Inade - Módulo Pedagógico 2018

Avaliação
INADE 2014
MÓDULO PEDAGÓGICO
CIÊNCIAS DA NATUREZA
SUMÁRIO
Apresentação 2
Matriz de Referência INADE – Ciências e Biologia 4
Matriz de Referência INADE – Física 10
Matriz de Referência INADE – Química 13
Orientações Didáticas 16
Interpretação Pedagógica da Escala de 65

Proficiência INADE
APRESENTAÇÃO
Caro educador,
Desde sua primeira publicação, no ano de 2010, o Módulo Pedagógico vem

contribuindo significativamente para ampliar o entendimento dos
educadores sobre o trabalho pedagógico que pode ser desenvolvido com
base nos resultados de aprendizagem obtidos por meio da Avaliação
Educacional INADE.
A busca pelo aprimoramento contínuo deste relatório, sem perder de vista

o atendimento às necessidades dos educadores no que diz respeito aos
subsídios que a Avaliação Educacional oferece, é uma das principais ações
que justificam a satisfação dos leitores que fazem uso do material.
O Módulo Pedagógico é composto por três seções. A primeira apresenta a

Matriz de Referência de Ciências da Natureza, ou seja, os referenciais
pedagógicos dessa área de conhecimento considerados para a avaliação
da aprendizagem dos alunos em 2014. Uma novidade deste ano é que a
matriz foi revisada pela equipe de especialistas do INADE, para garantir sua
atualização em relação às tendências educacionais de avaliação em
Ciências da Natureza e suas Tecnologias.
A segunda seção do relatório apresenta duas orientações didáticas para

cada habilidade da matriz. Essas sugestões de trabalho são direcionadas
aos professores e têm como objetivo traduzir algumas ações que podem
ser feitas para que os alunos desenvolvam as habilidades contempladas na
Matriz de Referência INADE.
MÓDULO PEDAGÓGICO
CIÊNCIAS DA NATUREZA
Em relação às orientações publicadas em 2013, novas foram incluídas neste

módulo, considerando a atualização da matriz. As orientações didáticas
são apresentadas por competência e nível de ensino, sendo que textos
explicativos acompanham cada competência, evidenciando o que está por
trás de cada uma delas.
A terceira seção apresenta uma Interpretação Pedagógica da Escala de

Proficiência INADE, que dá informações sobre as habilidades desenvolvidas
e os conhecimentos adquiridos pelos alunos que se encontram nos níveis
Abaixo do básico, Básico, Adequado e Avançado. Nessa seção, há textos
explicativos de cada nível, mostrando quais habilidades os alunos
desenvolveram e explicitando, também, em quais contextos isso aconteceu.
É fundamental entender que este Módulo Pedagógico, como o próprio nome

diz, tem o objetivo de contribuir para a melhoria do processo pedagógico,
mas ele terá mais sentido se você tiver em mãos o Boletim da Escola.
Nesse Boletim há os resultados de aprendizagem dos alunos em cada área
de conhecimento e os indicadores do contexto escolar que foram obtidos
por meio da aplicação dos questionários da Avaliação Educacional. Esses
dois materiais são complementares e, por isso, de igual importância.
Esperamos que este relatório possa cumprir, de maneira eficaz, com o seu
papel: auxiliar as escolas nos processos de intervenção junto aos alunos
para que, cada vez mais, possamos colher bons resultados, garantindo uma
educação de qualidade.
Regina Cançado
Diretora do INADE
Avaliação MÓDULO PEDAGÓGICO
INADE 2014 CIÊNCIAS DA NATUREZA
MATRIZ DE REFERÊNCIA
DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA
COMPETÊNCIA 1
Compreender as Ciências Naturais e as tecnologias a elas associadas como construções

humanas, percebendo seus papéis nos processos de produção e no desenvolvimento
econômico e social da humanidade.
ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS INICIAIS – CIÊNCIAS

H1. Identificar o desenvolvimento da ciência como um processo e não como
produto, percebendo a sua evolução ao longo do tempo.
H2. Aplicar a linguagem própria da ciência em diferentes situações cotidianas,
demonstrando o letramento científico.
H3. Associar a ciência a aspectos de ordem social, econômica, política e cultural,
para solucionar situações-problema.
H4. Comparar interpretações científicas com as não científicas, ao longo do tempo
ou em diferentes culturas, para compreender a história da ciência.
ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS – CIÊNCIAS

H1. Aplicar a linguagem própria da ciência para resolver situações-problema que
envolvam ilustrações, esquemas, expressões matemáticas, tabelas, gráficos, entre
outros.
H2. Reconhecer que a ciência busca encontrar e estudar os padrões regulares
existentes no mundo natural, a fim de compreender melhor a natureza e realizar
previsões.
H3. Reconhecer o desenvolvimento das atividades da ciência como processos, para
perceber a sua evolução ao longo do tempo.
H4. Confrontar interpretações científicas com outras baseadas no senso comum, ao
longo do tempo ou em diferentes culturas, para compreensão do uso da
linguagem científica.
ENSINO MÉDIO – BIOLOGIA

H1. Reconhecer, ao longo do tempo, a evolução da Biologia e das tecnologias a
ela associada como um processo e não como resultado de algo pronto.
H2. Associar a Biologia com atividades humanas, históricas, sociais, políticas ou
culturais, compreendendo-a como ciência.
H3. Confrontar explicações científicas com outras baseadas no senso comum, ao
longo do tempo ou em diferentes culturas.
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MÓDULO PEDAGÓGICO Avaliação
CIÊNCIAS DA NATUREZA INADE 2014
H4. Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e

representação usadas nas ciências biológicas, como texto discursivo, gráficos,
tabelas, esquemas e ilustrações.
COMPETÊNCIA 2
Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às Ciências Naturais em diferentes

contextos.
H5. Identificar vantagens ou desvantagens do uso de determinadas tecnologias para

solução de necessidades humanas.
H6. Identificar as principais tecnologias que permitem ao homem explicar e
compreender o mundo natural.
H7. Identificar a constituição e/ou propriedade de alguns objetos utilizados pelo
ser humano, aplicando-os em situações cotidianas.
H8. Reconhecer as etapas de transformação da matéria para a obtenção de
artefatos tecnológicos.
H9. Identificar as fontes de energia utilizadas por equipamentos e máquinas durante
a realização de trabalho pelo ser humano.
H10. Reconhecer as transformações de energia ocorridas durante a realização de
trabalho de equipamentos e máquinas para compreender o seu funcionamento.
H11. Identificar as principais fontes energéticas naturais utilizadas pelo ser humano
para diferentes fins.
H12. Relacionar o avanço científico-tecnológico com os desequilíbrios
socioambientais, para compreender a importância da vida sustentável.
H5. Avaliar as vantagens ou desvantagens das transformações da matéria em

diferentes sistemas produtivos e tecnológicos.
H6. Relacionar o uso das novas tecnologias à promoção da saúde e do bem-estar
do ser humano.
H7. Reconhecer a importância do uso de artefatos tecnológicos para a melhoria da
qualidade de vida.
H8. Avaliar o papel das tecnologias na sociedade e no ambiente, identificando
medidas mitigadoras e/ou compensatórias para o impacto do ser humano no
ambiente.
H5. Compreender as informações disponíveis em aparelhos ou sistemas tecnológicos

de uso comum, tendo em vista a defesa do consumidor, a saúde do trabalhador
e/ou a qualidade de vida.
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H6. Reconhecer as consequências do uso das tecnologias para os seres vivos ou

para o meio ambiente, compreendendo a importância de ações sustentáveis.
H7. Associar o tratamento e a profilaxia de doenças ao desenvolvimento
tecnocientífico.
H8. Avaliar o uso das novas tecnologias, sob o ponto de vista bioético, para
promoção da saúde e do bem-estar do ser humano.
COMPETÊNCIA 3
Associar processos e ações científicos, tecnológicos e naturais à degradação e/ou

conservação ambiental.
H13. Identificar, em situações reais, perturbações ambientais, para compreender a

interferência humana nos ambientes.
H14. Reconhecer ações de intervenção no ambiente que contribuam para o equilíbrio
ambiental.
H15. Relacionar as mudanças na qualidade do solo, da água ou do ar às intervenções
humanas.
H16. Identificar situações do cotidiano em que ocorre desperdício de energia ou
matéria.
H17. Reconhecer, em situações do cotidiano, formas de minimizar o desperdício de
energia.
H9. Reconhecer as propostas de uso de objetos e recursos energéticos, tendo em

vista o desenvolvimento sustentável.
H10. Associar os processos de recuperação ou degradação de ambientes pela ação
humana aos custos ambientais, aos benefícios sociais e à valorização da
qualidade de vida.
H11. Associar os ciclos biogeoquímicos às alterações que vêm sofrendo em razão
da ação do ser humano.
H12. Associar o fluxo de matéria e energia às alterações que vem sofrendo em razão
H9. Relacionar os ciclos biogeoquímicos com o equilíbrio dinâmico dos ecossistemas.

H10. Associar o ciclo da matéria com o fluxo de energia nos diversos ecossistemas
terrestres, visando ao equilíbrio ambiental.
H11. Reconhecer a consequência do desequilíbrio dos fatores bióticos ou abióticos
nas cadeias ou teias alimentares.
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H12. Comparar ambientes conservados com ambientes degradados, para estabelecer

políticas de conservação ambiental.
H13. Reconhecer propostas de intervenção no ambiente que promovam a
conservação, a recuperação ou uso sustentável da biodiversidade.
H14. Avaliar impactos ambientais positivos ou negativos decorrentes da ação do ser
humano.
COMPETÊNCIA 4
Compreender interações entre organismos e ambiente relacionando-as aos conhecimentos

científicos.
H18. Identificar a localização, a forma ou o funcionamento geral dos sistemas

humanos.
H19. Relacionar a forma ao funcionamento geral dos sistemas humanos.
H20. Identificar as mudanças que ocorrem no corpo humano nas diferentes fases da
vida, nos aspectos biológicos.
H21. Reconhecer a forma, o funcionamento, ou o desenvolvimento de diferentes seres
vivos, para determinar as características comuns e/ou distintivas entre eles.
H22. Relacionar os seres vivos entre si e com o ambiente para explicar fenômenos
e processos naturais.
H23. Reconhecer os cuidados que se deve ter com a saúde de forma individual e
coletiva, para compreender as formas de prevenir doenças.
H24. Associar a qualidade de vida a fatores ambientais e sociais.
H13. Identificar as modificações ocorridas nos seres vivos, ao longo do processo

evolutivo, para compreender as alterações que interferem na biodiversidade.
H14. Reconhecer a importância da prática de hábitos saudáveis para a manutenção
da saúde.
H15. Relacionar a diversidade de ecossistemas existentes no Brasil e no mundo à
biodiversidade e aos fatores físicos e geográficos.
H16. Avaliar o fluxo de energia e matéria nos diversos ecossistemas.
H17. Reconhecer os aspectos estruturais ou fisiológicos que constituem os diversos
grupos de seres vivos.
H18. Comparar os diversos grupos de seres vivos, observando os aspectos evolutivos,
morfológicos ou fisiológicos.
H15. Analisar as modificações dos seres vivos, ao longo do processo evolutivo, para
compreender a diversidade biológica.
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H16. Relacionar a morfologia com a fisiologia dos sistemas dos seres vivos.
H17. Reconhecer os fatores que interferem na homeostase dos sistemas vivos.
H18. Comparar os grupos de seres vivos de acordo com suas características
morfofisiológicas, aquisições evolutivas ou mecanismos de reprodução.
COMPETÊNCIA 5
Entender métodos e processos próprios das Ciências Naturais para, em situações-problema,

interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-tecnológicas.
H25. Reconhecer as explicações para a origem e a constituição do universo e da

vida, por meio do conhecimento das hipóteses e teorias aceitas pela ciência.
H26. Reconhecer o mecanismo de transmissão de doenças, para promover a
prevenção das mesmas.
H27. Identificar as representações próprias das ciências para compreender o fluxo
de matéria e energia nos ambientes naturais e artificiais.
H28. Reconhecer as transformações dos estados físicos da matéria, para
compreender os ciclos biogeoquímicos.
H29. Relacionar características do planeta Terra com fenômenos naturais ou
induzidos pela atividade humana, propiciando a previsão de eventos.
H19. Relacionar o mecanismo das principais disfunções ou doenças ao mau

funcionamento dos órgãos e sistemas humanos.
H20. Compreender o processo de origem ou evolução das formas de vida na Terra,
levando em consideração as alterações ambientais.
H21. Relacionar os principais indicadores de saúde e desenvolvimento humano com
a melhoria das condições básicas de saúde.
H22. Reconhecer a ocorrência dos principais fenômenos naturais, objetivando a
previsão de suas manifestações.
H23. Reconhecer, em situações cotidianas, procedimentos próprios da ciência,
relacionando-os a problemas de ordem social, econômica ou ambiental.
H24. Reconhecer as características dos astros que compõem o universo para
compreender a sua origem.
H25. Relacionar os processos metabólicos de obtenção e consumo de matéria e
energia às condições ambientais que neles interferem.
H26. Identificar variáveis que explicam fenômenos de natureza diversa para interpretar
situações concretas.
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H19. Compreender os mecanismos de transmissão, sintomatologia, profilaxia ou

tratamento de doenças infecciosas e parasitárias.
H20. Associar características adaptativas dos seres vivos com seu modo de vida ou
com seus limites de distribuição, em diferentes ambientes.
H21. Articular o conhecimento biológico ao de outras áreas, para a resolução de
situações-problema.
H22. Analisar métodos ou processos utilizados em intervenções de natureza científico-
tecnológica, para compreender o desenvolvimento da Biologia.
H23. Identificar procedimentos em Biologia que contribuam para diagnosticar e propor
soluções para problemas de saúde ou ambientais.
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DE FÍSICA
ENSINO MÉDIO
COMPETÊNCIA 1

H1. Conhecer a linguagem própria da Física, seus conceitos e terminologias, além

de suas formas de expressão que envolvem, entre outras, tabelas, gráficos e
relações matemáticas.
H2. Reconhecer o papel da Física na organização da sociedade e o processo
evolutivo dessa ciência.
H3. Perceber o desenvolvimento da Física como um processo e não como resultado
de algo pronto, assim como a sua evolução ao longo do tempo.
H4. Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso
comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas.
H5. Relacionar o conhecimento físico às formas de expressão cultural,
desenvolvendo capacidade de compreensão dos modelos explicativos da origem
e constituição do Universo.
COMPETÊNCIA 2
Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às Ciências Naturais em

diferentes contextos.
H6. Reconhecer as grandezas físicas, suas unidades de medida, seus múltiplos e

submúltiplos e suas funções em um estudo científico, na interpretação dos
diversos fenômenos naturais.
H7. Compreender o funcionamento e a aplicação de máquinas simples de uso
comum, tais como roldanas, alavancas etc.
H8. Compreender o funcionamento de aparelhos ou sistemas tecnológicos de uso
comum que visem melhorar a qualidade de vida.
H9. Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a comparação de
materiais e produtos, tendo em vista a defesa do consumidor, a saúde do
trabalhador ou a qualidade de vida.
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COMPETÊNCIA 3
Associar os processos e ações científicos, tecnológicos e naturais à degradação e/ou

H10. Compreender etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou

reciclagem de recursos naturais, energéticos ou matérias-primas, considerando
os processos físicos neles envolvidos.
H11. Compreender os impactos sociais, ambientais e econômicos do avanço
tecnológico que levam à produção de novos materiais e equipamentos.
H12. Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou
econômicas, com vistas a tomadas de decisão eticamente mais justas em
relação ao bem-estar da sociedade e à preservação do meio ambiente.
COMPETÊNCIA 4
Compreender interações entre organismos e ambiente relacionando-as aos

conhecimentos científicos.
H13. Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, tais como
manutenção do equilíbrio interno e fluxo interno de energia, entre outros.
H14. Identificar os fenômenos físicos envolvidos na relação dos sentidos animais com
o ambiente, reconhecendo sistemas e/ou instrumentos que visem melhorar a
sua qualidade.
H15. Identificar a presença de fenômenos físicos no que diz respeito à biomecânica
humana e animal.
H16. Conhecer o uso da radiação e o potencial de sua utilização em diversos
campos da atividade humana.
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COMPETÊNCIA 5
Entender métodos e processos próprios das Ciências Naturais para, em situações-

problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-tecnológicas.
H17. Analisar as principais grandezas e os circuitos ou dispositivos de uso cotidiano

envolvidos nos fenômenos de origem elétrica.
H18. Interpretar causas ou efeitos dos movimentos dos corpos.
H19. Compreender os fenômenos decorrentes da presença de corpos imersos em
fluidos, entre eles, a atmosfera, assim como os princípios fundamentais da
hidrostática e as máquinas hidráulicas.
H20. Interpretar o calor como uma forma de energia e os fenômenos térmicos
relacionados, tais como a transferência de calor, a dilatação térmica e o uso
de calor como fonte energética para a realização de trabalho.
H21. Compreender as propriedades físicas da matéria.
H22. Interpretar o fenômeno gravitacional, o comportamento dos corpos celestes e
as grandezas relacionadas, tais como a aceleração da gravidade e a força
peso.
H23. Compreender as formas de energia e o Princípio Geral da Conservação da
Energia em transformações associadas a movimentos, ao trabalho realizado e
à dissipação térmica consequente.
H24. Compreender o Princípio Geral da Conservação da Quantidade de Movimento e
suas grandezas relacionadas.
H25. Compreender características ou propriedades dos fenômenos ondulatórios,
inclusive aquelas referentes à onda sonora.
H26. Compreender os princípios físicos que possibilitam a geração, a transmissão e
a distribuição de energia elétrica em ampla escala.
H27. Compreender os princípios que possibilitam os processos de geração,
transmissão e recepção de ondas eletromagnéticas.
H28. Compreender a natureza da luz, os fenômenos luminosos, os princípios de
funcionamento de diversos instrumentos ópticos e a construção de imagens.
H29. Resolver situações-problema que envolvam o valor de variáveis relacionadas aos
movimentos dos corpos, tais como velocidade, intervalo de tempo, aceleração,
distância percorrida, deslocamento, período, frequência, dentre outras.
H30. Resolver situações-problema que envolvam o conhecimento físico articulado com
o de outras áreas.
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DE QUÍMICA
ENSINO MÉDIO
COMPETÊNCIA 1

H1. Compreender a evolução das ideias sobre determinados sistemas físicos que
envolvem transformações químicas, reconhecendo as relações entre
conhecimento empírico e modelos explicativos.
H2. Avaliar métodos, processos ou procedimentos da ciência ou da tecnologia
química, sob o ponto de vista ético, que contribuam para diagnosticar ou
solucionar problemas de ordem econômica, social ou ambiental.
COMPETÊNCIA 2
Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às Ciências Naturais em
diferentes contextos.
H4. Interpretar dados relacionados ao conhecimento químico e suas tecnologias

decorrentes da interação do ser humano com o ambiente.
H5. Identificar substâncias envolvidas em fenômenos que estão representados por meio
de códigos e nomenclatura própria ou por meio de suas propriedades físicas e
químicas.
H6. Interpretar procedimentos comuns da química correlacionando dados e resultados
experimentais com o conhecimento a respeito da composição das substâncias ou
soluções.
H7. Comparar as formas de controle da dinâmica e da cinética das transformações
químicas nos processos naturais e produtivos.
H8. Prever as consequências sobre a dinâmica e a cinética de uma reação química
mediante alterações sobre as suas condições físico-químicas.
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COMPETÊNCIA 3
Associar os processos e ações científicos, tecnológicos e naturais à degradação e/ou

H9. Identificar potenciais e reais poluentes provenientes de procedimentos químicos,

a fim de buscar formas alternativas e sustentáveis para a sociedade.
H10. Avaliar processos de obtenção de combustíveis, principalmente os de fontes
mais limpas e renováveis, de forma responsável e equilibrada.
H11. Caracterizar transformações químicas que ocorrem na natureza e em diferentes
sistemas produtivos e tecnológicos.
H12. Identificar causas ou consequências de fenômenos que envolvem conhecimentos
químicos.
H13. Compreender os processos físicos ou químicos de transformação do petróleo,
carvão mineral e gás natural em materiais e substâncias utilizadas em nossa
sociedade.
H14. Compreender fenômenos decorrentes da interação entre a radiação e a matéria
em suas manifestações em processos naturais ou tecnológicos, ou em suas
implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais.
H15. Correlacionar os ciclos biogeoquímicos, o fluxo de matéria e de energia, às
alterações que eles vêm sofrendo em razão da ação humana.
H16. Correlacionar dados relativos à concentração de soluções, em sistemas naturais
ou em situações produtivas e possíveis problemas ambientais.
H17. Avaliar propostas de intervenção no meio ambiente aplicando conhecimentos
químicos, observando riscos ou benefícios.
COMPETÊNCIA 4
Compreender interações entre organismos e ambiente relacionando-as aos

conhecimentos científicos.
H18. Relacionar o conhecimento a respeito da composição de medicamentos, drogas,

cosméticos, produtos de higiene pessoal e de limpeza doméstica às questões
que envolvam a saúde individual e coletiva.
H19. Prever consequências decorrentes de determinados impactos ambientais sobre
os seres vivos ou sobre o ambiente natural ou artificial.
H20. Avaliar implicações sociais e ambientais do uso de energia elétrica, térmica ou
nuclear provenientes de transformações.
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COMPETÊNCIA 5
Entender métodos e processos próprios das Ciências Naturais para, em situações-

problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-tecnológicas.
H21. Interpretar informações e dados apresentados em diferentes formas de

linguagem, como gráficos, quadros, tabelas ou figuras, correlacionando com o
conhecimento a respeito das substâncias ou das reações químicas.
H22. Reconhecer símbolos, códigos, fórmulas e nomenclatura próprios da Química e
a Tecnologia Química, correlacionando-os entre si e com substâncias de
diferentes naturezas.
H23. Compreender as limitações e a abrangência dos modelos explicativos próprios
da Química.
H24. Articular o conhecimento químico a respeito das substâncias ou fenômenos
com outras áreas de conhecimento no enfrentamento de situações-problema.
H25. Inferir as consequências de fenômenos químicos ou físicos, decorrentes de
possíveis variações dos parâmetros físico-químicos nos sistemas.
H26. Avaliar métodos, processos ou procedimentos químicos utilizados em situações
práticas do cotidiano, sob o ponto de vista técnico-científico, que apresentam
alguma correspondência com problemas de ordem social, econômica ou
ambiental.
H27. Validar ou reconhecer propostas adequadas de procedimentos experimentais
baseados nas propriedades dos materiais, objetivando a síntese, a análise ou
a simples separação de uma ou mais substâncias presentes em um sistema.
H28. Identificar etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou
os processos químicos ou físicos neles envolvidos.
H29. Quantificar as diversas formas de energia (elétrica ou térmica) envolvidas nas
transformações físicas ou químicas.
H30. Efetuar cálculos químicos envolvendo quantidade de substâncias, massas,
número de átomos, de íons ou de moléculas, considerando corretamente as
relações de proporcionalidade e conservação de massa nas reações químicas.
H31. Utilizar códigos, símbolos, fórmulas e nomenclaturas próprias da Química para
representar substâncias ou fenômenos que ocorrem na natureza, em sistemas
produtivos e tecnológicos ou comuns do cotidiano.
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ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
O QUE ESTÁ POR TRÁS DESSA COMPETÊNCIA?

