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Boletim Imposto de Renda n° 13 - Julho/2015 - 1ª Quinzena

Matéria elaborada conforme a legislação vigente à época de sua publicação, sujeita a mudanças em decorrência das
alterações legais.

TRIBUTOS FEDERAIS

RETENÇÕES DAS ENTIDADES PÚBLICAS FEDERAIS - PARTE I


IN RFB n° 1.234/2012

ROTEIRO

1. INTRODUÇÃO
2. RETENÇÃO
3. ISENÇÃO, NÃO INCIDÊNCIA OU ALÍQUOTA ZERO
3.1. Códigos
4. DOCUMENTO FISCAL
5. CONCEITOS
6. BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS
6.1. Retenção do IR
6.2. Serviços com fornecimento de material
6.3. Retenção das contribuições sociais
6.4. Valores inferiores a R$ 10,00
7. PAGAMENTOS SEM RETENÇÃO
8. NÃO RETENÇÃO DO PIS E DA COFINS
9. EMPRESAS DO SIMPLES NACIONAL
10. VALORES RETIDOS
10.1. IRRF
10.2. CSRF
11. PRAZO DE RECOLHIMENTO
12. ANEXOS
12.1. Anexo I
12.2. Anexo II
12.3. Anexo III
12.4. Anexo IV
12.5 Anexo V

1. INTRODUÇÃO

A presente matéria abordará as normas das retenções dos tributos federais, quando do fornecimento de bens e serviços a órgãos
públicos federais diretos, autarquias e fundações federais, empresas públicas, sociedades de economia mista e demais pessoas
jurídicas, trazidas pela Instrução Normativa RFB n° 1.234/2012 e suas alterações

2. RETENÇÃO

O fornecimento de bens e serviços, inclusive obras, fica sujeito à retenção na fonte do Imposto de Renda na fonte e das
Contribuições Sociais (PIS, COFINS e CSLL) nas alíquotas determinadas no Anexo I da Instrução Normativa RFB n° 1.234/2012,
citadas no item 10 às seguintes pessoas jurídicas:

a) órgãos da administração pública federal direta,

b) autarquias e fundações federais,

c) empresas públicas,

d) sociedades de economia mista e

e) demais pessoas jurídicas em que a União, direta ou indiretamente detenha a maioria do capital social sujeito a voto, e que
recebam recursos do Tesouro Nacional e estejam obrigadas a registrar sua execução orçamentária e financeira no Sistema
Integrado de Administração Financeira do Governo Federal. Artigo 2° da IN RFB n° 1.234/2012

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Em casos de qualquer forma de pagamento, antecipação para entrega futura do bem e serviço, também ocorrerá a retenção do
imposto de renda e das contribuições sociais. Artigo 2°, § 2° da IN RFB n° 1.234/2012

3. ISENÇÃO, NÃO INCIDÊNCIA OU ALÍQUOTA ZERO

No caso de fornecimento de bens e prestação de serviços que possuem isenção, não incidência ou alíquota zero do IR de uma ou
mais contribuições, a retenção ocorrerá mediante a aplicação das alíquotas previstas no anexo I citado abaixo, correspondente ao
IR ou às contribuições não estão isentas, sem incidência ou possuem alíquota zero. Artigo 2°, § 3° da IN RFB n° 1.234/2012

3.1. Códigos

Caso ocorra situação de isenção, não incidência ou alíquota zero, os códigos que deverão ser utilizados para os que forem retidos
são os seguintes: Artigo 2°, § 4° da IN RFB n° 1.234/2012

a) 6256, no caso de IR;

b) 6228, no caso de CSLL;

c) 6243, no caso de COFINS;

d) 6230, no caso do PIS.

A falta da informação acarretará a retenção do IR e de todas as contribuições sociais obre o valor total do documento fiscal.

4. DOCUMENTO FISCAL

A fornecedora do bem ou a prestadora do serviço deverá informar no documento fiscal o valor do IR e das contribuições a serem
retidos na operação. Artigo 2°, § 6° da IN RFB n° 1.234/2012

As pessoas jurídicas que possuir isenção, não incidência ou alíquota zero devem informar essa condição no documento fiscal,
inclusive o enquadramento legal, sob pena de, se não o fizerem, sujeitarem-se à retenção do IR e das contribuições sobre o valor
total do documento fiscal, no percentual total correspondente à natureza do bem ou serviço. Artigo 2°, § 5° da IN RFB n°
1.234/2012

5. CONCEITOS

Para as regras da retenção feita por entidades públicas devem ser considerado os seguintes conceitos:

a) serviços prestados utilizando materiais: são os serviços contratados e que tenham previsão de utilização de materiais,
discriminados no contrato ou em planilhas, e na nota fiscal ou fatura de prestação de serviços;

b) construção por empreitada com utilização de materiais: é a empreitada para construção civil, na modalidade total, com
fornecimento de todos os materiais indispensáveis à sua execução, pelo empreiteiro, e os materiais são incorporados à obra.

