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PODER JUDICIÁRIO

----------RS----------

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul
17ª Câmara Cível
Avenida Borges de Medeiros, 1565 - Porto Alegre/RS - CEP 90110-906

APELAÇÃO CÍVEL Nº 5006034-14.2019.8.21.0022/RS


TIPO DE AÇÃO: Perda da propriedade
RELATORA: DESEMBARGADORA LIEGE PURICELLI PIRES
APELANTE: LILIA BROD MANTA (RÉU)
APELANTE: ADRIANE BROD MANTA (RÉU)
APELADO: REAL EMPREENDIMENTOS S.A. (AUTOR)
APELADO: BICAR CONSULTORES E ADMINISTRADORES LTDA (AUTOR)
APELADO: CCGT PARTICIPACOES S A (AUTOR)
APELADO: FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIARIO PHORBIS (AUTOR)

RELATÓRIO

Adoto, de início, o relatório da sentença (Evento 126,


SENT1):

REAL EMPREENDIMENTOS S/A, BICAR CONSULTORES


E ADMINISTRADORES LTDA, FUNDO DE
INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO PHORBIS e CCGT
PARTICIPAÇÕES S/A ajuizaram “ação pauliana” em face
de LÍLIA BROD MANTA e de ADRIANE BROD MANTA.
Afirmaram que são credoras da ré LÍLIA BROD MANTA, da
quantia histórica de R$ 1.032.105,99 (um milhão, trinta e dois
mil cento e cinco reais e noventa e nove centavos). Explicaram
que a dívida em questão tem origem em contrato de confissão de
dívida firmado em 28/07/2017, no qual FERNANDO BROD
MANTA figurou com devedor, e LÍLIA BROD MANTA como
fiadora. Asseveraram que, mesmo sabedora da existência do
débito em questão, em 05/09/2017 a ré LÍLIA BROD MANTA
fez doação de seus únicos 2 (dois) imóveis (matrículas n. 38.288
e 38.302 do 1º RI de Pelotas) em favor da filha ADRIANE BROD
MANTA, segunda ré, de forma que se tornou insolvente.
Sustentaram que o negócio realizado pelas partes se trata de ato
fraudulento e ineficaz. Pediram a declaração de ineficácia das
escrituras públicas de doações e dos respectivos registros nas
matrículas dos imóveis doados. Requereram a averbação da
existência da presente ação nas matrículas n. 38.288 e 38.302 do
1º RI de Pelotas.

Deferida a averbação da existência da presente ação nas


matrículas n. 38.288 e 38.302 do 1º RI de Pelotas.

As rés foram citadas e contestaram. Arguiram ilegitimidade


passiva de ADRIANE BROD MANTA. Disseram que, ao
contrário do afirmado pelos autores, a doação foi de 50% dos
imóveis, e não importa em insolvência, vez que no momento da
assinatura do contrato de confissão de dívida o devedor
principal estava em dia com as obrigações pactuadas.
Discorreram sobre os requisitos da ação pauliana e postularam a
improcedência do pedido.

Sobreveio réplica.

Rejeitada a preliminar de ilegitimidade passiva da corré


ADRIANE BROD MANTA.

Instadas sobre a dilação probatória, os autores nada requereram.


As rés pediram a produção de prova oral.

Ouvida uma pessoa em audiência.

Encerrada a instrução, as partes ofertaram razões finais


escritas.

Acrescento que sobreveio julgamento de procedência,


declarando ineficaz a doação levada a efeito por Lília Brod Manta,
em favor de Adriane Brod Manta, da fração (50%) de sua
propriedade nos imóveis das matrículas n. 38.288 e 38.302 do
Registro de Imóveis da 1ª Zona de Pelotas. Diante da sucumbência,
foram condenadas as rés ao pagamento das custas do processo e
honorários de advogado, arbitrados em 15% do valor da causa,
atualizado pelo IGP-M desde o ajuizamento da ação, e acrescido de
juros de mora simples de 1% ao mês a contar do trânsito em julgado.

