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Recorrentes – AA e BB
Recorrida – CC
I – CC, na qualidade de cabeça de casal da herança aberta por óbito de DD, instaurou no
Tribunal Judicial da Comarca do Porto – Juízo Local Cível de Matosinhos a presente
acção declarativa, com processo comum, contra AA e BB, pedindo que seja reconhecida
a falecida como única proprietária do montante total depositado na conta bancária da
qual os réus, na qualidade de titulares, procederam à transferência de €36.548,00 e,
consequentemente, sejam os réus condenados:
a) A restituir à herança de que a autora é beneficiária, a quantia de €28.048,61;
b) A pagar os juros de mora vencidos desde a data em que procederam à transferência e
até à data da propositura da acção;
c) Os vincendos até ao efectivo e integral pagamento; à taxa de juros legal em vigor.
Para tanto, alegou em síntese que é herdeira e cabeça de casal da herança de DD, por a
mesma ter outorgado testamento a seu favor e a favor dos seus filhos. Mais alegou que a
autora do testamento era titular de várias contas no Banco 1... que, face à sua idade e
dificuldades de mobilidade, aquela em 2015 aditou a uma dessas contas os réus, em
quem confiava por serem seus amigos. Daí em 18.09.2015 os réus transferiram o
montante de €36.548,61, que pertencia exclusivamente a DD para uma conta destes,
sem autorização daquela. Pelo que quando a referida DD tomou conhecimento desse
facto, solicitou que lhe devolvessem o dinheiro, o que eles fizeram em parte, abatendo ao
montante €7.655,98, liquidando o IRS da falecida de 2015.
Mais alegou que a referida DD interpelou várias vezes os réus para lhe devolverem o
restante dinheiro, o que estes não fizeram.
*
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20/04/23, 23:23 Acórdão do Tribunal da Relação do Porto
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A autora juntou aos autos as suas contra-alegações onde pugna pela confirmação da
decisão recorrida.
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III – Como é sabido o objecto do recurso é definido pelas conclusões do recorrente (art.ºs
5.º, 635.º n.º3 e 639.º n.ºs 1 e 3, do C.P.Civil), para além do que é de conhecimento
oficioso, e porque os recursos não visam criar decisões sobre matéria nova, ele é
delimitado pelo conteúdo da decisão recorrida.
*
Ora, visto o teor das alegações dos apelantes são questões a apreciar no presente
recurso:
1.ª – Da impugnação da decisão da matéria de facto.
2.ª – De Direito.
*
1.ª questão – Da impugnação da decisão da matéria de facto.
1.1. – Da reapreciação da prova.
Começam os réus/apelantes por defender que a 1.ª instância incorreu em manifesto erro
na apreciação da prova, documental e testemunhal, prova produzida nos autos e
consequentemente errou ao decidir o que consta dos pontos 14, 19, 23, 24 e 36 dos
factos provados e das alíneas m), n), r), s) e t) dos factos julgados não provados.
Requerem assim a reapreciação da prova, para o que chamam à colação os
depoimentos proferidos pelas testemunhas HH, II, JJ e KK e o teor de vários documentos
juntos aos autos que identificam. Consequentemente pedem que os factos julgados
provados em 1.ª instância e elencados sob os n.ºs 13, 23 e 24 sejam agora julgados não
provados. Que do facto 19 julgado provado em 1.ª instância seja eliminada a expressão
“Por essa razão”. E que do facto 36 também julgado provado passe a constar “Os réus
pagaram o IRS do ano de 2014 da responsabilidade da D. DD no valor de €7.655,98 cuja
data limite de pagamento ocorreu em 31 de Agosto de 2015.”.
Quanto aos factos julgados não provados em 1.ª instância, pedem os réus/apelantes que
os constantes das alíneas r), s) e t) sejam julgados provados. E que o facto constante da
alínea m) seja eliminada, e o facto constante da alínea n) deverá ser julgado provado,
com a seguinte redacção: “Os réus também incrementaram a dita conta com depósitos
por eles feitos com o seu dinheiro, embora em pequenos montantes”.
*
Como se sabe, no que concerne à impugnação da decisão de facto proferida em 1.ª
instância, importa atentar no que dispõe no art.º 662.º do C.P.Civil.
