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Atlas em Hematologia

AULA 03:
Leucócitos/granulócitos
(parte 1) – Células sanguíneas

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Maione Lins de Araújo - maionelins@gmail.com - CPF: 704.179.161-08


Leucócitos/Granulócitos (parte 1) –
células sanguíneas
Seja bem-vindo(a) a mais uma aula da nossa plataforma. Hoje,
abordaremos sobre os leucócitos/granulócitos. Leia, absorva e
utilize as informações repassadas neste escrito. Sem mais demora,
vem com o Atlas.

(nossa aula se inicia no tempo ‘3;08’)

O processo de formação dos granulócitos, ocorre na medula óssea.


Em cada indivíduo, existe uma célula-tronco pluripotente que pode
dar origem a uma célula da linhagem linfoide, ou da linhagem
mieloide. Sendo que na linhagem mieloide, essa célula pode originar,
a depender do estímulo que receba, a hemácias, plaquetas, os
granulócitos e os monócitos.
Já a célula da linhagem linfoide, como o próprio nome diz, segue
dando sequência aos linfócitos. Mas, como supracitado, hoje faremos
abordagem aos granulócitos.

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(a árvore genealógica, iniciando pela célula tronco. Hematopoiese)

(células envolvidas no processo de maturação normal do granulócito/neutrófilo.


Granulopoiese)

Adiante, seguiremos a sequência maturativa do neutrófilo – de uma


forma específica – porém, também veremos os precursores dos
eosinófilos e basófilos, se atendo às diferenças e semelhanças quanto
a fase do mielócito, porque é nesta etapa que começam a surgir as
granulações secundárias.

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Ademais, trataremos do mieloblasto, promielócito, o já citado
mielócito, o metamielócito, o bastão, e por fim, o neutrófilo
segmentado. É importante, antes de tudo, ressaltar que a célula sofre
divisão até o mielócito. Do metamielócito até o neutrófilo, a célula
não mais passa por processo de divisão.
O que ocorrerá é uma fase de maturação/condensação da
cromatina. Esse processo dura, mais ou menos, cerca de 10 dias na
medula óssea (pode haver uma variação da literatura em relação a
isso). 12 horas é o tempo estimado para a duração do neutrófilo na
circulação.
É importante entender esse período de tempo do neutrófilo na
circulação, porque a gente consegue tencionar o fato de algumas
vezes observarmos variações no perfil de um leucograma de um dia
para o outro, por exemplo.
Vale lembrar também: depois que essas células saem da medula
óssea, elas não retornam ao seu local de origem. Elas passam o
tempo estimado na circulação, depois vão para o tecido, onde irão
desempenhar o papel principal que é a fagocitose. É um fluxo
unidirecional.
É de suma importância saber onde os neutrófilos exercem a sua
função, porque isso nos deixa tranquilo frente a algumas alterações.
Por exemplo: vacuolização citoplasmáticas em neutrófilos. Não deve
ter vacuolização em neutrófilos, sendo que ele faz sua função no
tecido, não em sangue periférico.
Outra informação sobre os neutrófilos: existem os que ficam no
pool marginal e outros que ficam no pool circulante. Os do pool
circulante, são aqueles circulam livremente no vaso, e os marginais,
são os que ficam retidos próximos à parede do vaso.
Observação: Quando o paciente é uma criança e ela fica ansiosa,
chora e se movimentando bastante durante a coleta, pode
desencadear uma leucocitose com neutrofilia devido ao
deslocamento de pool. Atenção, também, aos coletadores que ainda

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insistem em dar o famigerado “tapinha” no braço, fazendo com que
haja uma leucocitose pelo deslocamento do pool marginal.
Dado alguns “spoilers”, vamos para aula... de verdade.
1. Mieloblasto:

Célula de grande porte, e que geralmente, possui contorno


arredondado. Possui uma alta relação núcleo-citoplasma, sendo
seu citoplasma levemente basofílico, podendo conter
granulações finas e azurófilas. O núcleo possui cromatina
frouxa e homogênea e, em geral, com nucléolos evidentes.

Em condições normais, não aparecem em sangue periférico. É


uma célula jovem e que irá percorrer um extenso caminho até
tornar-se um neutrófilo segmentado.

(mieloblasto)

Importante: nucléolo não exclusivo de blastos. Outras


células podem o ter. O blasto é uma célula indiferenciada,
portanto, em certos momentos, não conseguimos descobrir
qual é o tipo de blasto na lâmina; se é da linhagem mieloide ou
linfoide. A menos que ele apresente características marcantes,
tais como: granulações ou bastonetes de Auer.

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Sendo assim, devido a essas características, suspeitamos que
seja um blasto da linhagem mieloide. Porém, há testes
específicos que definem a linhagem do blasto e no laudo
liberamos apenas como blastos.