Inconformada, apelou a parte ré Lília Brod


Manta (Evento 146, APELAÇÃO1). Em suas razões recursais,
sustenta que a doação ocorreu em data posterior à celebração
do “Instrumento Particular de Contrato Atípico de Locação
'Shopping Pelotas'”, firmado em 3/12/2010, e “Instrumento
Particular de Acordo e Confissão de Dívida do Contrato Atípico de
Locação 'Shopping Pelotas'", firmado em 28/7/2017, "porém o fato
de assinar por si só os contratos, não comprova a sua insolvência,
vez que naquele momento o devedor principal estava em dia com
suas obrigações repactuadas junto as apeladas". Refere que ainda
não existia a situação de insolvência quando das transferências não
onerosas de parte dos imóveis para sua filha. Discorre sobre a prova
da solvência ou insolvência. Aduz não estarem presentes, no caso, o
eventus damni e o consilium fraudis. Diz que a donatária, Adriane,
recebeu os bens de boa-fé, o que dever ser sopesado e protegido.
Pede a concessão da gratuidade sob a alegação de que "seu único
patrimônio era a fração do imóvel sob judice, patrimônio
imobilizado que não representa liquidez". Nesses termos, pede o
provimento do recurso.

Apelou também a ré Adriane Brod Manta (Evento 147,


APELAÇÃO1). Em suas razões, sustenta, preliminarmente, sua
ilegitimidade passiva, uma vez que "apenas teve parte de um bem
móvel lhe sido doado por sua genitora, sendo que a própria já seria
proprietária da outra parte do mesmo imóvel". Aduz que não teve
qualquer participação sobre a vontade de sua genitora em proceder a
doação do referido bem, apenas figurou como donatária, não tendo,
portanto, nenhuma responsabilidade, dolo ou animus de praticar
quaisquer tipo fraude processual, configurando-se terceira de boa-fé.
No mérito, defende que ainda não existia a situação de insolvência
quando das transferências não onerosas de parte dos imóveis para
sua filha. Discorre sobre a prova da solvência ou insolvência. Aduz
não estarem presentes, no caso, o eventus damni e o consilium
fraudis. Diz ter recebido os os bens de boa-fé, o que dever ser
sopesado e protegido. Nesses termos, pede o provimento do recurso.

Foram apresentadas contrarrazões (Evento 156,


CONTRAZAP1).

Subiram os autos a este Tribunal de Justiça.

Declinada a competência e suscitado conflito de


competência, houve a definição do órgão julgador competente por
meio da decisão constante de Evento 13.

Solicitada a juntada de documentos comprobatórios da


necessidade para fins de exame dos pedidos de gratuidade (Evento
24), sobreveio petição com juntada de documentos (Evento 33).

Indeferidos os pedidos de gratuidade formulados pelas


rés-apelantes (Evento 35), acostaram os comprovantes de preparo
recursal (Evento 40).

Retornaram os autos conclusos em 21/6/2022.

É o relatório.

VOTO

Por atendimento aos requisitos intrínsecos e


extrínsecos de admissibilidade, conheço dos recursos.
Trata-se, na origem, de ação pauliana ajuizada por
REAL EMPREENDIMENTOS S.A. contra LILIA BROD MANTA
e ADRIANE BROD MANTA.

Segundo a inicial, a primeira ré é, por conta


de “Instrumento Particular de Contrato Atípico de Locação
‘Shopping Pelotas" e de “Termo de Aditamento ao Instrumento
Particular de Contrato Atípico de Locação e Outras Avenças de
Lojas do Shopping Pelotas”, devedora do valor histórico de R$
1.032.105,99.

Alega a parte autora ter ajuizado execução para cobrar


o débito em 5/9/2017 e, em atitude premeditada e dolosa, em
flagrante fraude a credores, a primeira demandada, em 12/9/2017,
doou seus dois únicos imóveis à sua filha, segunda demandada.

Aponta a parte autora, ademais, que, a primeira ré, em


7/2017, firmou instrumento particular de confissão de dívida, por
meio do qual foi reconhecido o crédito em favor das Autoras no
importe de R$ 540.491,03, a título da locação firmada.

Julgado procedente o pedido, contra a sentença apelam


as demandadas.

A fraude contra credores traduz a prática de um ato


negocial que diminui o patrimônio do devedor, prejudicando credor
preexistente.

