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CÓDIGO: 11012
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TRABALHO / RESOLUÇÃO:
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Hoje, com a obrigatoriedade do ensino até aos 18 anos, instituída por decreto1, há
ainda muitas desigualdades e lacunas a combater e muito caminho a percorrer, uma
vez que ainda não obedece aos princípios da equidade e não consegue adaptar a
aprendizagem à situação individual do aluno; tal como refere Seabra (2009) “Condorcet,
Marquês de, um dos mais acérrimos promotores da estatização da escola, defende, em 1792,
que a escola deve permitir a “qualquer criança, em função das suas próprias capacidades, chegar
à melhor situação social possível, onde os critérios de seleção e de orientação são por isso
intrínsecos à personalidade do aluno e não sofrem o efeito da origem social”
Por fim e a título de resumo, o vídeo deixa pistas sobre o privilégio que é ter acesso
à educação superior e o poder que daí advém. Poder este, que deverá ser utilizado para
alcançar grandes feitos individuais, mas também e ao mesmo tempo para dar a
capacidade de defender os direitos e oportunidades dos que estão “sentados nas
cadeiras mais atrás”.
O jogo do cesto de papeis é uma atividade dinâmica que prova definitivamente que
nem todos têm as mesmas oportunidades e pode ser usado para ilustrar a desigualdade
social. Neste jogo, os participantes, neste caso alunos, estão sentados nos seus lugares
habituais, uns logo à frente, outros na fila logo a seguir, e consecutivamente até aos que
estão ao fundo da sala. É colocado um cesto de papéis à frente da sala, por baixo do
quadro, e cada aluno recebe um pedaço de papel, que deve tentar colocar no cesto.
Aqueles que estão na fila da frente e consequentemente mais próximos do cesto têm
uma probabilidade maior de acertar, enquanto os que estão mais distantes têm uma
probabilidade menor. Assim, o jogo do cesto de papeis ilustra como as pessoas são
distribuídas de maneira desigual na sociedade com base nas suas origens,
circunstâncias e oportunidades.
1
Constituição da República Portuguesa, artigo 74.º, n.os 1 e 2, a) e b); Lei n.º 46/86, de 14 de Outubro, alterada pela Lei n.º 16/2023,
de 10 de abril; Lei n.º 85/2009, de 27 de Agosto, alterada pela Lei n.º 65/2015, de 3 de junho; Decreto-Lei n.º 3/2008, de 18 de
Janeiro; Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 62/2023, de 25 de julho; Decreto-Lei n.º 176/2012, de
2 de Agosto
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pessoas nascem com privilégios devido a esta posição inicial, ao passo que outras,
distantes do cesto, sem esse benefício vêm-se obrigadas a ter uma determinação maior
para atingir o objetivo. Como referido anteriormente, os indivíduos deste grupo têm
menos oportunidades e uma menor probabilidade de sucesso.
Perante este cenário, salienta-se que cada metáfora tem uma correspondência na
sociedade. À Posição Inicial corresponde o local de nascimento ou uma classe social,
às Oportunidades Desiguais equivalem o acesso a recursos e a oportunidades. Por fim,
a Perceção do Mérito refere-se à ideia do mérito como forma de alcançar o sucesso.
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Referências bibliográficas
Webgrafia
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