COMPETÊNCIA 1
A compreensão da História da Ciência é fundamental para
Compreender as Ciências
a educação científica. A abordagem histórica permite
Naturais e as tecnologias a
relacionar o conhecimento humano com o desenvolvimento
elas associadas como
das ideias científicas e tecnológicas, possibilitando a
construções humanas,
compreensão do processo de construção de conceitos e
percebendo seus papéis
do método científico, humanizando a ciência,
nos processos de produção
contextualizando-a com o avanço da própria história da
e no desenvolvimento
humanidade e tornando-a menos abstrata e mais atraente.
econômico e social da
Na perspectiva histórica, a ciência é vista como processo
humanidade.
e não como produto, dialogando com diversas áreas do
conhecimento, científicas ou não. Enquanto fruto de um
processo histórico, a ciência apresenta uma linguagem
própria, construída ao longo do tempo e que precisa ser
apropriada. Assim, a presente competência possibilita a
compreensão das Ciências da Natureza na perspectiva
histórica, fruto do desenvolvimento tecnológico, social e
cultural da humanidade.

H1. Identificar o desenvolvimento da ciência como um processo e não como
produto, percebendo a sua evolução ao longo do tempo.
 Levante os conhecimentos dos alunos, a respeito dos assuntos a serem

investigados e confronte-os aos conhecimentos científicos, ao mesmo tempo
em que as atividades investigativas são realizadas. Assim, os alunos poderão
ter noção do processo que ocorre com a ciência ao longo do tempo.
 Proponha a atividade de fazer um jornal científico, oral ou impresso, com
notícias acessadas em diferentes portadores, se possível em diferentes tempos,
buscando comprovar que a ciência muda e verdades de hoje podem ser
desconsideradas diante dos avanços científicos.
H2. Aplicar a linguagem própria da ciência em diferentes situações cotidianas,

demonstrando o letramento científico.
 Elabore com os alunos um dicionário científico, no qual os termos

apresentados nas aulas de ciências sejam anotados ao lado de seus
significados que, quando possível, devem ser ilustrados para melhor
compreensão. Desse modo, possibilita-se a ampliação do repertório de termos
científicos de forma significativa.
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 Proponha aos alunos a elaboração de textos, usando os termos científicos já

trabalhados, observando o rigor e a correção conceituais. Isso pode ser feito
nos registros de conversas e exposições orais, de observações, de
experimentos e de trabalhos de campo realizados.
H3. Associar a ciência a aspectos de ordem social, econômica, política e cultural,

para solucionar situações-problema.
 Apresente aos alunos fatos ocorridos em diferentes fases da história do ser

humano, diferenciando os conhecimentos mais simples dos mais complexos,
identificando como produto das ações humanas os avanços tecnológicos e
científicos. Por exemplo, contrapondo recursos da medicina tradicional aos
recursos da medicina moderna e tecnológica.
 Propicie pesquisas entre as pessoas da família sobre a utilização de recursos
tecnológicos e os comportamentos decorrentes. Realize debates e discussões
com base nos dados levantados na pesquisa sobre a origem e o destino
social desses recursos, as consequências para a saúde pessoal e ambiental.
H4. Comparar interpretações científicas com as não científicas, ao longo do tempo

ou em diferentes culturas, para compreender a história da ciência.
 Apresente situações-problema diferentes que retratem interpretações científicas

e conhecimentos não científicos, como a medicina caseira, para análise e o
estabelecimento de pontos comuns e diferenças. Ressalte que muitos vegetais
usados em chás como remédios são usados na indústria farmacêutica.
 Propicie aos alunos a análise de modelos científicos antigos e atuais, como
o heliocentrismo e o geocentrismo, para estabelecimento de diferenças e
semelhanças. Essa atividade pode ser desenvolvida a partir de ilustrações e
também registrada por desenho, que envolve uma atividade mental valiosa
para o letramento científico.
H1. Aplicar a linguagem própria da ciência para resolver situações-problema que

envolvam ilustrações, esquemas, expressões matemáticas, tabelas, gráficos, entre
outros.
 Proponha um trajeto com os alunos pela escola ou na quadra. Meça a

distância percorrida e o tempo gasto. Utilize uma trena e um cronômetro para
essa atividade. Peça aos estudantes que encontrem a velocidade média da
turma para realizar o trajeto. Para ficar mais dinâmico, separe a sala em
grupos e observe com a turma as diferenças de velocidade média que podem
existir para um mesmo percurso. Nessa atividade, proponha aos alunos que
identifiquem os conceitos de velocidade, posição, trajetória, deslocamento e
distância percorrida para a criação de uma revista científica que apresente
tabelas, gráficos e a linguagem própria da ciência. Distribua exemplares da
revista na escola.
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 Leve para a sala dois copos graduados com água até a metade, NaCl (sal
de cozinha) e dois ovos. Peça aos alunos que criem em um copo uma solução
insaturada e no outro, uma solução saturada com o sal de cozinha. Solicite
que coloquem um ovo em cada copo e observem o comportamento dos ovos,
propondo uma explicação para a diferença da capacidade de flutuar. Proponha
aos estudantes a descrição dos materiais, métodos e resultados esperados
aplicando e caracterizando os conceitos de densidade, massa, volume,
solubilidade, soluto, solvente e corpo de fundo. Por fim, discuta com eles a
aplicabilidade dos conceitos nessa e em outras experiências.
H2. Reconhecer que a ciência busca encontrar e estudar os padrões regulares

existentes no mundo natural, a fim de compreender melhor a natureza e realizar
previsões.
 Leve para a sala seis vasos de plantas. Coloque três substratos diferentes em
cada vaso, sendo: dois vasos com terra vegetal, dois com areia e dois com
terra vermelha. Divida a turma em seis grupos, de forma que cada grupo fique
com um vaso. Junto aos alunos, plante sementes como alpiste nos vasos.
Coloquem-nos em um lugar iluminado e sempre com a terra umedecida.
Proponha aos alunos que realizem previsões sobre o crescimento das plantas
nos vasos. Qual crescerá mais rápido? Crie uma tabela com o crescimento
das plantas ao longo dos dias e peça aos estudantes que escrevam uma
conclusão sobre a diferença de crescimento entre as plantas. Para finalizar,
peça-lhes que façam uma pesquisa sobre a terra vegetal e como ela é
preparada.
 Proponha para a turma a construção de um terrário feito de garrafa Pet. Nele,
os alunos deverão colocar pedrinhas, vários tipos de substratos, casca de
árvores, folhas secas, musgos e gramíneas. Depois, umedecer a terra e lacrar.
Peça aos estudantes que observem, nesse terrário, o crescimento das plantas
e a evaporação, a condensação e a precipitação da água, fazendo sempre
sugestões quanto ao que irá ocorrer em seguida. Relacione o terrário com o
planeta Terra e seus ciclos biogeoquímicos como o da água.
H3. Reconhecer o desenvolvimento das atividades da ciência como processos, para

perceber a sua evolução ao longo do tempo.
 Analise com os alunos as etapas do Método Científico Clássico. Crie uma

observação como esta: sementes de feijão germinando quando enterradas no
solo úmido. Proponha aos alunos a criação de hipóteses (as sementes
germinam pela ausência da luz, pela presença da terra ou por causa da
umidade?), suas previsões, seus experimentos e resultados que comprovem ou
refutem as hipóteses.
 Apresente para os alunos o modelo Atômico de Dalton. Logo em seguida, os
experimentos de Thomson e, depois, os experimentos de Rutherford. Peça aos
estudantes que indiquem as contribuições que cada experimento trouxe para
o modelo atômico. Separe a turma em grupos e proponha a criação dos
modelos atômicos de Dalton, Thomson e Rutherford feitos de material
reciclado, tentando sempre perceber a evolução da ciência ao longo do tempo.
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H4. Confrontar interpretações científicas com outras baseadas no senso comum, ao

longo do tempo ou em diferentes culturas, para compreensão do uso da
linguagem científica.
 Explore com os alunos as teorias da biogênese e da abiogênese. Leve, para

a sala de aula, pães de forma sendo um lacrado dentro de um plástico e
outro aberto em um pratinho. Proponha aos estudantes que criem hipóteses
sobre o que ocorrerá com os pães de forma ao longo do tempo. Eles também
podem elaborar uma pesquisa com os funcionários da escola e familiares
sobre esse assunto. Observe com os alunos o surgimento de bolor de pão
nos dois experimentos e levante dados sobre as características dos fungos.
Elabore novas hipóteses sobre os resultados que expliquem o surgimento de
fungos mesmo no saco lacrado, distinguindo com os alunos o senso comum
e o pensamento científico.
 Proponha uma pesquisa sobre os mamíferos da Floresta Amazônica. Liste com
os alunos as principais características de cada animal pesquisado. Proponha
que expliquem como surgiram mamíferos com características tão diferentes
umas das outras nessa região. Crie uma apresentação em PowerPoint na qual
os alunos mostrarão suas pesquisas e distinguirão as interpretações baseadas
no senso comum das interpretações científicas como a seleção natural e a
genética sobre o surgimento de novas características nos seres vivos.
H1. Reconhecer, ao longo do tempo, a evolução da Biologia e das tecnologias a

ela associada como um processo e não como resultado de algo pronto.
 Leve para a sala de aula fotos ou imagens de instrumentos científicos

primitivos, como microscópios antigos, equipamentos médicos rudimentares,
entre outros. Paralelamente a essa abordagem, relembre com os estudantes
como eram realizadas algumas intervenções como a transfusão sanguínea e
as cirurgias médicas primitivas. Essas situações ajudarão os alunos a perceber
a evolução da Biologia e a entender que essa Ciência passou por profundas
modificações ao longo de sua história.
 Monte uma atividade interativa com os estudantes. Para isso, professor,
escolha alguns personagens marcantes da história da Biologia como Darwin,
Mendel, Pasteur, Lineu, entre outros. Auxilie alguns estudantes da turma a se
caracterizarem tal como esses personagens: vestimentas, maquiagens, entre
outras características. O mais importante é que esses alunos caracterizados
expliquem para a turma o pensamento científico defendido por seus
respectivos personagens. O restante da turma pode realizar a pesquisa que
servirá como referência para os alunos caracterizados.
19
H2. Associar a Biologia com atividades humanas, históricas, sociais, políticas ou

culturais, compreendendo-a como ciência.
 Liste com os alunos os conteúdos que estão sendo abordados em outras

disciplinas como História, Geografia, Arte, Física e Matemática. Após isso,
prepare uma aula mostrando a influência da Biologia nessas áreas do
conhecimento por meio da exposição dialogada. Esse processo auxiliará os
alunos a perceberem o pensamento científico biológico e a delimitar os objetos
de estudo dessa ciência.
 Passe um documentário sobre a história da Ciência para a sua turma. Para
a escolha do material, prefira os que possuam uma linguagem apropriada ao
ano de escolaridade. Uma sugestão são os documentários que reconstroem
a evolução da Ciência por meio de teledramaturgias. Essa linguagem é de
fácil acesso aos estudantes e proporciona maior interação entre os alunos e
o conteúdo abordado.
H3. Confrontar explicações científicas com outras baseadas no senso comum, ao

longo do tempo ou em diferentes culturas.
 Leve para a sala de aula um copo de leite e uma manga madura. Ingira um
pouco desses alimentos, explicando as características nutricionais de cada
um. Ao mesmo tempo, explique a origem do costume que sugere que a
combinação desses alimentos causa prejuízos à saúde humana. A gênese
desse costume nos remete aos tempos coloniais do Brasil.
 Selecione exemplos de hábitos da sociedade perigosos para a saúde, como
a automedicação, o uso inadequado de ervas medicinais e a elaboração de
dietas que garantem resultados excelentes em curto espaço de tempo. Discuta
com os alunos os riscos associados aos exemplos selecionados.
H4. Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e

representação usadas nas ciências biológicas, como texto discursivo, gráficos,
tabelas, esquemas e ilustrações.
 Monte um glossário com os alunos dos termos mais utilizados no conteúdo

abordado em cada etapa. Esse glossário poderá ser encadernado e
disponibilizado para os alunos durante as aulas. É importante também que
esse material esteja disponível em arquivo PDF para que os alunos possam
fazer download em tablets e smartphones.
 Utilize, sempre que possível, linguagem gráfica dos conteúdos estudados. O
exame e a interpretação de gráficos são uma demanda constante para esse
ano de escolaridade e é importante que os alunos decifrem com clareza e
eficiência essa linguagem. Nesse processo, pode ser preparada uma aula
expositiva dialogada sobre indicadores de saúde e qualidade de vida. Esse
tema, além de ser relevante para os estudantes, aborda diversos dados em
forma de gráficos e tabelas.
20
ENSINO MÉDIO – FÍSICA

H1. Conhecer a linguagem própria da Física, seus conceitos e terminologias, além
de suas formas de expressão que envolvem, entre outras, tabelas, gráficos e
relações matemáticas.
 Proponha aos alunos a explicação de fenômenos simples por meio de

pequenos desafios experimentais, nos quais é importante o levantamento de
hipóteses. Nesses casos, a apresentação do fato experimental observável deve
ser seguida de um questionamento ao qual o aluno deve responder para, em
seguida, buscar a resposta testando várias alternativas.
 Monte uma lista de conceitos importantes na Física, que têm significados
diferentes na linguagem comum, como trabalho, energia, calor, aceleração,
onda etc. A partir dessa lista, monte uma dinâmica de grupos para discuti-
los, chamando a atenção sobre o desenvolvimento desses conceitos tanto na
ciência quanto no senso comum.
H2. Reconhecer o papel da Física na organização da sociedade e o processo

evolutivo dessa ciência.
 Relacione algumas pesquisas históricas da Física com o desenvolvimento da

tecnologia: a invenção da máquina térmica com a Revolução Industrial; as
descobertas no campo da eletricidade com o uso da luz elétrica e o aumento
da produtividade no século XX; o surgimento da válvula com o início da
computação; o transistor com o advento da eletrônica; os microprocessadores
com os computadores pessoais etc. Apresente e discuta com os alunos alguns
textos que exemplificam a relação entre o desenvolvimento da Física e os
avanços tecnológicos. No campo da Eletricidade, por exemplo, é interessante
mostrar como os experimentos de Oersted, Tesla, Faraday e outros, nas
décadas de 1820 e 1830, possibilitaram a geração de energia elétrica em
ampla escala, a melhoria da iluminação artificial e o desenvolvimento dos
primeiros equipamentos elétricos. A partir da primeira década do século XX
até os dias de hoje, essa relação entre as descobertas da Ciência e os
avanços tecnológicos são também evidentes e temos uma série de textos
disponíveis em livros e na Internet.
 Relacione também as pesquisas que se tornaram importantes para outras
Ciências e Tecnologias, como a Medicina. Discuta com os alunos como a
Física Nuclear se tornou importante na Medicina e na Agricultura, o uso de
imagens na Medicina, como ultrassons e ressonâncias magnéticas, além de
outras.
21
H3. Perceber o desenvolvimento da Física como um processo e não como resultado

de algo pronto, assim como a sua evolução ao longo do tempo.
 Leia e discuta com os alunos textos da história da Física que mostram como
as ideias se modificam. Por exemplo, a mudança de compreensão do sistema
solar: antes de Copérnico considerava-se a Terra como o centro do universo
em vez do Sol; ou como os trabalhos de Galileu Galilei mudaram a
compreensão dos movimentos; também como a Física Moderna, no século XX,
introduziu novas ideias no campo da Física em particular e das Ciências em
geral.
 Proponha aos alunos que expliquem alguns experimentos históricos da Física
que tenham sido importantes para a mudança de conceitos e teorias. A
experiência de Torricelli para comprovar e medir a pressão atmosférica, as
medidas da velocidade da luz, as experiências de Faraday sobre o
eletromagnetismo, a experiência de Snell da ótica etc., são só alguns exemplos.
Não se pode esquecer dos grandes sábios da antiguidade, como Archimedes,
por exemplo.

 Com a ajuda de textos buscados na literatura, sugira aos alunos a explicação

de fenômenos físicos usando o senso comum e modelos de explicação
científicos. Alguns exemplos clássicos são aqueles que se referem aos
trabalhos de Galileu no campo dos movimentos retilíneos e dos objetos em
queda livre, cujas explicações diferenciam dos modelos aristotélicos.
 Estabeleça um paralelo entre as interpretações dadas às causas dos
movimentos dos corpos antes e depois da publicação das Leis de Newton.
Peça aos alunos que busquem informações sobre as interpretações que foram
dadas, ao longo do tempo, para uma série de fenômenos naturais, tais como
o magnetismo, a eletricidade, o movimento relativo do Sol etc. Inclua nessa
discussão a evolução dos modelos atômicos, desde o tempo de Aristóteles
até os modernos modelos da Física Quântica.
H5. Relacionar o conhecimento físico às formas de expressão cultural,

desenvolvendo capacidade de compreensão dos modelos explicativos da origem
e constituição do Universo.
 Estabeleça um paralelo entre os modelos geocêntricos e heliocêntricos para

o universo, mostrando que o modelo geocêntrico, proposto por Aristóteles e
Ptolomeu, era adequado em função da realidade da época e que o modelo
geocêntrico, proposto inicialmente por Copérnico e defendido por Galileu, se
encaixava perfeitamente no modo de pensar renascentista. Crie um debate
sobre a defesa de cada modelo, discutindo a sua validade nos tempos atuais.
 Proponha um debate sobre o que os alunos esperam do futuro (na visão
deles) com relação ao desenvolvimento científico, tecnológico e cultural. Para
isso, reúna todas as informações e dados coletados nas demais orientações.
22
ENSINO MÉDIO – QUÍMICA
H1. Compreender a evolução das ideias sobre determinados sistemas físicos que
envolvem transformações químicas, reconhecendo as relações entre
conhecimento empírico e modelos explicativos.
 Explore a simbologia utilizada na Química como uma construção social

consensual, como a representação de reações químicas, de estruturas
atômicas, de ligações e interações intermoleculares, de elementos químicos
etc.
 Contextualize historicamente determinados conceitos científicos importantes
para a construção de significados na Química, como aqueles relacionados
aos modelos de ligações químicas, aos de partículas, das reações químicas,
dos comportamentos ácido-base, dos processos eletroquímicos etc.
H2. Avaliar métodos, processos ou procedimentos da ciência ou da tecnologia

química, sob o ponto de vista ético, que contribuam para diagnosticar ou
solucionar problemas de ordem econômica, social ou ambiental.
 Peça aos alunos que estabeleçam um levantamento de situações cotidianas

nas quais possam ser identificadas aplicações do conhecimento químico, a
fim de se discutir algumas ideias relacionadas à sua importância para o
desenvolvimento econômico, por exemplo.
 Estabeleça uma comparação entre a abordagem científica em torno de
determinados problemas sociais, tecnológicos e/ou ambientais e outras formas
não menos importantes, como as religiões, as artes, a filosofia, a fim de
compreender melhor a natureza da ciência como processo racional social.

 Proponha aos alunos que descrevam ou expliquem alguns experimentos

históricos da Química que tenham contribuído para a mudança de conceitos
e/ou teorias.
 Confronte interpretações baseadas no senso comum com interpretações
científicas para fenômenos comuns ou conceitos cotidianos, como o de calor,
de temperatura, de energia, de orgânico, de reação, entre outros.
23
COMPETÊNCIA 2 O QUE ESTÁ POR TRÁS DESSA COMPETÊNCIA?
Identificar a presença e As Ciências Naturais possuem técnicas, processos,

aplicar as tecnologias métodos, meios e instrumentos, ou seja, caminham junto
associadas às Ciências com a Tecnologia, que nos possibilitam compreender os
Naturais em diferentes diversos objetos de estudo da ciência. A utilização de tais
contextos. tecnologias deve ocorrer de modo responsável e ético,
evitando-se o uso indiscriminado dos recursos naturais e
energéticos. Assim, saber identificar e aplicar a melhor
tecnologia em cada contexto é fundamental para a
formação de cidadãos conscientes e colaborativos no
avanço da ciência, da sociedade e das condições de vida
do homem no planeta. A competência possui o objetivo
de possibilitar a identificação e o uso das diversas
tecnologias utilizadas pelas Ciências Naturais no estudo
de seus objetos próprios.
H5. Identificar vantagens ou desvantagens do uso de determinadas tecnologias para

solução de necessidades humanas.
 Apresente gráficos e notícias a respeito do uso da tecnologia na sociedade,

levantando questões para análise que possibilitem aos alunos a identificação
das vantagens e desvantagens decorrentes.
 Apresente problemas ambientais e referentes à saúde do ser humano que
podem ser resultantes do uso de determinadas tecnologias, para que os
alunos façam análise e levantem argumentos que validem ou não essa
utilização. Por exemplo, em decorrência da colocação de filtros nas chaminés
das indústrias, o ar de algumas cidades sofre menos poluição. Essa é uma
vantagem da tecnologia. Para identificar, o aluno deve caracterizar, diferenciar
e reconhecer as tecnologias nas diversas áreas em que elas se apresentam,
buscando observar se essa aplicação resulta em vantagens ou desvantagens
para a saúde pessoal e coletiva, assim como para a conservação do ambiente
e dos seres vivos da Terra.
H6. Identificar as principais tecnologias que permitem ao homem explicar e

compreender o mundo natural.
 Em pequenos grupos, proponha aos alunos a análise de figuras de

equipamentos diversos, relacionando-os à aplicação para investigação e
estudo de, por exemplo, pequenos seres (lupa), células (microscópio),
temperaturas dos animais, seres humanos e do ambiente (termômetro), astros
(telescópio) e muitos outros aspectos do mundo natural. É importante
relacionar esse estudo à realidade de vida dos alunos.
24
 Indique textos e sites de busca para que os alunos ampliem os conhecimentos

pesquisando equipamentos tecnológicos que possibilitem o estudo do mundo
natural, além de interferir sobre ele. É importante ressaltar a postura ética e
responsável nos estudos e intervenções no mundo natural.
H7. Identificar a constituição e/ou propriedade de alguns objetos utilizados pelo

ser humano, aplicando-os em situações cotidianas.
 Apresente aos alunos situações de uso de alguns objetos, para que eles
relacionem às propriedades dos mesmos. Temos, por exemplo, as vasilhas de
plástico que são usadas para armazenagem de diversos líquidos, por causa
da sua propriedade de impermeabilidade à água. Outro exemplo é o uso dos
equipamentos de segurança, como botas de borracha, que limitam a condução
da eletricidade.
 Proponha aos alunos a elaboração de um quadro comparativo, apresentando
diferentes objetos usados no dia a dia, identificando o material utilizado na
sua produção e sua função. Por exemplo, janelas de vidro são transparentes
e propiciam o aproveitamento da luz solar, enquanto que as de madeira
impedem a entrada da luminosidade nos recintos.
H8. Reconhecer as etapas de transformação da matéria para a obtenção de