A configuração da fraude pressupõe que a insolvência


do devedor seja atual ou iminente, e, tradicionalmente, a
configuração de dois requisitos, que são: a) o consilium fraudis,
caracterizado pela má-fé do devedor (pressuposto subjetivo); b) o
eventus damni, relativo ao prejuízo ao credor (pressuposto objetivo).

Quanto à prova da má-fé, diz-se que se o ato


fraudulento foi gracioso, a exemplo da doação (que é o caso), há
presunção absoluta em favor do credor no sentido de ter havido
fraude (art. 158 do Código Civil). Já quando o ato foi oneroso, deve
ser exigida prova do credor de que o devedor tinha ciência de
produzir o dano e o terceiro adquirente sabia (conhecimento real ou
presumido) da condição de insolvência a que seria conduzido com a
alienação (art. 159 do Código Civil).1

No tocante ao ônus da prova quanto à insolvência do


devedor, pressuposto objetivo, incumbe ao credor, passando-se a
incumbência probatória ao devedor ou terceiro prejudicado apenas
se houver presunção legal relativa de insolvência ou se ela for
notória.

Nos termos da Lei Civil, quanto ao instituto:


Art. 158. Os negócios de transmissão gratuita de bens ou
remissão de dívida, se os praticar o devedor já insolvente, ou por
eles reduzido à insolvência, ainda quando o ignore, poderão ser
anulados pelos credores quirografários, como lesivos dos seus
direitos.

§ 1 o Igual direito assiste aos credores cuja garantia se tornar


insuficiente.

§ 2 o Só os credores que já o eram ao tempo daqueles atos podem


pleitear a anulação deles.

Art. 159. Serão igualmente anuláveis os contratos onerosos do


devedor insolvente, quando a insolvência for notória, ou houver
motivo para ser conhecida do outro contratante.

Art. 160. Se o adquirente dos bens do devedor insolvente ainda


não tiver pago o preço e este for, aproximadamente, o corrente,
desobrigar-se-á depositando-o em juízo, com a citação de todos
os interessados.

Parágrafo único. Se inferior, o adquirente, para conservar os


bens, poderá depositar o preço que lhes corresponda ao valor
real.

Art. 161. A ação, nos casos dos arts. 158 e 159, poderá ser
intentada contra o devedor insolvente, a pessoa que com ele
celebrou a estipulação considerada fraudulenta, ou terceiros
adquirentes que hajam procedido de má-fé.

Art. 162. O credor quirografário, que receber do devedor


insolvente o pagamento da dívida ainda não vencida, ficará
obrigado a repor, em proveito do acervo sobre que se tenha de
efetuar o concurso de credores, aquilo que recebeu.

Art. 163. Presumem-se fraudatórias dos direitos dos outros


credores as garantias de dívidas que o devedor insolvente tiver
dado a algum credor.

Art. 164. Presumem-se, porém, de boa-fé e valem os negócios


ordinários indispensáveis à manutenção de estabelecimento
mercantil, rural, ou industrial, ou à subsistência do devedor e de
sua família.

Art. 165. Anulados os negócios fraudulentos, a vantagem


resultante reverterá em proveito do acervo sobre que se tenha de
efetuar o concurso de credores.

Parágrafo único. Se esses negócios tinham por único objeto


atribuir direitos preferenciais, mediante hipoteca, penhor ou
anticrese, sua invalidade importará somente na anulação da
preferência ajustada.
No caso dos autos, merece manutenção o julgamento
de procedência, considerando que estão presentes todos os requisitos
da ação pauliana.

Verifica-se de Evento 1, OUT23 que, em julho de


2017, a ré LÍLIA BROD MANTA figurou como fiadora na
confissão de dívida firmada por CHU COMÉRCIO DE
ALIMENTOS E BEBIDAS EIRELLI – EPP, representada por
FERNANDO BROD MANTA, no valor de R$ 540.491,03, com
previsão de pagamento em 36 parcelas mensais.

Em data posterior, setembro de 2017, conforme se vê


de Evento 1, OUT26 e OUT27, foi procedida a doação da fração
pertencente à demandada Lília à demandada Adriane (mãe e filha,
respectivamente) quanto aos imóveis das matrículas n. 38.288 e n.
38.302 do Registro de Imóveis de Pelotas.