Instrumentos de trabalho utilizados e os materiais consumidos na execução da obra não são considerados materiais incorporados
à obra.

6. BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS

As retenções serão aplicadas sobre o valor a ser pago que corresponderá a cada espécie do bem fornecido ou do serviço
prestado, conforme estabelecido em contrato. Artigo 3°, § 1° da IN RFB n° 1.234/2012

Havendo a incidência de juros e multas por atraso no pagamento, a retenção incidirá sobre o valor da nota fiscal incluído os
acréscimos. Artigo 2°, § 11 da IN RFB n° 1.234/2012

Caso o pagamento refira-se a contratos distintos, celebrados com a mesma pessoa jurídica, com percentuais diferenciados, deverá
ser aplicado o percentual referente a cada fornecimento contratado, sendo que neste caso o recolhimento deverá ser efetuado em
DARF distintos. Artigo 3°, §§ 2° e 7° da IN RFB n° 1.234/2012

6.1. Retenção do IR

A retenção será efetuada aplicando-se, sobre o valor a ser pago, o percentual constante da coluna 06 do Anexo I da referida
Legislação, à soma das alíquotas das contribuições devidas e da alíquota do IR, determinada mediante a aplicação de 15% sobre
a base de cálculo estabelecida no artigo 15 da Lei n° 9.249/1995, conforme a natureza do bem fornecido ou do serviço prestado.
Artigo 3° da IN RFB n° 1.234/2012

6.2. Serviços com fornecimento de material

A prestação de serviços a órgãos públicos com fornecimento de materiais poderá ser tributada pelo Imposto de Renda, no código
6147 do anexo I da IN RFB n° 1.234/2012, ou seja, no percentual de 1,2%, que se trata de fornecimento de bens, desde que:

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a) O fornecimento do material aplicado na prestação do serviço esteja previsto no contrato firmado entre o prestador e o órgão
público;

b) Os valores dos materiais aplicados precisam estar discriminados separadamente em uma planilha anexa;

c) Deverá haver discriminação na nota fiscal de prestação de serviços fornecida dos materiais aplicados.

Para que o prestador tenha direito ao percentual menor, deve ter os três requisitos acima mencionados, caso contrário será
tributado na alíquota de 4,8%. Artigo 2°, incisos I e II do § 7° da IN RFB n° 1.234/2012

6.3. Retenção das contribuições sociais

O valor da CSLL, a ser retido, será determinado mediante a aplicação da alíquota de 1% sobre o montante a ser pago. Artigo 3°, §
3° da IN RFB n° 1.234/2012

Os valores da COFINS e do PIS a serem retidos serão determinados, aplicando-se, sobre o montante a ser pago, respectivamente
as alíquotas de 3% e 0,65%, respectivamente. Artigo 3°, § 4° da IN RFB n° 1.234/2012

6.4. Valores inferiores a R$ 10,00

Fica dispensada a retenção de valor inferior a R$ 10,00, exceto na hipótese de Documento de Arrecadação de Receitas Federais
(DARF) eletrônico efetuado por meio do Siafi. Artigo 3°, § 6° da IN RFB n° 1.234/2012

7. PAGAMENTOS SEM RETENÇÃO

Não haverá a retenção quando os pagamentos forem efetuados à: Artigo 4°, incisos I a XXII da IN RFB n° 1.234/2012

a) templos de qualquer culto;

b) partidos políticos;

c) instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, a que se refere o art. 12 da Lei n° 9.532/1997;

d) instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, científico e às associações civis, a que se refere o art. 15 da Lei n°
9.532/1997;

e) sindicatos, federações e confederações de empregados;

f) serviços sociais autônomos, criados ou autorizados por lei;

g) conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas;

h) fundações de direito privado e a fundações públicas instituídas ou mantidas pelo Poder Público;

i) condomínios edilícios;

j) Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e as Organizações Estaduais de Cooperativas;

k) pessoas jurídicas optantes pelo regime simplificado do Simples Nacional;