Como refere F. Amâncio Ferreira, in “Manual dos Recursos em Processo Civil”, pág. 127,
resulta de tal preceito que “...o direito português segue o modelo de revisão ou
reponderação…”, ainda que não em toda a sua pureza, porquanto comporta excepções,
as quais se mostram referidas pelo mesmo autor na obra citada.
Os recursos de reponderação, segundo o ensinamento do Prof. Miguel Teixeira de
Sousa, in “Estudo Sobre o Novo Processo Civil”, pág. 374, “...satisfazem-se com o
controlo da decisão impugnada e em averiguar se, dentro dos condicionalismos da
instância recorrida, essa decisão foi adequada, pelo que esses recursos controlam
apenas - pode dizer-se - a “justiça relativa” dessa decisão”. Por isso, havendo gravação
dos depoimentos prestados em audiência de julgamento, como no presente caso se
verifica, temos que, nos termos do disposto no art.º 662.º n.º 1 do C.P.Civil, o Tribunal da
Relação deve alterar a decisão do Tribunal de 1.ª instância sobre a matéria de facto,
desde que, em função dos elementos constantes dos autos (incluindo, obviamente, a
gravação), seja razoável concluir que aquela enferma de erro.
Não nos podemos esquecer de que ao reponderar a decisão da matéria de facto, que,
apesar da gravação da audiência de julgamento, esta continua a ser enformada pelo
regime da oralidade (ainda que de forma mitigada face à gravação) a que se mostram
adstritos, entre outros, o princípios da concentração e da imediação, o que impede que o
tribunal de recurso apreenda e possa dispor de todo o circunstancialismo que envolveu a
produção e captação da prova, designadamente a testemunhal, quase sempre decisivo
para a formação da convicção do juiz; pois que, como referem A. Varela, J. Miguel
Bezerra e Sampaio e Nora, in “Manual de Processo Civil”, pág. 657, a propósito do
“Princípio da Imediação”, “...Esse contacto directo, imediato, principalmente entre o juiz e
a testemunha, permite ao responsável pelo julgamento captar uma série valiosa de
elementos (através do que pode perguntar, observar e depreender do depoimento, da
pessoa e das reacções do inquirido) sobre a realidade dos factos que a mera leitura do
relato escrito do depoimento não pode facultar. ...”.
Decorre também do preâmbulo do DL n.º 39/95 de 15.12, que instituiu no nosso
ordenamento processual civil a possibilidade de documentação da prova, que a mesma
se destina a correcção de erros grosseiros ou manifestos verificados na decisão da
matéria de facto, quanto aos pontos concretos da mesma, dizendo-se aí que “a criação
de um verdadeiro e efectivo 2.º grau de jurisdição na apreciação da matéria de facto,
facultando às partes na causa uma maior e mais real possibilidade de reacção contra
eventuais – e seguramente excepcionais – erros do julgador na livre apreciação das
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réus e a D. DD que esta doou àqueles o valor dos €36.548,61, que transferiu em
18.09.2015, conforme referido em 12., para conta pessoal e singular dos réus.
s) Os réus aceitaram a doação materializada na tradição daquele montante da
referida D. DD.
t) Tratou-se de um acto livre e consciente da referida D. DD, em vida desta, a favor
dos réus, seus amigos.
*
Em fundamentação assaz detalhada do assim decidido pode ler-se na decisão recorrida
que ”(…) No que concerne à relação de amizade e confiança que DD mantinha com os
réus e ao reconhecimento que aquela sentia por todos os cuidados e atenções que estes
lhe prestavam, o Tribunal fez fé no depoimento da referida testemunha e ainda nos
depoimentos de II, que foi empregada doméstica da referida senhora durante 10 anos e
de JJ, cliente habitual do estabelecimento dos réus, tendo as referidas testemunhas
deposto de forma que se afigurou simples, directa e espontânea, logrando convencer o
tribunal.
(…)
Relativamente à autoria da ordem de transferência referida em 12 dos factos provados,
ela resulta claramente dos documentos juntos pelo Banco 1... em 4 de Fevereiro de
2019.
Não ficou o tribunal convencido de que tenha sido DD a fazer a transferência do
montante referido em 12 dos factos provados, nem de que essa transferência tenha tido
intenção de doação.
