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Este livro completo e informal é para aqueles que desejam entender e aplicar a

Bíblia – o Novo Testamento, em particular – de uma maneira responsável, bem


fundamentada e que glorifique a Deus. Naselli é um guia competente que conduz
“Aqui está um trabalho que faz os leitores por um processo interpretativo de doze etapas, cuidadosamente “Uma obra verdadeiramente
todas as perguntas certas e depois comprovado na prática real, que pastores, estudiosos, professores e leigos única. Uma excelente ferramenta
as responde. Naselli escreveu um podem usar de modo proveitoso. que, provavelmente, não será
guia abrangente, legível e sábio para • Passe de gênero à crítica textual, leve em consideração a gramática grega e
substituída tão cedo.”
a exegese do Novo Testamento. Por o contexto literário e viaje até chegar à aplicação prática.
Craig L. Blomberg, distinto
causa de seu interesse equilibrado • Aprenda a identificar o fluxo de pensamento do autor, entenda a mensagem professor de Novo Testamento,
na arte e na ciência, no coração do texto e aplique a Palavra antiga neste mundo moderno, à luz da obra
Denver Seminary
e nos métodos da exegese e da redentora de Cristo.
teologia, o lugar deste livro é a • Aprofunde-se em seus estudos usando a vasta gama de ferramentas
estante de alunos de seminário e de recomendadas para cada passo do caminho.
pastores experientes.”
Com ilustrações interessantes e respostas práticas à mão, o leitor dominará
“Muitos jovens pregadores sentem
as habilidades necessárias para aprofundar seu entendimento e desenvolver a
Dan Doriani, professor de Teologia
teologia com confiança e sabedoria.
a necessidade de ‘se conectar Para
no Covenant Theological Seminary
“A habilidade de ler a Palavra de Deus serve à doçura de apreciar a glória de
à cultura’ hoje, e isso é certo.
Mas muitos o fazem antes de
aprofundar a
Deus. Então, escolha seus guias de leitura com sabedoria. Andy Naselli é um ou mesmo sem fazer grandes compreensão
dos melhores.”
John Piper, fundador e professor, Desiring God
esforços para ter certeza de que e moldar
“Uma ferramenta excelente. Este
livro é maravilhosamente claro e
entendem completamente o texto
das Escrituras. Exegese cuidadosa
a teologia
“Se você está realmente interessado em entender melhor as Escrituras, este é o livro
acessível e, portanto, interessante para você. Ele não contém jargão técnico, é escrito de maneira muito compreensível, desbloqueará mais riquezas na (bíblica,
de ler. Ao mesmo tempo, está mas não superficial. Eu recomendo de todo o coração o livro de Andy Naselli.”
G. K. Beale, Professor de Novo Testamento e Teologia Bíblica no Westminster
passagem do que o pregador será sistemática
repleto de informações para que
os leitores sejam instruídos na arte
Theological Seminary
capaz de cobrir! Há muitos bons
livros sobre a interpretação do
e prática)
da interpretação. Existem muitas texto bíblico, e Andy Naselli lista do Novo
ferramentas por aí sobre como Andrew David Naselli (PhD, Bob Jones University; PhD, Trinity muitos deles. Mas o seu próprio Testamento.
interpretar as Escrituras, mas esta Evangelical Divinity School) é professor assistente de Novo livro é tão acessível – e fácil de
é certamente uma das melhores.” Testamento e Teologia no Bethlehem College & Seminary em usar – à tarefa do expositor quanto
Minneapolis e presbítero da Bethlehem Baptism Church.
qualquer outro que eu tenha visto.
Thomas R. Schreiner, professor de É casado com Jenni, e Deus os abençoou com quatro meninas: Formato 16 x 23 cm
Eu o recomendo! 480 páginas
Interpretação do Novo Testamento Kara, Gloria, Emma e Eden.
e Reitor Associado, The Southern Tim Keller, cofundador de
Baptist Theological Seminary The Gospel Coalition
Novo Testamento /
Exegese / Hermenêutica
ISBN 978-85-7622-956-8

EDITORA CULTURA CRISTÃ 9 78857 6 229568


EDITORA CULTURA CRISTÃ
www.editoraculturacrista.com.br www.editoraculturacrista.com.br

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“Este é um guia extremamente prático que ajudará de fato cada ministro da
Palavra a entender e a aplicar o Novo Testamento. Naselli tem um talento
especial para explicar bem os princípios e esclarecê-los com exemplos úteis.
Como desejo que todo pastor e mestre da Palavra absorva e pratique o conteúdo
deste livro. A igreja iria prosperar e crescer com o tipo de pregação sólida que
isso produziria.”
Clinton E. Arnold, reitor e professor de Novo Testamento,
Talbot School of Theology, Biola University; Membro do Comitê
de Supervisão da Tradução esv

“A tarefa da interpretação bíblica é, algumas vezes, apresentada como uma ‘her-


menêutica’ especial (o que quer que isso signifique) ou até mesmo como uma
lista de tarefas a serem seguidas sempre que alguém se senta para interpretar
uma passagem da Bíblia. O fato é que, para obter uma compreensão detalhada
da Escritura e de qualquer parte dela, é preciso muito esforço e compromisso, a
fim de dominar toda uma frota de assuntos: teológicos, históricos, linguísticos
e outros. E é preciso devoção ao Senhor e aos seus caminhos (Sl 119.100). No
presente livro, Andy Naselli apresenta aos alunos que estão se iniciando nesse
empreendimento tão empolgante e enriquecedor a multiplicidade de áreas de
estudo em que se engajam como exegetas. Naselli escreve de maneira pessoal a
fim de orientar os iniciantes através desse labirinto, e acrescenta valor à própria
apresentação com muitas referências a outras obras para um estudo mais aprofun-
dado. Esse trabalho, certamente, ajudará muitos estudantes iniciantes da Bíblia.”
S. M. Baugh, professor de Novo Testamento,
Westminster Seminary California