artefatos tecnológicos.
 Investigue com os alunos os ciclos de produção dos objetos e equipamentos

de vidro, plástico, ferro e outros, buscando identificar as etapas de
transformação para sua obtenção. É importante ressaltar a importância da
coleta de objetos para evitar a extração excessiva das matérias utilizadas na
fabricação desses produtos.
 Incentive os alunos a representar os ciclos de produção de materiais como
vidro, plástico, ferro, papel e outros por desenho, reconhecendo o valor da
reciclagem para a conservação do ambiente.
H9. Identificar as fontes de energia utilizadas por equipamentos e máquinas durante

a realização de trabalho pelo ser humano.
 Apresente aos alunos fotos e vídeos de equipamentos, brinquedos e máquinas

em funcionamento, para que eles identifiquem a fonte de energia utilizada,
como a energia de pilhas, do Sol, da água e outras, incluindo a energia
humana e a energia animal. Amplie esse trabalho observando alguns produtos
em funcionamento.
 Incentive os alunos a pesquisar em casa e na escola a fonte de energia
usada nos aparelhos utilizados cotidianamente. Ressalte que a energia pode
ser de um animal, do ser humano, de pilhas, de energia eólica etc.
25
H10. Reconhecer as transformações de energia ocorridas durante a realização de

trabalho de equipamentos e máquinas para compreender o seu funcionamento.
 Planeje com os alunos uma pesquisa sobre equipamentos usados nas diversas
dimensões da vida cotidiana: em casa, na medicina, na preservação do
ambiente, na agricultura, na pecuária e em outras, procurando relacionar à
fonte de energia em que esta se transforma, como o aparelho de som, que
utiliza a energia elétrica e a transforma em som.
 Promova a leitura de manuais de aparelhos e equipamentos para que os
alunos conheçam explicações simples sobre o funcionamento deles e a
importância da economia da energia.
H11. Identificar as principais fontes energéticas naturais utilizadas pelo ser humano
para diferentes fins.
 Realize trabalhos em grupo nos quais os alunos investiguem e pesquisem

determinada fonte de energia, enfatizando as etapas de geração. Em
seminário, os grupos apresentarão o que aprenderam sobre as fontes eólica,
solar, hidráulica, geotérmica, térmica, de biomassa, de combustíveis fósseis e
outras, para a socialização dos conhecimentos. Propicie a classificação em
fontes primárias, limpas e poluidoras.
 Realize um trabalho de campo, como uma visita a usinas ou estações de
transmissão, para buscar informações sobre a fonte de energia utilizada em
escala local, compreendendo a tecnologia envolvida em sua geração. Discuta
com os alunos os impactos ambientais sofridos no ambiente em decorrência
das usinas geradoras de energia, relacionando à escala local.
H12. Relacionar o avanço científico-tecnológico com os desequilíbrios

socioambientais, para compreender a importância da vida sustentável.
 Propicie a análise de figuras e imagens de máquinas e equipamentos usados

para o plantio agrícola e para os desmatamentos, para a construção das
estradas e dos túneis, das praças e ruas das cidades, para que os alunos
relacionem às suas funções, identificando os impactos que geram no ambiente,
como mudança no regime de chuva, aquecimento global, perda do hábitat
dos animais e outros. Com base na análise feita, incentive a busca de
alternativas para que sejam conservadas as condições de vida na Terra, isto
é, a manutenção das características da Terra essenciais à vida: qualidade do
ar, da água, a existência das matas e outras.
 Incentive a análise de figuras e imagens de um local em dois tempos
diferentes, levantando as mudanças ocorridas e suas causas, como a mata
atlântica do passado e sua extensão atual remanescente. Promova esse tipo
de análise em relação ao ambiente em escala local e propicie aos alunos o
contato com as autoridades locais responsáveis pela conservação do
ambiente, para conhecer, em uma entrevista (ou pesquisa), por exemplo, quais
são as ações realizadas com esse fim.
26
H5. Avaliar as vantagens ou desvantagens das transformações da matéria em

diferentes sistemas produtivos e tecnológicos.
 Proponha para a turma a construção de uma minicomposteira educativa.

Escolha um aluno por dia para realizar a manutenção da composteira e
anotar, em um diário, as transformações que estão ocorrendo nos materiais.
Reflita com os alunos sobre a importância do processo de decomposição
para o planeta Terra e as vantagens e desvantagens da utilização da
compostagem em diversos espaços. Criem uma campanha de conscientização
na escola sobre a importância de reduzir, reutilizar e reciclar o lixo produzido
pela sociedade.
 Elabore com os alunos maquetes dos principais ciclos biogeoquímicos como
o do carbono e da água. Discuta com eles sobre a interferência humana
nesses ciclos, diferenciando as ações que beneficiam o meio ambiente
daquelas que prejudicam a natureza, e proponha ações em diversos âmbitos
da sociedade para minimizar os impactos ambientais nesses ciclos.
H6. Relacionar o uso das novas tecnologias à promoção da saúde e do bem-estar

do ser humano.
 Apresente para os alunos o desenvolvimento embrionário e a importância das

células totipotentes para a formação de tecidos diferenciados. Proponha que
levem, para a sala de aula, uma reportagem sobre a utilização das células
tronco em seres humanos. Organize a turma para a realização de um debate
sobre esse assunto, separando os alunos em dois grupos: um a favor da
utilização das células tronco e outro contra essa utilização.
 Proponha a realização de uma audiência pública na sala de aula em relação
aos produtos transgênicos. Separe os alunos nestes grupos: representantes
da população, donos de empresas de produtos transgênicos, donos de
empresas de produtos naturais ou que não produzem produtos transgênicos,
representantes do governo que dirigirão a audiência pública. Durante a
audiência, cada grupo tem direito a uma réplica após o levantamento de um
assunto.
H7. Reconhecer a importância do uso de artefatos tecnológicos para a melhoria da

qualidade de vida.
 Realize a medição do índice de massa corporal dos alunos. Separe a turma

em grupos e peça que cada grupo leve, para a sala de aula, uma balança e
uma trena. Faça a pesagem dos alunos e meça-os. Depois apresente a fórmula
do IMC e a tabela de valores para que eles possam sugerir algumas medidas
para reduzir os riscos de doenças relacionadas à obesidade e ao
sedentarismo.
27
 Proponha aos alunos a realização de uma pesquisa sobre a quantidade de

pessoas da comunidade escolar (estudantes, funcionários e familiares) que
apresentam algum tipo de doença cardiovascular. Oriente-os a elaborarem um
gráfico com os resultados, com a ajuda do Excel, e a realizarem um
levantamento dos principais aparelhos que podem ser utilizados para a
melhoria da qualidade de vida de pessoas que possuam doenças cardíacas,
como o esfigmomanômetro, o estetoscópio e o marca-passo. Solicite que
façam cartazes com os resultados e exponham na escola.
H8. Avaliar o papel das tecnologias na sociedade e no ambiente, identificando

medidas mitigadoras e/ou compensatórias para o impacto do ser humano no
ambiente.
 Pesquise com os alunos os principais métodos de produção de energia elétrica.

Proponha a criação de um mural com diferentes tipos de usinas elétricas,
suas principais vantagens e suas desvantagens. Realize uma votação eletrônica
ou em urna na escola para escolher a usina elétrica que melhor atenderia a
sua região.
 Proponha a criação de um esquete com os alunos sobre a utilização de
aparelhos digitais, como smartphones, notebook, tablets, Ipad, entre outros,
em nossa sociedade moderna. Oriente-os a enfatizarem o alto consumo, o
descarte incorreto das peças antigas e os principais componentes eletrônicos,
como os resistores, capacitores, transistores, circuitos integrados e
microprocessadores.
H5. Compreender as informações disponíveis em aparelhos ou sistemas tecnológicos

de uso comum, tendo em vista a defesa do consumidor, a saúde do trabalhador
e/ou a qualidade de vida.
 Leve para a sala de aula um aparelho portátil de medição da pressão arterial

e convide os alunos a aferirem a sua pressão. Enquanto as medições são
realizadas, explique como funciona a pressão arterial e a importância do seu
controle. É importante também orientar que a pressão pode variar de acordo
com inúmeros fatores, o que significa explicar, para aqueles alunos que
registraram valores fora dos padrões normais, que essa variação não resulta
necessariamente em anormalidades e que podem consultar um médico para
maiores informações. Aproveite a oportunidade e discuta com os alunos como
a alimentação pode afetar a pressão arterial dos indivíduos.
 Discuta com alunos os problemas associados à nomofobia (pessoas que
desenvolveram vício em telefones celulares). Para isso, é necessário que o
professor realize uma profunda pesquisa sobre o tema e leve para a sala de
aula um documentário ou outra mídia eficaz para a abordagem com os
estudantes. Esse tema é relevante no contexto atual em que os estudantes e
os professores estão inseridos, pois são frequentes os conflitos em sala de
aula em relação ao uso de telefones, tablets e outros equipamentos.
28
H6. Reconhecer as consequências do uso das tecnologias para os seres vivos ou

para o meio ambiente, compreendendo a importância de ações sustentáveis.
 Exponha para os alunos imagens que comprovem a evolução das práticas

agrícolas ao longo do tempo. Discuta as causas e as consequências dessa
evolução, não se esquecendo de estimular o senso crítico dos alunos ao
contrapor os conceitos de desenvolvimento sustentável e não sustentável.
 Peça aos alunos que entrevistem seus avós, tios, pais ou pessoas mais velhas
em relação ao modo de vida que tiveram durante a infância. Monte um
questionário com perguntas relevantes, verificando, por exemplo, a quantidade
de televisores, banheiros e automóveis nas casas; o acesso a serviços de
saúde, entre outros. Após isso, peça aos alunos para responder ao mesmo
questionário. Discuta os resultados da entrevista com os estudantes, sobretudo
a respeito dos principais avanços tecnológicos desenvolvidos nesse intervalo.
H7. Associar o tratamento e a profilaxia de doenças ao desenvolvimento

tecnocientífico.
 Peça aos alunos que levem para a sala de aula a embalagem de alguns
medicamentos utilizados em suas residências. De preferência, eles devem levar
caixas de medicamentos que já foram utilizados. A seguir, solicite que
construam cartazes com a capa dos medicamentos, de forma a configurar
um mosaico que destaque o nome de cada medicamento. Esses cartazes
devem ser afixados pela escola com o seguinte título: “Você sabe o que está
tomando”? Para finalizar, os alunos podem construir um glossário sobre cada
medicamento que levou à escola e trocar experiências com outros estudantes
da escola ou da turma. Atue como mediador nesse processo, indicando as
causas do aumento do consumo dessas drogas na sociedade.
 Apresente aos alunos algumas doenças associadas à sociedade
contemporânea como Lesões por Esforço Repetitivo (LER), estresse, algumas
formas de cânceres, entre outras. Discuta com alunos as causas e as
consequências dessas doenças para a humanidade e a evolução do
tratamento para as mesmas.
H8. Avaliar o uso das novas tecnologias, sob o ponto de vista bioético, para
 Contextualize para a turma as questões éticas que permeiam o avanço

tecnológico. Uma maneira simples de isso ocorrer é por meio de um texto
sobre a criogenia, alimentos geneticamente modificados, clonagem de tecidos,
sexualidade ou outro tema cujo aspecto ético seja ressaltado pela sociedade.
Essa etapa é essencial para estimular o estudante a expressar a sua opinião
de forma consistente. Após isso, você pode orientar um debate em sala a
respeito do tema.
 Selecione temas atuais que envolvam a bioética e que recentemente foram
veiculados pela mídia. Leve para a sala reportagens (impressas ou em forma
de vídeos) e proponha uma produção textual por parte dos estudantes. Peça-
lhes que elaborem um texto argumentativo baseando-se em todos os materiais
apresentados.
29
H6. Reconhecer as grandezas físicas, suas unidades de medida, seus múltiplos e

submúltiplos e suas funções em um estudo científico, na interpretação dos
diversos fenômenos naturais.
 Faça aos alunos perguntas cujas respostas envolvam medidas. Por exemplo,
quanto tempo demoram de sua casa à escola ou quanto tempo gastam para
pegar um objeto no chão. Discuta com o grupo o significado das respostas
e o porquê do uso de diferentes unidades de medida (minutos em um caso
e segundos no outro), levando-os a concluir que diferentes quantidades são
expressas em diferentes unidades.
 Peça aos alunos que façam medidas simples e cotidianas, sem o uso de
instrumentos, tais como o “tamanho” do quadro ou o tempo para descer da
sala de aula ao pátio. Deixe que eles “inventem” as medidas: passos, palmos
etc. Remeta-os às brincadeiras infantis ou aos jogos, em que as crianças
contam até dez enquanto os outros se escondem, ou então aos métodos
usados nas “peladas” para medir o gol ou a distância da barreira à bola em
uma partida de futebol. Discuta a exatidão dessas medidas e a necessidade
da sua padronização, introduzindo, assim, o conceito de medida padrão e a
importância das medições em um estudo científico.
H7. Compreender o funcionamento e a aplicação de máquinas simples de uso

comum, tais como roldanas, alavancas etc.
 Apresente uma situação-problema, como a de ter que transportar objetos

pesados até um nível mais alto. Ouça as soluções apresentadas pelos alunos
e verifique os casos em que foi proposto o uso de uma máquina simples,
como uma rampa inclinada. Discuta as vantagens e as desvantagens dessas
soluções, apresentando outras situações em que a Física aparece como
solução para o problema.
 Desafie um aluno a fechar a porta da sala empurrando-a pelo centro (metade
da distância às dobradiças) enquanto outro tenta mantê-la aberta exercendo
força sobre a maçaneta (distância completa até as dobradiças). Discuta com
a turma o resultado, mostrando a importância das alavancas no nosso dia a
dia. Dê exemplos práticos e reais do uso das alavancas; tesouras, alicates,
pinças, pás, maçanetas etc.
H8. Compreender o funcionamento de aparelhos ou sistemas tecnológicos de uso

comum que visem melhorar a qualidade de vida.
 Peça aos alunos que façam uma relação de aparelhos eletrodomésticos

contidos em suas casas em que exista uma plaqueta com informações
técnicas. Discuta com a turma o significado dessas informações e estabeleça
paralelos entre as grandezas dos diversos aparelhos. Por exemplo, a potência
de um chuveiro elétrico corresponde à potência de mais de 40 lâmpadas
incandescentes ligadas simultaneamente.
30
 Faça uma comparação entre o consumo de energia elétrica de lâmpadas

incandescentes e fluorescentes compactas. Relacione para cada tipo: a
potência, o tempo de vida útil, o custo de aquisição e o consumo de energia
elétrica ao longo da vida útil. Verifique as vantagens e as desvantagens da
troca das lâmpadas incandescentes por fluorescentes compactas.
H9. Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a comparação de

materiais e produtos, tendo em vista a defesa do consumidor, a saúde do
trabalhador ou a qualidade de vida.
 Proponha uma pesquisa junto ao Inmetro, por exemplo, para verificar como
são feitos os testes de validade de vários materiais, dispositivos e
equipamentos, além de testes de controle de qualidade, considerando os
mecanismos de proteção dos usuários e tendo como questionamento
parâmetros físicos, como resistência mecânica e riscos de choques elétricos.
 Discuta com os alunos a diferença entre um freio automotivo tradicional e o
freio ABS, verificando, com eles, o princípio de funcionamento do freio ABS
no que diz respeito aos coeficientes de atrito estático e cinético.
H4. Interpretar dados relacionados ao conhecimento químico e suas tecnologias

decorrentes da interação do ser humano com o ambiente.
 Promova palestras orientadas por profissionais que lidam com atividades

químicas (por exemplo, técnicos em química) de modo que os mesmos possam
descrevê-las aos estudantes, apresentando suas rotinas, procedimentos,
métodos e instrumentos de trabalho.
 Problematize situações que envolvam manipulação ou transporte de produtos
químicos, a fim de permitir aos alunos o reconhecimento de aspectos
relevantes do conhecimento químico na interação do ser humano com a saúde
individual ou com o meio ambiente.
H5. Identificar substâncias envolvidas em fenômenos que estão representados por

meio de códigos e nomenclatura própria ou por meio de suas propriedades
físicas e químicas.
 Leia e identifique, com os alunos, informações relevantes contidas em

embalagens de alimentos, rótulos de produtos químicos, bulas de
medicamentos, a fim de discutir aspectos químicos relacionados à produção,
ao uso ou à conservação dos mesmos.
 Solicite aos alunos o agrupamento de diferentes materiais, de forma a ter
diversos exemplares de materiais metálicos, plásticos, minerais, biodegradáveis,
feitos à base de celulose, além de produtos líquidos (água, gasolina, etanol,
acetona, querosene), a fim de separá-los em dois grupos: naturais e sintéticos.
A partir da organização feita, discuta sobre as prováveis transformações
químicas ocorridas na natureza ou nos processos industriais relacionados.
31
H6. Interpretar procedimentos comuns da química correlacionando dados e

resultados experimentais com o conhecimento a respeito da composição das
substâncias ou soluções.
 Utilize, durante atividades práticas, instrumentos de medição, despertando o
interesse e a atenção dos estudantes, além de permitir que os mesmos
também realizem as medidas, a fim de possibilitar uma compreensão mais
objetiva e concreta a respeito de determinadas propriedades e medidas
comuns, como as de massa, de volume e de temperatura.
 Realize atividades experimentais que envolvam o uso de diferentes indicadores
de acidez e basicidade, a fim de caracterizar diferentes misturas quanto ao
caráter químico, correlacionando com o conhecimento a respeito da
composição das mesmas. Procure caracterizar produtos de uso cotidiano,
como detergentes, desinfetantes, xampus, condicionadores, gel para cabelo,
refrigerantes, sucos de fruta, leite, mel, vinagre etc.
H7. Comparar as formas de controle da dinâmica e da cinética das transformações

químicas nos processos naturais e produtivos.
 Desenvolva uma sequência didática sobre as formas de controle da dinâmica
ou da cinética das transformações químicas contextualizadas em processos
de controle de qualidade de algum produto de consumo cotidiano, como leite,
mel, bebidas, detergente líquido ou em pó, gasolina, diesel etc.
 Execute a síntese de ésteres interessantes, como o salicilato de metila
(responsável pelo odor característico de analgésicos tópicos como Gelol e
Salonpas) ou o acetato de isoamila (substância constituinte do óleo de
banana) ou ainda o acetato de etila. Antes, durante e/ou depois dos
procedimentos práticos, explore, de forma simplificada, a cinética das reações
de esterificação, mesmo que os alunos ainda não tenham conhecimento de
aspectos estruturais dos compostos orgânicos. Enfatize o uso do catalisador,
a necessidade de operar essa síntese sob aquecimento, entre outros aspectos,
como a neutralização do ácido sulfúrico com bicarbonato de sódio – uma
etapa comum dos processos de esterificação. Pode-se discutir também as
diferenças entre as propriedades físicas do produto e as dos reagentes.
H8. Prever as consequências sobre a dinâmica e a cinética de uma reação química

mediante alterações sobre as suas condições físico-químicas.
 Demonstre, experimentalmente, algumas reações químicas que evidenciem

claramente sua ocorrência. A partir das observações, proponha aos alunos
alterações nas condições de execução das reações químicas, e solicite a
elaboração de hipóteses sobre as consequências do desenvolvimento dos
mesmos fenômenos. Realize, sempre que possível, as demonstrações
novamente, com as alterações previamente discutidas.
 Proponha atividades investigativas que correlacionem a velocidade de
determinados fenômenos químicos com as condições de ocorrência dos
mesmos. Solicite um acompanhamento metódico por parte dos alunos, para
que os dados anotados possam ser apresentados para a turma. Exemplo de
processo a ser observado: deterioração de alimentos em diferentes condições
de temperatura.
32
Associar processos e ações O ser humano relaciona-se com o meio ambiente de

científicos, tecnológicos e diversas formas e maneiras e, na maioria das vezes,
naturais à degradação alterações no meio ambiente são inevitáveis. Em função
e/ou conservação de tais alterações, compreender a importância do meio
ambiental. natural para o equilíbrio global tornou-se fundamental e,
rotineiramente, aborda-se o tema nas aulas das Ciências
Naturais. Entretanto, tal medida, por si só, não é capaz
de promover a preservação ambiental, pois não basta
saber o que é certo ou errado em relação ao meio
ambiente. É preciso apresentar e avaliar propostas
centradas no desenvolvimento de competências capazes
de compreender as vias das modificações ambientais,
possibilitando avaliar os impactos e propor medidas de
conservação e/ou preservação para o meio ambiente. Não
menos importante, é saber relacionar os processos de
degradação e conservação a questões econômicas, sociais
e ambientais. A presente competência objetiva estimular a
compreensão dos principais agentes e vias que degradam
e/ou conservam o meio ambiente.
H13. Identificar, em situações reais, perturbações ambientais, para compreender a

interferência humana nos ambientes.
 Promova a leitura de textos e notícias que apresentem informações sobre as

perturbações ambientais, para que sejam identificadas as interferências
humanas que as geraram. Com base nessas leituras, elabore com os alunos
uma agenda de compromissos individuais e coletivos, visando à formação de
cidadãos que se empenham em observar os fatos que geram os problemas
ambientais.
 Apresente filmes sobre a vida de animais vítimas das ações humanas,
buscando retratar as consequências dessas ações. Com base nas informações
obtidas, elabore com os alunos registros ilustrados em cartazes, para divulgar
a realidade pesquisada.
33
H14. Reconhecer ações de intervenção no ambiente que contribuam para o equilíbrio

ambiental.
 Promova trabalhos de campo para que os alunos tomem conhecimento da

situação das áreas naturais em escala local, como parques, reservas
ambientais, hortos florestais, rios e córregos, e analisem o estado atual,
identificando ações protetoras (como plantio de árvores). Com base nas
informações obtidas, os alunos poderão fazer a divulgação do que viram,
contribuindo para a formação de uma consciência ecológica.
 Apresente situações reais que revelem problemas ambientais, para que os
alunos identifiquem as ações humanas que possam minimizar seus efeitos.
Por exemplo, relacionar a poluição do ar das grandes cidades ao uso de
combustíveis poluidores usados nos veículos automotores e propor alternativas
como uso de bicicletas, uso consciente do carro, por meio da carona solidária,
fazer deslocamentos a pé, buscar combustíveis menos poluidores.
H15. Relacionar as mudanças na qualidade do solo, da água ou do ar às intervenções

humanas.
 Incentive a análise de registros como mapas, fotos e imagens de ambientes

