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UNIDADE CURRICULAR: Educação e Equidade na Sociedade Contemporânea

CÓDIGO: 11012

DOCENTE: Marta Abelha

NOME: Mónica Alves Pereira

N.º DE ESTUDANTE: 1901157

CURSO: Licenciatura em Educação

DATA DE ENTREGA: 31-10-2019

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TRABALHO / RESOLUÇÃO:

1.1. Igualdade, Equidade, Igualdade de oportunidades e Igualdade de


resultados;

Na Imagem A temos Igualdade, todos têm os mesmos meios e ferramentas


independentemente das suas características ou capacidades, já na Imagem B
temos Equidade, os meios são adaptados consoante as capacidades e
necessidades de cada um, tendo como foco que cada ser é único e nas suas
especificidades não podem ter todos o mesmo resultados trabalhando com as
mesmas ferramentas; o que nos remete para a Igualdade de Oportunidades e
para a Igualdade de Resultados; Uma vez que os meios estão adaptados,
todos têm o mesmo acesso e possibilidade de sucesso na imagem B, no
entanto na imagem A não existe esta possibilidade, uma vez que no conceito
de igualdade partimos do principio de que todos somos iguais e temos de ter
acesso as mesmas ferramentas, oportunidades e por consequente todos
devemos de ter os mesmos resultados.

1.2. “A igualdade é um projeto, um princípio de organização que estrutura o


devir de uma sociedade.[…]O principio de igualdade […]é um
movimento através do qual a sociedade procura libertar, ainda que
parcialmente, os indivíduos da sua história para lhes permitir enfrentar
melhor o seu futuro, abrindo-lhes um leque de escolhas que certas
circunstâncias do seu passado restringiram em demasia. A ideia da
igualdade instaura um combate contra o determinismo, a explicação
linear do futuro pelo passado.” (Fitoussi e Rosanvallon, 1997, pp. 64-5)

A igualdade de direitos parte do princípio de que todos devem de ter as


mesmas condições de acesso, independentemente das origens ou
proveniência social; “As decisões dos poderes políticos foram centradas em
garantir as condições de acesso e de frequência da escola publica, instituindo a
gratuitidade do ensino e posteriormente, a sua obrigatoriedade. (Seabra,2009,
pp75)

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Inicialmente a grande problemática do acesso aos estudos era de que os
estatutos mais baixos da sociedade não tinham condições para colocar os
filhos na escola, o estado colocou então acesso gratuito para que desta forma
existisse igualdade de direitos para todos, independentemente do estatuto
social, no entanto, ainda assim a classe social operaria não via vantagens e
não acedia ao acesso escolar, tendo Portugal colocado a obrigatoriedade
escolar para os primeiros 4 anos em 1956, mas a obrigatoriedade era apenas
para crianças do sexo masculino e adultos, tendo sido mais tarde em 1960
instituída a obrigatoriedade para o sexo feminino também. 1

Passamos a ter igualdade de direitos e igualdade de oportunidade,


independentemente do sexo, etnia e contexto social. Todos têm acesso ao
Ensino mínimo obrigatório, dependendo apenas de si próprios para terem
sucesso. Todos os alunos têm os mesmos direitos e acesso à mesma
qualidade de ensino, desta forma, o aproveitamento de cada um está vincado
apenas às suas próprias capacidades. Ainda no contexto da igualdade de
oportunidades existem, no entanto aqui algumas lacunas, por mais que se
tente nivelar e proporcionar a maior igualdade de oportunidades possível,
existem segregações escolares, passando o processo de diferenciação a ser
interno e mais subtil. “a escola atual ao guardar no seu seio aqueles que exclui,
gera “excluídos do interior” (Bourdiau e Champagne(1992) (Seabra, 2009,
pp79).

Citando Coleman(1968) “ A igualdade de oportunidades só pode ser


aproximada mas nunca alcançada”

1OEI – MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO DE PORTUGAL (Breve Evolução histórica do Sistema


Educativo)

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