“Andy Naselli escreveu um livro completo e substancial sobre como interpretar


a Bíblia. Abrange todos os pontos básicos. Além disso, é muito prático para
os cristãos que não são eruditos, professores ou pastores, embora eruditos,
professores e pastores, com certeza, se beneficiarão com ele. Se você quer
aprender melhor como interpretar a Bíblia e aplicá-la à vida, o livro de Naselli
é para você. Se você quer estar mais bem preparado para ensinar grupos de
estudo da Bíblia e dar aulas de escola dominical, este é o livro para você. Se
você é pastor e quer estar mais preparado para pregar, este é o livro para você.
Se você quer aprender a memorizar as Escrituras, este é o livro para você. Em
suma, se você está realmente interessado em entender melhor as Escrituras, este
é o livro para você. Ele não contém jargão técnico, mas é escrito de maneira
muito compreensível, mas não superficial. Eu recomendo de todo o coração o
livro de Andy Naselli.”
G. K. Beale, cátedra J. Gresham Machen de Novo Testamento,
Westminster Theological Seminary

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“Com este livro, Naselli produziu uma introdução-modelo para a disciplina de
exegese do Novo Testamento. Como outros manuais sobre o assunto, Naselli
oferece ‘passos’ para o processo exegético em uma ordem lógica, sem insistir
numa sequência exata. Para o alívio dos leitores estudantes, este não é um
livro minucioso, mas exaustivo; e, para o alívio dos professores eruditos, tam-
bém não é uma pesquisa tentadora, mas puramente tolerável. É abrangente,
compreensível, compassivo e corajoso. Este livro apresenta a exegese, e sua
relação com as outras disciplinas teológicas, com a simplicidade necessária
para estudantes e leigos e, ainda assim, em termos que não fazem os acadêmi-
cos estremecerem. Inversamente, de fato, os estudiosos vão querer usar esse
texto em sala de aula, precisamente porque Naselli realizou grande parte do
trabalho de tornar as tecnicidades teológicas acessíveis sem baixar o nível de
modo desnecessário. O livro contém muitos exemplos ilustrativos e envolve-
se diretamente em muitos dos problemas de interpretação debatidos hoje. O
livro é cativante de ler, e eu me peguei imaginando antecipadamente como o
autor trataria o próximo passo no processo. Sim, Naselli escreveu um manual
introdutório ideal para a exegese do Novo Testamento.”
Douglas S. Huffman, professor e decano associado de Estudos Bíblicos e
Teológicos, Talbot School of Theology, Biola University

“Este livro é uma excelente e abrangente introdução à exegese bíblica e muito


mais. Sua apresentação imparcial, exemplos bem escolhidos, organização lógica
e escrita cativante proporcionam um excelente guia dos rudimentos para estu-
dantes, pastores e qualquer pessoa interessada em ler melhor a Bíblia.”
Karen H. Jobes, professora Gerald F. Hawthorne emérita de Novo
Testamento Grego e Exegese, Wheaton College e Graduate School;
membro da Comissão de Tradução da Bíblia NIV

“Como entender e aplicar o Novo Testamento, de Andy Naselli, é uma introdução


acessível e completa às disciplinas da interpretação bíblica. Suas características
notáveis incluem uma abundância de exemplos que mostram como os princípios
funcionam na prática e sua ênfase nas dimensões espiritual e pastoral do estudo
da inerrante Palavra de Deus. Práticas saudáveis e sensíveis no estudo da Bíblia
são reunidas e ensinadas, e este livro oferece, quanto é possível a um livro, a
oportunidade de olhar por cima do ombro de um exegeta ‘treinador’ enquanto
ele explora o variado terreno das Escrituras.”
Dennis E. Johnson, professor de Teologia Prática,
Westminster Seminary California

“Em contraste com os acadêmicos inseguros que disfarçam os próprios limites


com uma linguagem pouco familiar, os bons acadêmicos deveriam ser capazes de
simplificar assuntos complexos. É o que Naselli faz nesta obra, comunicando-se
de forma eficaz, mesmo quando explica o que para muitos leitores são assuntos

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menos conhecidos, como em matéria de gramática e sobre entender a língua
grega (menos extraordinariamente, Naselli também simplifica assuntos mais
simples). Bem informado sobre os princípios atuais de tradução e os debates
gramaticais, Naselli também faz a ponte entre a inadequada divisão entre o estudo
de passagens das Escrituras, o reconhecimento de temas bíblicos e a articulação
de teologia coerente.”
Craig S. Keener, professor F. M. e Ada Thompson de Estudos Bíblicos,
Asbury Theological Seminary

“Muitos jovens pregadores sentem a necessidade de ‘se conectar à cultura’


hoje, e isso é certo. Mas muitos o fazem antes de ou mesmo sem fazer grandes
esforços para ter certeza de que entendem completamente o texto das Escri-
turas. Exegese cuidadosa desbloqueará mais riquezas na passagem do que o
pregador será capaz de cobrir! Há muitos bons livros sobre a interpretação do
texto bíblico, e Andy Naselli lista muitos deles. Mas o seu próprio livro é tão
acessível – e fácil de usar – à tarefa do expositor quanto qualquer outro que eu
tenha visto. Eu o recomendo!
Tim Keller, pastor sênior da Redeemer Presbyterian Church, Nova York;
cofundador de The Gospel Coalition