em diferentes tempos, para investigar as mudanças ocorridas como resultado
da intervenção humana, por exemplo, a poluição de rios por causa de despejo
de esgotos e a poluição do ar por causa da instalação de indústrias. É
importante ressaltar a escala local.
 Promova a busca de informações por meio de entrevistas de moradores
antigos de determinada região do espaço de vivência dos alunos, para
investigar como eram no passado e como se apresentam na atualidade os
recursos naturais como água, solo e ar. O registro dessa atividade pode ser
feito por desenho e apresentado em murais para toda a comunidade escolar,
objetivando a formação da consciência ecológica.
H16. Identificar situações do cotidiano em que ocorre desperdício de energia ou

matéria.
 Promova a análise de figuras e imagens que apresentem desperdício de

matéria, como uso exagerado de garrafas PET, copos e sacolas de plástico,
buscando compreender que esse material no ambiente pode trazer problemas
e que há formas de minimizar esse desperdício, utilizando vasilhames
reaproveitáveis.
 Incentive que os alunos pesquisem hábitos cotidianos como uso da água e
da energia em atividades de casa, para identificar formas de desperdício como
tomar longos banhos, lavar quintais com mangueiras, manter as janelas e
cortinas fechadas para evitar a entrada de luz solar nos recintos e tantas
outras ações rotineiras. Ressalte que a tomada de consciência dos
desperdícios pode gerar ações que possibilitem a conservação dos ambientes
da Terra.
34
H17. Reconhecer, em situações do cotidiano, formas de minimizar o desperdício de

energia.
 Incentive a pesquisa em casa e na escola de situações em que se evidenciam

desperdício de diferentes tipos de energia: lâmpadas acesas
desnecessariamente, aparelhos ligados à toa; ações humanas sem
planejamento prévio (denotam desperdício de energia humana) e outros. Com
os dados em mãos, podem ser feitos gráficos e tabelas para geração de
formas de minimizar esses desperdícios.
 Consulte, em conjunto com os alunos, sites e cartilhas de Companhias
Fornecedoras de Energia Elétrica dos estados para conhecer novas formas de
desperdício de energia. De posse dessas informações, os alunos podem
elaborar materiais de divulgação com o objetivo de minimizar o desperdício
de energia em sua comunidade.
H9. Reconhecer as propostas de uso de objetos e recursos energéticos, tendo em

vista o desenvolvimento sustentável.
 Faça uma pesquisa com os alunos, na Internet e em supermercados, sobre

empresas e produtos que realizam medidas compensatórias e de recuperação
ambiental. Analise com a turma as medidas encontradas e proponha-lhe a
elaboração de um RIMA – Relatório de Impacto Ambiental – que apresentará
os impactos causados, as medidas de recuperação das empresas pesquisadas
e a avaliação dos alunos sobre o empreendimento.
 Construa com os alunos um protótipo de aquecedor solar de baixo custo
feito de material reciclado. Junto com eles, analise o seu funcionamento
comparando-o com a utilização de chuveiros convencionais. Solicite que
determinem a redução dos gastos de energia elétrica em uma casa que utilize
o aquecedor solar, orientando-os durante a realização dessa atividade.
H10. Associar os processos de recuperação ou degradação de ambientes pela ação

humana aos custos ambientais, aos benefícios sociais e à valorização da
qualidade de vida.
 Proponha aos alunos a construção de uma paródia musical sobre

desenvolvimento sustentável. Nessa atividade, os alunos deverão ponderar
sobre os custos ambientais e os benefícios sociais de determinadas ações
humanas. Sugira que escolham músicas conhecidas para a elaboração da
paródia.
 Realize com a turma um levantamento sobre atividades humanas que
apresentam custos ambientais, como criação de centros de educação
ambiental e investimentos em máquinas que reduzem a emissão de poluentes.
Depois, apresente aos alunos atividades humanas que não possuem custos
ambientais. Proponha-lhes a criação de custos ambientais para essas
empresas. Juntos, criem um painel explicativo na escola sobre custos
ambientais e seus exemplos.
35
H11. Associar os ciclos biogeoquímicos às alterações que vêm sofrendo em razão

 Proponha para a turma a construção coletiva de um mural que mostre como

as ações dos seres humanos interferem nos ciclos biogeoquímicos. Separe os
alunos em grupos. Cada grupo ficará responsável por um ciclo biogeoquímico
e deverá levar, para a sala de aula, setas coloridas e palavras ou desenhos
relacionados às etapas dos seus respectivos ciclos e, também, às ações
humanas que podem estar ligadas aos ciclos. Oriente os alunos a relacionarem
as palavras e os desenhos por meio das setas. Nesta atividade, é importante
que os alunos possam interligar os ciclos biogeoquímicos.
 Faça um levantamento com os alunos dos principais problemas da sua cidade
relacionados ao meio ambiente, como problemas no controle biológico de
pragas, falta de destinação adequada do lixo, eutrofização e poluição das
águas e inversão térmica. Relacione os problemas com a interferência humana
nos ciclos biogeoquímicos. Em seguida, proponha aos alunos a elaboração de
um texto com o tema: “Soluções Ambientais para a nossa cidade”. Divulgue
alguns textos produzidos pelos alunos no site ou no jornal da escola, e em
outras vias de comunicação.
H12. Associar o fluxo de matéria e energia às alterações que vem sofrendo em razão
 Proponha aos alunos a participação em um jogo (baseado no “pega-pega”)

sobre a cadeia alimentar. Separe a turma em grupos. Cada grupo representará
um nível da cadeia alimentar, com produtores, consumidores primários e
consumidores secundários. Os consumidores primários devem “pegar” os
produtores e fugir dos consumidores secundários. Ao longo do jogo, altere o
número de predadores, de produtores e de herbívoros. Ao final, reflita com
os alunos sobre equilíbrio ambiental.
 Proponha aos alunos a elaboração de um questionário para aplicarem em
sua comunidade. O questionário terá o objetivo de identificar o quanto as
pessoas relacionam as ações humanas com as alterações no fluxo de matéria
e energia. Após a aplicação do questionário, solicite aos alunos que
apresentem os dados coletados em forma de gráfico e propicie uma discussão
sobre os resultados obtidos.
H9. Relacionar os ciclos biogeoquímicos com o equilíbrio dinâmico dos ecossistemas.
 Construa um pequeno ecossistema com os alunos. Esse ecossistema pode ser

aquático ou terrestre. O professor deve conseguir junto à comunidade escolar
um recipiente adequado para a construção de um aquário ou de um
ecossistema terrestre. Os próprios alunos podem contribuir com a construção,
doando parte dos materiais necessários. Durante e após a montagem do
ecossistema escolhido, o professor pode simular a interferência de agentes
internos e externos ao equilíbrio do ecossistema e, simultaneamente, explicar
como ocorre o fluxo de energia e o ciclo da matéria nesse ambiente.
36
 Leve para a sala de aula alguns documentários e algumas reportagens

recentes que mostrem a destruição dos principais biomas brasileiros. Esse
processo é importante para atualizar os alunos em relação aos impactos
ambientais que afetam os grandes ecossistemas do País.
H10. Associar o ciclo da matéria com o fluxo de energia nos diversos ecossistemas
terrestres, visando ao equilíbrio ambiental.
 Elabore, junto com os alunos, um mural ecológico que contenha imagens de

todos os ecossistemas brasileiros. Peça aos alunos para trazerem imagens de
representantes típicos de cada ecossistema para complementar o trabalho.
 Leve para a sala de aula as listas recentes de animais em extinção no
território brasileiro, ressaltando a importância dessas espécies para
biodiversidade nacional.
H11. Reconhecer a consequência do desequilíbrio dos fatores bióticos ou abióticos

nas cadeias ou teias alimentares.
 Leve para a sala de sala de aula artigos de jornais e de revistas estrangeiros,

devidamente traduzidos, sobre a percepção dos estrangeiros em relação ao
grau de degradação dos grandes biomas brasileiros, como Mata Atlântica e
Floresta Amazônica. Essa atividade visa mostrar para os estudantes a
importância da biodiversidade nacional para o equilíbrio ambiental do planeta.
 Discuta com alunos o conceito de sustentabilidade, mostrando exemplos
práticos de que é possível a construção de uma realidade sustentável. Para
isso, mostre exemplos reais de pessoas ou instituições que conseguiram
sucesso em projetos de sustentabilidade.
H12. Comparar ambientes conservados com ambientes degradados, para estabelecer

políticas de conservação ambiental.
 Agende um trabalho de campo em alguma área de preservação próxima à

cidade em que está inserida a escola. Esse trabalho permitirá que os
estudantes comparem os ambientes degradados e os preservados e conheçam
como são realizados os estudos e as políticas de preservação ambiental no
País. Após o trabalho de campo, os alunos devem elaborar um relatório com
os requisitos determinados pelo professor.
 Peça aos alunos que registrem por foto ou por vídeo algumas áreas
degradadas na comunidade em que vivem. As fotos podem ser expostas em
cartazes pela escola. O professor pode mediar um debate com os alunos
explorando as causas e as consequências da degradação dessas áreas.
H13. Reconhecer propostas de intervenção no ambiente que promovam a

conservação, a recuperação ou uso sustentável da biodiversidade.
 Explique para os alunos o conceito de desenvolvimento sustentável,

exemplificando em diversas áreas como esse processo é realizado. Incentive
os alunos a levar para a sala de aula exemplos de sustentabilidade praticados
na própria comunidade.
37
 Explique para os alunos o que é a coleta seletiva dos materiais e mostre a

eles a importância desse processo na reciclagem e no aproveitamento do lixo
gerado pelas inúmeras atividades humanas. Caso a escola ainda não tenha
coleta seletiva, os alunos e os professores podem conjuntamente elaborar um
projeto de instalação desse procedimento no ambiente escolar. É importante
que o professor discuta os motivos que dificultam a popularização dessa
prática no Brasil, como a escassez de postos de recebimento do lixo separado
nas comunidades.
H14. Avaliar impactos ambientais positivos ou negativos decorrentes da ação do ser

humano.
 Liste com os alunos as principais atividades econômicas realizadas próximas

à cidade em que se localiza a escola (mineração, comércio, indústrias, entre
outras). Após isso, discuta os principais impactos causados por essas
atividades, contrapondo os benefícios que trazem para a população local.
 Peça aos alunos que acompanhem os telejornais, as estações de rádio e os
jornais da região e selecionem notícias locais a respeito de temas ligados ao
meio ambiente. Após isso, monte um mosaico com as reportagens. Essa
atividade busca atualizar os estudantes e despertar neles uma visão crítica
sobre a realidade local.
H10. Compreender etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou

os processos físicos neles envolvidos.
 Monte um painel, junto com os alunos, listando os diversos processos de

obtenção de energia para uso social e industrial e quais as transformações
ambientais produzidas na obtenção de cada tipo de energia.
 Identifique com os alunos utilizando, ainda, o painel, os diversos processos
de transformação de energia de uma modalidade em outra, e as alterações
ambientais provocadas por essas transformações.
H11. Compreender os impactos sociais, ambientais e econômicos do avanço

tecnológico que levam à produção de novos materiais e equipamentos.
 Discuta com os alunos, aproveitando o painel citado anteriormente, como a

produção de bens de consumo, usados por todos, se utiliza de recursos
naturais e matérias-primas, com grande consumo de energia.
 Monte, junto com os alunos, o ciclo industrial ou artesanal de produção de
um objeto, aparelho ou equipamento, desde a fonte até o produto final,
enfatizando custos, consumo energético e impactos sociais inerentes à
produção.
38
H12. Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou

econômicas, com vistas a tomadas de decisão eticamente mais justas em
relação ao bem-estar da sociedade e à preservação do meio ambiente.
 Proponha aos alunos que mapeiem o ciclo de produção de materiais e objetos

presentes no próprio ambiente da sala de aula (móveis, roupas, materiais
escolares, aparelhos dos alunos etc.) considerando o custo econômico e social
dessa produção.
 Proponha aos alunos o levantamento e debate de alternativas para a produção
dos materiais e equipamentos utilizados por eles com menor custo, menor
impacto social e menor impacto ambiental. Analise, junto com os alunos, quais
seriam as vantagens e desvantagens das alternativas levantadas, caso elas
estivessem à disposição dos consumidores, e considere por que razões essas
alternativas não chegaram, ou não chegariam, ao mercado consumidor.
H9. Identificar potenciais e reais poluentes provenientes de procedimentos químicos,

a fim de buscar formas alternativas e sustentáveis para a sociedade.
 Relacione, com os alunos, hábitos de conduta e consumo, discutindo

implicações que estes teriam sobre a necessidade de exploração de
determinados recursos naturais, e os impactos sobre o meio ambiente,
particularmente quanto à geração de resíduos sólidos e poluição de recursos
hídricos.
 Leia textos, apresente vídeos e elabore atividades que abordem importantes
questões ambientais e impactos sobre o meio ambiente decorrentes de
atividades industriais. Explore com seus alunos as principais ideias veiculadas
nesses materiais, permitindo-lhes que se posicionem criticamente.
H10. Avaliar processos de obtenção de combustíveis, principalmente os de fontes

mais limpas e renováveis, de forma responsável e equilibrada.
 Oriente os alunos na produção de um painel de fotos, ilustrações e

reportagens sobre diversos processos de obtenção de energia e de matéria
para uso social e industrial, identificando transformações ambientais
provocadas por essas transformações.
 Simule um júri em torno de temas relacionados ao consumo de combustíveis
de origem fóssil e de biocombustíveis, discutindo aspectos econômicos, sociais,
tecnológicos e ambientais.
H11. Caracterizar transformações químicas que ocorrem na natureza e em diferentes

sistemas produtivos e tecnológicos.
 Apresente vídeos sobre processos industriais e seus impactos sobre o meio

ambiente a fim de permitir uma discussão sobre desenvolvimento sustentável.
Após, proponha aos alunos que façam um resumo ou esquema das principais
conclusões.
39
 Solicite aos alunos que pesquisem sobre diversos ciclos de produção de

materiais presentes no próprio ambiente escolar, considerando o custo
econômico e social dessa produção, além de considerar os impactos sobre o
meio ambiente.
H12. Identificar causas ou consequências de fenômenos que envolvem conhecimentos

químicos.
 Desenvolva atividades experimentais como a produção e contenção de gases,

como o dióxido de enxofre, para averiguar determinadas propriedades químicas
como a sua acidez e o impacto da liberação dessa substância no meio
ambiente.
 Proponha para os estudantes a observação e o registro de fenômenos
químicos ocorridos na natureza e/ou em situações do cotidiano, a fim de se
levantar e discutir as possíveis causas.
H13. Compreender os processos físicos ou químicos de transformação do petróleo,

carvão mineral e gás natural em materiais e substâncias utilizadas em nossa
sociedade.
 Proponha aos alunos a montagem de uma maquete para uma torre de

fracionamento do petróleo, destacando a engenharia desenvolvida para a
separação e coleta das suas inúmeras frações economicamente importantes.
 Relacione diversos objetos com características distintas que são materiais
produzidos a partir de compostos extraídos do petróleo, a fim de discutir
sobre as prováveis transformações sofridas pelos derivados do petróleo.
H14. Compreender fenômenos decorrentes da interação entre a radiação e a matéria

em suas manifestações em processos naturais ou tecnológicos, ou em suas
implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais.
 Solicite trabalhos de pesquisa nas quais os estudantes relacionem atividades

profissionais em que é comum o uso de radiações eletromagnéticas,
destacando suas propriedades, aplicações e riscos à integridade física. Se
possível, agende uma entrevista com um profissional que atue nessa área,
para aprofundamento do tema.
 Apresente vídeos facilmente encontrados na Internet sobre o uso de emissões
radioativas decorrentes das desintegrações sofridas por radioisótopos,
destacando as diferenças entre emissões de partículas e emissões
eletromagnéticas. Contextualize abordando casos históricos e/ou
contemporâneos, como os acidentes nucleares.
H15. Correlacionar os ciclos biogeoquímicos, o fluxo de matéria e de energia, às

alterações que eles vêm sofrendo em razão da ação humana.
 Explore o ciclo hidrológico identificando e analisando cuidadosamente os

fenômenos ocorridos em cada etapa. Discuta as possibilidades de interferência
humana.
40
 Projete imagens que ilustram o ciclo biogeoquímico do carbono; analise e

discuta com seus alunos as principais etapas desse ciclo e sua importância
para o equilíbrio global. Aponte fatores de natureza antropogênica que
poderiam interferir nesse equilíbrio.
H16. Correlacionar dados relativos à concentração de soluções, em sistemas naturais

ou em situações produtivas e possíveis problemas ambientais.
 Solicite aos estudantes o levantamento de dados referentes aos parâmetros

de potabilidade de água, destacando valores de concentração limítrofes de
determinadas espécies químicas. Compare os valores de concentração entre
diferentes espécies; explore esses valores fazendo cálculos de massa, de
quantidade de matéria, de volume e de quantidade de partículas (íons,
moléculas, átomos).
 Correlacione dados relativos às principais fontes dos elementos-traço (arsênio,
berílio, boro, chumbo, cobre, cromo, ferro, fluoretos, iodetos, manganês,
mercúrio, molibdênio, selênio, zinco) encontrados em águas naturais, e os
efeitos e a significância para o organismo ou para o meio ambiente,
explorando os limites permitidos para as diferentes classes, segundo a
Resolução n.˚ 357/2005 do CONAMA.
H17. Avaliar propostas de intervenção no meio ambiente aplicando conhecimentos

químicos, observando riscos ou benefícios.
 Crie um programa sistemático de coleta seletiva de materiais descartados

pelos alunos no espaço escolar, a fim de possibilitar o levantamento de
dados, a discussão de hábitos de conduta e consumo, a identificação de
resíduos quanto à natureza e prováveis destinos, além de estimular o
desenvolvimento de uma postura ambientalmente consciente.
 Promova algum evento no qual os estudantes possam expor produtos e/ou
projetos elaborados com materiais recicláveis e/ou reciclados. Além da
exposição, proponha que cada material tenha um texto explicativo mostrando
o que foi reciclado, como foi reciclado e as vantagens dessa atitude para o
meio ambiente.
41
Compreender interações Independentemente do grau de complexidade ou nível

entre organismos e evolutivo, os seres vivos interagem entre si e com o
ambiente relacionando-as ambiente de diversas formas e maneiras. A partir dessas
aos conhecimentos interações surgem as doenças, os problemas ambientais,
científicos. o fluxo de matéria e energia, enfim, a vida se manifesta
e se expressa. Entender as diversas formas e maneiras de
interação entre os seres vivos e entre os seres vivos e o
ambiente possibilita compreender a própria condição de
existência da vida na Terra. Aspecto também importante e
próprio das relações é a promoção do equilíbrio, ou
homeostasia, entre ser vivo e ser vivo, garantindo não
somente a vida, mas o modo como se vive. Assim, o
principal objetivo desta competência é propiciar a
compreensão da relação e interação entre os diversos
organismos, entre si e entre eles e o ambiente.
H18. Identificar a localização, a forma ou o funcionamento geral dos sistemas

humanos.
 Construa com os alunos os sistemas humanos usando massinha de modelar,

com base em observação de modelos ou figuras dos mesmos, possibilitando
a investigação e o confronto com suas concepções a respeito do próprio
corpo, dos órgãos e do funcionamento deles.
 Apresente textos informativos sobre os sistemas humanos, para que os alunos
conheçam os vários processos e estruturas do corpo e compreendam que
eles funcionam em sintonia, assegurando sua integridade e totalidade. Propicie
a investigação por meio de experimentos e observações que ampliem esse
conhecimento.
H19. Relacionar a forma ao funcionamento geral dos sistemas humanos.
 Apresente ilustrações de diferentes sistemas humanos e peça aos alunos que

identifiquem as estruturas que os compõem e a função deste sistema de
acordo com a fisiologia humana.
 Proponha a investigação do que ocorre no corpo humano quando as pessoas
se alimentam ou ficam sem alimentar-se, deslocam-se rapidamente ou
lentamente, ingerem muita ou pouca água, por meio de experiências pessoais
ou entrevistas, para que os alunos relacionem o funcionamento dos sistemas
humanos aos estímulos.
42
H20. Identificar as mudanças que ocorrem no corpo humano nas diferentes fases da
vida, nos aspectos biológicos.
 Elabore com os alunos uma linha do tempo com fotos e figuras do ser
humano em diferentes fases da vida: nascimento, infância, juventude, idade
adulta e velhice, observando as mudanças que ocorrem no corpo humano e
nas relações sociais.
 Investigue com os alunos as mudanças ocorridas no próprio corpo,
diferenciando as modificações do corpo feminino e do corpo masculino.
Relacione essas mudanças ao amadurecimento sexual do ser humano e às
mudanças comportamentais decorrentes, ressaltando a necessidade de
cuidados especiais em relação à saúde.
H21. Reconhecer a forma, o funcionamento, ou o desenvolvimento de diferentes seres

vivos, para determinar as características comuns e/ou distintivas entre eles.
 Investigue com os alunos os diferentes seres vivos que compõem um ambiente

como um parque, uma reserva ecológica ou um jardim, possibilitando a
observação direta da relação existente entre eles, assim como entre eles e
os componentes abióticos. Incentive o registro dessa investigação por meio
de textos, esquemas e desenhos e promova a investigação das características
comuns e/ou distintivas entre os grupos aos quais os seres vivos pertencem.
 Proponha que os alunos coletem figuras de animais e vegetais, classificando-
os em relação a formas de reprodução, nutrição e outras características,
visando à ampliação do conhecimento sobre a vida animal e vegetal e sua
relação com os componentes abióticos.
H22. Relacionar os seres vivos entre si e com o ambiente para explicar fenômenos
e processos naturais.
 Realize experimentos simples, com base em roteiros, para que os alunos

compreendam os processos de germinação de sementes, respiração,
fotossíntese, nutrição e desenvolvimento das plantas em diferentes ambientes,
e incentive registros por meio de textos, esquemas e desenhos. Ressalte que
os fatores abióticos do ambiente são essenciais para a vida dos seres.
 Investigue com os alunos as diferentes formas que os animais têm para atrair
os parceiros para o acasalamento e as diferentes maneiras de reprodução
dos grupos dos animais. Ressalte a importância dos componentes do ambiente
para a realização desses processos naturais.
H23. Reconhecer os cuidados que se deve ter com a saúde de forma individual e
coletiva, para compreender as formas de prevenir doenças.
 Promova em sala de aula, em pequenos grupos, a análise da carteira de

vacinação dos alunos, ressaltando a importância da prevenção de doenças e
identificando as ações individuais (a ida aos postos de saúde para receber
as vacinas) e coletivas (a divulgação de campanhas de vacinação) na busca
da promoção da saúde das populações.
43
 Apresente situações-problema em relação a doenças como dengue,

leishmaniose, verminoses e outras comuns no local de vivência dos alunos,
para que investiguem formas de contaminação e combate, identificando ações
individuais e coletivas em prol da saúde.
H24. Associar a qualidade de vida a fatores ambientais e sociais.
 Apresente notícias, vídeos e informações de ações governamentais realizadas

com o objetivo de melhoria da saúde da população, como a implementação
das academias das cidades, que buscam incentivar a prática de atividades
físicas entre os adultos e idosos. Pode-se também citar os exemplos de
programas de TV sobre a alimentação saudável e os riscos da obesidade.
Ressalte que é necessária a adesão pessoal para a efetivação dessas
iniciativas.
 Investigue com os alunos a importância do ambiente para a saúde,
especificando fatores como o saneamento básico, o tratamento da água, a
qualidade do ar, que favorecem a saúde dos cidadãos. Apresente dados reais
para análise, como os do IBGE, para evidenciar a relação existente entre a
qualidade de vida e saneamento básico e fatores ambientais.
H13. Identificar as modificações ocorridas nos seres vivos, ao longo do processo

evolutivo, para compreender as alterações que interferem na biodiversidade.
 Proponha aos alunos a elaboração de um jogo sobre camuflagem. Sugira que

desenhem um animal à sua escolha e depois o enfeitem e pintem com muita
criatividade. Juntos, colem os desenhos trabalhados em papelão reciclável e
recortem as suas formas. Escolha um ambiente da escola e esconda as peças.
Solicite aos alunos que procurem as peças. Repita o processo em outro
ambiente da escola e reflita, com eles, sobre a importância da camuflagem
no meio ambiente.
 Proponha aos alunos que realizem a percepção ambiental da escola,
identificando os animais que visitam ou moram nesse local – invertebrados e
vertebrados. Solicite que descrevam as características dos animais encontrados
durante a percepção ambiental e relacionem-nos com os espaços da escola
onde eles foram encontrados. Depois, sugira aos alunos que proponham
medidas nos espaços escolares para aumentar a biodiversidade.
H14. Reconhecer a importância da prática de hábitos saudáveis para a manutenção

da saúde.
 Peça aos alunos que levem para a escola embalagens e/ou rótulos de
alimentos industrializados que consomem. Proponha-lhes a confecção de um
cartaz que mostre a quantidade de açúcar contida nesses alimentos. Oriente-
os a colarem, nesse cartaz, os rótulos dos alimentos e, ao lado de cada
rótulo, um saquinho transparente preenchido com açúcar cristal, conforme a
mesma quantidade de açúcar determinada pelas embalagens dos produtos.
44
Reflita com os alunos sobre os problemas de uma dieta rica em carboidratos.

