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Vicente José de Oliveira Muniz (São Paulo, 20 de dezembro de 1961) mais conhecido como

Vik Muniz, é um artista plástico brasileiro radicado em Nova York, nos Estados Unidos. Faz
experimentos com novas mídias e materiais.

At the age of 18, Muniz worked in advertising in Brazil, redesigning billboards for higher
readability. While on the way to his first black-tie gala, Muniz witnessed and attempted to
break up a street fight, where he was accidentally shot in the leg by one of the brawlers. He
was paid by the shooter to not press charges, and used the money to travel to New York.

conhecido, por usar lixo e componentes como açúcar e chocolate em suas obras.

Filho de pernambucanos,1 foi aluno da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), onde
frequentou aulas do curso de Publicidade e Propaganda.

Suas obras são feitas de materiais inusitados, como.

A partir de 1988, começou a desenvolver trabalhos que faziam uso da percepção e


representação de imagens a partir de materiais como o açúcar, chocolate, catchup, lixo, restos
de demolição e gel para cabelo

revelando que grandes coisas podem surgir de simples elementos usados no cotidiano.

Normalmente seus trabalhos são releituras de grandes mestres da pintura

Com obras nos principais museus de arte contemporânea do mundo, como o Metropolitan, o
Whitney, o MoMA, de Nova York e o Reina Sofia, de Madrid, Vik Muniz, artista plástico
brasileiro conhecido no mundo inteiro, consegue utilizar a fotografia como meio de
representação de um diálogo com a História da Arte, que chega ao entendimento de todos pela
simplicidade dos materiais que utiliza, quebrando a idéia de que arte é algo que só quem lida
com ela entende.

. Naquele mesmo ano, Vik Muniz criou desenhos de fotos que memorizou através da revista
americana Life. Muniz fotografou os desenhos e a partir de então, pintou-as para conferir um
ar de realidade original. A série de desenhos foram chamados The Best of Life.

Vik Muniz fez duas réplicas detalhadas da Mona Lisa de Leonardo da Vinci: uma feita com
geleia e outra com manteiga de amendoim. Também trabalhou com açúcar, fios, arame, e
xarope de chocolate, com o qual produziu uma recriação da Última Ceia de Leonardo.
Reinterpretou várias pinturas de Monet, incluindo pinturas da catedral de Rouen, que Muniz
produziu com pequenas porções de pigmento aspergidas sobre uma superfície plana. Ele fez as
imagens com açúcar mascavo.2

Em seu quadro de Sigmund Freud, usou calda de chocolate para criar a imagem. Para sua série
Sugar Children (Crianças do Açúcar), Muniz foi para uma plantação de açúcar em St. Kitts para
fotografar filhos de operários que trabalham lá. Após voltar para Nova York, ele comprou papel
preto e vários tipos de açúcar, e copiou os instantâneos das crianças espalhando os diferentes
tipos de açúcar sobre o papel e fotografando-o.
recentemente, tem criado obras em maior escala, tais como imagens esculpidas na terra
(geoglifos) ou feitas de enormes pilhas de lixo.

No 81º "Christmas Book" anual de Neiman Marcus, em 2007, os compradores podiam


encomendar por US$ 110.000&nbsp, um dos retratos de chocolate "His & Hers" feitos por
Muniz e receber uma reprodução fotográfica tamanho 60" X 48" do trabalho. Muniz doou o
produto das vendas para o Centro Espacial Rio de Janeiro, uma organização de caridade que
trabalha com arte para crianças e adolescentes pobres no Brasil. Segundo Muniz, "os pobres
precisam de dinheiro. É preciso ajudá-los diretamente. Não acredito em arte política.
Sensibilizar: você tem o jornal para isso."3

Em 2010, o documentário "Lixo Extraordinário" sobre o trabalho de Vik Muniz com catadores
de materiais recicláveis no aterro de Jardim Gramacho (Duque de Caxias) foi premiado no
Festival de Sundance. No Festival de Berlim em 2010, foi premiado em duas categorias, o da
Anistia Internacional e o público na mostra Panorama 4 .

Na série Pictures of Magazines [Retratos de Revistas, 2003], expõe retratos de conhecidas


personalidades brasileiras, como o jogador Pelé e o presidente Luis Inácio Lula da Silva mas
também de um anônimo vendedor de flores. O artista realiza uma complexa operação de
decomposição e recomposição da imagem fotográfica. Os retratos são obtidos pela reunião de
pequenos fragmentos de páginas de periódicos que, sobrepostos em um trabalho preciso,
fazem surgir os rostos dos personagens retratados.

Suas imagens suscitam no espectador a sensação de estranheza, e o questionamento da


fotografia como reprodução fiel da realidade. Também inova ao estabelecer uma relação
original entre o artista, a obra de arte e o espectador, que deve refletir mas também se deixar
levar pelos mecanismos da ilusão.

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