“Embora isso às vezes seja esquecido, o cristianismo sempre foi um movimento


focado em um texto. A questão fundamental deve sempre ser: ‘O que a Bíblia diz
sobre isso?’. E esta maravilhosa nova obra de Andy Naselli ajuda a responder
a essa pergunta. Com precisão, clareza e atenção à prática, Naselli deu à igreja
um manual muito necessário sobre como entender melhor a Palavra de Deus.”
Michael J. Kruger, presidente e professor de Novo Testamento,
Reformed Theological Seminary, Charlotte

“Naselli produziu um livro que é, ao mesmo tempo, abrangente e incrivelmente


acessível. Ele não apenas orienta o leitor pelas várias questões que devem ser
enfrentadas ao se interpretar a Bíblia e fazer exegese, mas também apresenta
numerosos exemplos úteis que demonstram os próprios conceitos que ele está
ensinando. Este livro é cheio de material fundamental e prático que será benéfico
para qualquer leitor. Se alguém deseja um guia para interpretar a Bíblia de modo
fiel, este é definitivamente o livro certo.”
Benjamin L. Merkle, professor de Novo Testamento e Grego,
Southeastern Baptist Theological Seminary

“O guia de Andy Naselli para interpretar o Novo Testamento cobre de maneira


abrangente os métodos e assuntos envolvidos. Ele guia o leitor pelo emaranhado
de questões atuais e trata delas de modo sensato. O livro é de fácil leitura, com

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uso frequente de ilustrações eficazes. Recomendo aos que iniciam o estudo do
Novo Testamento, bem como aos intérpretes mais experientes que procuram
se atualizar.”
Douglas J. Moo, cátedra Wessner de Estudos Bíblicos, Wheaton College;
presidente da Comissão de Tradução da Bíblia NIV

“Quando ler a última página do trabalho profundo de Andy Naselli, você terá
percorrido uma ferramenta projetada para ajudá-lo a se tornar um aluno melhor
e um comunicador mais eficaz da Palavra. O ponto de vista dele tem aquele raro
equilíbrio entre clareza e brevidade, simplicidade e profundidade, intensidade e
cordialidade. Naselli produziu um livro único, que pode ajudar a todos. Concor-
dando ou não com todas as conclusões interpretativas apresentadas aqui, você
crescerá intelectual e espiritualmente ao longo do processo. O livro de Andy é
uma leitura obrigatória para todo aluno de seminário.”
Steve Pettit, presidente da Universidade Bob Jones

“Andy Naselli argumenta que ‘há exegese porque não há adoração’. Isso tem
duas implicações: o objetivo da vida é a adoração, e a maneira de chegar lá é a
exegese. Há uma cosmovisão todo-abrangente por trás dessas duas implicações,
uma cosmovisão em que creio com todo o meu ser. É uma cosmovisão que diz:
As experiências espirituais mais elevadas (como a adoração) surgem por meio
dos atos mentais mais comuns (como a leitura). O que significa que a habilidade
de ler a Palavra de Deus serve à doçura de apreciar a glória de Deus. Então,
escolha seus guias de leitura com sabedoria. Andy Naselli é um dos melhores.
John Piper, fundador e professor da Desiring God; chanceler e professor
de Exegese Bíblica, Bethlehem College & Seminary

“Enquanto eu lia o novo livro de Naselli, ficava pensando: ‘Sim! Essa é a maneira
de dizer isso!’ Ou: ‘Isso realmente ajudará os alunos!’ Ou: ‘Por que não pensei
nisso?’ Espero que Deus use este livro para moldar milhares de cristãos a fim
de serem leitores, professores e discípulos mais fiéis da sua Palavra.”
Robert L. Plummer, professor de Interpretação do Novo Testamento,
The Southern Baptist Theological Seminary

“Uma leitura confiante e fiel do Novo Testamento exige o domínio de uma gama
de habilidades. Por muitos anos, busquei recomendar um livro didático para os
alunos que abrangesse todas elas de forma adequada. Minha busca acabou. A joia,
este livro, de Andy Naselli é abrangente, lúcida, envolvente e prática. É uma exce-
lente introdução à arte e à ciência da exegese responsável do Novo Testamento.”
Brian S. Rosner, diretor do Ridley College, Melbourne, Austrália

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Como entender e aplicar o Novo Testamento, de Andrew David Naselli © 2023 Editora Cultura Cristã.
Publicado originalmente com o título How to understand and apply the New Testament © 2017 by
Andrew David Naselli. Todos os direitos são reservados. Nenhuma parte deste livro poderá ser repro-
duzida, estocada para recuperação posterior ou transmitida de qualquer forma ou meio que seja – ele-
trônico, mecânico, fotocópia, gravação ou de outro modo – exceto breves citações para fins de resenha
ou comentário, sem o prévio consentimento de P&R Publishing Company, P.O.Box 817, Phillipsburg,
New Jersey 08865-0817.
1ª edição 2023

Conselho Editorial
Cláudio Marra (Presidente) Produção Editorial
Christian Brially Tavares de Medeiros Tradução
Filipe Fontes Valéria Lamim
Heber Carlos de Campos Jr Apêndice C
Joel Theodoro da Fonseca Jr Paulo Sérgio Gomes
Misael Batista do Nascimento Revisão
Tarcízio José de Freitas Carvalho Mauro Filgueiras Filho
Victor Alexandre Nascimento Ximenes Paulo Sérgio Gomes (Capítulo 3)
Gaspar de Souza
Marcos Leonardo Paixão da Silva
Editoração e capa
OM Designers Gráficos