Crie frases de efeito e coloque-as próximo ao cartaz. Um exemplo de cartaz
pode ser encontrado no site <http://vidaintegrada.com.br>.
 Proponha aos alunos a realização de uma apresentação para a escola sobre

a saúde bucal. Para isso, pesquise com eles sobre a dentição, a função dos
dentes e da mastigação e sobre a higienização dos dentes. Proponha a
aplicação de um questionário aos amigos, familiares e vizinhos sobre quantas
vezes devemos escovar os dentes, utilizar o fio dental e ir ao dentista. Com
o material levantado, os alunos poderão elaborar a apresentação para
conscientizar o público sobre a importância do tema.
H15. Relacionar a diversidade de ecossistemas existentes no Brasil e no mundo à

biodiversidade e aos fatores físicos e geográficos.
 Crie com os alunos uma Agência Júnior de Viagens com roteiros brasileiros.
Sugira o levantamento dos principais pontos turísticos das regiões brasileiras,
a elaboração de cartilhas explicativas sobre as principais atrações e passeios
de cada região, ressaltando as características faunísticas, florísticas e
geográficas dos roteiros.
 Desenvolva uma campanha de valorização ambiental com os alunos. Proponha
a escolha de espécies bandeira como a Seringueira, o peixe-boi, o Mandacaru
e a Arara-azul-grande para ser a referência da campanha. Sugira aos alunos
que façam um levantamento dos ecossistemas que precisam ser preservados
para a sobrevivência dessas espécies, enfatizando suas características
ambientais.
H16. Avaliar o fluxo de energia e matéria nos diversos ecossistemas.
 Proponha aos alunos a criação de representações das pirâmides ecológicas

3D. Separe os alunos em grupos e sugira que cada grupo escolha e analise
uma cadeia alimentar. Depois, utilizando material reciclado, cada grupo deverá
criar uma pirâmide de energia, de biomassa e de números da cadeia alimentar
escolhida.
 Sugira para a turma a elaboração de tirinhas sobre o fluxo de energia e
matéria ao longo dos ecossistemas. Separe os alunos em grupos e distribua
para cada grupo esquemas e representações relacionadas ao fluxo de energia
e matéria ao longo dos ecossistemas. Baseando-se nesses esquemas e
representações, os alunos devem elaborar as tirinhas utilizando a criatividade
e a compreensão adquirida sobre o assunto.
45
H17. Reconhecer os aspectos estruturais ou fisiológicos que constituem os diversos

grupos de seres vivos.
 Faça com os alunos uma caminhada pela escola ou mesmo no quarteirão da

instituição de ensino. Inicie a atividade analisando com eles a temperatura do
ambiente e a temperatura corporal de alguns alunos. Ao final da caminhada,
faça o mesmo procedimento de medição da temperatura e promova um
debate entre os alunos sobre os resultados encontrados e as estratégias que
o corpo humano utiliza para realizar a homeostase corporal.
 Oriente os alunos a realizarem uma pesquisa sobre a importância da água
no corpo humano. Enfatize a necessidade da ingestão de água ao longo do
dia e durante as atividades físicas, os problemas da falta e da ingestão do
excesso de água. Após a pesquisa, peça aos alunos que formem grupos e
criem um cartaz para apresentarem suas conclusões sobre a homeostase
hídrica.
H18. Comparar os diversos grupos de seres vivos, observando os aspectos evolutivos,

morfológicos ou fisiológicos.
 Proponha aos alunos que façam uma colagem. Sugira que recortem, de
revistas, diversos seres vivos. Separe os alunos em grupos e proponha que
agrupem os recortes dos seres vivos de acordo com os aspectos evolutivos,
morfológicos e fisiológicos de cada espécie. Reflita com os alunos sobre as
suas conclusões e apresente os resultados em um painel.
 Proponha aos alunos uma investigação evolutiva sobre uma espécie de
mamífero. Peça-lhes que escolham os seus animais e pesquisem sobre a sua
árvore filogenética. Depois, sugira que procurem, na sala de aula, colegas que
escolheram animais evolutivamente próximos dos seus e incluam-nos em suas
árvores filogenéticas.
H15. Analisar as modificações dos seres vivos, ao longo do processo evolutivo, para
compreender a diversidade biológica.
 Retire alguns trechos da obra A origem das espécies de Darwin e leia para
os estudantes. No livro, há trechos que explicam o pensamento evolutivo de
Darwin em relação às suas observações. No entanto, deixe os alunos
construírem significados para as expressões. Dessa forma, você, professor,
pode omitir, a princípio, o autor da obra que está lendo. Ao final, você pode
iniciar ou continuar o conteúdo que está trabalhando com os alunos.
 Proponha uma produção textual baseada no posicionamento dos estudantes
em relação ao tema: criacionismo x evolucionismo. Leve para a sala de aula
textos que argumentem a favor de cada corrente. Essa atividade não visa a
um embate de opiniões, e sim fortalecer a argumentação dos discentes e
apresentar dados que podem ser desconhecidos da maioria dos estudantes.
É importante que os alunos que estão terminando o Ensino Médio consigam
se posicionar sobre algum tema polêmico, sem utilizar argumentos
preconceituosos ou ofensivos.
46
H16. Relacionar a morfologia com a fisiologia dos sistemas dos seres vivos.
 Construa uma maquete do corpo humano com seus principais órgãos. Para
esse processo pode-se utilizar: isopor, papel branco, giz de cera e mangueira
de pequeno diâmetro. O primeiro passo é construir os órgãos de isopor. Eles
podem ser desenhados sobre uma folha de papel e colocados em um isopor
com a forma do respectivo órgão. Após os principais órgãos estarem
devidamente finalizados, eles devem ser colocados em suas respectivas
posições no esboço de um ser humano desenhado sobre uma chapa de
isopor. O passo final é a passagem da mangueira por todos os órgãos. É
importante que a mangueira não seja seccionada e que ela seja inserida de
forma que as duas pontas estejam “escondidas” por trás da chapa de isopor
contendo o esboço do ser humano. Após pronta, a maquete funciona da
seguinte forma: o professor coloca um recipiente com água e anilina vermelha
por trás da chapa de isopor. Uma das pontas da mangueira é mergulhada
sobre o líquido enquanto a outra ponta é colocada em outro recipiente vazio,
também colocado atrás da maquete em um nível mais baixo em relação ao
solo. O professor suga o líquido por meio da extremidade que não está
mergulhada no recipiente com água e anilina e espera o mesmo percorrer
todos os órgãos da maquete até que saia pela outra ponta da mangueira,
localizada atrás da chapa de isopor. Nesse momento, o professor pode deixar
de sugar o líquido, pois o mesmo continuará a circular pela maquete. Enquanto
ocorre a simulação, o docente pode explicar a importância do transporte de
substâncias para a homeostase do corpo e pode até mesmo colocar pequenas
partículas no recipiente para evidenciar como elas serão transportadas na
circulação.
 Passe para os alunos vídeos ou documentários que mostrem como é o
funcionamento do corpo humano. Prefira os documentários mais atualizados
e que mesclem imagens reais computadorizadas dos órgãos e funções
biológicas.
H17. Reconhecer os fatores que interferem na homeostase dos sistemas vivos.
 Liste com os alunos os fatores que, de algum modo, interferem no cotidiano

deles. Por exemplo, ruídos, brigas familiares, dores no corpo, trânsito, entre
outros. Divida esses fatores em grupos e explore como a homeostase do
organismo é alterada por diversos fatores internos e externos.
 Leve para a sala de aula informações sobre o estresse, doença que acomete
milhões de pessoas na sociedade atual. Mostre a origem desse problema,
indicando que o estresse não é exclusivo da população adulta e que os
jovens também estão sujeitos a ele. Essa orientação visa aumentar o grau de
autoconhecimento do corpo e a importância da manutenção da saúde física
e mental dos jovens que irão iniciar a vida adulta.
47
H18. Comparar os grupos de seres vivos de acordo com suas características

morfofisiológicas, aquisições evolutivas ou mecanismos de reprodução.
 Utilize os exemplares guardados no laboratório da escola para explicar aos

alunos o funcionamento do corpo e as principais aquisições evolutivas dos
seres vivos comparados. Caso a escola não tenha laboratório ou este não
contenha espécimes guardados, elabore uma apresentação com imagens de
seres vivos para realizar a comparação. Não é recomendada a coleta de
animais vivos por ser uma atividade que pode apresentar riscos tanto para o
professor quanto para os alunos, além de necessitar de autorizações das
instâncias competentes.
 Crie um jogo com os alunos em que a lousa servirá de tabuleiro. Passe para
eles um resumo contendo os principais grupos de seres vivos e suas
respectivas características morfofisiológicas e aquisições evolutivas. A partir
disso, crie as perguntas a serem respondidas em cada casa do tabuleiro.
Divida a sala em grupos e negocie com a direção da escola a compra de
pequenos prêmios ao grupo vencedor como lanches, jogos ou DVD’s.
H13. Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, tais como
manutenção do equilíbrio interno e fluxo interno de energia, entre outros.
 Proponha um trabalho interdisciplinar, com os professores de Química e de

Biologia, a fim de se compreender os processos e transformações que as
substâncias químicas sofrem no interior dos seres vivos resultando na
produção de energia para a manutenção da vida.
 Proponha aos alunos um levantamento das fontes de energia para os seres
vivos e o seu encadeamento, compreendendo o seu fluxo e percebendo que
praticamente toda energia necessária para a vida na Terra é proveniente do
Sol.
H14. Identificar os fenômenos físicos envolvidos na relação dos sentidos animais com
o ambiente, reconhecendo sistemas e/ou instrumentos que visem melhorar a
sua qualidade.
 Estabeleça uma comparação entre os sentidos e funções operacionais dos

animais (ver, ouvir, falar, cheirar etc.) e os aparelhos artificiais que
desempenham funções semelhantes, analisando os princípios físicos envolvidos.
Por exemplo, estabeleça um paralelo entre o olho humano e uma máquina
fotográfica, observando a existência de dispositivos comuns como a lente
objetiva, a câmara escura e o elemento sensível. A partir dessa comparação,
proponha processos artificiais para a melhoria ou correção desses sentidos,
tais como o uso de lentes corretivas para a visão.
 Peça aos alunos que identifiquem instrumentos, aparelhos e processos usados
pelos seres humanos para facilitar a sua orientação, tais como a bússola, o
GPS etc., entendendo os princípios físicos que regem o seu funcionamento.
48
H15. Identificar a presença de fenômenos físicos no que diz respeito à biomecânica

humana e animal.
 Proponha aos alunos, referindo-se particularmente às funções do corpo

humano, uma identificação dos fenômenos físicos presentes em algumas
dessas funções, como alavancas, pressão interna, entre outros.
 Discuta com os alunos o papel das próteses, principalmente em seres
humanos. Pesquise casos de atletas, por exemplo, que superam seus
problemas físicos com o uso de próteses, enfatizando quais os fenômenos
físicos envolvidos no processo.
H16. Conhecer o uso da radiação e o potencial de sua utilização em diversos

campos da atividade humana.
 Proponha aos alunos a produção de um painel mostrando os diversos tipos

de radiações eletromagnéticas, desde as ondas de rádio até a radiação gama,
enfatizando as diferenças entre elas. Sugira aos alunos uma divisão, no painel,
de dois tipos de radiações eletromagnéticas: com baixas frequências, menores
que a luz, e as de frequências mais altas, acima das frequências luminosas.
A partir desse painel, peça aos alunos para investigarem como elas são
produzidas, natural e artificialmente, e quais os efeitos benéficos e maléficos
de seus usos para a saúde humana.
 Proponha aos alunos um estudo sobre as radiações naturais, os materiais
radioativos e as séries radioativas, diferenciando a radiação de partículas
(radiações alfa e beta) da radiação de ondas (radiação gama) e seu poder
de penetração. Inclua nesse estudo o decaimento radioativo e as aplicações
da radioatividade (datação da matéria, uso na medicina nuclear, na irradiação
de alimentos etc.). É importante estabelecer a diferença entre contaminação
e irradiação.
H18. Relacionar o conhecimento a respeito da composição de medicamentos, drogas,

cosméticos, produtos de higiene pessoal e de limpeza doméstica às questões
que envolvam a saúde individual e coletiva.
 Solicite atividades de pesquisa sobre automedicação, uso de drogas lícitas e

ilícitas. Os estudantes podem, por exemplo, realizar uma pesquisa de opinião
com familiares e amigos sobre hábitos de automedicação, identificando
possíveis causas, relatos de problemas decorrentes do uso de medicamentos
sem orientação médica, entre outras questões relacionadas.
 Explore condições fundamentais para a promoção e manutenção da saúde,
sugerindo atividades de busca bibliográfica, de pesquisa de opinião, de
descrição de hábitos cotidianos, incluindo o uso de medicamentos com
orientação médica. Após, promova um debate de forma que as informações
coletadas possam ser compartilhadas por todos.
49
H19. Prever consequências decorrentes de determinados impactos ambientais sobre

os seres vivos ou sobre o ambiente natural ou artificial.
 Proponha atividades investigativas que objetivem compreender os processos

químicos envolvidos nas interações entre seres vivos e ambiente,
possibilitando-lhes compreender a própria condição de existência de vida no
planeta. Os estudantes poderiam, por exemplo, investigar como espécies
vegetais teriam seu desenvolvimento comprometido ao serem submetidas a
diferentes condições ambientais, incluindo as atmosféricas.
 Compare diferentes ambientes de trabalho e ocupação, como áreas de lazer,
espaço hospitalar, laboratórios químicos, ambientes residenciais (sanitários,
cozinha), sala de aula, destacando possíveis interações entre organismos e
meio ambiente.
H20. Avaliar implicações sociais e ambientais do uso de energia elétrica, térmica ou

nuclear provenientes de transformações.
 Solicite aos estudantes um estudo comparativo entre os processos de

transformação de energia nas usinas hidroelétricas, termoelétricas e nucleares,
destacando os impactos sobre o meio ambiente.
 Organize um júri simulado para que os estudantes possam argumentar sobre
as implicações sociais e ambientais dos processos envolvidos nas usinas
termoelétricas e nucleares. Depois, proponha que registrem as principais ideias,
fazendo uma síntese.
Entender métodos e As Ciências Naturais utilizam métodos científicos de

processos próprios das investigação com processos e procedimentos inerentes ao
Ciências Naturais para, em fazer ciência que consistem, basicamente, em identificar
situações-problema, as situações-problema e levantar hipóteses plausíveis para
interpretar, avaliar ou se buscar as soluções. Utilizam-se de procedimentos
planejar intervenções teóricos e experimentais próprios para interpretar, avaliar
científico-tecnológicas. e planejar soluções e intervenções científico-tecnológicas
de forma contextualizada. A contextualização deve garantir
a compreensão dos métodos ou processos, possibilitando
a avaliação e a intervenção, garantindo, assim, o fazer
ciência. A competência propõe que a contextualização
ocorra por meio de situações-problema que estimulem o
fazer ciências, objetivando reconhecer, avaliar e intervir
sobre situações a partir do olhar dos métodos e processos
próprios da ciência.
50
H25. Reconhecer as explicações para a origem e a constituição do universo e da

vida, por meio do conhecimento das hipóteses e teorias aceitas pela ciência.
 Investigue, por meio de pesquisas orientadas, individuais ou em grupo, as

hipóteses e teorias aceitas pela ciência através dos tempos para explicar a
origem do universo e da vida. Proponha a socialização das informações
encontradas nas pesquisas e o registro por meio de linhas de tempo, desenhos
e textos. Assim, os alunos (re)conhecerão diferentes explicações e
compreenderão que a ciência não se constitui de conhecimentos estáticos.
 Proponha a leitura de livros paradidáticos (como o livro de Eva Bargalló, Meu
nome é... Charles Darwin. Publifolha: São Paulo, 2008) e incentive que os
alunos assistam a filmes documentários exibidos na TV, como Globo Repórter,
que informem sobre a origem da vida na Terra e os fatores importantes para
a sua manutenção. Após essas atividades, apresente questões e realize um
seminário para troca de ideias, incentivando que os alunos registrem em
textos e ilustrações as conclusões e impressões sobre o assunto.
H26. Reconhecer o mecanismo de transmissão de doenças, para promover a

prevenção das mesmas.
 Apresente situações-problema aos alunos envolvendo certas doenças, como a

obesidade, as respiratórias e as sexualmente transmissíveis, as diarreias e
outras de acordo com a realidade local, para que estes sejam capazes de
discuti-las e mobilizar conhecimentos científicos sobre as formas de contraí-
las e preveni-las.
 Proponha investigações sobre as relações entre as condições de higiene e
verminoses; a carência nutricional e as doenças resultantes da desnutrição; a
poluição ambiental e doenças do sistema respiratório, para que os alunos
sejam capazes de interferir em suas realidades com base nos conhecimentos
científicos.
H27. Identificar as representações próprias das ciências para compreender o fluxo

de matéria e energia nos ambientes naturais e artificiais.
 Realize atividades lúdicas com cartas de ilustrações de animais e plantas para

que os alunos relacionem presa e predador; animais herbívoros e plantas.
Após esse trabalho, oriente a montagem de algumas teias e cadeias
alimentares com as cartas, utilizando setas recortadas para estabelecer a
relação “serve de alimento para”. Ressalte a importância da decomposição,
que é um processo natural pelo qual passam os vegetais e animais após a
morte. Esse processo é realizado com a ajuda de fungos e bactérias
(decompositores).
51
 Oriente a representação de cadeias e teias alimentares presentes em

ambientes terrestres e aquáticos por meio de desenho, identificando os seres
produtores, consumidores e decompositores. Ressalte a importância das
representações próprias, por meio de desenhos, palavras e setas. Baseando-
se nas representações, proponha aos alunos a produção de textos, procurando
garantir a compreensão do fluxo de matéria e energia.
H28. Reconhecer as transformações dos estados físicos da matéria, para

compreender os ciclos biogeoquímicos.
 Realize experimentos simples com roteiros, em pequenos grupos, possibilitando

aos alunos a observação das mudanças de estados físicos, como a
evaporação, a condensação, a fusão e a solidificação da água. Incentive o
registro dos experimentos por meio de desenhos e textos.
 Incentive a análise de figuras que representem os ciclos biogeoquímicos, como
o ciclo da água (formação da chuva), a fotossíntese dos vegetais (liberação
do oxigênio) e a respiração dos seres vivos (liberação do gás carbônico).
Troque ideias com os alunos e, por meio de perguntas, incentive-os a
verbalizarem o que acontece na natureza.
H29. Relacionar características do planeta Terra com fenômenos naturais ou

induzidos pela atividade humana, propiciando a previsão de eventos.
 Realize trabalho em grupos, incentivando que cada um pesquise um dos

fenômenos naturais (terremoto, tsunami, maremoto, vulcão, tempestades com
raios e trovões, tufões e ciclones) para apresentação das informações em
seminário a fim de socializar os conhecimentos. Ao final dos trabalhos, os
alunos podem elaborar um mural com notícias e textos sobre os estudos
feitos.
 Proponha aos alunos a montagem de maquetes que apresentem os fenômenos

estudados, buscando relacioná-las a fatos ocorridos e às ações das
populações que foram vítimas desses acontecimentos. Apresente informações
sobre as atitudes preventivas, como simulações de evasão das cidades,
construção de abrigos e medidas de segurança para o caso de acontecerem
terremotos, maremotos, vulcões e outros.
H19. Relacionar o mecanismo das principais disfunções ou doenças ao mau

funcionamento dos órgãos e sistemas humanos.
 Desenvolva junto com os alunos um quadro com as principais disfunções

e/ou doenças do corpo humano, os órgãos e sistemas comprometidos, as
prevenções e os tratamentos adequados para cada uma das disfunções e/ou
doenças.
52
 Convide um médico, enfermeiro, agente de saúde ou mesmo um acadêmico

da área da saúde para palestrar sobre as doenças que os alunos apresentam
maior curiosidade ou dúvidas.
H20. Compreender o processo de origem ou evolução das formas de vida na Terra,

levando em consideração as alterações ambientais.
 Promova uma saída de campo a um museu de paleontologia ou visite com

os alunos uma exposição de fósseis. Proponha aos estudantes a elaboração
de um relatório da visita e oriente-os sobre as especificidades desse gênero
textual na hora de produzirem seus textos.
 Apresente para os alunos as principais teorias da evolução. Crie pequenos
grupos de discussão sobre as teorias e depois sugira uma coletiva na sala
de aula onde todos possam apresentar suas ideias e as discussões elaboradas
nos grupos.
H21. Relacionar os principais indicadores de saúde e desenvolvimento humano com

a melhoria das condições básicas de saúde.
 Estimule os alunos a entrevistarem um profissional da área da saúde.