Não obstante, é mais importante que você se preocupe com o


reconhecimento da célula, a quantifique, e havendo uma
característica em destaque, a descreva. Não há necessidade de
descrever toda a célula.

2. Promielócito:

Bem como o mieloblasto, esta célula, também possui grande


porte, e pode chegar a ser maior que seu antecessor. Possui
uma alta relação núcleo-citoplasma – se comparada com o
mieloblasto, está mais diminuída.

O seu citoplasma apresenta uma basofilia mais evidente,


podendo estar presente a zona de Golgi. Presença de grande
quantidade de granulações azurófilas e grosseiras (granulações
primárias). O núcleo possui uma cromatina mais densa e
grumosa. Nucléolos podem ser evidentes.

(promielócito)

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Visualizado em lâmina, o promielócito é uma célula de fácil
identificação, e isso se dá pelo – já citado – tamanho, bem como
suas características que o acompanham.

Porém em alguns casos, o promielócito não aparece com todas


as caraterísticas bem definidas. O que acontece é: a medula óssea
manda as células do jeito que quiser, e nós, analistas, temos de
identificar estas pelas características gerais.

É necessário que o profissional esteja treinado para tais


eventualidades. Não existem atalhos no laboratório. Você
precisa saber que célula está ali, quantificá-la e entender o
contexto por trás dela. Seu laudo deve ser liberado com
segurança e qualidade.

Observação: as granulações primárias, presentes no


promielócito, são as granulações que, nos neutrófilos,
chamamos de granulações tóxicas.

Valor clínico: mieloblasto e promielócito

Mesmo havendo um aumento exacerbado da produção de


granulócito devido a necessidade de neutrófilos no tecido em
processos reacionais (por exemplo: infecção bacteriana),
mieloblastos e promielócitos não são comumente visualizados
em sangue periférico.

Exceto em casos mais extremos, podemos encontrar o


promielócito. A este processo chamamos de reação
leucemóide. Os mieloblastos, quando presentes, geralmente,
indicam processos neoplásicos hematológicos.

É importante ressaltar que, quando essas células – promielócito


e mieloblasto – aparecem, é comum encontrarmos uma
contagem global de leucócitos um pouco mais elevada. Apesar

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de que na contagem normal, ou até mesmo diminuída, elas
também aparecem, porém não é tão comum como em casos
de leucocitose.

3. Mielócito:

É uma célula de médio porte, com uma relação


núcleo/citoplasma geralmente baixa, sendo que em alguns
casos pode ser moderada. Seu citoplasma é mais claro em
relação ao do promielócito, e possui uma coloração rosada
com poucas regiões azuladas.

Há uma grande presença de granulação secundária específica,


sendo que os grânulos primários podem estar presentes,
porém, em menor número. Seu núcleo pode ser arredondado
ou oval, podendo estar central ou excêntrico. Possui uma
cromatina grosseira e mais homogênea do que a célula
anterior.

(mielócito)

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É sempre fundamental ratificar uma informação já passada, para
caráter de fixação. Como já citado, nem sempre as células virão
com suas características aparentes. Por exemplo, a gente não
pega a célula na circulação no exato momento em que ela virou
um mielócito; este pode estar em diferentes estágios de
maturação.

Em algum momento você pode pegar um mielócito clássico,


com todas as características bem definidas. Com o tempo, ele
já começa a perder sua “juventude” e, com isto, começa a
apresentar também algumas características de célula mais
madura. Entender essas fases, facilita a identificação.

4. Metamielócito:

É uma célula de médio porte, com uma baixa relação


núcleo/citoplasma. Apresenta um citoplasma claro, de
coloração rosada homogênea devido a presença de granulação
secundária específica.

O núcleo, tradicionalmente, se apresenta em formato de rim


ou feijão e, de modo geral, lateralizado. Cromatina condensada
e sem a presença de nucléolos. A partir desta fase, não mais
ocorre divisão celular.

(metamielócito)

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Observação: algumas pessoas tendem a confundir o
metamielócito com um monócito pela sua forma semelhante.
Mas para que isso não aconteça, destaco que é importante se
ater a condensação da cromatina. A cromatina do
metamielócito é mais condensada.

O que também pode ajudar é o citoplasma. O citoplasma do


monócito é um pouco mais acinzentado, sendo que o do
metamielócito é um pouco mais rosado.

Valor clínico: mielócito e metamielócito

São células que, em condições saudáveis, não aparecem em


sangue periférico. Porém, em processos patológicos reacionais,
podem ser vistos, especialmente, em infecções graves e nas
chamadas reações leucemóides.

Ocasionalmente, podem aparecer em recém nascidos e em


grávidas sem representações clínicas. As células podem ser
quantificadas e reportadas nesses casos.