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


Sueli Costa CRB-8/5213
N246c Naselli, Andrew David
Como entender e aplicar o Novo Testamento /
Andrew David Naselli; Valéria Lamim. – São Paulo :
Cultura Cristã, 2023.
480 p.
Título original: How to understand and apply the
New Testament
ISBN 978-85-7622-956-8
1. Antigo Testamento 2. Exegese 3. Hermenêutica
I. Lamim, Valéria II. Título
CDU-222/224

A posição doutrinária da Igreja Presbiteriana do Brasil é expressa em seus “símbolos de fé”, que apresentam o modo
Reformado e Presbiteriano de compreender a Escritura. São esses símbolos a Confissão de Fé de Westminster e seus
catecismos, o Maior e o Breve. Como Editora oficial de uma denominação confessional, cuidamos para que as obras
publicadas espelhem sempre essa posição. Existe a possibilidade, porém, de autores, às vezes, mencionarem ou mesmo
defenderem aspectos que refletem a sua própria opinião, sem que o fato de sua publicação por esta Editora represente
endosso integral, pela denominação e pela Editora, de todos os pontos de vista apresentados. A posição da denominação
sobre pontos específicos porventura em debate poderá ser encontrada nos mencionados símbolos de fé.

EDITORA CULTURA CRISTÃ


Rua Miguel Teles Júnior, 394 – CEP 01540-040 – São Paulo – SP
Fones: 0800-0141963 / (11) 3207-7099
www.editoraculturacrista.com.br – cep@cep.org.br
Superintendente: Clodoaldo Waldemar Furlan
Editor: Cláudio Antônio Batista Marra

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Para John Piper,
que me inspira a examinar o Livro,
e a continuar a examiná-lo.

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Sumário
Lista de figuras.................................................................................................19
Esboço analítico...............................................................................................21
Prólogo de D. A. Carson..................................................................................33
Prefácio............................................................................................................35
Agradecimentos...............................................................................................37
Abreviações......................................................................................................39

Introdução........................................................................................................41

1. Gênero
Estabelecer diretrizes para interpretar o estilo literário
de uma passagem.......................................................................................57
2. Crítica textual
Estabelecer o texto original......................................................................81
3. Tradução
Comparar traduções..................................................................................96
4. Gramática grega
Entender como as sentenças se comunicam por meio
de palavras, frases e cláusulas................................................................133
5. Diagrama de argumento
Identificar o argumento lógico por meio de arcos,
linhas ou fraseado...................................................................................175
6. Contexto histórico-cultural
Entender a situação em que o autor compôs a literatura
e quaisquer detalhes histórico-culturais que ele menciona
ou provavelmente assume........................................................................220
7. Contexto literário
Entender o papel que uma passagem desempenha
em todo o livro.........................................................................................249
8. Estudo de palavras
Identificar palavras, frases e conceitos-chave........................................269
9. Teologia bíblica
Estudar como a Bíblia inteira avança, integra-se e atinge
o clímax em Cristo...................................................................................294

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18 COMO ENTENDER E APLICAR O NOVO TESTAMENTO

10. Teologia histórica


Pesquisar e avaliar como exegetas e teólogos importantes
têm compreendido a Bíblia e a Teologia.................................................333
11. Teologia sistemática
Discernir como uma passagem é teologicamente
coerente com toda a Bíblia......................................................................353
12. Teologia prática
Aplicar o texto a si mesmo, à igreja e ao mundo....................................383

Conclusão
Olhe para o Livro!.........................................................................................410

Apêndice A
Por que você deve organizar a sua biblioteca teológica
pessoal e como fazer isso...............................................................................412

Apêndice B
Por que e como memorizar um livro inteiro do Novo Testamento.................415

Apêndice C
Traduções da Bíblia em português (por Paulo Sérgio Gomes)......................420

Glossário........................................................................................................442
Bibliografia selecionada.................................................................................449
Índice das Escrituras......................................................................................464
Índice de assuntos e nomes............................................................................469

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Esboço analítico
Introdução
A. O que é exegese?
B. Doze passos para exegese e teologia
1. Passos?
2. Exegese é uma ciência e uma arte
C. Como a exegese e a teologia se inter-relacionam?
1. Cinco disciplinas teológicas
2. A complexa inter-relação entre as cinco disciplinas teológicas
D. O que é mais valioso: dez minutos de oração ou dez horas de estudo?

I. Gênero: estabelecer diretrizes para interpretar o estilo literário


de uma passagem
A. Por que começar com gênero e não com Crítica Textual?
B. Quais são alguns dos princípios gerais para a interpretação da Bíblia?
C. Como devemos interpretar figuras de linguagem?
D. De que gênero são os Evangelhos e Atos, e como os Evangelhos e Atos
se relacionam entre si?
1. De que gênero são os Evangelhos?
2. De que gênero é Atos?
3. Como os Evangelhos e Atos se relacionam entre si?
E. Como devemos interpretar os Evangelhos e Atos?
F. Como devemos interpretar as parábolas de Jesus?
G. Exemplo: A parábola do filho pródigo (Lc 15)
H. Como devemos interpretar as epístolas?
1. Cartas do Novo Testamento em seu contexto greco-romano
2. Quais são alguns dos princípios para interpretar as epístolas?
I. Como devemos interpretar Apocalipse?
1. De que gênero é Apocalipse?
2. Quais são alguns dos princípios para interpretar Apocalipse?