Houve, assim, dois atos de transferência patrimonial


não onerosa em data posterior aos contratos que originaram o crédito
da parte autora, e, ainda, cumpre ressaltar, na exata data de início da
inadimplência.

Consoante constou da sentença, com esse proceder, a


ré LÍLIA "restou sem qualquer patrimônio imóvel como bem
demonstram as certidões negativas emitidas pelos cartórios de
Registros de Imóveis da 1ª e 2ª Zona de Pelotas (Evento 1, OUT28 e
OUT29). Aliás, a inexistência de propriedade da primeira ré sobre
outros bens sequer foi contestada. O próprio informante
FERNANDO BROD MANTA, filho e irmão das rés, e devedor
principal da dívida em referência, disse não ter conhecimento da
existência de outros bens em nome da ré LÍLIA BROD MANTA.
Para que não passe ao largo, sequer a ré LÍLIA BROD MANTA
comprovou a propriedade de outros bens. Some-se a isso que não há
notícia de pagamento de quaisquer das parcelas assumidas
por ocasião da confissão de dívida".

Nessa toada, como a transferência gratuita do


patrimônio da fiadora para sua descendente gerou situação de
insolvência, bem assim demonstrada a dívida anterior, está
caracterizada a fraude contra os credores.

Irretocável, pois, o julgamento que declarou a


ineficária das doações levadas a efeito entre as demandadas.

DISPOSITIVO

Portanto, vão desprovidos os recursos e, por força do


disposto no art. 85, §11, do Código de Processo Civil, vão
majorados os honorários devidos ao patrono da autora em 2% sobre
o valor atualizado da causa2, passando, portanto, de 15 para 17%.

Isso posto, voto por negar provimento aos recursos.

Documento assinado eletronicamente por LIEGE PURICELLI PIRES,


Desembargadora Relatora, em 31/8/2022, às 21:31:39, conforme art. 1º, III, "b", da Lei
11.419/2006. A autenticidade do documento pode ser conferida no site
https://eproc2g.tjrs.jus.br/eproc/externo_controlador.php?
acao=consulta_autenticidade_documentos, informando o código verificador
20002147165v15 e o código CRC 7e933809.

Informações adicionais da assinatura:


Signatário (a): LIEGE PURICELLI PIRES
Data e Hora: 31/8/2022, às 21:31:39

1. DIDIER JR., Fredie et al. Curso de Direito Processual Civil. v. 5. Salvador: Podium,
2009. p. 298.
2. Valor da causa: R$ 20.000,00

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul
17ª Câmara Cível
Avenida Borges de Medeiros, 1565 - Porto Alegre/RS - CEP 90110-906

APELAÇÃO CÍVEL Nº 5006034-14.2019.8.21.0022/RS


TIPO DE AÇÃO: Perda da propriedade
RELATORA: DESEMBARGADORA LIEGE PURICELLI PIRES
APELANTE: LILIA BROD MANTA (RÉU)
APELANTE: ADRIANE BROD MANTA (RÉU)
APELADO: REAL EMPREENDIMENTOS S.A. (AUTOR)
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APELADO: FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIARIO PHORBIS (AUTOR)

EMENTA

APELAÇÕES CÍVEIS. AÇÃO PAULIANA.


CONSILIUM FRAUDIS E EVENTUS DAMNI.
ART. 151 DO CÓDIGO CIVIL. REQUISITOS
PREENCHIDOS. PROCEDÊNCIA MANTIDA.
A FRAUDE CONTRA CREDORES TRADUZ A
PRÁTICA DE ATO NEGOCIAL QUE DIMINUI O
PATRIMÔNIO DO DEVEDOR, PREJUDICANDO
CREDOR PREEXISTENTE. A CONFIGURAÇÃO
DA FRAUDE PRESSUPÕE QUE A
INSOLVÊNCIA DO DEVEDOR SEJA ATUAL OU
IMINENTE, E, TRADICIONALMENTE, A
CONFIGURAÇÃO DO “CONSILIUM FRAUDIS”,
CARACTERIZADO PELA MÁ-FÉ DO
DEVEDOR (PRESSUPOSTO SUBJETIVO), E DO
“EVENTUS DAMNI”, RELATIVO AO PREJUÍZO
AO CREDOR (PRESSUPOSTO OBJETIVO).
HIPÓTESE DA QUAL SE EXTRAI O
PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS,
MANTENDO-SE, PORTANTO, A SENTENÇA DE
PROCEDÊNCIA.