Outras condições onde podem estar presentes:


mieloproliferações crônicas, metástase tumoral, casos de
regeneração eritroide em resposta às anemias hemolíticas
intensas, LMA com maturação, doenças
mieloproliferativas/mielodisplásicas.

Importante: além da avaliação automatizada – fornecida pelos


equipamentos –, o analista também deve ficar atento a
avaliação morfológica. O hemograma é incompleto sem a
distensão sanguínea.

5. Bastão:

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Assim como a sua antecessora, a célula bastão também possui
médio porte, com baixa relação núcleo-citoplasma. Além disso,
o seu citoplasma apresenta uma coloração rosada, homogênea
pela presença de granulação secundária específica.

Apresenta núcleo em formato em “C” ou “U” sem denotar


estrangulamento, sendo mais fino que o metamielócito. Possui
cromatina condensada.

(bastão)

Observação: O que difere o metamielócito do bastão é a


reentrância no núcleo, sendo mais aparente no bastão.
Desmistificando uma teoria: não é regra que todo hemograma
deve ter bastão. Se você contou a lâmina e não viu um bastão,
não coloque.

6. Neutrófilo:

Finalmente, a última célula do processo maturativo. O


neutrófilo é uma célula de médio porte, com uma baixa relação
núcleo/citoplasma. Seu citoplasma é claro com uma coloração
homogênea pela presença de granulação secundária específica.

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O núcleo é segmentado, apresentando, geralmente, de 3 a 4
lóbulos, com cromatina extremamente condensada. É
encontrado em maior quantidade nos adultos, porque em
crianças o perfil é diferente, sendo mais aparente os linfócitos.

(neutrófilo)

Observação: os neutrófilos, em sangue periférico, estão


distribuídos em duas formas. 50% está retido próximo à parede do
vaso, local que chamamos de pool marginal, enquanto que a outra
metade fica circulando, que seria o pool circulante.

É importante entendermos essa distribuição, porque assim


entendemos que no momento da punção venosa, para
avaliação e quantificação dos neutrófilos, entendemos que essa
amostra é oriunda do pool circulante.

Situações que venham estar causando o deslocamento do pool


marginal pro pool circulante, podem acarretar uma neutrofilia
bem como uma leucocitose secundária. Se isso acontece,
aumenta-se a contagem global de leucócitos.

É fundamental saber que os neutrófilos são captados do pool


circulante para o pool marginal, e estes tendem a rolar –

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literalmente – até encontrarem uma “brecha”, por conta da
vasodilatação, entre as células endotelias, permitindo a
passagem deles do sangue para o tecido, onde exercerão as
suas funções normais, especialmente a de fagocitose. Esta é a
visão geral do processo que chamamos de diapedese.

Determinados médicos costumam pedir o exame pós


exercícios para pacientes leucopênicos, para ver se os
neutrófilos são melhores quantificados. Após um exercício, há
o deslocamento do pool marginal para o pool circulante,
resultando no aumento dos neutrófilos que estão circulando.

Ainda sobre os neutrófilos: são células especialistas no


exercício da fagocitose, tendo como meio principal o uso da
peroxidação e digestão por enzimas de seus grânulos e
citoplasma.

Entre outras enzimas envolvidas no processo de digestão,


temos: lisozimas, defensinas, catepsinas e proteínas catiônicas.
O neutrófilo tem atrativos por grupos de bactérias, mas isso
não impede dele fagocitar outros microrganismos.

O neutrófilo engloba o microrganismo fazendo a fagocitose, e


ele libera os grânulos em cima desse microrganismo causando
lise no seu citoplasma e formando os vacúolos citoplasmáticos.
Vale nota em laudo se for constatado que é real, porque denota
processo séptico.

Valor clínico: bastão e neutrófilo


O aumento da contagem de bastões – ou qualquer célula
precursora – em sangue periférico é referido como desvio à
esquerda. No entanto, na medula, estas células são
consideradas células maduras.

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A elevação de neutrófilos na circulação tem como causa
principal as infecções bacterianas, necrose tissular e dano
tecidual. Já a neutropenia, é comumente verificada em viroses,
ação medicamentosa, exaustão medular ou bloqueio
maturativo na medula óssea.

Existem ainda casos de neutrofilias fisiológicas, decorrentes


apenas do deslocamento do pool marginal ou aumento não
patológico da produção medular. Como exemplos comuns,
temos: coletas estressantes, gestação, recém nascidos e uso de
adrenérgicos.

Alguns laudos costumam trazer valor de referência para bastão.

Devido ao fato de o processo inicial ser o mesmo, não haverá


necessidade de repetição. Do blasto até o mielócito tudo ocorre
de igual maneira. Ao chegar no mielócito temos continuidade de
um outro processo. Acompanhe.