II. Crítica Textual: estabelecer o texto original


A. O que é Crítica Textual?
1. Que cópias do Novo Testamento existem?
2. Como o número e a qualidade dos manuscritos do Novo
Testamento se comparam com os de outra literatura antiga?
3. Até que ponto a Crítica Textual é importante para a
Exegese e a Teologia?

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22 COMO ENTENDER E APLICAR O NOVO TESTAMENTO

B. Como se deve avaliar as leituras variantes?


1. Entender o que são os diferentes tipos de leituras variantes
2. Entender como ler o aparato textual na UBS e na NA
3. Pesar a evidência interna
4. Pesar a evidência externa
5. Considerar argumentos de especialistas em Crítica Textual
C. E quanto ao ponto de vista Somente-KJV?
D. Exemplo: “E se eu entregar meu corpo a fim de me gabar”
(NET Bible) vs. “Ainda que entregue meu próprio corpo para ser
queimado” (ARA) (1Coríntios 13.3)

III. Tradução: comparar traduções


A. Quatro qualidades que tornam uma tradução excelente
1. Precisa
2. Clara
3. Natural
4. Apropriada para o público
B. Os três principais métodos de tradução
1. Equivalência formal (mais baseada na forma)
2. Equivalência funcional (mais baseada no sentido)
3. Método intermediário
C. Comparação de versões contemporâneas da Bíblia em inglês
D. A NASB e a ESV são sempre mais baseadas na forma
que a NIV?
E. Como discordar sobre filosofia de tradução da Bíblia
F. O que fazer em vez de discutir sobre qual é a melhor tradução
da Bíblia
1. Aproveite regularmente os pontos fortes de múltiplas traduções
2. Não superestime sua capacidade de traduzir a Bíblia
para o inglês
3. Agradeça a Deus por bons tradutores e por boas traduções
da Bíblia
4. Tenha cuidado ao criticar uma tradução
5. Reconheça seu viés monolíngue (se for o seu caso)
6. Reconheça quão semelhantes são as traduções inglesas
da Bíblia
G. Traduzindo linguagem figurada e questões culturais
1. Expressões idiomáticas
2. Metáforas e símiles
3. O contexto histórico-cultural
4. Dinheiro, pesos e medidas
5. Eufemismos

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Esboço analítico 23

H. A importância das traduções dignas


1. 1Samuel 20.30a
2. Atos 8.20
3. Romanos 3.3-4a
I. Traduzindo com precisão de gênero
1. Gênero gramatical ≠ gênero biológico
2. Pronomes de retomada masculinos
3. Mudando pronomes do singular para o plural
J. Notas de rodapé em traduções da Bíblia
K. Três exemplos: Mateus 6.34b; Romanos 11.33a; 1Coríntios 7.1
1. Mateus 6.34b
2. Romanos 11.33a
3. 1Coríntios 7.1

IV. Gramática Grega: entender como as sentenças se comunicam


por meio de palavras, frases e cláusulas
A. Quais são os conceitos básicos da Gramática Grega?
1. Substantivos
2. Adjetivos
3. Advérbios
4. O artigo
5. Pronomes
6. Preposições
7. Verbos
8. Particípios
9. Infinitivos
B. Identificar e analisar palavras, frases e cláusulas exegeticamente
significativas
C. Análise do caso nominativo
1. Sujeito
2. Predicado nominativo
D. Análise do caso genitivo
1. Genitivo possessivo (coisa de coisa [pessoa])
2. Genitivo de conteúdo (coisa de coisa)
3. Genitivo atributivo ou descritivo (coisa de abstrato)
4. Genitivo atribuído ou descrito (abstrato de coisa)
5. Genitivo de aposição (coisa de coisa)
6. Genitivo de produção (coisa/evento/abstrato de coisa)
7. Genitivo de produto (coisa de abstrato/evento)
8. Genitivo subjetivo (evento de coisa)
9. Genitivo objetivo (evento de coisa)
E. Análise do caso dativo

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24 COMO ENTENDER E APLICAR O NOVO TESTAMENTO

1. Objeto indireto
2. Dativo de interesse pessoal (vantagem e desvantagem)
3. Dativo de referência
4. Dativo de esfera
5. Dativo de tempo
6. Dativo de associação
7. Meios/instrumento
8. Dativo de causa
F. Análise do caso acusativo
1. Objeto direto
2. Duplo acusativo de pessoa-coisa
3. Duplo acusativo de complemento de objeto
4. Objeto do infinitivo
G. Análise de artigos
1. Identificação simples
2. Anafórico (referência anterior)
3. Por excelência
4. Monádica (único)
5. De Renome ou Familiar
6. Abstrato
7. Genérico
8. Como pronome
9. Como substantivo com certas partes do discurso
10. Com múltiplos substantivos conectados por Kai, (Kai):
a Regra de Granville Sharp
H. Análise dos particípios
1. Meios
2. Maneira
3. Tempo
4. Genitivo absoluto
5. Causa
6. Concessão
7. Condição
8. Resultado
9. Propósito
10. Circunstância resultante
11. Atributivo
12. Predicado
13. Substantival
I. Análise de infinitivos
1. Complementar
2. Propósito

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Esboço analítico 25

3. Resultado
4. Tempo
5. Causa
6. Explicar um substantivo ou adjetivo
7. Sujeito
8. Discurso indireto
9. Apositivo
J. Análise de antecedentes de pronomes
1. Mateus 1.16
2. João 14.26; 15.26; 16.13-14