l) pessoas jurídicas exclusivamente distribuidoras de jornais e revistas;

m) Itaipu binacional;

n) empresas estrangeiras de transportes marítimos, aéreos e terrestres, relativos ao transporte internacional de cargas ou
passageiros;

o) órgãos da administração direta, autarquias e fundações do Governo Federal, Estadual ou Municipal, observado, no que se
refere às autarquias e fundações;

p) no caso das entidades previstas no art. 34 da Lei n° 10.833/2003, a título de adiantamentos efetuados a empregados para
despesas miúdas de pronto pagamento, até o limite de 5 salários mínimos;

q) título de prestações relativas à aquisição de bem financiado por instituição financeira;

r) entidades fechadas de previdência complementar, nos termos do art. 32 da Lei n° 10.637/2002;

s) título de aquisição de petróleo, gasolina, gás natural, óleo diesel, gás liquefeito de petróleo, querosene de aviação, demais
derivados de petróleo, gás natural, álcool, biodiesel e demais bicombustíveis;

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t) título de seguro obrigatório de danos pessoais causados por veículos automotores;

u) título de suprimentos de fundos de que tratam os arts. 45 a 47 do Decreto n° 93.872/1986; e

v) título de Contribuição para o Custeio da Iluminação Pública cobrada nas faturas de consumo de energia elétrica emitidas por
distribuidoras de energia elétrica com base em convênios firmados com os Municípios ou com o Distrito Federal.

A dispensa das retenções em relação as instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos e as instituições de
caráter filantrópico, recreativo, cultural, científico e às associações civis, estão restritas aos resultados relacionados com a
atividade fim da entidade, não se aplicando nos casos em que essas instituições explorem atividades econômicas com fins de
lucratividade, devendo para tal no ato da assinatura do contrato apresentar ao órgão ou à entidade declaração de acordo como os
modelos constantes nos Anexos II e III da referida Instrução Normativa em duas vias assinadas pelo representante legal da
empresa. Parágrafo Único do artigo 4° e artigo 6° da IN RFB n° 1.234/2012

8. NÃO RETENÇÃO DO PIS E DA COFINS

Em alguns casos não cabe a retenção do PIS e da COFINS, devendo, porém nesses casos ocorrer a retenção do IR e da CSLL,
nos seguintes casos: Artigo 5° da IN RFB n° 1.234/2012

a) dos itens citados nos Incisos I e II do artigo 5° da IN RFB n° 1.234/2012

b) Nos pagamentos efetuados às cooperativas de rádiotaxi e dos serviços cujos cooperados se dediquem a serviços relacionados
à atividades culturais de música, de cinema, de letras, de artes cênicas (teatro, dança, circo) e de artes plásticas.

Será considerado as importâncias relativas aos serviços pessoais prestados por seus cooperados pessoas físicas, em nome da
cooperativa, haverá a dispensa da retenção do PIS e COFINS, aplicando-se também as demais cooperativas, devendo, porém
discriminar em suas faturas as importâncias relativas aos serviços pessoais prestados à pessoa jurídica por seus associados das
importâncias que correspondem a outros custos e despesas e fazendo constar também no documento fiscal o dispositivo legal que
as autoriza a exclusão da base de cálculo dessas contribuições.

9. EMPRESAS DO SIMPLES NACIONAL

As pessoas jurídicas optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, Simples Nacional, de que trata o artigo 12° da Lei Complementar n° 123/2006, não
sofrerão a retenção desde que no ato da assinatura do contrato apresente ao órgão ou à entidade a declaração constante no
Anexo V da Instrução Normativa RFB n° 1.234/2012, assinada pelo representante legal da empresa em duas vias. Artigo 6° da IN
RFB n° 1.234/2012

10. VALORES RETIDOS

O valor retido é considerado antecipação do devido, sendo portanto deduzido do imposto devido pelo contribuinte que sofreu a
retenção em relação ao mesmo imposto e a mesma contribuição devendo portanto ser deduzido no mesmo mês da retenção.
Artigo 9° da IN RFB n° 1.234/2012

10.1. IRRF

O valor retido somente poderá ser deduzido do valor apurado no próprio mês da retenção, considerando que o valor retido seja
superior ao apurado no mês a diferença poderá ser compensada com o imposto a pagar relativo aos meses subseqüentes. Incisos
I e II do artigo 9° da IN RFB n° 1.234/2012

10.2. CSRF

Os valores retidos a titulo de PIS, COFINS e CSLL somente poderão ser deduzidos com o que for devido em relação à mesma
contribuição e no mês a que se refere a retenção.

