abuso para as cordas vocais. Quando tossimos, nossas
pregas vocais se chocam com grande intensidade. Devemos consultar um médico
especialista para tratar a tosse. Da mesma forma o pigarro promove um atrito entre as
pregas vocais. O pigarro pode ser um vício, e geralmente não nos damos conta disto. A
ingestão de líquidos é indicada para fluidificar o muco e tentar diminuir o incômodo.
A prática de exercícios físicos é importante para a saúde em geral. Contudo
devemos tomar cuidado para não falar durante a atividade física porque isto gera um
aumento do fechamento glótico. Atividades com movimento violento dos braços como
tênis, vôlei, basquete, boxe, etc. que podem causar tensão na área do pescoço, tórax e
ombros devem ser evitadas. Atividades com baixo impacto, alongamento, ioga,
natação são indicadas para pessoas que usam sua voz profissionalmente.
O ar condicionado pode ressecar a mucosa do trato vocal porque o
ambiente é resfriado através da diminuição da umidade do ar [*]. Aconselhamos a
ingestão de água quando ficamos por muito tempo num local com ar condicionado.
Devemos tomar cuidado com as mudanças bruscas de temperatura, que podem
causar problemas inflamatórios, edemas na mucosa ou uma maior descarga de muco
na laringe.
O excesso de frio ou de calor pode ser prejudicial à sua voz. Se você sabe
que vai passar
Por uma situação como esta, por exemplo, numa turnê, tente ter sempre
uma opção de roupa mais quente, agasalhe bem a área do peito e pescoço, mas tenha
também uma opção mais fresca, pois se a temperatura esquentar, o suor o fará ficar
com a roupa molhada no corpo. Para manter sua voz saudável é preciso conhecê-la.
Observe sua voz e verifique o que mais a afeta.
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DURAÇÃO
Além da indicação das alturas, necessitamos indicar também o tempo
de emissão de cada nota, ou seja, quanto tempo ela vai durar. Para representar
graficamente a duração do tempo dos sons (notas) na música usamos sinais chamados
FIGURAS DE DURAÇÃO, FIGURAS DE RITMO OU VALORES POSITIVOS. Elas nos indicam
quanto tempo devemos emitir determinado som.
Além da duração da emissão das alturas também precisamos
representar graficamente a duração do silêncio na música. Para issso usamos sinais de
PAUSA ou VALORES NEGATIVOS. Esses sinais têm o mesmo valor das suas respectivas
figuras. Pra cada valor positivo temos um negativo correspondente.
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As
figuras não possuem um valor (tempo) fixo. Elas são proporcionais entre si.
Dentro de uma semibreve cabem duas mínimas; dentro de uma mínima cabem 2
semínimas; dentro de uma semínima cabem 2 colcheias; e assim por diante...
Aula 7 17
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“AFINAÇÃO"
Por Telma Cristina
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De acordo com o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa afinação pode ser
definida como “o estado de perfeito acordo entre todas as notas de um instrumento,
de uma orquestra, de um grupo vocal, de um conjunto musical ou da voz humana.
Ajuste de um instrumento ao tom de outro ou de uma voz”.
Podemos dizer que um cantor é afinado quando ele reproduz as notas musicais
propostas da maneira certa. Nossas pregas vocais produzem a voz, que por sua vez
produz as ondas sonoras. O som é formado por vibrações e possui uma freqüência
(quantidade de vibrações por segundo). Existe um padrão de afinação ocidental pelo
qual se afina o lá em 440 Hz (Hz =vibrações por segundo).
Podemos definir então que cantar afinado é reproduzir a mesma freqüência que
foi proposta numa melodia, seja ela cantada ou tocada. Daí a grande importância de
aprender a ouvir! Mas como posso saber se não tenho nenhum problema de audição?
Existem alguns "sintomas" que podem ser observados:
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Sempre pedir para que o outro repita: “O que você disse?”;
Assistir TV ou ouvir o rádio num volume muito alto;
Não conseguir identificar uma fonte sonora, isto é, não conseguir descobrir de qual
direção está vindo o som;
Falar sempre num volume muito alto ou então muito baixo.
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É recomendável àquelas pessoas que percebam alguma dificuldade auditiva a
fazer um exame de audiometria.