Proponha-lhes a elaboração de um questionário sobre os principais indicadores
de saúde e desenvolvimento humano e metas para melhoria das condições
básicas de saúde.
 Assista com os alunos a um filme ou documentário sobre saúde e qualidade
de vida humana, como o SuperSize Me (2004). Peça-lhes que elaborem uma
resenha após a atividade e troquem os textos entre si, para que possam ter
contato com as diferentes opiniões sobre o assunto. Reflita com eles sobre
a importância de uma dieta equilibrada e sugira que elaborem, em grupos,
uma dieta equilibrada.
H22. Reconhecer a ocorrência dos principais fenômenos naturais, objetivando a

previsão de suas manifestações.
 Elabore com os alunos um projeto meteorológico. Juntos, distribuam

termômetros pela escola. Oriente-os para que desenvolvam birutas de material
reciclado e espalhem pela instituição de ensino. Depois, proponha-lhes a
elaboração de uma tabela com os dados diários do termômetro e da biruta.
Discuta com os alunos, ao final de cada mês, os resultados obtidos.
 Estimule os alunos a analisarem, por meio da Internet, as mudanças climáticas
em diversas partes do planeta, a ocorrência de desastres naturais e as
tecnologias relacionadas às previsões e às prevenções desses desastres.
H23. Reconhecer, em situações cotidianas, procedimentos próprios da ciência,

relacionando-os a problemas de ordem social, econômica ou ambiental.
 Apresente para os alunos textos ou imagens relacionadas ao uso das ciências

no cotidiano e sugira-lhes que relacionem com problemas de ordem social,
econômica ou ambiental.
53
 Estimule os alunos a realizarem uma feira de ciências onde os experimentos

sejam simples e estejam relacionados com o cotidiano. Sugira que os projetos
apresentados pelos alunos possuam um tópico com a importância desse
procedimento para a sociedade e/ou para o ambiente.
H24. Reconhecer as características dos astros que compõem o universo para

compreender a sua origem.
 Realize um trabalho interdisciplinar com o professor de História sobre a

influência dos astros na cultura grega ou em outra cultura. Explore com os
alunos as características físicas dos astros e as suas definições para a
sociedade analisada.
 Assista com os alunos a um documentário sobre a origem do universo. Como
sugestão, você pode acessar o vídeo Big Bang: A Origem do Universo, presente
no endereço: <https://www.youtube.com/watch?v=GBzUalF1Ir0>. Proponha aos
alunos a criação de uma história em quadrinhos que conte a história da
origem do universo. Afixe os trabalhos em murais da escola. Para instigar a
leitura dos trabalhos pelas pessoas que frequentam a escola, crie um título
interessante para a exposição dos trabalhos, como: “Você já leu sobre a
origem do universo?”.
H25. Relacionar os processos metabólicos de obtenção e consumo de matéria e

energia às condições ambientais que neles interferem.
 Observe com os alunos, no microscópio óptico, células vegetais e animais.

Estimule-os a proporem hipóteses de quais são os processos envolvidos, nas
células observadas, em relação à obtenção e ao consumo de matéria e
energia.
 Analise com os alunos plantas de mesma espécie em diversas condições
ambientais, como escuro, sombra e Sol, terra úmida e terra seca e, juntos,
relacionem esses fatores com a capacidade fotossintética da planta e sua
sobrevivência.
H26. Identificar variáveis que explicam fenômenos de natureza diversa para interpretar
situações concretas.
 Proponha aos alunos a construção de gráficos relacionados a situações

concretas de crescimento populacional de uma determinada espécie. Associe
o crescimento populacional à presença de predadores, competidores e
produtores. Sugira aos alunos que, em cada gráfico criado, seja feita uma
análise para que se preserve a espécie em questão.
 Crie com os alunos mascotes criativas com uma característica relevante para
analisarem as probabilidades em genética. Os alunos podem cruzar suas
mascotes entre si e analisar as possibilidades de os filhotes apresentarem as
características dos pais.
54
H19. Compreender os mecanismos de transmissão, sintomatologia, profilaxia ou

tratamento de doenças infecciosas e parasitárias.
 Pesquise com os alunos as principais doenças parasitárias e infecciosas que

acometem a região em que a escola está inserida. Essa pesquisa pode ser
dada como um trabalho e é importante que os alunos analisem realidades
distintas. Após isso, auxilie os estudantes a elaborarem um panfleto, um
texto informativo ou vídeo sobre algumas dessas doenças. O material
produzido pelos alunos pode ser apresentado ao jornal local e veiculado pela
comunidade. Essa é uma das formas interessantes de despertar o
protagonismo juvenil nos estudantes.
 Discuta com os alunos o modo de infecção de algumas doenças parasitárias
recorrentes na sociedade atual como a cisticercose. Realize um experimento
ensinando aos estudantes a maneira correta de lavagem de frutas e verduras
antes do consumo. Essa prática é importante como forma de reforçar a
implementação de bons hábitos de higiene nos alunos e, consequentemente,
nas gerações futuras.
H20. Associar características adaptativas dos seres vivos com seu modo de vida ou
com seus limites de distribuição, em diferentes ambientes.
 Passe e indique para a turma alguns documentários que mostrem a diversidade

da vida nos ecossistemas brasileiros, ressaltando os animais endêmicos e
ameaçados em cada unidade de conservação representada.
 Leve para a sala de aula a lista de espécies brasileiras ameaçadas de extinção
e discuta com os alunos os motivos que levaram à inclusão de algumas
espécies típicas da região nessa listagem.
H21. Articular o conhecimento biológico ao de outras áreas, para a resolução de

situações-problema.
 Elabore um trabalho interdisciplinar com os professores de Geografia e História

a respeito dos problemas sociais, ambientais e políticos da região em que
está inserida a escola. Para esse trabalho, os professores podem selecionar
os temas em evidência em cada área do conhecimento e os alunos podem
elaborar apresentações sobre os problemas pesquisados. Novamente, os
melhores trabalhos podem ser encaminhados para os jornais comunitários.
 Convide algum membro da comunidade local a realizar uma palestra para os
alunos com o intuito de apresentar os projetos realizados pela comunidade
e de incentivar os alunos a participar de algum projeto social voltado para a
melhoria das condições de vida das pessoas.
55
H22. Analisar métodos ou processos utilizados em intervenções de natureza científico-

tecnológica, para compreender o desenvolvimento da Biologia.
 Leve para a sala de aula vídeos que mostrem as aplicações da engenharia

genética na sociedade contemporânea para subsidiar as discussões sobre o
tema.
 Discuta com os alunos as características de uma alimentação vegetariana,
apontando as carências alimentares a serem supridas e os motivos culturais
e sociais que levam a essa escolha por parte de algumas pessoas. Caso
tenha algum vegetariano na sala de aula, o professor pode solicitar que o(s)
aluno(s) manifeste(m) os motivos de sua opção alimentar.
H23. Identificar procedimentos em Biologia que contribuam para diagnosticar e propor

soluções para problemas de saúde ou ambientais.
 Peça aos alunos que pesquisem sobre como é realizada a agricultura em

regiões do semiárido brasileiro, levando em consideração a possibilidade ou
não de se realizar a transposição das águas dos rios.
 Prepare uma aula expositiva dialogada sobre os avanços da Biologia na saúde
da população humana no último século. Apresente para os alunos como essa
Ciência revolucionou a vida das pessoas. Para tornar a aula mais interessante,
você pode utilizar imagens e vídeos que facilitem o estudo do conteúdo.
H17. Analisar as principais grandezas e os circuitos ou dispositivos de uso cotidiano

envolvidos nos fenômenos de origem elétrica.
 Reproduza em sala de aula a experiência de Tales de Mileto, esfregando uma

régua plástica em uma flanela, mostrando que depois de esfregada a régua
passa a atrair pedacinhos de papel. Discuta com os alunos, tendo como ponto
de partida o modelo atômico, as causas desse fenômeno, introduzindo o
conceito de eletrização.
 Usando apenas duas lâmpadas incandescentes diferentes, discuta os
significados dos valores (tensão e potência) estampados nos bulbos. Acenda
essas lâmpadas e, com o uso de um amperímetro, registre os valores das
correntes. Estabeleça a relação entre essas grandezas e inclua, também, a
resistência elétrica.
H18. Interpretar causas ou efeitos dos movimentos dos corpos.
 Apresente para os alunos situações que envolvam a inércia do corpo e crie

desafios tais como puxar a toalha de uma mesa sem retirar os objetos que
estão em cima dela. Discuta com os alunos a propriedade dos corpos que
fez com que eles permanecessem sobre a mesa. Inverta a situação, pare
repentinamente um móvel (um skate, por exemplo) com vários objetos sobre
ele, verificando o que acontece com esses objetos. Volte a discutir a presença
da inércia, agora sobre os corpos em movimento.
56
 Amarre um barbante na alça de um pequeno balde plástico (como os usados

pelas crianças). Coloque uma moeda no fundo do balde e faça-o rodar
verticalmente. Discuta com os alunos por que a moeda não cai.
H19. Compreender os fenômenos decorrentes da presença de corpos imersos em

fluidos, entre eles, a atmosfera, assim como os princípios fundamentais da
hidrostática e as máquinas hidráulicas.
 Peça aos alunos que façam uma pesquisa sobre os princípios de

funcionamento dos submarinos e dos balões. Discuta com eles os princípios
físicos envolvidos e as condições necessárias para que o submarino submerja,
emerja ou flutue. Repita essa discussão para o balão, mostrando que o ar
atmosférico também é um fluido exercendo empuxo sobre os corpos.
 Com o uso de pequenas garrafas PET de 500 mL (de água mineral, por
exemplo) é possível fazer uma série de experimentos envolvendo a pressão
atmosférica, entre outros. Por exemplo, coloque um balão de aniversário dentro
da garrafa, prendendo-o no gargalo da garrafa, e tente enchê-lo. Repita essa
experiência usando, dessa vez, uma garrafa furada. Essa mesma garrafa furada,
cheia de água, deixa a água escorrer pelo furo quando está aberta, mas com
a tampa fechada, a água deixa de cair pelo furo.
H20. Interpretar o calor como uma forma de energia e os fenômenos térmicos

relacionados, tais como a transferência de calor, a dilatação térmica e o uso
de calor como fonte energética para a realização de trabalho.
 Traga exemplos diários em que ocorra a transferência de calor de um corpo

para outro, verificando em cada caso se essa transferência ocorre por
condução, convecção ou radiação. Discuta com os alunos os princípios físicos
envolvidos na conservação da temperatura de uma substância acondicionada
em uma garrafa térmica.
 Apresente aos alunos o princípio de funcionamento de uma máquina térmica.
Dê um exemplo simples do cotidiano como o movimento do “peso” da válvula
de uma panela de pressão. Questione os alunos sobre o trabalho realizado
naquele movimento e a fonte da energia necessária para realizar esse trabalho,
levando-os a concluir que o calor é uma forma de energia. Descreva a
máquina térmica de Hieron na Grécia Antiga e a de Watt no século XVIII,
estabelecendo um paralelo entre as duas.
H21. Compreender as propriedades físicas da matéria.
 Peça que os alunos façam uma pesquisa sobre as propriedades físicas da

matéria, diferenciando as propriedades gerais das propriedades funcionais e
específicas. Peça que eles estabeleçam relações entre essas propriedades, tais
como “dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço” etc.
 Faça, junto com os alunos, uma lista dos materiais mais usados em
ferramentas e artefatos tecnológicos, como quartzo, cerâmica e metais,
buscando compreender, em função de suas propriedades físicas, por que são
usados, como são processados, quais os impactos ambientais dessa produção
etc.
57
H22. Interpretar o fenômeno gravitacional, o comportamento dos corpos celestes e

as grandezas relacionadas, tais como a aceleração da gravidade e a força
peso.
 Apresente a interpretação aristotélica para a queda dos corpos, baseada na

teoria dos quatro elementos. Discuta com os alunos a validade dessa teoria
e como ela perdurou por 20 séculos. Apresente os trabalhos de Galileu sobre
a queda dos corpos. Introduza o raciocínio de Isaac Newton quanto ao
movimento não retilíneo dos corpos celestes, concluindo com a atração entre
os mesmos.
 Extrapole o raciocínio da atração gravitacional para dois corpos quaisquer e
apresente a experiência de Cavendish, permitindo o cálculo da constante de
gravitação universal. Peça aos alunos que usem o valor dessa constante para
determinar a massa da Terra. Proponha, então, como se poderia determinar
a massa do Sol.
H23. Compreender as formas de energia e o Princípio Geral da Conservação da

Energia em transformações associadas a movimentos, ao trabalho realizado e
à dissipação térmica consequente.
Use exemplos simples e cotidianos, como de um jogo de boliche, para mostrar

que um corpo em movimento é capaz de realizar trabalho, definindo a energia
cinética. Faça o mesmo para a energia potencial gravitacional, mostrando que
o trabalho que um corpo em queda é capaz de realizar depende tanto da
sua massa como da altura de queda, e para a energia potencial elástica.
 Usando um plano inclinado, mostre que uma forma de energia se transforma
na outra. A partir daí, apresente o Princípio Geral da Conservação de Energia.
Defina as forças conservativas e as dissipativas e dê exemplos cotidianos das
transformações de energia.
H24. Compreender o Princípio Geral da Conservação da Quantidade de Movimento e
suas grandezas relacionadas.
 Solicite aos alunos a explicação para os fatos observados nas colisões,

chamando a atenção para grandezas físicas como o impulso e quantidade de
movimento, e salientando a conservação da quantidade de movimento nas
colisões e em outros experimentos análogos, exemplificando com o uso de
bolinhas de gude ou de sinuca.
 Usando um “pêndulo de Newton”, demonstre os tipos de colisões e as
transferências sucessivas de energia de uma massa para a outra.
58
H25. Compreender características ou propriedades dos fenômenos ondulatórios,

inclusive aquelas referentes à onda sonora.
 Estique horizontalmente uma corda, fixando uma de suas extremidades em

um ponto fixo. Na outra extremidade, faça um movimento com a ponta da
corda para cima e retorne ao ponto inicial. Mostre que o pulso formado se
propaga ao longo da corda. Mostre, também, que os pontos materiais da
corda se movem em um sentido e o pulso se propaga em outro, definindo
onda transversal, diferenciando-a da onda longitudinal. Ainda usando essa
corda, amarre um sino na extremidade oposta à perturbação, mostrando o
transporte de energia sem transporte de matéria. Repita diversas vezes, em
sequência, a perturbação, formando uma onda.
 Solicite aos alunos que descrevam as características principais dos movimentos
ondulatórios, associando-os a diversos fenômenos naturais e às oscilações
eletromagnéticas, exemplificando com cordas, molas, instrumentos musicais
etc.
H26. Compreender os princípios físicos que possibilitam a geração, a transmissão e

a distribuição de energia elétrica em ampla escala.
 Demande aos alunos para construírem uma maquete representando os

processos de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica nos meios
urbanos, explicando os princípios físicos que os possibilitam.
 Proponha que os alunos façam uma pesquisa sobre os principais tipos de
usinas geradoras de energia elétrica (hidrelétricas, termelétricas, eólicas,
nucleares etc.) levantando vantagens e desvantagens de cada uma. Peça
também que eles façam uma comparação das condições geográficas do Brasil
com as de outros países a fim de verificar qual tipo é mais adequado para
cada país.
H27. Compreender os princípios que possibilitam os processos de geração,

transmissão e recepção de ondas eletromagnéticas.
 Peça que os alunos façam uma pesquisa sobre as transmissões de um sistema

de radiodifusão, identificando principalmente a existência das emissoras, das
repetidoras e, finalmente, dos receptores. Discuta com eles a localização das
antenas de rádio e televisão em sua cidade e os vários tipos de transmissão,
AM ou FM, UHF ou VHF, mostrando as vantagens e as desvantagens de cada
tipo.
 Inclua na pesquisa anterior o princípio de funcionamento da telefonia móvel
(telefonia celular), mostrando a necessidade da instalação de diversas antenas
nas cidades. Apresente as diversidades tecnológicas e os alcances que essas
tecnologias podem obter.
59
H28. Compreender a natureza da luz, os fenômenos luminosos, os princípios de

funcionamento de diversos instrumentos ópticos e a construção de imagens.
 Proponha um trabalho interdisciplinar, com o professor de Biologia, a fim de

se compreender o processo de visão dos animais. Peça aos alunos que
pesquisem as interpretações que foram dadas ao longo do tempo para esse
fenômeno. Compare as interpretações atuais com os filmes de ficção científica
e os heróis em quadrinhos que possuem visões “penetrantes”.
 Peça aos alunos que construam modelos de óculos, refletores, lunetas e
outros protótipos de equipamentos óticos, explicando a natureza dual da luz
e fazendo uso de lentes e espelhos, prismas e fontes luminosas.
H29. Resolver situações-problema que envolvam o valor de variáveis relacionadas aos

movimentos dos corpos, tais como velocidade, intervalo de tempo, aceleração,
distância percorrida, deslocamento, período, frequência, dentre outras.
 Use situações cotidianas para apresentar a cinemática. Inicialmente, não se

prenda a definições mais apuradas de referencial ou de partícula. Mostre que
o estudo dos movimentos está no nosso dia a dia e vá acrescentando, aos
poucos, as novas definições, tais como a diferença entre distância e
deslocamento. Não inicie o estudo da Física pela Matemática, use-a apenas
como ferramenta.
 Aproveite textos retirados da imprensa esportiva sobre corridas de carros
(Fórmula 1, por exemplo), motocicletas ou até mesmo sobre atletismo para
trabalhar com as grandezas físicas envolvidas. Aproveite também outros textos
cotidianos que abordem as grandezas relativas aos movimentos.
H30. Resolver situações-problema que envolvam o conhecimento físico articulado com

o de outras áreas.
 Proponha um trabalho interdisciplinar com os professores de História e

Sociologia, relacionando o desenvolvimento científico com o desenvolvimento
socioeconômico da civilização.
 Trabalhe de forma integrada com o professor de Geografia sempre que ele
estiver tratando de assuntos como a climatologia, por exemplo, dando apoio
no que diz respeito às grandezas calor, temperatura, pressão, entre outras. O
mesmo trabalho pode ser feito com a Química e com a Biologia,
principalmente no que diz respeito aos processos e transformações que as
substâncias químicas sofrem no interior dos seres vivos, resultando na
produção de energia para a manutenção da vida.

H21. Interpretar informações e dados apresentados em diferentes formas de
linguagem, como gráficos, quadros, tabelas ou figuras, correlacionando com o
conhecimento a respeito das substâncias ou das reações químicas.
60
 Alterne e combine atividades de aplicação e resolução matemática com

diferentes problemas que exigem reflexão e tomada de decisão. Utilize, como
recurso, dados apresentados em gráficos, esquemas, tabelas e figuras.
 Estimule e monitore a produção de textos adequados para relatar experiências,
formular dúvidas ou apresentar conclusões. Aproveite e proponha aos seus
alunos que usem nesses registros diferentes linguagens, correlacionando-as
com o conhecimento a respeito das reações químicas.
H22. Reconhecer símbolos, códigos, fórmulas e nomenclatura próprios da Química e

a Tecnologia Química, correlacionando-os entre si e com substâncias de
diferentes naturezas.
 Elabore atividades que permitam aos estudantes estabelecer relações entre

modelos estruturais tridimensionais, composição química, diferentes fórmulas
químicas e propriedades físicas das substâncias. Explore recursos midiáticos,
como vídeos, projeções, aplicativos de smartphones etc.
 Solicite aos estudantes a criação de modelos que representem a composição
de substâncias típicas do contexto escolar (ácido sulfúrico, dióxido de carbono,
ácido clorídrico, hidróxido de sódio, cloreto de sódio, sacarose, oxigênio
molecular, peróxido de hidrogênio etc.). Estimule o uso de materiais
alternativos para o desenvolvimento dos modelos. Organize uma exposição
dos modelos acompanhados de informações sobre as propriedades físicas e
químicas das substâncias, incluindo aplicações e riscos à saúde e integridade
física.
H23. Compreender as limitações e a abrangência dos modelos explicativos próprios

da Química.
 Reforce o uso de determinados modelos científicos enfatizando o seu caráter

representacional, destacando suas limitações para compreensão dos
fenômenos físicos e químicos envolvidos.
 Compare diferentes modelos consensuais desenvolvidos para representar uma
mesma entidade, destacando as limitações de cada representação e o caráter
provisório do conhecimento científico que fundamentou seu desenvolvimento.
H24. Articular o conhecimento químico a respeito das substâncias ou fenômenos

com outras áreas de conhecimento no enfrentamento de situações-problema.
 Auxilie os alunos de maneira gradual na resolução de um problema,

delimitando-o por meio de novas perguntas, ajudando-os a reconhecer a
pergunta, sugerindo analogias, proporcionando informação complementar que
permita avaliar as hipóteses que surgem.
 Proponha situações-problema típicas do contexto cotidiano, como acidentes
ocorridos durante o transporte de produtos químicos, contaminação de
recursos hídricos, entre outros, para que os alunos possam articular
conhecimentos químicos básicos na tentativa de propor soluções ou prever
consequências.
61
H25. Inferir as consequências de fenômenos químicos ou físicos, decorrentes de

possíveis variações dos parâmetros físico-químicos nos sistemas.
 Manipule soluções ácidas e soluções básicas, demonstrativamente, propondo

situações de mistura a fim de prever, de acordo com a estequiometria
envolvida, se ocorrerá a neutralização total ou parcial, estimando valores de
pH da mistura resultante.
 Realize atividades experimentais nas quais os estudantes possam prever as
consequências sobre a temperatura do sistema após a ocorrência de uma
transformação química ou física, endotérmica ou exotérmica.
H26. Avaliar métodos, processos ou procedimentos químicos utilizados em situações

práticas do cotidiano, sob o ponto de vista técnico-científico, que apresentam
alguma correspondência com problemas de ordem social, econômica ou
ambiental.
 Proponha atividades de aplicação simples durante a realização de trabalhos

de pesquisa mais complexos, a fim de permitir a assimilação de determinadas
terminologias químicas, conceitos científicos, regras de nomenclatura, cálculos
químicos, sempre correlacionados com as atividades propostas.
 Proponha tarefas não somente com o formato acadêmico, mas também em
contextos cotidianos e significativos para o aluno, estabelecendo, sempre que
possível, conexões entre ambos os tipos de situação. Promova, por exemplo,
atividades de fabricação de algum produto de uso cotidiano, como xampus,
condicionadores, sabonetes, gel para cabelo, detergentes, desinfetantes etc.
H27. Validar ou reconhecer propostas adequadas de procedimentos experimentais

baseados nas propriedades dos materiais, objetivando a síntese, a análise ou
a simples separação de uma ou mais substâncias presentes em um sistema.
 Prepare atividades práticas que promovam a curiosidade e estimule a