V. Diagrama de Argumento: identificar o argumento lógico por


meio de arcos, linhas ou fraseado
A. Por que identificar o argumento é a melhor parte de saber grego
B. Como as proposições se relacionam umas com as outras? 17 relações
lógicas
1. Série
2. Progressão
3. Alternativa
4. Situação-resposta
5. Ação-meios
6. Comparação
7. Contraste
8. Ideia-explicação
9. Pergunta-resposta
10. Fundamento
11. Inferência
12. Ação-resultado
13. Ação-propósito
14. Condição (se-então)
15. Tempo
16. Localização
17. Concessão
C. Identificar o argumento com um diagrama de argumento:
arcos, linhas e fraseado
1. Em que o uso de arcos, de linhas e de fraseado são semelhantes?
2. Em que o uso de arcos, de linhas e de fraseado diferem?
3. E quanto ao diagrama de sentenças?
D. Oito passos para fraseado
1. Estabelecer os limites da passagem
2. Dividir a passagem em proposições e frases
3. Identificar as cláusulas principais

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26 COMO ENTENDER E APLICAR O NOVO TESTAMENTO

4. Recuar cláusulas e frases subordinadas


5. Alinhar ou empilhar palavras paralelas em linhas paralelas
6. Adicionar etiquetas que expliquem como as proposições
e as frases se relacionam logicamente
7. Simular o diagrama grego com uma tradução em português
baseada na forma
8. Elaborar um esboço provisório a partir do diagrama
E. Por que o fraseado é o meu método favorito para identificar o
argumento
1. Fraseado é simples
2. Fraseado é claro
3. Fraseado é flexível
F. Exemplo: frasear 1Pedro 5.6-7
1. Lancem ou lançando?
2. Lançando
3. Por lançar
4. O que fazer com as suas ansiedades
G. Exemplo: frasear Mateus 28.19-20a
1. Ide e fazei discípulos
2. Fazei discípulos por meio de batizar e ensinar
3. Três Implicações
H. Exemplo: fraseando Judas 20-21
I. Exemplo: fraseando Romanos 11.33-36
J. Exemplo: fraseando Colossenses 1.9-14
K. Exemplo: fraseando Romanos 3.21-26

VI. Contexto histórico-cultural: entender a situação em que o


autor compôs a literatura e quaisquer detalhes histórico-
-culturais que ele menciona ou provavelmente assume
A. O contexto é sempre necessário para entender a Bíblia?
1. Quatro perigos se você responder sim
2. Dois perigos se você responder não
3. Ilustração: Wayne Grudem responde não
4. Quando a informação extrabíblica é essencial para entender a Bíblia
B. Dois exemplos que ilustram quando o contexto é necessário para a
compreensão da Bíblia
1. Cobertura da cabeça (1Co 11.2-16)
2. Quente, frio e morno (Ap 3.15-16)
C. Se as informações do contexto são necessárias para entender a Bíblia,
isso quer dizer que ela não é suficientemente clara?
D. Sete perguntas para analisar o contexto histórico-cultural de um livro
ou passagem do Novo Testamento

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Esboço analítico 27

1. Gênero: qual é o estilo da literatura?


2. Autor: quem escreveu?
3. Data: quando o autor escreveu?
4. Lugar: onde o autor escreveu?
5. Público: para quem o autor escreveu?
6. Propósito: por que o autor escreveu?
7. Contexto: quais detalhes histórico-culturais o autor
provavelmente assume?
E. Leitura em espelho: boa e necessária, mas perigosa
1. Leitura em espelho pode ser boa e necessária
2. Leitura em espelho pode ser perigosa
F. Que fontes primárias devem ser usadas para se compreender o contexto
histórico-cultural?
1. Usar a Bíblia
2. Usar fontes judaicas primárias (extracanônicas)
3. Usar fontes greco-romanas primárias
G. Seis maneiras de usar fontes judaicas e greco-romanas de
maneira responsável
1. Usar a sensibilidade literária
2. Reconhecer que os mundos judaico e greco-romano eram diversos
3. Cuidado com a paralelomania
4. Especificar como um recurso ajuda a entender melhor o
Novo Testamento
5. Estar disposto a ser corrigido
6. Ler diretamente as fontes primárias
H. Exemplo: “É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha”
(Mt 19.24)
I. Exemplo: retórica em 1Coríntios 2.1-5

VII. Contexto literário: entender o papel que uma passagem


desempenha em todo o livro
A. Quais são os diferentes níveis de contexto literário?
B. Qual é a mensagem teológica de cada livro do Novo Testamento?
1. Quatro evangelhos
2. Atos
3. Treze cartas de Paulo
4. Hebreus e sete cartas gerais
5. Apocalipse
6. Conclusão
C. Quatro sugestões práticas para leitura do Novo Testamento em seu
contexto literário
1. Ouvir Bíblia em áudio

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28 COMO ENTENDER E APLICAR O NOVO TESTAMENTO

2. Ler um livro da Bíblia de uma só vez


3. Ler sem qualquer referência de capítulo ou versículo
4. Não ler uma Bíblia que coloque as palavras de Jesus em vermelho
D. Exemplo: “Não julgueis, para que não sejais julgados” (Mt 7.1)
1. Julgar outras pessoas é necessário
2. Não julgueis – não sejais julgadores
E. Exemplo: “Tudo posso naquele que me fortalece” (Fp 4.13)