Os valores que excederem o valor da respectiva contribuição a pagar no mesmo mês da apuração, poderão ser restituídos ou
compensados com débitos relativos a outros tributos administrados pela RFB.

A restituição poderá ser solicitada a RFB a partir do mês de apuração da contribuição devida. Incisos III, IV e V do artigo 9° da IN
RFB n° 1.234/2012

11. PRAZO DE RECOLHIMENTO

Os valores retidos deverão ser recolhidos ao Tesouro Nacional, pelo órgão ou entidade que efetuar a retenção, até o último dia útil
do segundo decêndio do mês subsequente àquele mês em que tiver ocorrido o pagamento à pessoa jurídica fornecedora dos bens
ou prestadora do serviço (artigo 35 da Lei n° 10.833/2003).

Com a alteração do artigo 35 da Lei n° 10.833/2003 pelo artigo 24 da Lei n° 13.137/2015 o vencimento acima se aplica para os
fatos geradores ocorridos a partir de 22.06.2015.

Até 21.06.2015 permanece a regra anterior referente a apuração e vencimento quinzenal.

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12. ANEXOS

Abaixo estão disponibilizados os Anexos da Instrução Normativa n° 1.234/2012, os quais foram citados no texto:

12.1. Anexo I

Tabela De Retenção

NATUREZA DO BEM FORNECIDO OU DO SERVIÇO ALÍQUOTAS %


PRESTADO DARF(07)
IR(02) CSLL(03) COFINS(04) PIS(05) (06)
(01)
a) Alimentação;
b) Energia elétrica;
c) Serviços prestados com emprego de materiais;
d) Construção Civil por empreitada com emprego de
materiais;
e) Serviços hospitalares de que trata o art. 30;
f) Serviços de auxílio diagnóstico e terapia, patologia
clínica, imagenologia, anatomia patológica e citopatológia,
medicina nuclear e análises e patologias clínicas de que 1,2 1,0 3,0 0,65 5,85 6147
trata o art. 31.
g) Transporte de cargas, exceto os relacionados no código
8767;
h) Produtos farmacêuticos, de perfumaria, de toucador ou
de higiene pessoal adquiridos de produtor, importador,
distribuidor ou varejista, exceto os relacionados no código
8767; e
i) Mercadorias e bens em geral.
a) Gasolina, inclusive de aviação, óleo diesel, gás
liquefeito de petróleo (GLP), combustíveis derivados de
petróleo ou de gás natural, querosene de aviação (QAV), e
demais produtos derivados de petróleo, adquiridos de
refinarias de petróleo, de demais produtores, de
importadores, de distribuidor ou varejista, pelos órgãos da
0,24 1,0 3,0 0,65 4,89 9060
administração pública de que trata o caput do art. 19;
b) Álcool etílico hidratado, inclusive para fins carburantes,
adquirido diretamente de produtor, importador ou
distribuidor de que trata o art. 20;
c) Biodiesel adquirido de produtor ou importador, de que
trata o art. 21.
a) Gasolina, exceto gasolina de aviação, óleo diesel, gás
liquefeito de petróleo (GLP), derivados de petróleo ou de
gás natural e querosene de aviação adquiridos de
distribuidores e comerciantes varejistas;
b) Álcool etílico hidratado nacional, inclusive para fins
carburantes adquirido de comerciante varejista;
c) Biodiesel adquirido de distribuidores e comerciantes
0,24 1,0 0,0 0,0 1,24 8739
varejistas;
d) Biodiesel adquirido de produtor detentor regular do selo
“Combustível Social”, fabricado a partir de mamona ou
fruto, caroço ou amêndoa de palma produzidos nas
regiões norte e nordeste e no semiárido, por agricultor
familiar enquadrado no Programa Nacional de
Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
a) Transporte internacional de cargas efetuado por 1,2 1,0 0,0 0,0 2,2 2,2
empresas nacionais;
b) Estaleiros navais brasileiros nas atividades de
construção, conservação, modernização, conversão e
reparo de embarcações pré-registradas ou registradas no
Registro Especial Brasileiro (REB), instituído pela Lei n°
9.432/1997;
c) Produtos farmacêuticos, de perfumaria, de toucador e
de higiene pessoal a que se refere o § 1° do art. 22,
adquiridos de distribuidores e de comerciantes varejistas;
d) Produtos a que se refere o § 2° do art. 22;