investigação em torno de fenômenos simples com implicações cotidianas,
como a queima de materiais que aparentemente não sofreriam combustão
(fita de magnésio, por exemplo), ou como a decomposição térmica do
bicarbonato de sódio em carbonato de sódio, água e gás carbônico. Pode-
se, nessa última sugestão, propor para os alunos uma situação de investigação
experimental: “O bicarbonato de sódio, ao ser aquecido, muda de estado
físico ou se transforma em outras substâncias?”, ou, ainda, “Quais são os
produtos da decomposição térmica do bicarbonato de sódio: hidróxido de
sódio e água, ou carbonato de sódio, água e gás carbônico?”. Por meio da
determinação da razão entre a massa residual, após o aquecimento, e a
massa da amostra de NaHCO3, os alunos são capazes de deduzir que o
bicarbonato de sódio é convertido em carbonato de sódio (sólido residual),
gás carbônico e vapor de água, que se perdem na atmosfera.
62
 Solicite aos estudantes o planejamento e a tentativa de execução de

procedimentos físicos de separação de diferentes misturas, variando o grau
de complexidade, desde misturas heterogêneas que envolvam procedimentos
mais simples, como filtração, separação magnética, até misturas homogêneas
que demandem procedimentos mais complexos, como uma destilação simples
ou fracionada.
H28. Identificar etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou

os processos químicos ou físicos neles envolvidos.
 Compare as implicações do uso de biodiesel com as do diesel comum,

destacando a composição química, formas de obtenção e impactos ambientais
decorrentes. Aproveite e explore com seus alunos a importância de se
considerar, em uma decisão, as questões econômicas, ambientais e éticas.
 Explore questões ambientais relacionadas ao processamento do lixo urbano,
especialmente aquelas voltadas para a produção de energia a partir de gases
decorrentes da decomposição anaeróbia.
H29. Quantificar as diversas formas de energia (elétrica ou térmica) envolvidas nas

transformações físicas ou químicas.
 Calcule a quantidade de energia produzida ou consumida em alguma reação

química de diferentes maneiras: por meio das entalpias de formação das
substâncias envolvidas, através das energias das ligações químicas, e por meio
da aplicação da lei de Hess. Compare essas diferentes maneiras destacando
a interpretação dos dados apresentados nas situações-problema.
 Solicite aos estudantes o planejamento de atividades experimentais capazes
de quantificar a energia produzida na combustão de determinados alimentos,
como amendoim, castanha-do-pará, nozes etc. Permita e monitore a tentativa
de execução dos procedimentos. Oriente os alunos durante o tratamento dos
dados obtidos e na apresentação dos resultados. Discuta os resultados e
compare com os valores de referência, destacando as limitações dos
procedimentos realizados.
H30. Efetuar cálculos químicos envolvendo quantidade de substâncias, massas,

número de átomos, de íons ou de moléculas, considerando corretamente as
relações de proporcionalidade e conservação de massa nas reações químicas.
 Proponha situações nas quais os alunos devam efetuar cálculos químicos

envolvendo quantidades de substâncias (número de mols), massas, quantidade
de átomos, de íons ou de moléculas, considerando corretamente as relações
de proporcionalidade e de conservação de massa nas reações químicas.
63
 Planeje atividades envolvendo as relações entre massa e quantidade de

matéria, a fim de permitir, por parte dos alunos, operações com a massa
molar dos compostos. Exemplo: “Considere três caminhões que transportam
diferentes cargas de ácidos: 4.000 mol de ácido clorídrico (caminhão I); 3.000
mol de ácido sulfúrico (caminhão II); e 4.000 mol de ácido nítrico (caminhão
III). (a) Qual caminhão está “mais pesado”? (b) Qual deveria ser a massa de
bicarbonato de sódio usada para neutralizar essas quantidades de ácidos dos
três caminhões, no caso de ocorrer um acidente que provocasse o
derramamento? (c) Esse procedimento seria o mais adequado?”
H31. Utilizar códigos, símbolos, fórmulas e nomenclaturas próprias da Química para

representar substâncias ou fenômenos que ocorrem na natureza, em sistemas
produtivos e tecnológicos ou comuns do cotidiano.
 Estabeleça processos de contextualização e descontextualização de fenômenos

químicos articulando formas verbais de comunicação com as representações
simbólicas. Isto é, ao descrever um fenômeno, comece por formas verbais de
representação, associando-as, se possível, com experimentos demonstrativos,
e, aos poucos, substitua as “palavras enunciadas” pelos símbolos, pelas
fórmulas e códigos adequados para representação das reações químicas. Em
outros momentos, “traduza”, por escrito, as representações simbólicas dos
fenômenos.
 Apresente, sempre que possível, e de maneira contextual, o mecanismo de
uma reação química, ou seja, apresente, utilizando símbolos e/ou modelos
moleculares tridimensionais, o modo como determinada reação química ocorre,
enfatizando o caráter processual do fenômeno.
64
INTERPRETAÇÃO PEDAGÓGICA
DA ESCALA DE PROFICIÊNCIA INADE
Uma escala é uma forma de apresentar resultados com base em determinados

critérios. O INADE optou por estabelecer como critério de organização de sua
escala a definição de quatro níveis de aprendizagem, como ilustrados a seguir.
É importante entender que Os níveis de aprendizagem da Escala de Proficiência

a aprendizagem não se INADE permitem conhecer o perfil dos alunos
constitui num somatório avaliados, detectando em que estágio de
de conhecimentos que vão
aprendizagem eles se encontram. Dessa forma,
sendo adquiridos de
forma isolada, mas, sim, pode-se perceber até que ponto os alunos
num processo de desenvolveram habilidades de acordo com o que foi
desenvolvimento de planejado pela escola. Com base na análise desse
habilidades que vão se resultado, é possível traçar metas claras de
ampliando e se
consolidando dos níveis
melhoramento para que os alunos que se encontram
mais simples para os mais em um determinado nível de aprendizagem possam
complexos. desenvolver habilidades elencadas nos níveis
seguintes.
A descrição desses níveis foi feita a partir da análise pedagógica de um conjunto
de itens selecionados, previamente, pela estatística. Entretanto, esses itens não
suprem todas as habilidades desenvolvidas por um aluno ao longo de sua vida
escolar. Assim, é importante salientar que um aluno, cuja medida de proficiência
se encontra alocada em determinado nível, pode ter desenvolvido outras
habilidades além daquelas ali explicitadas. A interpretação pedagógica de uma
escala é, portanto, um processo dinâmico que permite sempre novos
aprofundamentos e novas ampliações.
Após localizar o nível de desempenho dos alunos, a escola deve se organizar
de forma a criar estratégias que os levem a desenvolver as habilidades descritas
no nível imediatamente superior. É importante que a escola ofereça
oportunidades de aprendizagem para todos os alunos: tanto os que têm sua
proficiência localizada nos níveis Abaixo do Básico e Básico quanto os que se
encontram nos níveis Adequado e Avançado.
65
Nível de
Caracterização
Aprendizagem
Os alunos que se encontram no nível Abaixo do Básico
conseguem ler informações científicas simples contidas em
textos. No entanto, não são capazes de interpretar tais
informações, mesmo que estejam explícitas. Em relação a
esquemas, imagens e quadros, conseguem identificar
fenômenos e processos das ciências, desde que sejam
simples e estejam representados de forma bem clara.
Neste nível, por meio de situações e contextos simples e

concretos, os estudantes reconhecem métodos e processos
próprios das ciências, assim como a presença e funções de
tecnologias. Em relação às tecnologias, os estudantes são
capazes de reconhecer, funcionalmente, os principais
ABAIXO DO tipos/fontes de energia gerados e utilizados pelo ser
BÁSICO humano.
Observa-se, ainda, que os alunos são capazes de identificar

as características fundamentais dos seres vivos e do
ambiente, especialmente características relacionadas ao
desenvolvimento, à reprodução e à manutenção das
condições de vida dos seres vivos mais próximos (de convívio
cotidiano).
Em relação aos processos ambientais, eles reconhecem

ações naturais e humanas promotoras de degradação e/ou
conservação ambiental. Pode-se explicitar ações como a
coleta seletiva, os 3Rs (Reciclar, Reutilizar e Reduzir) e as
queimadas naturais no Cerrado.
Os estudantes que estão no nível Básico, além de
demonstrarem proficiência nos aspectos descritos no nível
Abaixo do Básico, são capazes de interpretar informações
explícitas presentes em textos de natureza científica. No nível
Básico, eles ampliam as formas de linguagem não textuais,
sendo capazes de identificar os fenômenos e processos,
BÁSICO
fazendo uso de tabelas e gráficos contendo informações
explícitas.
Neste nível, por meio de situações-problema concretas e/ou

abstratas, os estudantes reconhecem o uso dos métodos e
processos próprios das ciências, associando o
desenvolvimento tecnológico à cadeia produtiva. Em relação
66
às tecnologias, aos métodos e aos processos, eles são

capazes de associar os movimentos de rotação e translação
à duração do dia-noite e do ano, reconhecer os estados
físicos da matéria e a existência da força gravitacional dos
corpos.
Observa-se, ainda, que os estudantes são capazes de

BÁSICO categorizar seres vivos e ambientes, identificando
características comuns e distintivas. As principais
características utilizadas pelos estudantes neste nível são:
realização da fotossíntese, tipo de nutrição, estrutura
morfológica externa e fatores abióticos (temperatura, solo,
clima etc.).
Em relação aos processos ambientais, identificam ações

tecnológicas e naturais promotoras de degradação e/ou
conservação ambiental. Como ações tecnológicas e naturais,
identificadas pelos estudantes, exemplificam-se: saneamento
básico, desenvolvimento sustentável e reflorestamento.
Os estudantes que estão no nível Adequado, além de serem
proficientes nos aspectos descritos nos níveis anteriores, são
capazes de interpretar informações explícitas e, em situações
concretas e simples, extraem informações implícitas em textos
de natureza científica. No nível Adequado, eles são capazes
de identificar os fenômenos e processos apresentados em
esquemas, imagens, quadros, tabelas e gráficos contendo
informações explícitas e/ou implícitas.
Neste nível, os estudantes reconhecem o uso dos métodos

e processos próprios das ciências, associando o
desenvolvimento tecnológico aos processos de produção,
desenvolvimento econômico e social da humanidade. Tais
associações são realizadas por meio de situações-problema
ADEQUADO concretas e/ou abstratas. No nível Adequado, as situações-
problema são de naturezas diversas, tais como: processo de
tratamento de água e esgoto, materiais condutores e
isolantes de energia elétrica, transformação da matéria,
miscibilidade em água, fenômenos relacionados aos
movimentos dos astros celestes e modificações na
penetrabilidade de água nos diversos tipos de solo.
Observa-se, ainda, que os estudantes associam as

características dos seres vivos aos ambientes nos quais
vivem. Neste nível, esses alunos utilizam, além das
características descritas no nível Básico, outras
características como especializações da pele e das folhas,
estrutura do caule das árvores, tipo de respiração, tipos
celulares e incidência da radiação solar.
67
Em relação aos processos ambientais, no nível Adequado, os

estudantes relacionam ações científicas, tecnológicas e
naturais aos processos de degradação e/ou conservação
ADEQUADO ambiental. Tais ações, além das apresentadas nos níveis
anteriores estão relacionadas com tecnologias de transgenia
(transgênicos), impactos decorrentes das instalações de
usinas geradoras de energia elétrica e substituição de
ambientes naturais para desenvolvimento da agropecuária.
Os estudantes que se encontram no nível Avançado, além
de ser proficientes nos aspectos descritos nos níveis
anteriores, são capazes de interpretar informações implícitas
e, em situações concretas e/ou abstratas, extraem
informações em textos de natureza científica. No nível
Avançado, são capazes de inferir conclusões de fenômenos
e processos quando apresentados em esquemas, imagens,
quadros, tabelas e gráficos.
Neste nível, os estudantes compreendem os métodos e

processos próprios das ciências, associando-os ao
desenvolvimento tecnológico, processos de produção,
desenvolvimento econômico e social. Tais compreensões
ocorrem por meio da resolução de situações-problema
concretas e/ou abstratas. No nível Avançado, além de os
estudantes resolverem situações-problema com as
características apresentadas nos níveis anteriores, são
proficientes em inferir sobre as teorias de origem e formação
AVANÇADO do universo, argumentar a favor ou contrariamente sobre o
uso de tecnologias, explicar processos e fenômenos
relacionados a propriedades gerais da matéria.
Observa-se, ainda, que eles compreendem as interações

entre seres vivos e o ambiente. Neste nível, são proficientes
no uso, além das características descritas nos níveis
anteriores, de outras como as relações ecológicas entre os
seres vivos, o fluxo de matéria e energia nos ecossistemas
e os principais biomas brasileiros.
Em relação às questões ambientais, no nível Avançado, os

estudantes relacionam os processos e ações científicas,
tecnológicas e naturais à degradação e/ou conservação do
meio ambiente. As ações descritas nos níveis anteriores são
facilmente interpretadas pelos estudantes que se encontram no
nível Avançado. No entanto, neste nível, o relacionamento com
os processos científicos eleva o grau de abstração e dificuldade,
exigindo um nível cognitivo mais elevado dos alunos.
68
Nível de
Caracterização
Aprendizagem
Os estudantes do nível Abaixo do Básico possuem limitada
competência interpretativa de textos, esquemas, imagens,
quadros, tabelas e gráficos que expressem fenômenos e/ou
processos simples das ciências. Neste nível, conseguem ler
as informações expressas nas diversas formas de linguagem,
mas as interpretam com dificuldade, mesmo as explicitamente
representadas.
Estudantes do nível Abaixo do Básico, por meio de situações

diretas e concretas, identificam tecnologias, métodos e
processos próprios das ciências. Entre as tecnologias
destacam-se a função e a importância da luneta na
observação do universo. Quanto aos métodos e processos,
os estudantes reconhecem os tipos de energia e suas
transformações presentes no cotidiano. Além disso,
identificam a cadeia alimentar como fluxo de energia e
matéria.
ABAIXO DO
Neste nível, os estudantes conseguem reconhecer as
BÁSICO características fundamentais dos seres vivos, principalmente
quando se trata do ser humano. No entanto, limitam-se a
reconhecer o posicionamento de estruturas/órgãos
fundamentais como o coração, cérebro, pulmões, bexiga e
intestino. Também são proficientes em questões simples
sobre saúde pessoal como o processo de escovação e o
uso de preservativo nas relações sexuais.
Em relação à questão ambiental, no nível Abaixo do Básico,

limitam-se a identificar as ações humanas promotoras de
degradação e/ou conservação do meio ambiente. Entre as
ações que os estudantes são proficientes para identificar: a
poluição causada pela queima de combustíveis em centros
urbanos, a urbanização como causa da eliminação de áreas
verdes comprometendo fauna e flora, a ação dos fungos e
bactérias na decomposição dos materiais e as causas diretas
e amplamente divulgadas do aquecimento global.
69
Os estudantes do nível Básico, além de ser proficientes nos

aspectos descritos no nível Abaixo do Básico, conseguem
interpretar textos, esquema, imagens, quadros, tabelas e
gráficos de natureza científica que expressem fenômenos
e/ou processos. Neste nível, são capazes de identificar as
teorias evolucionistas, reconhecer os processos da origem e
formação do universo, identificar as etapas do método
científico, reconhecer os princípios da inércia e identificar
tecnologias envolvidas na saúde.
Estudantes do nível Básico, por meio de situações-problema

simples e concretas, também reconhecem tecnologias,
métodos e processos próprios das ciências. Assim, são
proficientes em identificar os princípios da gravitação
universal, reconhecer as causas da dilatação dos corpos,
atribuir a densidade à flutuação dos corpos, reconhecer os
estados físicos da matéria e suas transformações, identificar
os tipos de energia e suas transformações e identificar
BÁSICO
substâncias químicas cotidianas por meio de fórmulas
moleculares.
Neste nível, ainda, são capazes de categorizar os seres vivos

e os ambientes relacionando as características possíveis de
seres observadas, ou seja, aquelas que são simples e
concretas. Deste modo, os estudantes categorizam os
biomas brasileiros e os seres vivos em cadeias alimentares.
No nível Básico, esses alunos identificam, além das ações

humanas, os desenvolvimentos tecnológicos que promovem
a degradação e/ou conservação ambiental. Entre as ações
que os estudantes são proficientes a identificar, incluem-se
as relatadas no nível Abaixo do Básico, e outras como os
impactos decorrentes da implantação de usinas geradoras
de energia elétrica, medidas preventivas no consumo de
energia e formas de melhoria do solo para penetrabilidade
de água.
70
Os estudantes do nível Adequado, além de ser proficientes

nos aspectos descritos no nível Básico, são capazes de inferir
sobre informações implícitas presentes em textos, esquemas,
imagens, quadros, tabelas e gráficos que expressem
fenômenos e/ou processos de natureza científica. No nível
Adequado, eles inferem, por meio dos diferentes tipos de
linguagem, resultados de experimentos, efeitos da gravidade
no organismo dos seres vivos, resultados do processo de
combustão, princípios físicos presentes na ocorrência do
arco-íris, fatores determinantes das transformações da
matéria, etapas do processo de fotossíntese e respiração
celular e resultados simples de cruzamentos genéticos.
Estudantes do nível Adequado também avaliam situações-

problema concretas e abstratas, associando a aplicação de
tecnologias, métodos e processos próprios das ciências ao
desenvolvimento científico, econômico e social da
humanidade. Desse modo, no nível Adequado, os estudantes
são proficientes em utilizar as simbologias químico-físico-
biológicas em diversos contextos, reconhecer a ciência como
processo de construção histórico, realizar cálculos simples
na explicação e sistematização de resultados científicos,
diferenciar calor de temperatura, identificar os princípios da
ADEQUADO transgenia, relacionar pressão atmosférica a variação de
altitude, saber fazer uso das unidades de medidas e inferir
sobre hipótese e resultado de experimentos orientados pelo
método científico.
Neste nível, ainda, os estudantes associam seres vivos ao

ambiente a partir de mecanismos evolutivos e taxonômicos.
Deste modo, associam as especialidades adaptativas dos
seres vivos aos ambientes em que vivem, o funcionamento
sistêmico do organismo humano às condições externas e
internas e as modificações na homeostase interna ao
mecanismo de doenças.
No nível Adequado, os estudantes conseguem estabelecer

relações de causa e consequência de processos da
degradação e/ou conservação ambiental. Para tal, são
capazes de compreender o fluxo de matéria e energia ao
longo das cadeias alimentares, bem como a bioacumulação
de substâncias tóxicas e metais pesados. Assim, estabelecem
relações de causa e consequência de instalação de usinas
mineradoras, aquecimento global e queimadas naturais e
provocadas pelo ser humano. Também, neste nível, os alunos
são proficientes para determinar medidas simples que
promovam o desenvolvimento sustentável em áreas
agropecuárias.
71
Os estudantes do nível Avançado, além de ser proficientes

nos aspectos descritos no nível Adequado, são capazes de
expressar a compreensão de fenômenos e/ou processos
naturais a partir de informações explícitas e/ou implícitas
presentes em textos, esquemas, imagens, quadros, tabelas e
gráficos.
Estudantes do nível Avançado também compreendem e

aplicam tecnologias, métodos e processos científicos
buscando resolver situações-problema que propiciem o
desenvolvimento científico, econômico e social da
humanidade.
AVANÇADO Neste nível, os estudantes compreendem as interações entre

seres vivos e ambientes a partir de mecanismos evolutivos
e taxonômicos. Desse modo, inferem sobre o mau
funcionamento dos órgãos e sistemas do ser humano, inter-
relacionam os biomas mundiais com os brasileiros,
categorizam taxonomicamente os seres vivos e relacionam a
sobrevivência de um ser vivo em determinado ambiente com
o processo de seleção natural.
No nível Avançado, os estudantes são proficientes em

estabelecer medidas mitigadoras para os processos de
degradação ambiental, assim como são hábeis em inferir
resultados descritivos de experimentos complexos que
envolvam questões ambientais.
72
Nível de
Caracterização
Aprendizagem
Os estudantes do nível Abaixo do Básico possuem limitada
competência interpretativa de textos, esquemas, imagens,
quadros, tabelas e gráficos que representem terminologias,
conceitos e processos próprios da Biologia. Neste nível,
conseguem ler as informações expressas nas diversas formas
de linguagem, mas as interpretam com grande dificuldade,
mesmo aquelas explicitamente representadas.
Neste nível, os estudantes identificam impactos ambientais

decorrentes de atividades sociais e/ou econômicas, sendo
capazes de determinar medidas mitigadoras simples. Os
principais impactos ambientais que eles identificam são o
ABAIXO DO
aquecimento global, a chuva ácida, o desmatamento e o
BÁSICO extrativismo vegetal.
No nível Abaixo do Básico, são capazes de classificar os

seres vivos observando características básicas como tipo de
nutrição e organização celular. Neste nível eles identificam,
além do funcionamento básico dos órgãos e sistemas
humanos, a profilaxia de doenças parasitárias simples.
Os estudantes, neste nível, identificam os avanços

tecnológicos relacionando-os ao aumento da expectativa de
vida, profilaxia de doenças e amplificação das fontes de
matriz energética.
Os estudantes do nível Básico conseguem, mesmo que com
alguns equívocos, interpretar textos, esquemas, imagens,
quadros, tabelas e gráficos que representem terminologias,
conceitos e processos próprios da Biologia. Neste nível, os
alunos conseguem ler e interpretar informações expressas
nas diversas formas de linguagem, desde que sejam simples
e estejam abordando processos concretos.
BÁSICO
Neste nível, relacionam os avanços tecnológicos e as
atividades socioeconômicas às consequências para os seres
vivos e o meio ambiente. Além disso, os estudantes são
capazes de inferir sobre ciclos biogeoquímicos, fluxo de
matéria e energia, fenômenos que podem causar
modificações nos ecossistemas. Também, no nível Básico,
fazem inferências sobre a dinâmica populacional e da
importância dos corredores ecológicos.
73
No nível Básico, os estudantes são capazes de comparar os

grupos de seres vivos de acordo com suas características
morfofisiológicas, aquisições evolutivas e mecanismos de
reprodução. Neste nível, também são proficientes em
compreender o funcionamento dos órgãos e sistemas
BÁSICO
humanos na promoção da homeostase corporal.
Os estudantes, neste nível, relacionam os avanços científicos

e tecnológicos ao aumento da expectativa de vida, profilaxia
de doenças e amplificação das fontes de matriz energética.
Os estudantes do nível Adequado conseguem interpretar
textos, esquemas, imagens, quadros, tabelas e gráficos que
representem terminologias, conceitos e processos próprios
da Biologia, confrontando explicações científicas com outras
baseadas no senso comum. Neste nível, os alunos são
proficientes em analisar heredogramas, chaves de
classificação de seres vivos, cladogramas evolutivos,
estruturas do contexto biológico.
Os estudantes também são proficientes em avaliar propostas

de intervenção no ambiente, considerando a qualidade de
vida, medidas de conservação, recuperação e utilização
sustentável da biodiversidade. São capazes de compreender
a bioacumulação de metais pesados na natureza e dos
processos de sucessão ecológica.
ADEQUADO
No nível Adequado, além dos aspectos descritos nos níveis
anteriores, os estudantes associam as características
adaptativas dos organismos com o modo de vida e/ou com
os limites de distribuição em diferentes ambientes, em
especial dos brasileiros. Os estudantes, também são capazes
de fazer uso de características complexas como diferenças
moleculares e estruturais internas, para categorizar os seres
vivos nos diversos reinos biológicos. Além disso, atribuem ao
sistema nervoso e hormonal a função de controle sistêmico.
Os estudantes, além dos aspectos descritos nos níveis

anteriores, são capazes de fazer uso dos conhecimentos
científicos e tecnológicos para explicar processos utilizados
pela engenharia genética valorizando questões éticas, na
74
Os estudantes do nível Avançado são proficientes em

interpretar textos, esquemas, imagens, quadros, tabelas e
gráficos que representem terminologias, conceitos e
processos próprios da Biologia, confrontando explicações
científicas com outras baseadas no senso comum e inferindo
conclusões. Neste nível, além dos aspectos descritos nos
níveis anteriores, os estudantes são capazes de sistematizar
informações fazendo uso das diferentes tipologias linguísticas
e por meio de cálculos matemáticos.
Neste nível, relacionam seres vivos e ambiente a processos

vitais de fluxo de matéria e energia e a medidas de
conservação e destruição ambiental.
No nível Avançado, compreendem a categorização biológica