VIII. Estudos de palavras: identificar palavras, frases e


conceitos-chave
A. Por que os estudos de palavras são importantes?
B. Quatro passos para fazer um estudo de palavras
1. Escolher uma palavra grega para estudar
2. Descobrir a gama de significados da palavra no Novo Testamento
3. Comparar como a palavra é usada na LXX e na literatura grega
extrabíblica contemporânea
4. Determinar o que a palavra mais provavelmente significa em
passagens-chave do Novo Testamento
C. Quatro perigos comuns a evitar ao se fazer estudos de palavras
1. Determinar o significado de uma palavra por sua etimologia
2. Determinar o significado de uma palavra por etimologia anacrônica
3. Distinguir sinônimos em contextos em que eles
funcionam sinonimamente
4. Apelar para um significado desconhecido ou improvável
de uma palavra
D. Uma experiência mental sobre comentários ruins
1. Verso 1
2. Verso 2
3. Verso 3a
4. Verso 3b
5. Verso 4
E. Exemplo: sunei,dhsij (suneidhsis, “consciência”)
1. O que sunei,dhsij pode ser?
2. O que sunei,dhsij pode fazer?
3. Como devemos definir sunei,dhsij?
F. Exemplo: sa,rx (sarx, “carne”) e pneu/ma (pneuma, “espírito”)
1. Aspecto físico vs. aspecto espiritual
2. Fraqueza física vs. desejos nobres
3. Corpo físico vs. pessoa não física
4. Corpo físico vs. o Espírito Santo
5. Corpo perecível vs. corpo imperecível
6. União física vs. união espiritual

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Esboço analítico 29

7. Morte espiritual vs. vida espiritual


8. Incapacidade humana vs. a capacidade do Espírito Santo
9. A disposição pecaminosa do indivíduo vs. uma pessoa à parte
daquela disposição pecaminosa
10. O velho eu e o reino em que os não cristãos viveram vs.
o Espírito Santo e o reino em que os cristãos vivem
11. A disposição pecaminosa dentro dos cristãos e contra a qual
eles lutam vs. o Espírito Santo
G. Exemplo: mh. ge,noito (Mh Genoito, “De modo nenhum”)

IX. Teologia Bíblica: estudar como a Bíblia inteira avança,


integra-se e atinge o clímax em Cristo
A. Você está aqui: um lembrete rápido de onde estamos no mapa
exegético-teológico
B. O que é Teologia Bíblica?
1. A Teologia Bíblica faz conexões orgânicas e históricas
sobre a salvação
2. A Teologia Bíblica analisa e sintetiza todo o cânon
3. A Teologia Bíblica analisa e sintetiza todo o cânon em seus
próprios termos
4. A Teologia Bíblica analisa e sintetiza como o Antigo e o
Novo Testamentos se integram
5. A Teologia Bíblica analisa e sintetiza como o Antigo e o
Novo Testamentos atingem o clímax em Cristo
C. Ilustração: Harry Potter (e algumas outras histórias)
D. Exemplo: Santidade
1. Santidade personificada: Deus
2. Santidade perdida: seres humanos
3. Santidade estabelecida e praticada: Israel
4. Santidade corporificada e cumprida: Jesus
5. Santidade aplicada e praticada: cristãos
6. Santidade consumada: glória
E. Exemplo: templo (1Co 6.19-20)
1. Como o templo se encaixa na linha narrativa da Bíblia?
2. Como uma Teologia Bíblica do templo capacita você a
entender o templo em 1Coríntios 6.19-20?
F. Exemplo: mistério (Ef 3.1-6)
1. O que é um mistério?
2. O que exatamente é esse mistério?
3. Como isso é um mistério?
G. Exemplo: trabalho
1. Trabalho na criação

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30 COMO ENTENDER E APLICAR O NOVO TESTAMENTO

2. Trabalho sob a maldição


3. Trabalho com Cristo
4. Trabalho na consumação
H. Motivação para fazer Teologia Bíblica
1. Como fazer Teologia Bíblica?
2. O povo de Deus pode lidar com isso?

X. Teologia Histórica: pesquisar e avaliar como exegetas e


teólogos importantes têm compreendido a Bíblia
e a Teologia
A. O que é Teologia Histórica e quem são alguns dos mais importantes
exegetas e teólogos?
1. A Igreja Primitiva (século 1º–600)
2. A Idade Média (600–1500)
3. Reforma e pós-Reforma (1500–1750)
4. O Período Moderno (1750–presente)
B. Dez razões para estudar Teologia Histórica
1. Ela ajuda a fazer a distinção entre ortodoxia e heresia
2. Exibe o fruto da ortodoxia e da heresia
3. Pode promover a união que traz glória a Deus quando cristãos
discordam sobre questões não essenciais
4. Ajuda a pensar globalmente
5. Pode revelar pontos cegos teológicos individuais
6. Dá perspectiva com relação a pontos de vista aparentemente novos
7. Cultiva a humildade
8. Protege contra o esnobismo cronológico
9. Inspira
10. Lembra que Deus soberanamente controla tudo para a sua glória
e para o nosso bem
C. Exemplo: Teologia de Keswick
1. O que é a Teologia de Keswick?
2. De onde veio a Teologia de Keswick?

XI. Teologia Sistemática: discernir como uma passagem é


teologicamente coerente com toda a Bíblia
A. O que é Teologia Sistemática?
B. Dez pontos fortes e perigos correspondentes da Teologia Sistemática
1. Ela pode enriquecer o modo como se faz exegese de um texto
em particular, mas pode distorcer o modo como se faz exegese
de um texto em particular
2. Ela pode dar uma grade teológica precisa, mas pode substituir
a Bíblia

