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Tecnologia na agricultura: uma linha

do tempo
Na medida em que novos conhecimentos foram obtidos no campo e que a tecnologia
na agricultura evoluiu, técnicas mais precisas e de larga escala passaram a favorecer
significativamente o setor agrícola.

A partir disso, o ganho direto foi em termos de produtividade, que influenciou a


própria formação do país, com o posicionamento de populações em áreas
estratégicas, e a afirmação nacional enquanto referência competitiva na criação de
animais e no cultivo de plantas.

Assim, o que antes era visto apenas como um meio de subsistência, passou a
desempenhar um significativo papel econômico, gerando receitas, empregos e
inúmeras oportunidades de negócios.

Contudo, antes de o Brasil seguir as tendências mundiais na agricultura, e vice-versa,


o setor passou por fases e transformações significativas, que resumimos nesta breve
linha do tempo:


o Agricultura 1.0: até a década de 50, sem recursos tecnológicos e com baixa produtividade, a
atividade agrícola era apenas um meio para subsistir;
o Agricultura 2.0: a partir da década de 50, a produção em escala foi impulsionada pelo motor a
combustão, primeiras máquinas agrícolas e aplicação de conhecimentos científicos no campo;
o Agricultura 3.0: de 1990 a 2010, as produções começaram a se preocupar com a sustentabilidade
e a investir em automação digital, com coletas de dados em lavouras que auxiliam a tomada de
decisões pelos agricultores;
o Agricultura 4.0: de 2010 até os dias de hoje, a digitalização atingiu um grau ainda mais elevado,
com tecnologias e sistemas integrados que otimizam toda a produção, desde o gerenciamento de
processos até o monitoramento no campo;
o Agricultura 5.0: espera-se que, a partir de 2022, a automação e as tecnologias digitais sejam
integradas a inovações ainda mais avançadas, com máquinas autônomas que realizam as tarefas
sozinhas na lavoura de forma inteligente, como drones, robôs e tratores que operam sozinhos.

Agricultura 5.0: o que muda com a


tecnologia no campo
Em geral, a agricultura 5.0 visa obter o grau mais elevado possível de produtividade
em determinada área agrícola.

Para isso, a ciência da agricultura de precisão é alinhada às tecnologias digitais e às


inovações de ponta no segmento de robótica, a fim de otimizar todas as atividades na
lavoura.
Nesse contexto, o que muda com a tecnologia no campo é a integração entre
diferentes máquinas, recursos e ferramentas, apoiada pelo Machine Learning e pela
Inteligência Artificial.

A partir disso, as decisões são cada vez menos tomadas pelos agricultores, e são
direcionadas aos próprios sistemas e máquinas.

Como resultado, as ações se tornam mais eficientes, precisas e científicas, já que seu
direcionamento é definido pelo cruzamento inteligente de dados.

Inclusive, a tecnologia na agricultura fará com que seus trabalhos sejam feitos
praticamente sozinhos, em que os agricultores cada vez menos deixam a função de
operadores para se tornarem fiscais e avaliadores de processos.

Segundo um estudo da McKinsey sobre a agricultura brasileira na era digital, os


agricultores do mercado nacional assumem um papel de pioneirismo em termos de
inovação e adequação às tecnologias ligadas à agricultura 5.0.

Isso porque, os dados revelam um forte comportamento digital no setor agrícola


brasileiro, por meio de indicadores como:

• 34% dos agricultores brasileiros investem seus lucros em tecnologias de insumos;


• 40% investe seus rendimentos em novas máquinas;
• 71% usam canais digitais para lidar com questões relacionadas à fazenda;
• 85% usam o WhatsApp para negociações ligadas à agricultura;
• 36% fazem compras online (contra apenas 24% nos EUA, por exemplo).

O que era considerado uma tendência, na verdade já está acontecendo nas lavouras
ao redor do Brasil. Para não ficar para trás e garantir que a tecnologia na agricultura
impulsione a sua competitividade produtiva, é imprescindível ficar atento às soluções
de referência no setor.

Agricultura e a Monitora
A Monitora é uma empresa de outsourcing de serviços digitais, focada em todos os
processos de desenvolvimento de tecnologias para otimizar as estratégias de
negócios de seus clientes.

Com equipes especializadas, experientes e multidisciplinares, empregamos processos


completos de desenvolvimento para promover soluções personalizadas, com
impactos diretos na digitalização e na melhoria de diferentes perfis de negócios.
Além do destaque em setores como os de aviação, saúde, educação e inteligência
artificial, a Monitora também oferece o que há de melhor para a inserção da
tecnologia em prol da agricultura 5.0.

Entre os exemplos de nossos trabalhos realizados na área, está a criação do aplicativo


da Coopercitrus, direcionado ao monitoramento de propriedades, controle de pragas,
compra de insumos e aumento da produtividade.

Mais de 100 produtores já o utilizam para o manejo de terras, sendo que há registros
de agricultores que saltaram sua produção de cana de 95 para 115 toneladas por
hectare através da tecnologia.

Ainda na produção de cana, a empresa especializada em gestão de pontos e de acesso


Dimastec buscou a monitora para a criação de outro aplicativo específico, que
permite o registro de ponto no campo via identificação facial.

Graças à utilização tanto online quanto offline, a solução supera a carência de


conexão em propriedades mais isoladas e ainda permite um melhor controle de
jornadas em áreas de grande extensão territorial, sendo que hoje já impacta mais de 6
mil trabalhadores rurais.

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