Para possuir um bom “ouvido musical” é necessário estudo constante e muita
dedicação! Algumas pessoas têm facilidade, ouvem uma música e logo cantam
afinadas no tom certo. Porém é possível “treinar” o ouvido para identificar sons,
melodias, tonalidades, ritmos e outros, e também melhorar a afinação vocal por meio
de exercícios de percepção musical e técnica vocal.
ALGUMAS DICAS
Intervalo musical é a distância entre duas notas. Toda melodia é formada por
vários intervalos musicais. Por isso estudar esses intervalos é de suma importância
para melhorar a afinação.
3. Aquecimento vocal
4. Respiração
Um dos erros mais comuns de quem canta sem formação é esforçar demasiado
a garganta durante o canto. Existem técnicas para cantar de forma afinada sem ser
"pela garganta", ou seja, sem colocar tensão nela. Essas técnicas são complexas, estão
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relacionadas com a respiração e a melhor forma de aprendê-las será com a ajuda de
um professor de canto.
7. Tom adequado
Para cantar bem, você terá também de descobrir o tom no qual se sente mais
confortável para cada música: com os graves ou com os agudos? Isso está relacionado
com o nosso timbre de voz, por isso é normal que não consiga cantar bem as músicas
mais agudas ou as mais graves, é porque simplesmente sua voz não permite.
9. Projeção Vocal
Enquanto cantar, deve projetar sua voz, de forma que ela saia clara, limpa e
possa mostrar todo o seu potencial. Isso não significa gritar, é preciso aprender a
colocar corretamente a voz.
10. Alimentação
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Aula 08
“O ouvido musical”
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Pois é, quem nunca ficou admirado com aquele músico mais experiente
que rapidamente consegue tirar aquela música ali na sua frente, ou aquele cantor que
mesmo sem uma base instrumental favorável consegue entrar em um tom certinho?
O que muitos não sabem, é que este tipo de situação não é apenas para
alguns músicos e outros não, através do estudo e de um treinamento auditivo você
pode chegar também a esse grau de percepção.
Dentro do estudo da música, o treinamento ajuda ao ouvido a se “afinar”,
ou seja, você conseguir memorizar o som das notas, sua relação de valores e de
alturas, para que ouvindo alguma delas você possa mais facilmente identificar qual
nota é, ou quanto tempo ela dura, qual o ritmo, até mesmo ajuda a conseguir
diferenciar timbres diferentes, ajudando assim a “separar” mentalmente qual
instrumento você quer estar mais atento para aprender a tocá-lo. Com a ajuda de
alguns exercícios de treinamento auditivo gradativamente (e é muito importante que
seja assim) podemos ir evoluindo neste treinamento.
Alguns passos são importantes para esse treinamento, assim como em
qualquer outro estudo:
1. Não tenha pressa. É preciso ter calma e tranqüilidade para fazer os exercícios,
alguns exigirão muita prática, paciência e concentração, lembre-se que seu
ouvido e seu cérebro precisam se “acostumar” com aquele som e o que ele
significa e isso leva tempo;
2. Não subestime os exercícios apresentados. A princípio alguns exercícios ou a
forma de como executá-los poderão parecer muito “bobos” ou mesmo fáceis,
mas mesmo esses são muito importantes e devem ser feitos com dedicação,
pois poderão ser base para muitos outros passos mais complexos na frente.
3. Procure um lugar tranqüilo. Quanto mais concentrado você estiver para
executar os exercícios e para se ouvir mais facilmente você conseguirá avançar,
lembre que apesar de o nosso ouvido conseguir ouvir sons em uma gama entre
20hz até 20khz o nosso cérebro só capta uma informação auditiva por vez.
4. Procure um instrumento para que você possa, na necessidade de cada
exercício, usá-lo, porém não se prenda a ele totalmente, alguns exercícios
exigirão de você memória auditiva, nesses casos use-os somente para conferir a
exatidão do exercício e não como apoio para executá-lo.
Aula 09 22
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Aula 10 23
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Exemplo:
ACENTO MÉTRICO
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1. O que é música?
2. Ao cantar a respiração deve-se ser mista, pelo nariz e pela boca.
( ) Verdadeiro
( ) Falso
3. Qual o músculo fundamental para o canto?
4. Trabalhar a articulação das palavras e a abertura da boca é fundamental para
que?