AVANÇADO e evolutiva dos seres vivos como processo próprio da
Biologia. Os estudantes também compreendem as evidências
da evolução biológica, as características particulares de cada
grupo, os diferentes ciclos reprodutivos, os processos de
formação de gametas e a constituição dos diversos tipos
celulares.
Os estudantes, neste nível, compreendem os processos de

desenvolvimento científico e tecnológico nos mais diversos
aspectos. Desse modo, são capazes de se posicionar em
relação a assuntos controversos ou que demandem opinião
pública. Dentre os assuntos de compreensão, destacam-se:
tecnologia do DNA recombinante, mecanismo de resistência
dos micro-organismos, variabilidade genética, cálculos
complexos de probabilidade genética, clonagem, fertilização
in vitro e uso de tecnologias nucleares.
75
Nível de
Caracterização
Aprendizagem
conseguem fazer leituras de informações simples e diretas a
partir de dados fornecidos, desde que não haja a
necessidade de se fazer transposições dessas informações
para outros contextos.
Neste nível, eles já reconhecem a linguagem própria da Física,

compreendendo conceitos e terminologias, e o seu papel na
ABAIXO DO organização da sociedade. Reconhecem também aplicações
BÁSICO de dispositivos tecnológicos e compreendem os impactos
causados pelos processos a eles associados.
Esses estudantes são capazes de reconhecer e interpretar

grandezas em gráficos, relacioná-las e identificar valores.
Fazem distinção entre grandezas físicas e efetuam cálculos
simples. Também são capazes de identificar interações entre
organismos e ambiente, percebendo a presença da Física
nessas interações.
Os alunos que estão no nível Básico compreendem
fenômenos inseridos no contexto cotidiano, conseguem
efetuar cálculos simples envolvendo grandezas físicas,
relacionando-as com outras grandezas em diferentes
contextos, além de fazer interpolações e extrapolações. Eles
interpretam gráficos, determinando outras grandezas além
daquelas cujos valores estão ali explícitos.
Esses alunos reconhecem a evolução histórica da ciência,

fazendo distinção entre o pensamento científico e o senso
comum. Têm capacidade de fazer distinção entre as
BÁSICO diferentes grandezas físicas e reconhecem situações em que
elas se fazem presente.
Além disso, são capazes de prever soluções e propor o uso

da tecnologia para a solução de situações-problema, seja
através de máquinas simples ou de dispositivos tecnológicos.
Também podem propor a tomada de decisão em diferentes
contextos.
Alunos, neste nível, reconhecem e identificam padrões vitais

dos organismos e sua relação com os fenômenos físicos.
76
Os alunos que estão no nível Adequado já consolidaram as

principais habilidades para este nível de ensino e são capazes
de elaborar novas propostas dentro da área de conhecimento.
São alunos que, a partir da interpretação de um gráfico,

conseguem relacionar causa e efeito entre as variáveis ali
explícitas ou implícitas. São capazes de transpor as informações
apresentadas de uma forma para outra e de inferir o valor das
variáveis relacionadas.
Esses alunos relacionam diferentes grandezas, fazem previsões

ADEQUADO e apresentam alternativas para a solução de situações-problema.
Neste nível, efetuam cálculos mais complexos envolvendo
diferentes grandezas físicas, relacionando-as e interpretando
adequadamente diversos fenômenos físicos em diferentes
contextos. Eles têm a capacidade de relacionar movimentos
simultâneos e de fazer previsões.
Conseguem, também, identificar e interpretar fenômenos

relacionados à biomecânica humana, avaliam ao uso da
radiação e os efeitos a ela relacionados. Têm clareza dos
métodos de pesquisa científica e das suas aplicações.
Os alunos que se encontram no nível Avançado, além de
dominarem as habilidades dos níveis anteriores, são capazes de
solucionar problemas mais complexos, que envolvam diferentes
variáveis de forma direta ou indireta.
Eles reconhecem e interpretam as diferentes formas de energia

e as suas diversas aplicações. São capazes de fazer previsões,
a partir de situações-problema, efetuando cálculos mais
complexos, e de apresentar soluções alternativas.
Conseguem, também, estabelecer relações entre diferentes

grandezas físicas e têm capacidade para inferir valor para as
AVANÇADO variáveis relacionadas, usando os dados fornecidos mesmo que
de forma implícita.
Além de compreenderem os princípios de diversos fenômenos

físicos, e de reconhecerem as suas aplicações na vida moderna,
são capazes de determinar os seus parâmetros, podendo
dimensionar aparelhos ou sistemas tecnológicos para a melhoria
da qualidade de vida.
De um aluno do nível avançado, espera-se que seja capaz de

apresentar soluções para situações absolutamente novas, que
nunca tenha vivenciado antes, partindo apenas do seu
conhecimento prévio.
77
Nível de
Caracterização
Aprendizagem
provavelmente resolvem questões de contextos de caráter
mais cotidiano, bem como atividades simples inseridas em
determinadas situações escolares. As atividades que
conseguem desenvolver apresentam baixo grau de
dificuldade.
O reconhecimento de códigos e símbolos próprios da

linguagem química ocorre geralmente em representações
menos complexas de fenômenos mais simples e próximos às
situações do cotidiano, envolvendo apenas os mais
recorrentes, incluindo os elementos mais comuns. Também
são capazes de reconhecer descrições microscópicas típicas
que diferenciam os modelos que representam o estado de
agregação de partículas.
ABAIXO DO Quanto aos fenômenos, são capazes de reconhecer

BÁSICO processos que evidenciam claramente a formação de novas
substâncias, diferenciando de transformações meramente
físicas, típicas do contexto cotidiano.
Os alunos, neste nível de aprendizagem, apresentam

dificuldade de interpretação de gráficos, sendo capazes
apenas de operar o reconhecimento de informações mais
elementares. Conseguem localizar dados e informações
simples sobre processos ou operações básicas, com apelo
mais realista e empírico.
Reconhecem alguns termos ou classificações, limitando-se em

reproduzir ou reconhecer definições. São capazes de
constatar, por exemplo, resultados experimentais simples,
como as cores adquiridas por soluções resultantes da adição
de indicadores de acidez ou basicidade.
78
Os alunos que se encontram no nível Básico provavelmente

resolvem tarefas típicas do contexto escolar, bem como
atividades inseridas em contextos mais pessoais e cotidianos.
As atividades que conseguem desenvolver não apresentam
um grau elevado de dificuldade.
O reconhecimento de códigos e símbolos próprios da

linguagem química ocorre geralmente em representações
comuns, seja de fenômenos mais simples, mais próximos às
situações do cotidiano, ou de processos mais abstratos
envolvendo os símbolos típicos (seta simples, H, estados
físicos), envolvendo os principais elementos representativos e
alguns elementos de transição mais comuns, como o ferro,
o cobre, o níquel, o zinco, a prata e o ouro. Esses alunos
também são capazes de reconhecer condições básicas para
ocorrência de reações químicas.
Os alunos, neste nível de aprendizagem, são capazes de

fazer consultas a informações básicas na tabela periódica.
Conseguem efetuar cálculos simples, envolvendo relações
entre massa e volume, massa e quantidade, quantidade e
volume, distinguindo adequadamente termos que denotam
diferentes grandezas comuns em Química. Não somente
BÁSICO reconhecem alguns termos ou classificações, mas também
são capazes de proceder às devidas classificações em função
das fórmulas que representam as substâncias, como as dos
ácidos e as das bases.
Quanto ao reconhecimento, à leitura e à interpretação de

informações em diferentes formas de linguagem, além de
reconhecer um dado apresentado por meio de uma
expressão típica da Química, compreendem gráficos que
apresentam dados quantitativos referentes às substâncias e
suas propriedades físicas.
Esses estudantes são capazes de utilizar determinados

símbolos específicos da Química para representar fenômenos
com baixo grau de dificuldade, como reações de
neutralização envolvendo alguns dos ácidos (HCl, HF, H2SO4,
HNO3, H3PO4) e bases (NaOH, KOH, Ca(OH)2, Mg(OH)2,
Al(OH)3) mais comuns. Para casos como estes, também são
capazes de acertar os coeficientes estequiométricos. Dessa
forma, conseguem reconhecer equações químicas que
representam reações comuns do contexto escolar, como
neutralização e combustão.
Os alunos fazem adequadamente a distinção entre

fenômenos físicos e químicos, considerando a formação ou
79
a conservação de substâncias. Também são capazes de

prever consequências de processos químicos como a
acidificação da água da chuva, e de correlacionar o caráter
químico de um sistema à escala comum de pH.
Compreendem fenômenos simples inseridos no contexto

cotidiano, recorrendo aos modelos moleculares de
explicação. Desse modo, também conseguem identificar
causas e consequências desses fenômenos, sejam eles
químicos ou físicos.
Quanto à dinâmica das reações químicas, os alunos, neste

BÁSICO nível de aprendizagem, reconhecem símbolos que denotam
situações de equilíbrio químico, conseguem prever
consequências sobre a velocidade de um fenômeno devido
a alguns fatores, como alteração de temperatura, de
concentração de reagentes, uso de catalisadores e alteração
da superfície de contato.
Quanto aos modelos explicativos, reconhecem somente as

principais ideias relacionadas a cada um dos modelos
atômicos consensuais: o modelo de Dalton, de Thomson, de
Rutherford, de Bohr e o modelo atual.
80
Os alunos que se encontram no nível Adequado

provavelmente são capazes não somente de ler e reconhecer
as informações químicas apresentadas em diferentes formas
de linguagem e simbologia, mas também correlacionam as
mesmas com valores, com propriedades físicas e químicas,
com composição e as prováveis transformações. Operam
adequadamente situações que envolvem o uso das
informações de contexto escolar, além das contextualizadas
pessoalmente ou publicamente. As atividades que conseguem
desenvolver apresentam grau médio de dificuldade, sendo
capazes de realizar conexões adequadas entre diferentes
informações e conteúdos.
Esses alunos não somente fazem de modo adequado o

reconhecimento de códigos e símbolos próprios da linguagem
química, mas também são capazes de utilizar corretamente
os mesmos para representar fenômenos físicos e químicos,
desde os mais simples até os processos mais abstratos,
independentemente da composição de cada substância
envolvida, desde que a mesma seja conhecida. Compreendem
corretamente o conceito de reação química, identificando
causas e consequências, bem como conseguem prever a sua
ADEQUADO ocorrência. Possuem conhecimento adequado das principais
regras de nomenclatura de compostos orgânicos e
inorgânicos. Reconhecem fórmulas químicas das substâncias,
correlacionando com as propriedades físicas e químicas
correspondentes.
Quanto ao reconhecimento, à leitura e à interpretação de

informações em diferentes formas de linguagem, além de
compreender gráficos que apresentam dados quantitativos
referentes às substâncias e suas propriedades físicas, são
capazes de extrapolar e prever outras propriedades por meio
de raciocínios analógicos.
Esses alunos são capazes de realizar cálculos

estequiométricos envolvendo unidades de massa, quantidade
de substância, quantidade de moléculas, dados percentuais,
massa molar e diferentes formas de expressar a
concentração de soluções. São capazes também de analisar
as variações de entalpia das reações químicas, relacionando
com fatores de que alteram sua velocidade, e avaliam
situações de equilíbrio químico, bem como fatores que
interferem no seu deslocamento. Além disso, interpretam
procedimentos experimentais avaliando aspectos físico-
químicos de sistemas nos quais ocorrem diferentes reações
químicas, inclusive fenômenos de oxirredução.
81
Quanto aos modelos explicativos reconhecem, aplicam e

diferenciam as principais ideias relacionadas a cada um dos
modelos atômicos consensuais: o modelo de Dalton, de
Thomson, de Rutherford, de Bohr e o modelo atual. Interpretam
adequadamente dados que relacionam terminologias típicas
sobre os elementos químicos, como número atômico, número
de massa, quantidade de prótons, de elétrons, de nêutrons,
isótopos, isóbaros, isótonos, isoeletrônicos. E são capazes de
distinguir diferentes ligações químicas interatômicas e suas
especificidades; compreendem as propriedades físicas das
substâncias a partir dos diferentes modelos de ligação química.
Em relação ao desenvolvimento de habilidades cognitivas

específicas, esses alunos compreendem a cinética de uma
reação química, interpretam dados apresentados em forma de
tabelas ou gráficos e reconhecem representações gráficas
adequadas para o desenvolvimento de processos. Reconhecem
causas e consequências de fenômenos físicos, químicos ou
nucleares, bem como benefícios ou malefícios, sejam sobre os
seres vivos ou sobre o meio ambiente. Identificam fatores
ADEQUADO capazes de interferir na cinética de uma reação química ou na
sua dinâmica de equilíbrio químico. Além disso, são capazes de
avaliar propostas de intervenção no meio ambiente aplicando
conhecimentos químicos, observando riscos ou benefícios.
Semelhantemente, esses alunos reconhecem e interpretam dados

quantitativos apresentados em tabelas ou gráficos a fim de
efetuar cálculos envolvendo conversão de unidades e responder
ou resolver situações-problema. Também efetuam cálculos
estequiométricos envolvendo equações químicas de fenômenos
típicos do contexto escolar, como as reações de neutralização,
envolvendo grandezas comuns (massa e quantidade de matéria)
e alterações de rendimento.
Além disso, os estudantes compreendem fenômenos decorrentes

da interação entre as diferentes radiações eletromagnéticas mais
comuns e a matéria, como os que ocorrem, por exemplo, na
atmosfera envolvendo as radiações de ultravioleta. Também
reconhecem óxidos, ácidos e bases mais comuns por seus
nomes e fórmulas, e relacionam as propriedades dessas
substâncias com as reações que elas fazem no ambiente. Do
mesmo modo, interpretam dados relacionados com a energia
envolvida nos processos endotérmicos e exotérmicos, por meio
de descrições, equações, tabelas e gráficos, e reconhecem
propostas de experimentos químicos baseados em propriedades
físicas ou químicas de substâncias típicas de situações escolares.
82
Os alunos que se encontram no nível Avançado

provavelmente conseguem resolver tarefas típicas do contexto
escolar com bastante facilidade, sendo capazes de
estabelecer relações mais complexas, compreendendo
questões de âmbito científico. As atividades que conseguem
desenvolver são relativamente difíceis.
Além de utilizar corretamente os códigos e símbolos próprios

da linguagem química para representar fenômenos físicos e
químicos, desde os mais simples até os processos mais
abstratos, independentemente da composição de cada
substância envolvida, esses alunos conseguem prever
possíveis transformações, supondo a ocorrência de
fenômenos hipotéticos. Eles reconhecem e interpretam
aspectos relevantes do conhecimento químico e suas
tecnologias, compreendendo expressões típicas da linguagem
científica.
Do mesmo modo, além de compreender corretamente o

conceito de reação química, identificando causas e
consequências, e prevendo sua ocorrência, são capazes de
AVANÇADO estimar dados referentes à velocidade e à extensão do
fenômeno, prevendo a possibilidade de alcance de um estado
típico de equilíbrio químico. Esses alunos compreendem
globalmente diversos aspectos dos fenômenos químicos,
como o significado das constantes de equilíbrio químico.
Esses estudantes são capazes de realizar qualquer tipo de

cálculo estequiométrico, incluindo problemas no contexto da
análise química quantitativa e reações envolvendo materiais
impuros. Além disso, são capazes de interpretar
procedimentos comuns, correlacionando dados e resultados
experimentais com o conhecimento a respeito da composição
das substâncias ou soluções, identificando a pertinência das
operações, reconhecendo ou propondo alternativas.
Em relação ao desenvolvimento de habilidades cognitivas

específicas, esses alunos correlacionam a composição de
determinados materiais, como ligas metálicas, e as suas
propriedades físicas e químicas; identificam informações
relevantes e interpretam dados relacionados à composição
de misturas e substâncias a fim de prever suas propriedades
físicas ou químicas. Também correlacionam adequadamente
as propriedades físicas e químicas de compostos orgânicos
com as devidas estruturas moleculares.
Quanto às estruturas de compostos orgânicos, esses alunos

reconhecem grupos funcionais por meio de representações
83
moleculares e nomes químicos sistemáticos. Comparam

estruturas de diferentes compostos orgânicos, distinguindo-
os quanto à acidez ou à basicidade dos mesmos.
Quanto aos aspectos estruturais, reconhecem, ainda,

aspectos relacionados à geometria de moléculas com
diferentes quantidades de átomos, correlacionando com suas
propriedades e comportamento.
Esses alunos também reconhecem informações apresentadas

sob a forma da linguagem própria da Química, como
equações químicas, sejam as que representam fenômenos de
neutralização, de precipitação ou de oxirredução.
Reconhecem representações corretas para diferentes espécies
AVANÇADO químicas, considerando os elementos constituintes, as devidas
ligações químicas entre os átomos, a carga elétrica parcial
de cada elemento, bem como a carga líquida total.
Quanto aos processos de oxirredução, esses alunos

reconhecem agente redutor e oxidante por meio do cálculo
do número de oxidação (NOX) dos elementos envolvidos, e
aplicam os conceitos de oxirredução em situações práticas
como enferrujamento e no funcionamento das pilhas, usando
informações sobre o potencial de redução das substâncias,
ou, ainda, no contexto dos fenômenos de eletrólise.
Os alunos, neste nível de aprendizagem, estabelecem e

extrapolam relações entre conhecimento empírico e modelos
explicativos, em praticamente todos os âmbitos da Química
desenvolvida no Ensino Médio.
84
85

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Avaliação

Matriz de Referência INADE – Ciências e Biologia 4

Matriz de Referência INADE – Física 10

Matriz de Referência INADE – Química 13

Interpretação Pedagógica da Escala de 65

Desde sua primeira publicação, no ano de 2010, o Módulo Pedagógico vem

A busca pelo aprimoramento contínuo deste relatório, sem perder de vista

O Módulo Pedagógico é composto por três seções. A primeira apresenta a

A segunda seção do relatório apresenta duas orientações didáticas para

Em relação às orientações publicadas em 2013, novas foram incluídas neste

A terceira seção apresenta uma Interpretação Pedagógica da Escala de

É fundamental entender que este Módulo Pedagógico, como o próprio nome

Compreender as Ciências Naturais e as tecnologias a elas associadas como construções

ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS INICIAIS – CIÊNCIAS

ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS – CIÊNCIAS

ENSINO MÉDIO – BIOLOGIA

H4. Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e

Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às Ciências Naturais em diferentes

ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS INICIAIS – CIÊNCIAS

H5. Identificar vantagens ou desvantagens do uso de determinadas tecnologias para

ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS – CIÊNCIAS

H5. Avaliar as vantagens ou desvantagens das transformações da matéria em

ENSINO MÉDIO – BIOLOGIA

H5. Compreender as informações disponíveis em aparelhos ou sistemas tecnológicos

H6. Reconhecer as consequências do uso das tecnologias para os seres vivos ou

Associar processos e ações científicos, tecnológicos e naturais à degradação e/ou

ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS INICIAIS – CIÊNCIAS

H13. Identificar, em situações reais, perturbações ambientais, para compreender a

ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS – CIÊNCIAS

H9. Reconhecer as propostas de uso de objetos e recursos energéticos, tendo em

ENSINO MÉDIO – BIOLOGIA

H9. Relacionar os ciclos biogeoquímicos com o equilíbrio dinâmico dos ecossistemas.

H12. Comparar ambientes conservados com ambientes degradados, para estabelecer

Compreender interações entre organismos e ambiente relacionando-as aos conhecimentos

ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS INICIAIS – CIÊNCIAS

H18. Identificar a localização, a forma ou o funcionamento geral dos sistemas

ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS – CIÊNCIAS

H13. Identificar as modificações ocorridas nos seres vivos, ao longo do processo

ENSINO MÉDIO – BIOLOGIA

Entender métodos e processos próprios das Ciências Naturais para, em situações-problema,

ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS INICIAIS – CIÊNCIAS

H25. Reconhecer as explicações para a origem e a constituição do universo e da

ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS – CIÊNCIAS

H19. Relacionar o mecanismo das principais disfunções ou doenças ao mau

ENSINO MÉDIO – BIOLOGIA

H19. Compreender os mecanismos de transmissão, sintomatologia, profilaxia ou

Compreender as Ciências Naturais e as tecnologias a elas associadas como construções

H1. Conhecer a linguagem própria da Física, seus conceitos e terminologias, além

Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às Ciências Naturais em

H6. Reconhecer as grandezas físicas, suas unidades de medida, seus múltiplos e

Associar os processos e ações científicos, tecnológicos e naturais à degradação e/ou

H10. Compreender etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou

Compreender interações entre organismos e ambiente relacionando-as aos

Entender métodos e processos próprios das Ciências Naturais para, em situações-

H17. Analisar as principais grandezas e os circuitos ou dispositivos de uso cotidiano

Compreender as Ciências Naturais e as tecnologias a elas associadas como construções

H4. Interpretar dados relacionados ao conhecimento químico e suas tecnologias

Associar os processos e ações científicos, tecnológicos e naturais à degradação e/ou

H9. Identificar potenciais e reais poluentes provenientes de procedimentos químicos,

Compreender interações entre organismos e ambiente relacionando-as aos

H18. Relacionar o conhecimento a respeito da composição de medicamentos, drogas,

Entender métodos e processos próprios das Ciências Naturais para, em situações-

H21. Interpretar informações e dados apresentados em diferentes formas de

O QUE ESTÁ POR TRÁS DESSA COMPETÊNCIA?