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Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ
COMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA - FORO CENTRAL DE CURITIBA
VARA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE E ADOÇÃO DE CURITIBA - PROJUDI
Rua da Glória, 290 - 6º. andar - Centro Cívico - Curitiba/PR - CEP: 80.030-060 - Fone: (41) 3250-1704 - E-mail: ctba-47vj-s@tjpr.
jus.br
Processo: 0013680-49.2023.8.16.0188
Classe Processual: Cumprimento Provisório de Decisão
Assunto Principal: Adoção de Criança
Valor da Causa: R$0,01
Exequente(s): MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ
Executado(s): nada consta
É o relato. Decido.
2. O artigo 101, incisos VII e IX, do Estatuto da Criança e do Adolescente, preconiza que
verificadas quaisquer das hipóteses previstas no artigo 98, a autoridade competente poderá
determinar, dentre outras, as medidas de acolhimento institucional e colocação em família
substituta.
O artigo 157 do Estatuto da Criança e do Adolescente, em sua parte final, dispõe que
decretada a suspensão do poder familiar, ficará a criança ou adolescente confiada a pessoa
idônea, mediante termo de responsabilidade. Na suspensão do poder familiar, como se vê, não
é legalmente imperativo o acolhimento institucional da criança ou adolescente, mas tão
somente sua entrega à pessoa idônea, dando, assim, à autoridade judiciária, o juízo de
oportunidade e conveniência em favor do melhor interesse do protegido.
Nesta linha, a melhor pessoa idônea a quem pode ser confiada a criança ou
adolescente é aquela inscrita no Cadastro de Adotantes deste Juízo, pois, além de ter a
idoneidade reconhecida e declarada judicialmente – pois submetida a procedimento para
habilitação à adoção –, deverá ser aquela a adotar o protegido (pretensão prática final desta
ação).
PROJUDI - Processo: 0013680-49.2023.8.16.0188 - Ref. mov. 16.1 - Assinado digitalmente por Luiz Henrique Vianna Silva:16731
10/11/2023: DEFERIDO O PEDIDO. Arq: Decisão
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Com feito, não basta que Gael esteja com seus direitos resguardados na unidade de
acolhimento, é necessário que a ele seja garantido, também, o direito à convivência familiar e
comunitária.
Ademais, não se deve olvidar que a Lei n.º 8.069/90 dispõe expressamente, em seu
artigo 163, que caberá ao juiz, no caso de notória inviabilidade de manutenção do poder
familiar, dirigir esforços para preparar a criança ou o adolescente com vistas à colocação em
família substituta.
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período prolongado lhe cause prejuízos irreparáveis, cadastre-se a criança no Sistema Projudi
e no Sistema Nacional de Adoção – SNA, mantendo o cadastro suspenso para fins de consulta
prévia no cadastro local e demais diligências relacionadas à caracterização do protegido,
conforme disposto no artigo 50, § 8º, do Estatuto da Criança e do Adolescente e no artigo 500,