5. Cite algumas dicas para se cantar bem:
6. Qual a finalidade do ouvido?
7. Existem alguns termos especifico que representam a intensidade da música,
quais são eles?
8. Como podemos diferenciar sons graves de sons agudos?
9. Qual a função do timbre?
10. Quais os benefícios que o relaxamento para o canto nos proporciona?
11. Qual a importância da consciência corporal?
12. O que o fumo, drogas, álcool e medicamentos podem causar a saúde vocal?
13. O que aconteceria se os líquidos ingeridos passassem pelas pregas vocais?
14. Como hidratamos as pregas vocais já que os liquido ingeridos não passam por
elas?
15. Cite uma forma de observar o nível de hidratação do corpo:
16. De que forma as alergias como bronquites, sinusites, rinites, etc pode
prejudicar as pregas vocais?
17. Quais alimentos não são recomendados antes do uso profissional da voz?
18. O que é competição sonora?
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19. Por que a tosse é um abuso para as cordas vocais?
20. Quais os tipos de atividades físicas são indicadas para quem usa a voz
profissionalmente?
21. O excesso de frio ou calor pode ser prejudicial à voz.
( ) verdadeiro
( ) falso
22. Cite algumas dicas de como cuidar da voz:
23. O que é pauta musical?
24. Qual função da notação musical?
25. Por quantas notas é composto o sistema musical?
26. Descreva a sequência das notas musicais:
27. Como é chamada a sequência organizada das notas?
28. Quantos tipos de clave são utilizados e quais são elas?
29. Qual a função das claves?
30. De acordo com o quadro de duração, qual a figura de maior e menor duração?
31. O que é afinação?
32. O que é cantar afinado?
33. Como podemos treinar o ouvido e melhorar a afinação vocal?
34. O que é Respiração?
35. O que é Técnica Vocal?
36. Cite alguns passos importantes para o treinamento do ouvido musical:
37. Cite e explique os 3 elementos fundamentais que compõem a música:
38. O que é ritmo?
39. O que é andamento?
40. O que é pulso?
Aula 11 27
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A VOZ
A voz é mais do que palavras que são pronunciadas, mais do que a qualidade do
som que sai da boca. É o corpo inteiro emanando energia.
A voz humana é o único instrumento que se caracteriza num mesmo corpo
executante e meio de execução.
A voz cantada ultrapassa a comunicação lingüística.
A voz é a mais imediata e sensível dentre todas as fontes sonoras e a mais rica
de emoção e de calor humano. Com ela, nasceu a música.
TESSITURA VOCAL
É o conjunto de notas musicais nas quais você se sente mais à vontade
cantando e no qual sua voz soa melhor. Vale lembrar que o seu alcance vocal
(chamado de extensão vocal) pode ir além da sua tessitura. Você pode ser capaz de
atingir notas muito altas ou muito baixas, mas há uma série de notas nas quais sua voz
consegue produzir com maior facilidade e mais potência. Encontrar essa zona áurea de
notas pode ajudá-lo a encontrar a sua melhor voz de canto possível.
EXTENSÃO VOCAL
É o numero de notas que emitimos, da mais grave para mais aguda. A extensão
vocal abrange todas as notas que uma pessoa consegue cantar, independentemente
da qualidade, brilho e precisão.
CLASSIFICAÇÃO VOCAL
Soprano.....................................Dó 3 ao Dó 5
Mezzo-soprano...........................Lá 2 ao Lá 5
Contralto ..........................................Fá 2 ao Fá 4
Tenor..................................................Dó 2 ao Dó 4
Barítono............................................Lá 1 ao Lá 3
Baixo .............................................Fá 1 ao Fá 3
Aula 12 28
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CLAVES
CLAVE é o sinal colocado no inicio da pauta, sobre determinada linha, para dar nome
às notas. As Claves são 3 (três):
CLAVE DE SOL: Escrita na 2ª linha. Há algum tempo atrás, também era usada na 1ª
linha.
