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Ficha de Leitura

Título da obra: As confissões de Adrian Mole § Cª


Autora: Sue Towsend
Nº de págs.: 140 – Literatura Juvenil
Editora: Difel
Edição: 2ª Edição (1989)

Breve biografia da autora:


Susan Lillian Townsend nasceu a 2 de abril de 1946 em Inglaterra
(Leicester) e faleceu a 10 de abril de 2014 com a idade de 68 anos na mesma
cidade. Era romancista, dramaturgo, roteirista, colunista e jornalista. Escreveu
vários géneros literários como drama, ficção e roteiro.

Colaborou com vários jornais famosos e escreveu vários livros, incluindo


o best-seller O Diário Secreto de Adrian Mole, que se tornou um clássico da
literatura britânica. Esta saga foi traduzida para 48 idiomas e vendeu mais de
10 milhões de cópias.

Algumas obras publicadas:

 1982 - O Diário Secreto de Adrian Mole


 1992 - The Queen e I
 1997 - Crianças Fantasmas
 2002 - Número Dez
 2012 - A Mulher que Viveu Um Ano na Cama

Sinopse:

Quando olhei para a capa pela primeira vez, pensei que era um livro
que podia ser parecido com um diário, onde um adolescente desabafa de
forma engraçada sobre a vida. Depois de o ler, vi que era bem diferente daquilo
que eu imaginei.
Afinal, são três diários, ou partes deles, de um rapaz e duas raparigas.
O livro começa com Adrian Albert Mole, a personagem principal. Ele começa
a escrever num diário quando era adolescente, e mais tarde quando era um
pouco mais velho. É um jovem que se considera muito intelectual, escreve
poemas, entre outras coisas, e nós podemos ler os seus desabafos sobre
vários assuntos, como os seus amores, as suas obsessões, a sua vida social, a
sua vida familiar, os seus sonhos e aquilo que lhe acontece no seu dia-a-dia.
Ao ler algumas das suas aventuras, tive muitas vezes vontade de rir porque, tal
como eu e outros jovens da idade dele, ele reclama por causa das suas
espinhas, e fala da ralé (pessoas que considera não-intelectuais, e que não
quer nem mesmo dirigir palavra) como Hoi Polloi - um termo grego que
realmente significa ralé.
Depois do seu diário, a história refere-se ao diário da Susan Lilian
Townsend, uma escritora inglesa.
Ela fala sobre viagens que ela fez a vários lugares diferentes, a cultura,
as pessoas e os acontecimentos interessantes que lá viveu. Ela também é
muito engraçada na forma como conta as suas histórias porque ela conta-as tal
e qual como elas aconteceram, não faz qualquer rodeio. Ela também escreve
alguns diálogos que ouve por acaso nos lugares onde vai.
Eu achei muito divertido tudo que ela viu, as pessoas desses lugares são
realmente loucas e fazem coisas muito sem sentido e gostei bastante porque
torna a leitura menos chata.
Depois vem o diário da mais nova, Margaret Hilda Roberts. Uma
rapariga de quinze anos. Não se sabe quase nada sobre ela, só que o diário
dela foi encontrado entre as páginas de um livro de Cozinha para Raparigas,
numa feira realizada em 1988. Mas acredita-se que ela escreveu o diário por
volta dos anos 30.
Ela pareceu-me ser uma rapariga um pouco estranha realmente muito
estranha porque gosta de matemática, física, todas as disciplinas que só os
intelectuais gostam. Mas, o mais estranho é que ela leva isso como uma
brincadeira. Retirei da obra, alguns excertos para vocês verem o quanto esta
rapariga era estranha:
"Só para me distrair, li a Química Intermediária e memorizei as fórmulas
mais difíceis." "Estava bastante perturbada quando me deitei, por isso decidi ler
a minha página favorita do Quarto Volume de Matemática Avançada…nunca
deixa de me fazer dar gargalhadas."
Isso sem falar que acho estranho ela sair de madrugada para resolver
coisas, e ser a melhor em tudo na escola. Ela reclama com os adultos pelo
trabalho mal feito, e até fala com algum desrespeitoso com a mãe.
Mesmo assim, achei interessante ver os disparates dela porque torna a leitura
mais engraçada.
Enfim, gostei muito do livro, que mostra três diários de pessoas
extremamente diferentes, com o gosto comum de desabafar num diário.

Apreciação crítica:
Depois da leitura deste livro, acho que é muito interessante a maneira
como as pessoas desabafam num diário mesmo sendo tão diferentes.

Elas acabam por se confessar não aos amigos, nem aos familiares, mas
sim num simples diário que os ajuda a escrever um pouco sobre eles, sem
ninguém os poder julgar.

Acho muito importante termos um diário, sobretudo para as pessoas que


têm dificuldade em exprimir os seus sentimentos.

Aconselho vivamente a leitura desta obra.

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