Você está na página 1de 10

PLANO DE AULA

DISCIPLINA: PRÁTICA EM DOCÊNCIA

DOCENTE: PROFESSORA VIVIANE BAGIO

DISCENTE: EMÍLIA COUTO DOS SANTOS MILÉO

DATA: 22/11/2019

ÁREA DO CONHECIMENTO:

TÉCNICAS LABORATORIAIS

TEMA:

INFECÇÕES URINÁRIAS, CONHECER PARA PREVENIR

Objetivo de aprendizagem:

 Demonstrar a importância do aparelho renal, seus constituintes e fisiologia;


 Definir as causas, fatores de risco, sintomatologia, complicações, grupos de
risco, prevenção, diagnóstico e tratamento, das infecções urinárias;
 Expor a importância dos exames laboratoriais utilizados para diagnóstico da
doença, como: parcial de urina com sedimento corado, urocultura e
antibiograma;
 Orientar sobre o uso correto dos antibióticos, para o tratamento das infecções
urinárias.

Esquema do conteúdo:

Placas de cultura, fitas com provas bioquímicas para urinálise, antibiograma, meios
para a identificação bacteriana, antibióticos
Mobilização:

Inicialmente será apresentada vários frascos coletores de urina, com características


físicas diferentes tanto em cores como odor e aspecto. Após a explicação do
professor, os alunos serão convidados a observarem e analisarem as diferenças com
maior relevância em relação ao material apresentado. Logo em seguida, deverão dar
suas opiniões em relação ao material e métodos utilizados.

Metodologia:

Após a mobilização inicial, será realizada uma aula expositiva dialogada sobre, as
principais características envolvidas para o diagnóstico das infecções urinarias, bem
como as formas preventivas das mesmas.

Na sequência, a professora apresentará alguns modelos de placas de culturas e


provas bioquímicas, bem como discos de antibióticos empregados no exame de
antibiograma.

Recursos:

Placas de cultura, fitas para urinálise, provas bioquímicas laboratoriais, urinas com
diversas cores, banner explicativo, folders, peça anatômica do aparelho reprodutor
feminino e retroprojetor.

Síntese integradora:

Ao final será realizado um breve painel integrado em que os grupos socializarão e


analisarão as bases elaboradas compartilhando os conhecimento sistematizados.

Além disso, será solicitada a elaboração de um relatório, o qual será entregue na


próxima aula, sobre a base elaborada, sua aplicabilidade e o desenvolvimento da
atividade.

Avaliação da aprendizagem:
A avaliação será referida, na medida em que na mobilização será observada, se os
alunos correlacionam a importância dos exames laboratoriais e o diagnóstico das
infecções urinárias e seus comprometimentos, recordando as características e
procedimentos laboratoriais executados. Além disso, será formativa, na medida em
que a professora observará o desenvolvimento da interpretação dos conteúdos
expostos em grupo, a partir do modo como os alunos interagem, as destrezas
técnicas, e a análise laboratorial tanto física como bioquímica. E ainda, será somativa,
de valor 3,0, que a partir do relatório a ser entregue, visa a perceber a compreensão
teórica do assunto: INFECÇÕES URINÁRIAS: CONHECER PARA PREVENIR.

Referências

BAIL, L.; ITO, C. A. S.; ESMERINO, L. A. Infecção do trato urinário: comparação entre
o perfil de susceptibilidade e a terapia empírica com antimicrobianos. RBAC, v. 38, n.
1, p. 51-56, 2006.

CAMARGO, I. L. B. C.; MASCHIETO, A.; SALVINO C & DARINI, A. L. C. Diagnóstico


bacteriológico das infecções do trato urinário - Uma revisão técnica. Medicina,
Ribeirão Preto, v. 34, p. 70-78, jan./mar. 2001.

CLARKE, S. E. et al. Technetium- 99m-DMSA studies in pediatric urinary infection. J


Nucl Med, v. 37, p.823-8, 1996.

COSTA, L. C. et al. Infecções urinárias em pacientes ambulatoriais: prevalência e perfil


de resistência aos antimicrobianos. RBAC, v. 42, n. 3, p. 175-180, 2010.

CRUZ, J.; ROMÃO, J. J. E. Infecções do Trato Urinário. 3ed. São Paulo: Ateneu,
1998.

CUNHA, A. Os conceitos de Zona de desenvolvimento proximal (ZDP) e


Aprendizagem mediatizada sob a perspectiva de análise da interacção mãe-
criança. Castelo Branco: Educare, v.15, 2003.

Disponível em: <http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?259>. Acesso em:


27/06/2016.

FOXMAN, B. Epidemiology of urinary tract infections: incidence, morbidity and


economic costs. Am J Med, v. 113, suppl 1A, p. 5-13, 2002.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.


São Paulo: Cortez, 1997.

______. Educação como prática da liberdade. 17.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1979.

______. Pedagogia do Oprimido. 13.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.


GOLDMAN, L.; BENNETT, J.; CLAUDE, C. Tratado de Medicina Interna. 21 ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.

HALBRE, H. W. Tratado de Ginecologia. 3 ed. v. 2. São Paulo: Roca, 2000.

HANSSON, S.; JODAL, U. Urinary tract infection. In: AYNER, E.D.; HARMON, W. E.;
NIAUDET, P. Pediatric nephrology, 5 ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins;
p.1007-25, 2004.

HASENACK, B. S. et al. Disúria e polaciúria: sintomas realmente sugestivos de


infecção do trato urinário? Revista Brasileira de Análises Clínicas, v.36, n. 3, p.163-
166, 2004.