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Aula 13
A Função Vocal
Ressonadores Vocais e os Órgãos Articuladores
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Ressonância vocal
Exercícios de ressonância:
1 - Exercício M&N (em dois tempos) - Você deve emitir o som da letra M e da letra N
com a boca fechada, (a letra M na fala tem o som de E+M+E = EME, e a letra N tem na
fala o som E+N+E = ENE, pronuncie as letras M e N bem devagar e veja que você
obrigatoriamente fecha a boca. É o som da boca fechada que estamos buscando, o
som do mantra OM, ou som de comida gostosa... ...hhhhuuuuummm...), faça este som
alternando entre as letras M e N em dois tempos 2/2 (1, 2, 1, 2, 1, 2, 1, 2, 1, 2, ...M, N,
M, N, M, N,...) note que na letra M sua língua fica repousada (esta é a diferença mais
notável, existem outras quase imperceptíveis, potálamo, laringe, etc), enquanto na
letra N sua língua passa a tocar no céu da boca. Você também deve notar que na letra
M o som é mais intenso, com mais harmônicos, sua cabeça se enche de som (voz de
cabeça) é um som mais denso, já a letra N tem som mais médio, anasalado, e você
sente mais o fluxo de ar no nariz devido a falta de harmônicos (como um disco de vinil
e aquele chiado, CHISSSCHISSS de fundo). Bem, agora que encontramos o som que
procurávamos e identificamos as sensações de cada um deles, o exercício completo
consiste no seguinte:
Importante: Note que em algumas notas o som será bem mais intenso que em outras,
isto é natural, você tem sua própria caixa acústica que vibra de forma diferente para
cada nota, o mais importante é dominar estes sons (ressonâncias) ao ponto de
conseguir consciente e precisamente empregá-los em seu canto, e para que isto
aconteça é necessário estudo e dedicação.
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DO, DO, RE, RE, MI, MI, ... ..., SI, SI, DO, DO
Não existirá pausa para respiração. Você irá respirar no momento em que emitir o som
BÊ da palavra BAUMBÊ. Lembre-se de usar o diafragma, você fará exatamente o
seguinte:
Durante a emissão do BAUM contraia o abdômen dando apoio ao canto
(principalmente ao som ressonantal da boca fechada, o M), ao emitir o BÊ (que
completa a palavra) você irá expandir o abdômen (respirar), este BÊ será seco e curto,
você deve pronunciar BAUMBÊ em dois tempos 2/2, (1, 2, 1, 2, 1, 2,... ...,BAUM, BÊ,
BAUM, BÊ...), como se fosse um bumbo de fanfarra, o BAUM será o 1 tempo
(diafragma/apoio) o BÊ será o 2 tempo (respiração/diafragma), faça a escala
ascendente e descendente ininterruptamente (comece no DO, vá até o DO da próxima
oitava e desça completando o exercício no mesmo DO inicial) a escala tem início e fim,
porém sem meios, como uma coisa só.
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Aula 15
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A DICÇÃO E A VOZ
A voz é um elemento importantíssimo para a comunicação.
Comunicar é inerente à vida. Não temos como fazer uma dissociação entre a
vida e a comunicação, pois nos relacionamos com o mundo através dela, externando
nossos sentimentos e pensamentos.
Podemos nos comunicar de forma não verbal, através de gestos e da postura,
dos sons, das cores, por exemplo. Verbalmente, através da escrita e especialmente
através da fala.
Falar de forma adequada e eficaz requer clareza e objetividade. Externar uma
mensagem que seja entendida pelo ouvinte. Um elemento chave deste processo é a
voz. O orador que se utiliza adequadamente de seu instrumento (voz), dá existência e
expressividade à comunicação. A forma como articula as palavras pode ser o fator que
influenciará a audiência. Além disso, é por meio da dicção que o orador se revela.
A dicção é a pronúncia do som das palavras, das sílabas e das letras na fala. A
fala de qualidade contempla uma dicção clara e precisa. A dicção deve ser educada,
corrigida, tratada e aperfeiçoada.
Melhorar a dicção requer vontade, disciplina e trabalho. A boa dicção é um
hábito, que se adquire com preparo e treino.
Três fatores estão envolvidos na dicção: respiração adequada, aquecimento dos
músculos faciais e aquecimento da língua. Na preparação da boa oratória é
interessante incluir a colaboração técnico-científica do fonoaudiólogo. É preciso
aprender a relaxar, respirar corretamente e articular adequadamente as palavras.
