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SERVIÇO DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

CURSO: AGENTE DE COMBATE À ENDEMIAS

BRENDA HELENA CARDOSO MARTINS, CARLA ADRIANA SANTOS

SILVA, EDILENE DO SOCORRO SILVA FERNANDES, JOSÉ CARLOS

MANITO DA HORA, MARILENA DAS NEVES MIRANDA, MARIA DO

ROSÁRIO LOBATO, RAVEL REIS DE ARAÚJO, SHEILA DA ROSA

JARDIM, TATIANE TAVARES DO NASCIMENTO

EDUCAÇÃO AMBIENTAL INCLUSIVA

Proposta Sensorial à Pessoa com Deficiência

MACAPÁ-AP

2022
BRENDA HELENA CARDOSO MARTINS, CARLA ADRIANA SANTOS

SILVA, EDILENE DO SOCORRO SILVA FERNANDES, JOSÉ CARLOS

MANITO DA HORA, MARILENA DAS NEVES MIRANDA, MARIA DO

ROSÁRIO LOBATO, RAVEL REIS DE ARAÚJO, SHEILA DA ROSA

JARDIM, TATIANE TAVARES DO NASCIMENT

EDUCAÇÃO AMBIENTAL INCLUSIVA


Proposta Sensorial à Pessoa com Deficiência

Pré-Projeto de elaboração do artigo apresentado


a Professora Orientadora: Danielle Di Lorena, como
requisito indispensável na obtenção da nota da do curso
de Agente de Combate à Endemias - SENAC (Serviço
de Aprendizagem Comercial).

MACAPÁ-AP

2022
SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO------------------------------------------------------------------------04

2- REFERENCIAL TEÓRICO--------------------------------------------------------06

3-METODOLOGIA-----------------------------------------------------------------------06

4- CONSIDERAÇÕES FINAIS---------------------------------------------------------15

5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS---------------------------------------------16
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1- INTRODUÇÃO

O projeto intitulado “ Educação Ambiental Inclusiva: Proposta Sensorial à Pessoa


com Deficiência”, realizado na Instituição de Ensino SENAC, teve como foco, oferecer
em sua exposição uma dinâmica que possibilitasse estimular o visitante, a explorar as
plantas, suas estruturas, cheiros e texturas, por meio dos seus sentidos. Considerando
as características exploradas nas atividades e nos objetos expostos no projeto, temos
nas plantas variadas possibilidades de interação e de acesso ao conhecimento.
Utilizando espécies de plantas e ervas presentes no cotidiano, o visitante do projeto é
convidado a conhecer, reconhecer e aprender muito sobre elas, independente das suas
condições físicas e sensoriais.
Portanto, o trabalho teve como objetivo: elaborar uma dinâmica interativa em um
espaço não formal com amostras de plantas consideradas medicinais para o estímulo
sensorial do olfato e jogos voltados ao sentido do tato e audição e avaliar o potencial
dessa atividade em estimular o público portador de deficiência, bem como gerar novas
percepções e concepções sobre as plantas, considerando suas estruturas, texturas e
cheiros.
Essa ação se torna importante para o conhecimento das espécies e seus
benefícios à saúde da pessoa seja ela com deficiência ou não, estimulando os sentidos
principalmente dos deficientes visuais, melhorando sua qualidade de vida.

2- REFERENCIAL TEÓRICO

A Educação Ambiental (EA) surge como um método educacional que leva a um


enxergar ecossistêmico junto aos aspectos éticos e nos princípios de convivência social
e profissional, que nos leva ao impasse entre vantagens e malefícios da apropriação e
do uso da natureza.
Quando se restringe a área da Educação Especial, a diversidade de aprendizagem é
ainda maior, encontra-se nos educandos especificidades que podem apresentar, em
caráter temporário ou permanente, algumas características como: dificuldades
acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento, que
dificultam o acompanhamento das atividades curriculares, dificuldades de comunicação
e sinalização devido às deficiências sensoriais (FERNANDES, 2014).

A educação ambiental deve ser direcionada à cidadania ativa, aguçando o sentido


de responsabilidade das pessoas em relação às causas e consequências dos problemas
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ambientais. Trata-se de uma instância que propícia vivências significativas a partir dos
sentidos básicos da percepção humana, de acordo com Matarezi (2006). O autor
complementa a discussão ao afirmar a importância da EA para a Educação Especial,
haja vista que a interação do aluno com o meio ambiente pode despertar as sensações
dos cinco sentidos do corpo humano através de diferentes interações, atraindo interesse
do aluno e gerando estímulos por parte dos educadores.
A inclusão e a participação das pessoas com deficiência em projetos ambientais e
no estudo dentro da sala de aula, por exemplo, permite a valorização da dignidade
humana e o exercício da cidadania, contribuindo também para melhoria da qualidade de
vida.

