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BOLSISTA
ORIENTADOR
INTRODUÇÃO
MATERIAL E MÉTODOS
O experimento foi realizado no laboratório de Produtos Florestais não madeireiros do
Instituto Federal de Rondônia – campus Ji-Paraná, para a produção do indicador ácido-base
adotou-se as seguintes etapas:
Beneficiamento e superação de dormências das sementes: Foram utilizadas
sementes da espécie Tectona grandis que estão em armazenamento no laboratório de
sementes do IFRO – campus Ji-Paraná das quais foram coletadas de árvores matriciais
localizadas em áreas do munícipio de Ji-Paraná, as mesmas foram beneficiadas e foram
submetidas a superação da dormência da espécie com imersão em água corrente por 48
horas.
Germinação e formação de mudas: As sementes foram semeadas em caixotes de
madeira com vermiculita. Nos primeiros 9 dias, os caixotes foram cobertos com lona preta
e, em seguida, expostos a luz. As plântulas normais após 30 dias da germinação foram
transplantadas para sacos plásticos de polietileno 17 x 22 cm cheios om substrato
comercial. As plântulas ficaram por 60, 90, 120 dias na casa de vegetação.
Preparo dos extratos: Foram selecionadas a cada período de tempo (60, 90 e 120
dias) 20 mudas para formação dos extratos. As mudas foram separadas em raiz, caule e
folhas e formadas amostras compostas para a raiz e caule em 10 gramas e amostra simples
de 4 repetições de 10 gramas cada da folha (Tabela 1). Para a produção dos extratos foram
adotados 3 solventes conforme Tabela 1, após a maceração das amostras com o solvente,
o soluto obtido foi filtrado e armazenado em frascos de plásticos conta-gotas devidamente
identificados.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A Tectona grandis apresenta dormência em seus diásporos, fazendo com que esse
mecanismo seja um desafio para germinação, de acordo com Castilho et al. (2014) o
elevadograu de dormência da teca faz com que sua propagação seminal seja lenta e irregular.
Dessa forma, para obtenção de uma germinação uniforme e rápida as sementes foram
submetidas à superação da dormência por meio de imersão dos diásporos em água a
temperatura ambiente durante um período de 48h. Castilho et al (2014) superando a
dormência da teca obtiveram uma taxa de germinação de 86,6% utilizando o mesmo método
adotado no trabalho em questão.
Após a quebra da dormência das sementes o cultivo das mesmas foi realizado de
modo com que as sementes ficassem semeadas a uma profundidade de 2,5cm e com que o
distanciamento de uma semente a outra de 5,0cm, de maneira diferente aos métodos adotados
por Rocha et al. (2011) que fez a semeadura das sementes de teca em um espaçamento de
1cm entre uma semente e outra.
A semeadura foi feita em caixas de 1,5m x 1,0m com substrato de vermiculita em casa
de vegetação (Figuras 1 e 2), pois Azevedo et al. (2014) ressalva no seu trabalho que dentre
outras a vermiculita de granulatura média vem sendo uma das melhores escolhas para
germinação das sementes de teca. O acompanhamento do período de germinação das
sementes e a rega periódica das plântulas foram feitos dentro do período de crescimento das
mesmas.
Figura 1: Momento de
Figura 2: Sementes de teca
semeadura das sementes de teca
após a semeadura
Para dados com melhor confiabilidade utilizamos para a extração dos compostos,
plantas com diferentes tempos de aclimatação, em casa de vegetação, sendo estes 60 (Figura
4), 90 e 120 dias, após este período houve o beneficiamento das plantas para que assim as
diferentes partes da mesma pudessem ser levadas a extração. O processo de beneficiamento
seccionou a planta em três partes folhas, caules e raízes, (Figura 3) para a retirada das folhas
utilizou-se o processo manual de torção do pecíolo assim separando as folhas das plantas de
cada período, em seguida para realizar a divisão das raízes do caule dispôs-se de uma tesoura
de poda, assim um corte foi realizado na interseção entre o caule e a raiz.
Os extratos foram feitos com três diferentes métodos, sendo os tais água a temperatura
ambiente, água quente, aquecida em chapa aquecedora até o ponto de ebulição, e álcool, de
maneira que após o beneficiamento, foi separado em uma bureta volumétrica 10 ml de cada
método para cada separação da planta e com o auxílio de pistilo e almofariz o processo de
moagem foi realizado nas partes beneficiadas já em contato com os métodos.
Para obtenção de um processo de extração econômico existem fatores que devem ter
maior relevância, pois os mesmos influenciam no rendimento e tais fatores devem ter uma
avaliação prévia (GAMSE 2002). Desse modo no presente trabalho escolheu-se o método de
moagem (Figura 5), pois segundo VEGGI (2009) quando ocorre à moagem da matéria prima
ocorre também o aumento da área de contato ente o solvente e a matriz sólida, logo uma
maior parte da matéria sólida será exposta ao solvente fazendo com que os composto possam
ser extraído de maneira mais abundante.
Vale ressaltar que os processos de moagem foram realizados em pistilos e almofarizes
diferentes para que não houvesse contaminação de amostras e extratos, para o processo de
separação dos extratos utilizou-se o processo de separação por papel filtro (Figura 6), tendo
Para a realização das análises sobre a incidência do uso dos compostos quinônicos
para indicadores ácidos e básicos todas as operações foram realizadas em sala o climatizada a
(20°± 30°c), onde se encontram instalados os equipamentos de medida (Figuras 7 e 8). Tanto
as soluções dos ácidos clorídrico e acético quanto às soluções de hidróxido de sódio foram
preparadas em concentrações de 0,1 mols/L, segundo os procedimentos descritos por Toki e
Assumpção (1981).
TERCI, D. B.; ROSSI, A. V. Indicadores naturais de pH: usar papel ou solução? Química
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