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NATUREZA DO BEM FORNECIDO OU DO SERVIÇO ALÍQUOTAS %


PRESTADO DARF(07)
IR(02) CSLL(03) COFINS(04) PIS(05) (06)
(01)
e) Produtos de que tratam as alíneas “c” a “k”do inciso I do
art. 5°;
f) Outros produtos ou serviços beneficiados com isenção,
não incidência ou alíquotas zero da COFINS e da
Contribuição para o PIS, observado o disposto no § 5° do
art. 2°.
a) Passagens aéreas, rodoviárias e demais serviços de
transporte de passageiros, inclusive, tarifa de embarque, 2,40 1,0 3,0 0,65 7,05 6175
exceto as relacionadas no código 8850.
a) Transporte internacional de passageiros efetuado por
2,40 1,0 0,0 0,0 3,40 8850
empresas nacionais.
a) Serviços prestados por associações profissionais ou
0,0 1,0 3,0 0,65 4,65 8863
assemelhadas e cooperativas.
a) Serviços prestados por bancos comerciais, bancos de
investimento, bancos de desenvolvimento, caixas
econômicas, sociedades de crédito, financiamento e
investimento, sociedades de crédito imobiliário, e câmbio,
distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de 2,40 1,0 3,0 0,65 7,05 6188
arrendamento mercantil, cooperativas de crédito,
empresas de seguros privados e de capitalização e
entidades abertas de previdência complementar;
b) Seguro saúde.
a) Serviços de abastecimento de água;
b) Telefone;
c) Correio e telégrafos;
d) Vigilância;
e) Limpeza;
f) Locação de mão de obra;
g) Intermediação de negócios;
4,80 1,0 3,0 0,65 9,45 6190
h) Administração, locação ou cessão de bens imóveis,
móveis e direitos de qualquer natureza;
i) Factoring;
j) Plano de saúde humano, veterinário ou odontológico
com valores fixos por servidor, por empregado ou por
animal;
k) Demais serviços.

12.2. Anexo II

DECLARAÇÃO A SER APRESENTADA PELA PESSOA JURÍDICA CONSTANTE DO INCISO III DO ART. 4°
Ilmo. Sr.
(autoridade a quem se dirige)
(Nome da entidade), com sede (endereço completo), inscrita no CNPJ sob o n°..... DECLARA à
(nome da entidade pagadora), que não está sujeita à retenção, na fonte, do IRPJ, da CSLL, da Cofins e da
Contribuição para o PIS/Pasep, a que se refere o art. 64 da Lei n° 9.430, de 27 de dezembro de 1996, por se enquadrar
em uma das situações abaixo:
I - INSTITUIÇÃO DE EDUCAÇÃO:
1. ( ) Entidade em gozo regular da imunidade prevista no art. 150, inciso VI, alínea “c” da Constituição
Federal, por cumprir os requisitos previstos no art. 12 da Lei n° 9.532, de 10 de dezembro de 1997.
2. ( ) Entidade de ensino superior, em gozo regular da isenção prevista no art. 8° da Lei n° 11.096, de
13 de janeiro de 2005, por ter aderido ao Programa Universidade para Todos (Prouni), instituído pela Lei n° 11.096, de
13 de janeiro de 2005, conforme Termo de Adesão vigente no período da prestação do serviço ou do fornecimento do
bem (doc. Anexo).
II - ENTIDADE BENEFICENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL:
1. ( ) Instituição educacional em gozo regular da imunidade prevista no art. 195, § 7° da Constituição
Federal, por ter sido certificada como beneficente de assistência social pelo Ministério da Educação e por cumprir os
requisitos previstos no art. 29 da Lei n° 12.101, de 27 de novembro de 2009.
2. ( ) Entidade em gozo regular da imunidade prevista no art. 195, § 7° da Constituição Federal, por
ter sido certificada como beneficente de assistência social pelo Ministério de sua área de atuação e por cumprir os
requisitos previstos no art. 29 da Lei n° 12.101, de 2009.
O signatário declara neste ato, sob as penas do art. 299 do Decreto-Lei n° 2.848, de 7 de dezembro
de 1940 - Código Penal; do art. 1° da Lei n° 8.137, de 27 de dezembro de 1990, e para fins do art. 32 da Lei n° 9.430,
de 1996, que é representante legal da entidade e assume o compromisso de informar, imediatamente, à Secretaria da
Receita Federal do Brasil e ao órgão ou à entidade contratante, qualquer alteração na situação acima declarada.
Local e data.....................................................
Assinatura do Responsável