Desde logo, não obstante a testemunha KK, à data director do balcão ... do Banco 1...,
tenha referido que foi ele que atendeu os clientes e que estavam nessa altura presentes
os três titulares dessa conta – o que se estranha face às grandes dificuldades de
locomoção da ré e porque os próprios réus nada referiram a este respeito na sua
contestação, nem referiram sequer ter estado com DD nesse ano, mas apenas que a
contactavam por telefone – não revelou esta testemunha conhecimento de ter sido dada
ordem de transferência pela referida senhora, nem em que medida a mesma se
apercebeu ou autorizou a transferência, sendo certo que ela podia ser realizada, como
foi, por apenas um dos contitulares da conta.
Ademais, nenhuma prova foi produzida que confirme que essa transferência se tratou de
uma doação de DD a seu favor.
Pelo contrário, toda a prova produzida, indicia que o não foi.
Desde logo, à data os réus eram beneficiários do testamento da referida DD, mormente
dos montantes que existissem em instituições bancárias, e só mais de um ano depois
veio a mesma a revogar esse testamento e a excluir os réus do mesmo, pelo que não se
vislumbra que essa transferência de dinheiro visasse qualquer compensação dos
mesmos por amizade e cuidados prestados.
Por outro lado, a testemunha HH informou que a referida D. DD não tinha muito dinheiro
e que não costumava fazer doações em dinheiro, antes se preocupando com assegurar a
sua velhice, o que contraria a tese dos Réus.
Contrário a tal versão dos factos é ainda o facto de ainda em 2015 e em 2016 a própria
D. DD, através da sua procuradora, aqui autora, e da sua advogada, terem enviado
várias cartas aos réus solicitando a devolução do dinheiro, como resulta do doc. nº 10
junto com a petição inicial, que não mereceu nenhuma resposta dos réus.
Caso tal transferência de dinheiro consistisse numa doação, fácil seria aos réus
esclarecer esse facto junto da própria D. DD, quando ainda era viva e se encontrava
lúcida - conforme resultou do depoimento da testemunha HH -, mormente obtendo
declaração da mesma que o confirmasse, o que não sucedeu.
Nenhuma prova foi produzida que confirmasse a razão de ser de a conta bancária
solidária ter sido aberta quando o foi, nem do modo como ela era utilizada pelos réus e
por DD, nem a que se destinavam os seus fundos; nem da reacção da D. DD à
transferência realizada pelos réus, nem das tentativas de cobrança através de
telefonemas e cartas pessoais da D. DD, nem da carta junta como doc. n.º 9 com a
petição inicial - que se desconhece por quem foi redigida -, nem da existência de outras
cartas com vista à devolução do dinheiro, razão pela qual se deram estes factos como
não provados.
Tão pouco foi produzida qualquer prova que confirme que os réus alguma vez se tenham
reconhecido devedores desse montante e prometido a sua devolução, nem sequer de
que tenham pago por conta desse montante o IRS da falecida D. DD, sendo que o doc.
n.º 11, junto com a contestação, não confirma esse facto. Por essa razão se deram estes
factos como não provados.
Quanto ao pagamento de impostos pelos réus, apenas se considerou provado o que foi
referido pela testemunha HH a este propósito.
Relativamente à situação económica e familiar dos réus, o tribunal levou em conta as
declarações de JJ, que se revelou
Quanto à situação de saúde da ré AA, acompanhamento do réu à mesma e dificuldades
em visitar DD, o tribunal levou em conta os documentos juntos como docs. n.ºs 3 a 7 da
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Ora, pelo global destes depoimentos interpretados à luz do teor dos vários documentos
juntos aos autos, do que resulta das circunstâncias de vida da falecida e das suas
ligações pessoais com os réus, as testemunhas e a própria autora e ainda da nossa
experiência de vida e razoabilidade das coisa, é nossa segura convicção da realidade
dos factos que constam dos pontos 14, 23, 24 e 36 do elenco factual julgado provado nos
autos. Por outro lado, é óbvio que nenhuma prova foi feita de que o pagamento de alguns
impostos devidos pela falecida e pagos pelo réu marido após a realização da
transferência em apreço nos autos, fizesse respeito ao IRS de 2015, ou a qualquer outro
imposto de quantia determinada. Também não foi feita a mínima prova da intenção e da
concretização e qualquer doação verbal de qualquer bem, mormente de determinada
quantia em dinheiro por parte da falecida aos réus. Assim como nenhuma prova foi feita
de que os valores depositados na referida conta solidária de falecida e réus eram
provenientes, em parte, de depósitos aí efectuados pelos réus.