2.1 O deficiente visual e o tato

Segundo (OLIVEIRA s/d), é de se esperar que a falta de visão seja considerada


como o mais grave dos impedimentos para o processo do conhecimento, mais isso não
corresponde a verdade. A pior de todas as carências não é a visual. A vida tende a
tornar-se bem mais mais difícil, diante da falta completa da visão, torna-se porém,
efetivamente impossível, se uma pessoa não possui o tato, no que refere à posse
integral dos cinco sentidos. A ausência do tato é tão grave que a própria natureza se
encarrega de torná-la rara entre os humanos.
Lederman & Klatzky (1987) explicam que a modalidade tátil é de ampla
confiabilidade. Vai além do mérito sentido do tato, também, a percepção e a
interpretação, por meio da exploração sensorial. Essa modalidade sensorial pode
fornecer conhecimento sobre um determinado ambiente, embora seja menos refinado do
que o fornecido pela visão. As informações obtidas pelo tato precisam ser adquiridas
sistematicamente e reguladas, de acordo com o desenvolvimento para que os estímulos
ambientais sejam significativos. Ao contrário, o sentido da visão, desenvolvido com o
passar do tempo, pode captar as informações instantaneamente; pode, também,
processar nuanças da informação, por meio de input sensorial.
As plantas medicinais, que têm avaliadas a sua eficiência terapêutica e segurança
de uso, estão cientemente e legalmente aprovadas para serem utilizadas pela população
nas suas necessidades básicas de saúde, oferecendo vantagens como facilidade de
acesso, baixo custo, e certeza de estar consumindo um produto natural. Podem ainda,
ser comercializadas livremente e cultivadas em condições mínimas necessárias, em
casos simples e corriqueiros diminui a procura médica e reduz custos com serviços de
saúde pública. ( Galdino et al., 2007; Luz, 2014).
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As Plantas medicinais representam fator de grande importância para a
manutenção das condições de saúde das pessoas. Além da comprovação da ação
terapêutica de várias plantas utilizadas popularmente, a fitoterapia representa parte
importante da cultura de um povo sendo também parte de um saber utilizado e difundido
pelas populações ao longo de várias gerações (TOMAZZONI; NEGRELLE; CENTA,
2006).

2.1 Descrição de Algumas Plantas Medicinais

3 – METODOLOGIA

Este projeto de Educação Ambiental Inclusiva às pessoas com Deficiência foi


realizado na Instituição de Ensino SENAC, desenvolvida por grupos de alunos e
instrutores. Foi necessário a contribuição de cada integrante do grupo para a retirada
das mudas ornamentais doadas aos visitantes, e para isso, o grupo se deslocou para o
Horto Municipal de Macapá, a fim de conseguirem as mudas. Já as amostras das plantas
medicinais que foram utilizadas na dinâmica sensorial, contou-se com a participação da
Instituição, juntamente com os coordenadores da horta presente na unidade. Assim
como, a colaboração da instrutora do curso e orientadora do projeto, com a
disponibilidade de oferecer os materiais impressos para a montagem do banner.
No primeiro momento, foi apresentado diferentes espécies de plantas medicinais, a
importância para que serve cada espécie e seus benefícios para a saúde do ser
humano. Logo em seguida, foi realizada uma dinâmica, onde foi testado o sentido do
olfato dos participantes, o conhecimento que eles possuem ou não em relação às
plantas medicinais mais comuns que existem.O visitante, cujo não possuía deficiência
visual, era vendado para que pudesse identificar a espécie da plantas através do cheiro.
No segundo momento, foi realizada a dinâmica do “jogo da memória auditiva” e “jogo da
memória tátil”, testando os sentidos sensoriais com a participação do público alvo do
projeto, que são as pessoas com deficiência. Durante a apresentação foi distribuído
mudas de plantas ornamentais para aqueles que visitaram o espaço, e brindes para os
ganhadores da dinâmica sensorial.

3.1 Materiais utilizados

Para a implantação do projeto foram utlizados as seguintes plantas medicinais:


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Espécies: Arruda, Manjericão, Hortelã, Catinga de Mulata, Capim- Limão, Erva-
Cidreira e Alecrim.

4- Considerações Finais:
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6- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FERNANDES, Cristiane Lima. A educação ambiental no centro de ensino


especial.2014. 43 f. Monografia (Especialização) - Curso de Coordenação Pedagógica,
Universidade de Brasília, Brasília, 2014.

MATAREZI, José. Despertando os sentidos da educação ambiental. Educar


em revista, Curitiba, n.27, p. 181-199, dez.2006.

OLIVEIRA, J.V.G. Do essencial invisível. Rio de Janeiro: Instituto Benjamin


Constant. s/d. Disponível em www.ceart.udesc. Acesso em 03 dez. 2022.

LEDERMAN, S.J.; KLATZKY, R.L; Hand movement: a window into haptic


object recognition. Cognitive Psychology, New York, n.114, p. 342-368, 1987.
GALDINO L. C., Chicone, A. C. V., Nunes, L. G., Freitas, M. P. N., &
Iamaguti, P. S. (2007). Levantamento das plantas medicinais cultivadas e
comercializadas por horticultores de Ituverava- SP. Nucleus, 4(1-2), 73-76.

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