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12.3. Anexo III

DECLARAÇÃO A SER APRESENTADA PELA PESSOA JURÍDICA CONSTANTE DO INCISO IV DO ART. 4°


Ilmo. Sr.
(autoridade a quem se dirige)
(Nome da entidade), com sede (endereço completo), inscrita no CNPJ sob o n°..... DECLARA à
(nome da entidade pagadora), para fins de não incidência na fonte do IR, da CSLL, da Cofins, e da Contribuição para o
PIS/Pasep, a que se refere o art. 64 da Lei n° 9.430, de 27 de dezembro de 1996, que é entidade sem fins lucrativos de
caráter ................................................., a que se refere o art 15 da Lei n° 9.532, de 10 de dezembro de 1997.
Para esse efeito, a declarante informa que:
I - preenche os seguintes requisitos, cumulativamente:
a) é entidade sem fins lucrativos;
b) presta serviços para os quais foi instituída e os coloca à disposição do grupo de pessoas a que se
destinam;
c) não remunera, por qualquer forma, seus dirigentes por serviços prestados;
d) aplica integralmente seus recursos na manutenção e desenvolvimento de seus objetivos sociais;
e) mantém escrituração completa de suas receitas e despesas em livros revestidos das formalidades
que assegurem a respectiva exatidão;
f) conserva em boa ordem, pelo prazo de 5 (cinco) anos, contado da data da emissão, os documentos
que comprovam a origem de suas receitas e a efetivação de suas despesas, bem como a realização de quaisquer
outros atos ou operações que venham a modificar sua situação patrimonial; e
g) apresenta anualmente Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ),
em conformidade com o disposto em ato da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB);
II - o signatário é representante legal desta entidade, assumindo o compromisso de informar à RFB e
à unidade pagadora, imediatamente, eventual desenquadramento da presente situação e está ciente de que a falsidade
na prestação dessas informações, sem prejuízo do disposto no art. 32 da Lei n° 9.430, de 1996, o sujeitará, com as
demais pessoas que para ela concorrem, às penalidades previstas na legislação criminal e tributária, relativas à
falsidade ideológica (art. 299 do Decreto-Lei n° 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal) e ao crime contra a
ordem tributária (art. 1° da Lei n° 8.137, de 27 de dezembro de 1990).
Local e data......................................................
Assinatura do Responsável

12.4. Anexo IV

DECLARAÇÃO A SER APRESENTADA PELA PESSOA JURÍDICA CONSTANTE DO INCISO XI DO ART. 4°


Ilmo. Sr.
(pessoa jurídica pagadora)

(Nome da empresa), com sede (endereço completo), inscrita no CNPJ sob o n°..... DECLARA à
(nome da pessoa jurídica pagadora), para fins de não incidênciana fonte do IRPJ, da Contribuição Social sobre o Lucro
Líquido (CSLL), da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), e da Contribuição para o
PIS/Pasep, a que se refere o art. 64 da Lei n° 9.430, de 27 de dezembro de 1996, que é regularmente inscrita no
Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de
Pequeno Porte - Simples Nacional, de que trata o art. 12 da Lei Complementar n° 123, de 14 de dezembro de 2006.
Para esse efeito, a declarante informa que:
I - preenche os seguintes requisitos:
a) conserva em boa ordem, pelo prazo de 5 (cinco) anos, contado da data da emissão, os
documentos que comprovam a origem de suas receitas e a efetivação de suas despesas, bem como a realização de
quaisquer outros atos ou operações que venham a modificar sua situação patrimonial; e
b) cumpre as obrigações acessórias a que está sujeita, em conformidade com a legislação pertinente;
II - o signatário é representante legal desta empresa, assumindo o compromisso de informar à
Secretaria da Receita Federal do Brasil e à pessoa jurídica pagadora, imediatamente, eventual desenquadramento da
presente situação e está ciente de que a falsidade na prestação dessas informações, sem prejuízo do disposto no art.
32 da Lei n° 9.430, de 1996, o sujeitará, com as demais pessoas que para ela concorrem, às penalidades previstas na
legislação criminal e tributária, relativas à falsidade ideológica (art. 299 do Decreto-Lei n° 2.848, de 7 de dezembro de
1940 - Código Penal) e ao crime contra a ordem tributária (art. 1° da Lei n° 8.137, de 27 de dezembro de 1990).
Local e data......................................................
Assinatura do Responsável

12.5. Anexo V

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