Finalmente, é para nós manifesto que a expressão “por essa razão” que inicia o facto n.º
14 do elenco factual provado, resulta de mero “copy and paste” do alegado na p. inicial, e
não se tendo provado a razão que levou a falecida a “aditar” os réus na titularidade da
conta bancária em causa – vide respostas de não provado aos factos das alíneas d) e e)
do respectivo elenco – a mesma é pura e simplesmente impertinente/despropositada,
logo ela tem de ser expurgada de tal facto.
*
Pelo que se deixa consignado, considerando ainda o teor do despacho de
fundamentação da decisão que recaiu sobre a matéria de facto, o teor dos depoimentos
prestados em audiência final e o teor dos documentos juntos aos autos, e como é sabido,
devendo o Juiz apreciar livremente todas as provas, decidindo segundo a sua prudente
convicção acerca de cada facto, cfr. art.º 607.º n.º5 do C.P.Civil, julgamos que a decisão
proferida em 1.ª instância sobre os factos em apreço neste recurso – provados e não
provados - deve manter-se inalterada, já que não se vislumbra que a mesma enferme de
erro e, muito menos, erro grosseiro ou manifesto, não merecendo esta, por isso, qualquer
censura.
Improcedem as respectivas conclusões dos réus/apelantes.
*
2.ª questão – De Direito.
Como se deixou acima consignado a 1.ª instância julgou a acção julgo a presente acção
parcialmente procedente por provada e, em consequência condenou os réus a
restituírem à herança de DD, de que a autora é herdeira, a quantia de €28 048,61 e a
pagarem à referida herança juros de mora à taxa legal de 4% ao ano, sobre tal quantia
desde 06.12.2015, até efectivo e integral pagamento.
Para tanto, considerou-se na decisão recorrida, além do mais, que: “(…) A autora invoca
a qualidade de herdeira do remanescente da herança aberta por óbito de DD e de
cabeça de casal dessa herança para peticionar dos réus a restituição à herança da
quantia de €28.048,61, que faz parte da mesma.
Face ao pedido e à causa de pedir invocada é de concluir que se trata de uma verdadeira
acção de petição de herança.
O art.º 2075º do C.Civil, que dispõe sobre a acção de petição de herança refere (…)
(…)
Prevê ainda o art.º 2078º, nº 1, que sendo vários os herdeiros, qualquer deles tem
legitimidade para pedir separadamente a totalidade dos bens em poder do demandado,
sem que este possa opor-lhe que tais bens lhe não pertencem por inteiro.
(…)
Embora a acção de petição da herança siga a mesma forma de processo da acção de
reivindicação, parta de um tipo semelhante de interesses e vise igualmente uma
pretensão real à restituição, não se confunde com esta. A petição da herança versa sobre
uma universalidade de bens e tem como causa de pedir a sucessão mortis causa – cfr.
Rabidranath Capelo de Sousa, Lições de Direito das Sucessões, Vol. II, 2ª ed. 41.
Da restituição dos bens operada em consequência da petição da herança decorre a
integração dos bens restituídos na massa hereditária.
No caso em apreço a autora logrou provar que DD, fez testamento em que a instituiu
legatária do recheio de sua casa e do usufruto de dois imóveis e ainda a instituiu herdeira
do remanescente da herança.
Igualmente se provou que a autora do testamento faleceu em .../.../2017, tendo disposto
dos seus bens conforme o referido testamento.
Da matéria de facto provada resulta ainda que DD abriu no Banco 1..., no dia 26.12.2011,
a conta denominada Poupança Garantida a que foi atribuído o número ..... e que essa
conta era solidária, tendo como contitulares, para além daquela, ainda os réus.
Mais se apurou que 18.09.2015, o réu BB procedeu à transferência do montante de
€36.548,61 que se encontrava depositado nessa conta bancária e que pertencia
exclusivamente a DD e transferiu-o para conta bancária titulada pelos réus e não por
aquela DD.
Ainda em vida DD solicitou aos réus a devolução desse montante.
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Sumário:
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IV – Pelo exposto acordam os Juízes desta secção cível em julgar a presente apelação
improcedente e consequentemente confirma-se a decisão recorrida.
Porto, 2022.10.11
Anabela Dias da Silva
Ana Lucinda Cabral
Rodrigues Pires
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