RECURSOS DESPROVIDOS À UNANIMIDADE.

ACÓRDÃO

Vistos e relatados estes autos em que são partes as


acima indicadas, a Egrégia 17ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça
do Estado do Rio Grande do Sul decidiu, por unanimidade, negar
provimento aos recursos, nos termos do relatório, votos e notas de
julgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 25 de agosto de 2022.

Documento assinado eletronicamente por LIEGE PURICELLI PIRES,


Desembargadora Relatora, em 31/8/2022, às 21:31:39, conforme art. 1º, III, "b", da Lei
11.419/2006. A autenticidade do documento pode ser conferida no site
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Poder Judiciário
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL

EXTRATO DE ATA DA SESSÃO VIRTUAL DE


25/08/2022

APELAÇÃO CÍVEL Nº 5006034-14.2019.8.21.0022/RS


RELATORA: DESEMBARGADORA LIEGE PURICELLI PIRES
PRESIDENTE: DESEMBARGADOR PAULO SERGIO SCARPARO
PROCURADOR(A): ARMANDO ANTONIO LOTTI
APELANTE: LILIA BROD MANTA (RÉU)
ADVOGADO: LAUVIR DE QUEVEDO BARBOZA (OAB RS011712)
ADVOGADO: ALEXANDRE SCHLEE GOMES (OAB RS026248)
ADVOGADO: ALESSANDRO DE PAULA PEREIRA (OAB RS052499)
ADVOGADO: ANGELO REINA ABIB (OAB RS055785)
ADVOGADO: GABRIEL RODRIGUES PEREIRA (OAB RS077417)
APELANTE: ADRIANE BROD MANTA (RÉU)
ADVOGADO: LAUVIR DE QUEVEDO BARBOZA (OAB RS011712)
ADVOGADO: ALEXANDRE SCHLEE GOMES (OAB RS026248)
ADVOGADO: ALESSANDRO DE PAULA PEREIRA (OAB RS052499)
ADVOGADO: ANGELO REINA ABIB (OAB RS055785)
ADVOGADO: GABRIEL RODRIGUES PEREIRA (OAB RS077417)
APELADO: REAL EMPREENDIMENTOS S.A. (AUTOR)
ADVOGADO: JOAO GILBERTO FREIRE GOULART (OAB MG073169)
APELADO: BICAR CONSULTORES E ADMINISTRADORES LTDA (AUTOR)
ADVOGADO: JOAO GILBERTO FREIRE GOULART (OAB MG073169)
APELADO: CCGT PARTICIPACOES S A (AUTOR)
ADVOGADO: JOAO GILBERTO FREIRE GOULART (OAB MG073169)
APELADO: FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIARIO PHORBIS (AUTOR)
ADVOGADO: JOAO GILBERTO FREIRE GOULART (OAB MG073169)

Certifico que este processo foi incluído na Pauta da Sessão


Virtual do dia 25/08/2022, na sequência 524,
disponibilizada no DE de 16/08/2022.

Certifico que a 17ª Câmara Cível, ao apreciar os autos do


processo em epígrafe, proferiu a seguinte decisão:
A 17ª CÂMARA CÍVEL DECIDIU, POR
UNANIMIDADE, NEGAR PROVIMENTO AOS
RECURSOS.
RELATORA DO ACÓRDÃO: DESEMBARGADORA LIEGE PURICELLI PIRES
VOTANTE: DESEMBARGADORA LIEGE PURICELLI PIRES
VOTANTE: DESEMBARGADOR ICARO CARVALHO DE BEM OSORIO
VOTANTE: DESEMBARGADORA ROSANA BROGLIO GARBIN
LEONARDO BAHIA NUNES DA SILVA
Secretário

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