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A Questão da acessibilidade no Brasil

No século XVI, houve uma mudança de visão sobre a deficiência, o assunto deixou
de ser visto como uma questão moral e passou a ser entendido a partir de uma
abordagem médica. Isto significa que haveria uma série de mudanças, tanto físicas
como sociais, para que as pessoas com deficiência se integrem na sociedade.
Porém, no Brasil, o acesso tem sido limitado devido à falta de recursos e às
dificuldades que as pessoas enfrentam para lidar com a diversidade.

Apesar de um prazo estabelecido pelo governo para que as empresas de transporte


se adaptassem às exigências das leis de acessibilidade, em 2014 os cadeirantes
que necessitavam de transporte público encontravam dificuldades para chegar até lá
devido à falta de capital neste ramo. Além disso, as pessoas com deficiência
enfrentam ambientes urbanos menos acolhedores.

Na Grécia antiga, especialmente em Esparta, era costume jogar crianças com certas
deficiências em penhascos, tal comportamento para os espartanos era justificado
em benefício da própria criança e de sua sobrevivência que a maioria dos cidadãos
deveria ser herói. De certa forma, esta discriminação, que começou na cidade grega,
ainda existe hoje, mas está encoberta. Escolas e empresas não possuem estruturas
e especialistas suficientes para lidar com pessoas com deficiência, além de
discriminarem na admissão dessas pessoas em seus estabelecimentos.

A exclusão das pessoas com deficiência faz parte de um processo histórico marcado
por preconceitos e sentimento de superioridade “anormal”, caiu. Segundo dados do
IBGE, existem atualmente 45,6 milhões de pessoas com deficiência no Brasil, porém
a maioria dessas pessoas não tem as mesmas oportunidades que outras pessoas e
não consegue acessar o ambiente social em que vivem. Quando enfrentamos esta
situação, fica claro que o certo não é que essas pessoas se adaptem ao ambiente
em que vivem, mas que o governo faça mudanças nesta área para aceitá-las
adequadamente, garantir os seus direitos e garantir os seus direitos promovendo
maior convivência. O Brasil fez progressos significativos em seu sistema de
educação inclusiva a instituição das Diretrizes Nacionais de Educação e da Lei de
Bases 9.394/96,

A constituição do país garante a todos os mesmos direitos.


Segundo Fernandes, (2006) ele apresenta o conceito de integração social da
seguinte forma:

[...] o termo “integração” é conceituado para caracterizar os


movimentos iniciais de defesa de direitos de pessoas com
deficiência na ocupação de diferentes espaços na vida social,
como a educação, a saúde, o lazer, os esportes. (p. 67).

Quando falamos em “necessidades educativas especiais” sugerimos a presença de


dificuldades de aprendizagem, mostrando que os alunos com tais necessidades têm
necessidades em diversos recursos e serviços educativos no contexto escolar.
Dessa forma a escola deve utilizar práticas inclusivas para esses alunos para fins de
equidade e justo para todos os envolvidos no processo de aprendizagem e ensino.

Manton, (2003) diz:

[...] o processo de integração refere-se especificamente aos


modelos de inserção escolar de alunos com deficiências, que
compreendem um continuo de possibilidades, desde as classes
comuns até locais específicos, como classes e escolas
especiais. (p. 09).

Os professores têm a responsabilidade de realizar o seu trabalho com foco na


igualdade de direitos e oportunidades para todos, o que não exige um método de
ensino único, mas pode proporcionar a cada pessoa o que melhor atende às suas
necessidades devido às suas características. , interesses e habilidades. Uma forma
de ensino que respeite a diversidade humana e aprenda com ela, utilizando o
conhecimento criado por cada pessoa numa perspectiva de desenvolvimento entre
as pessoas, pois as oportunidades de aprendizagem dessas pessoas estão
relacionadas entre si diretamente relacionadas aos objetivos de aprendizagem,
orientados pelo professor e quem tira todas as lições inter-relacionadas, permitindo a
descoberta de novas atividades intelectuais importantes no processo de
aprendizagem, independentemente de suas necessidades e/ou habilidades. Por fim,
foi reconhecida a importância dos professores neste programa, pois são os alunos
que aprendem a conviver com a diversidade e as diferenças na sala de aula,
levando a um ensino que foca na compreensão e no respeito. Nenhuma pessoa é
melhor ou pior por causa dos seus detalhes, existem diferenças que precisam ser
superadas.

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