1. Mielócito eosinófilo:

É uma célula de médio porte, com relação núcleo-citoplasma


geralmente baixa, mas podendo estar moderada. O citoplasma
apresenta granulação grosseira e alaranjada em grande número.
Pode estar presente granulação azurófila – primária – em
escassez.

O núcleo pode ser redondo ou oval, podendo estar central ou


excêntrico. Cromatina mais grosseira e homogênea que a
célula anterior. Nucléolos não são visualizados.

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(mielócito eosinófilo)

2. Metamielócito eosinófilo:

Possui um tamanho médio, com uma baixa relação


núcleo/citoplasma. Tem uma coloração alaranjada pela
presença de numerosos grânulos. O núcleo tem formato
reniforme e excêntrico com cromatina condensada e grosseira.

(metamielócito eosinófilo)
3. Bastão eosinófilo:

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Possui médio porte, com uma baixa relação núcleo/citoplasma.
Citoplasma alaranjado pela presença de grânulos grosseiros.
Núcleo lateralizado em forma de “U” ou “C”. Possui cromatina
condensada e homogênea.

(bastão eosinófilo)

4. Eosinófilo:

Possui um tamanho médio. A relação núcleo-citoplasma


também é baixa, com um citoplasma tendo eosinofilia típica
(alaranjada). Granulação grosseira e homogênea. O núcleo é
lobulado e excêntrico e com cromatina grosseira e
condensada.

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(eosinófilo)

Quando as células imaturas da linhagem eosinofílica são


encontradas, eles devem quantificadas e reportadas em laudo.
Conta como eosinófilo e na observação, por exemplo, coloca:
presença de células imaturas da linhagem granulocítica e a
porcentagem de cada um.

O eosinófilo tem como função importante a mediação de


processos inflamatórios associados à alergia, à defesa contra
parasitas e em distúrbios cutâneos alérgicos e neoplásicos.

Na defesa contra parasitas, os eosinófilos liberam o conteúdo


dos seus grânulos por exocitose, e a peroxidase eosinofílica,
vai desempenhar uma função tóxica para os parasitas.

Os eosinófilos também apresentam ação bactericida, porém,


não tão intensa quanto a de outras células.

Agora, trataremos dos basófilos. Assim como a célula anterior – o


eosinófilo – o processo inicial também é o mesmo.

1. Mielócito basófilo:

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Célula de médio porte, com uma relação núcleo/citoplasma
podendo variar de moderada a baixa. Seu citoplasma apresenta
uma tonalidade escura, e isso se dá pela presença de
granulações basófilas grosseiras com coloração azul
escura/preto.

O núcleo pode ser redondo ou oval. Geralmente, mais


centralizado, porém de difícil visualização pela presença da
granulação. A cromatina já é mais condensada e homogênea.

(mielócito basófilo)

2. Metamielócito basófilo:

Célula de médio porte, com uma baixa relação


núcleo/citoplasma. Seu citoplasma apresenta granulações
grosseiras e basofílicas. O núcleo se apresenta em formato de
rim, cromatina grosseira e condensada.

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(metamielócito basófilo)

3. Bastão basófilo:

Célula podendo apresentar pequeno ou médio porte, com uma


baixa relação núcleo-citoplasma. Seu citoplasma apresenta
numerosos grânulos de coloração escura. Seu núcleo possui
formato de “U” ou “C”. Cromatina condensada e homogênea.

(bastão basófilo)

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4. Basófilo:

Célula com o porte que pode variar de pequeno a médio, com


uma baixa relação núcleo/citoplasma. Seu citoplasma apresenta
numerosos grânulos grosseiros de coloração escura, podendo
variar entre o azul e preto.

O núcleo é segmentado, de aspecto bizarro, e geralmente,


apresenta bilobulação de difícil visualização por causa da
presença de grânulos. A cromatina é condensada e homogênea.

(basófilo)

É a célula que aparece com menor quantidade no sangue


periférico. São células que sintetizam mediadores inflamatórios
– sendo um dos principais a histamina – além de apresentarem,
na sua superfície, receptores de IgE.

As reações de hipersensibilidade e inflamação acontecem com


a liberação de histamina, depois que o complexo alérgeno-IgE
se liga ao receptor específico do basófilo. Essa ligação, de
maneira geral, provoca a degranulação dos grânulos dos

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basófilos e a liberação de mediadores inflamatórios,
especialmente histamina, leucotrienos, e outras citocinas.

A histamina possui efeito quimiotático para os eosinófilos,


atraindo-os para o local da inflamação.

Estimamos que mais este escrito possa te auxiliar na sua jornada


profissional. Fique atento às nossas próximas atualizações.

Um abraço.
Atenciosamente,
Time Atlas.

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