1º) Com os dedos apoiados no nariz, vibrar a boca e o nariz. Emita um som como se
fosse de abelha (hummmmmm) por certa de 1 minuto.
Fique 30 segundos em silêncio. Repita o movimento em cinco vezes.
2º) Com um pequeno objeto, que pode ser um lápis, colocado apenas 1 cm dentro da
boca, leia frases diversas, rimas e travas-línguas. Leia num ritmo normal, lento e rápido
cada tipo de frase.
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Exemplos de frases:
Frase
“A clareza da comunicação é um fator determinante na conquista da confiança, que
por sua vez, é fundamental na construção da credibilidade. A credibilidade é fator
essencial do êxito do orador.”
Rima
”De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.”
Trava-língua
“Joana, a joaninha, enjoada de jantar jiló, jaca e berinjela; resolveu dar um jeito, foi
falar com Juca e pediu sua sugestão. Juca, muito jeitoso, sugeriu ligeirinho: que tal
jambo e jabá?”
3º) Inspire pelo nariz; usando o ar inspirado articule os fonemas “i” e “u”, até esgotar o
folego.
Repita 3 vezes. Articulando, na sequência após a inspiração nasal, os fonemas “i” e “o”;
fazendo o mesmo procedimento.
Intercale um e outro exercício por 3 vezes.
4º) Vibre intensamente os lábios por cerca de 1 minuto. Descanse. Repita por 3 vezes.
5º) Pronuncie as sílabas: Mua – Mué – mue – mui – muó – muo – muu.
Repita por 3 vezes. Fique em silêncio. Repita 3 vezes.
7º) Boca fechada, aperte os lábios para dentro. Aperte-os um contra o outro com
energia por 5 segundos.
Na sequência, separe rapidamente os lábios mostrando os dentes cerrados por 5
segundos.
Repita a sequência 3 vezes.
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9º) Leia pronunciando pausadamente e exageradamente cada vogal e leia na
sequência a frase correlata:
11º) Pronuncie o “r” no final das palavras. Cada série de quatro sílabas deve ser
pronunciada numa só expiração, com ligeira parada em cada palavra:
Aula 16 36
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TOM E SEMITOM
Imagine que você deseja fazer uma viagem da cidade de Curitiba para São
Paulo. Certamente, antes de sair de casa seria interessante saber qual é
a distância entre essas duas cidades. A distância provavelmente será medida em
quilômetros. Essa é a unidade de medida que usamos.
Na música ocorre a mesma coisa. Imagine que a cidade de Curitiba representa a
nota dó. A cidade de São Paulo representa a nota ré. Entre dó e ré também existe
uma distância que é calculada em tons e semitons.
Se você tocar a nota dó e depois a nota ré no instrumento vai perceber que o som é
diferente. Elas não são iguais. Isso ocorre porque elas estão em diferentes lugares no
“mapa musical”, como as cidades estão situadas em lugares diferentes.
Basicamente, usamos os termos tom e semitom (ou meio tom) para “medir” ou
identificar a distância entre as notas. Entendendo isso será muito mais fácil
compreender os intervalos musicais.
O QUE É SEMITOM
Um semitom (ou meio tom) é a menor distância que temos entre as notas em
nossa música ocidental. Imagine um semitom como se fosse um quilômetro e essa
fosse a menor medida utilizada para calcular as distâncias entre as cidades.
Se você for a um instrumento como o piano, por exemplo, verá que depois da nota dó
existe uma nota chamada dó sustenido, que é a tecla preta logo ao lado (a direita da
tecla branca). A distância entre dó e dó sustenido é um semitom (ou meio-tom). Um
semitom seria então o menor intervalo que temos entre as notas. Observe:
dó > dó# – 1 semitom
mi > fá – 1 semitom
lá > lá# – 1 semitom
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Assim, as 12 notas musicais que conhecemos estão distantes umas das outras por uma
distância de um semitom. Veja:
Basicamente, dois semitons é o mesmo que um tom. Ou seja, o termo tom se refere a
soma entre dois semitons:
2 semitons = 1 tom
4 semitons = 2 tons
5 semitons = 2 tons e meio
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Aula 17
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