HEILBERG, I. P.; SCHOR, N. Abordagem diagnóstica e terapêutica na infecção do


trato urinário – Itu. Revista da Associação Médica Brasileira, v.49, n.1, p 4-15, 2003.

HERNÁNEZ, F.; VENTURA, M. A organização do currículo por projetos de


trabalho: o conhecimento é um caleidoscópio. Porto Alegre: ArtMed, 1998.

KONEMAN, E. W. et al. Diagnóstico Microbiológico Texto e Atlas Colorido. 5 ed.


Rio de Janeiro: Medsi, 2001.

LOPES, A. A. et al. Aumento da frequência de resistência à norfloxacina e


ciprofloxacina em bactérias isoladas em uroculturas. Rev. Assoc. Med. Bras., São
Paulo, v. 44, n.3, julho/ set. 1998.

MANGIAROTTI, P.; PIZZINI, C.; FANOS, V. Antibiotic profilaxis in children with


relapsing urinary tract infections: review. J Chemother. v. 12, p. 115-23, 2000.

MILLER, O.; GONÇALVES, R. R. Laboratório para o Clínico. 8 ed. São Paulo:


Atheneu, 2007.

MIMS,C. A. et al. Microbiologia médica. 2 ed. São Paulo: Manole, 1999.

MURRAY, P. R. et al. Microbiologia Médica, Trad. de Patrícia Josephine Voeux. 3


ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.

MURUSSI, M. et al. Nefropatia Diabética: Risco e Prevenção. Arq Bras Endocrinol


Metab, v. 47, n. 3, p. 207, junho 2003.

NICOLLE, L. E; Complicated urinary tract infection in adults. Can J Infect Dis Med
Microbiol, v. 16, n. 6, p. 349-60, 2005.

OPLUSTIL, C. P. et al. Procedimentos Básicos em Microbiologia Clínica. 2 ed. São


Paulo: Sarvier, 2004.

REZENDE, J.; MONTENEGRO, C. A. B. Obstetrícia. 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara


Koogan,1999.
RIELLA, M. C. Princípios de nefrologia e distúrbios hidroeletrolíticos. 4. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

RINGSRUD, K. M.; LINNE, J. J. Urinalysis and body fluids: a color text and atlas. St.
Louis: Mosby, 1995.

RIYUZO, M. C.; MACEDO, C. S.; BASTOS, H. D. Fatores associados à recorrência da


infecção do trato urinário em crianças. Revista Brasileira Saúde Matern. Infant.,
Recife, v. 7, n. 2, p. 151-157, abr./jun. 2007.

ROSSI, F.; ANREAZZI, D. B. Resistência bacteriana. São Paulo: Atheneu, 2010.

ROVERS,J. P.; CURRIE, J. D. Guia Prático da Atenção Farmacêutica: Manual de


Habilidades Clínicas. 3 ed. São Paulo: Pharmabooks, 2010.

SANTOS, S. R. S. R.; AMADO, C. A. B.; ASSEF, S. M. C. Infecções urinárias. Arq


Ciênc Saúde Unipar, v. 3, n. 1, p. 43-50, 1999.

SATO, A. F. et al. Nitrito urinário e infecção do trato urinário por cocos gram-positivos.
Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, v.41, n. 6, p. 397-404, 2005.

SIMERVILLE, J. A.; MAXTED, W. C.; PAHIRA, J. J. Urinalysis: a comprehensive


review. Am Fam Physician, v. 71, n. 6, p. 1153-62, mar/2005.

SOARES, L. A.; NISHI, C. Y. M.; WAGNER, H. L. Isolamento das bactérias


causadoras de infecções urinárias e seu perfil de resistência aos antimicrobianos. Rev
Bras Med Fam e Com., v.2, n.6, p.84–92, 2006.

WARREN, J. W. et al. Guidelines for antimicrobial treatment uncomplicated acute


bacterial cystitis and acutepyelonephritis in woman. Infectious Diseases Society of
America (IDSA). Clin Infect Dis, v. 29, p. 745-58, 1999.

WYSS, O apud PERKINS, J. PrincipIes and methods of sterilization in h ealt


sciences, 5 ed. Illinois: Charles C. Thomas, 1969.

ZAMAN, A. B. et al. Disappointing dipstick screening for urinary tract infection in


hospital inpatients. J Clin Pathol, v. 51, p. 471-2, 1998.

Anexos

ANEXO 1 - Orientação para coleta de urina.

1-Retire toda a roupa interna e sente confortavelmente no assento, abrindo as pernas


tanto quando puder.
2- Afaste os grandes lábios com umas das mãos continue assim em quanto se limpa
e colhe a amostra.

3-Limpeza. Esteja certa de ter se limpado e enxaguado muito bem antes de colher a
amostra de urina. Usando uma por uma das quatro compressas de gazes, limpe de
frente para trás. Limpe entre as dobras da pele com todo cuidado possível.

4- Enxague. Passando uma compressa úmida com o mesmo movimento da frente


para trás. Não use a mesma compressa mais de uma vez.

5- Mantenha a área genital aberta e deixe que as primeiras gotas de urina caiam no
vaso sanitário. Pegue o recipiente para colheita pela parte externa e urine dentro do
mesmo.

6- Coloque a tampa do recipiente e leve ao laboratório.

ANEXO 2 – Banner utilizado para auxílio didático.


ANEXO 3 – Folder distribuído na apresentação do conteúdo (Parte 1).
ANEXO 4 - Folder (Parte 2).

Você também pode gostar