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Esboço analítico 31

3. Ela pode identificar precisamente as tensões doutrinárias,


mas pode provocar a tentação de resolvê-las erroneamente
4. Ela pode ajudar a correlacionar como determinado texto se
harmoniza com outros, mas pode levar alguém a desenvolver
o seu próprio “cânon dentro do cânon”
5. Ela pode tratar diretamente de questões contemporâneas de
uma forma que a Exegese e a Teologia Bíblica não podem,
mas pode mais facilmente ignorar o texto, pois é mais distante dele
6. Ela pode fazer inferências lógicas necessárias e úteis a partir de
textos, mas pode especular irresponsavelmente sem estar vinculada
a um texto
7. Ela pode abarcar eficientemente o que toda a Bíblia ensina,
mas pode irresponsavelmente fazer da Bíblia texto-prova
8. Ela pode ajudar o leitor a refutar o erro, mas pode estar errada
9. Ela pode ajudar o leitor a correlacionar como as Escrituras são
coerentes em um tópico específico, mas pode se concentrar tanto
em Teologia Histórica, prolegômenos teológicos e filosofia que
falha em correlacionar o que a Bíblia ensina
10. Ela pode ajudar o leitor a fazer uma triagem teológica, mas não
produz automaticamente a resposta certa
C. Exemplo: o que é o evangelho?
1. O que a palavra evangelho significa?
2. Notícias podem ser boas em vários graus
3. As más notícias são muito ruins
4. As boas notícias (ou boas-novas) são muito boas
5. Podemos resumir as más e as boas notícias com quatro palavras:
Deus, homem, Cristo, resposta
6. Então, o que exatamente é o evangelho?
D. Exemplo: o problema lógico do mal
1. O que é o mal?
2. Quais são os problemas lógicos e emocionais do mal?
3. Quais são algumas soluções não bíblicas/inadequadas para o
problema lógico do mal?
4. O que um tratamento bíblico do problema lógico do mal inclui?

XII. Teologia Prática: aplicar o texto a si mesmo,


à igreja e ao mundo
A. O que é Teologia Prática?
1. Por que precisamos aplicar a Bíblia ao modo como vivemos?
2. Existem categorias tradicionais para a Teologia Prática?
3. A exegese sempre precede a aplicação?
4. É complicado

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32 COMO ENTENDER E APLICAR O NOVO TESTAMENTO

B. Seis diretrizes para aplicar a Bíblia


1. Reconhecer que a Exegese e a Teologia controlam a aplicação
2. Declarar uma verdade a partir de uma passagem como um
princípio universal
3. Fazer exegese de seu público e da cultura dele
4. Ter por alvo categorias específicas de pessoas
5. Aplicar um princípio universal a uma situação contemporânea
específica em relação a deveres, caráter, metas e/ou discernimento
6. Reconhecer que as aplicações têm diferentes níveis de autoridade
C. Exemplo: como Paulo usa Isaías e Jó em Romanos 11.34-35
1. Deus é incompreensível: seu conhecimento é profundo (Rm 11.34a)
2. Deus não tem conselheiros: sua sabedoria é profunda (Rm 11.34b)
3. Deus não tem credores: suas riquezas são profundas (Rm 11.35)
4. Conclusão
D. Exemplo: Como se deve trabalhar?
1. Trabalhar entusiástica e sinceramente como para o Senhor,
não para outras pessoas
2. Trabalhar duro; não ser preguiçoso
3. Trabalhar duro, mas não se sobrecarregar
4. Trabalhar astutamente, mas não de modo desonesto
5. Ser ambicioso, mas não ganancioso

Conclusão: olhe para o Livro!


A. Olhe para o peixe!
B. Por que você deveria olhar para o Livro?

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Prólogo
Muitos têm observado que os estudiosos do Novo Testamento que ensinam
grego elementar por 20 ou 30 anos muitas vezes decidem escrever a própria gra-
mática grega introdutória, acreditando firmemente que a inclinação ou a ênfase
particulares que apresentam fazem de seus livros a melhor opção em um mar
de gramáticas gregas introdutórias. E, de fato, cada um desses volumes tende a
ser muito bom quando usado pelo acadêmico cuja experiência de duas ou três
décadas o produziu: o trabalho publicado se encaixa muito bem no estilo e nas
prioridades de ensino daquele professor em particular. Algumas dessas obras são
idiossincráticas demais para obter ampla popularidade, é claro, mas as melhores
delas ganham a aprovação de outros professores e, gradualmente, encontram o
seu nicho na miscelânea de gramáticas gregas introdutórias.
Algo semelhante poderia ser dito sobre os trabalhos destinados a introduzir
os alunos na exegese do Novo Testamento. Também nesse campo, numerosos
manuais de exegese e introduções à exegese apareceram nas últimas décadas.
Mas esse campo é muito mais complexo que o da gramática grega; de fato, a
gramática grega é meramente um tópico dentro da abrangente área da exegese.
Como resultado, há muito mais espaço para variações de ênfase, abrangência,
clareza e afins.
E é aí que entra este livro de Andy Naselli. Como introdução, não há nada
como ele. A variedade de seus tópicos é notável: gênero literário, crítica tex-
tual, tradução, gramática, diagramação de frases, contextos histórico-culturais
e literários, estudo de palavras, Teologia Bíblica, Teologia Histórica, Teologia
Sistemática, Teologia Prática – e dois apêndices notáveis, sobre os quais falarei a
seguir. Sem dúvida, alguns professores prefeririam incluir um pouco mais disso,
um pouco menos daquilo. O que é realmente impressionante nessa introdução,
no entanto, é a sua combinação de cinco pontos fortes: (1) a variedade de tópicos
que Naselli apresenta é notável; (2) a quantidade de detalhes que ele apresenta na
maioria dos tópicos, sem fazer o leitor se engasgar, é totalmente impressionante;
(3) Naselli consegue combinar atenção aos detalhes com um olho no quadro
geral; (4) ele sabe organizar seu material de maneira pedagogicamente útil, o
que não é menos importante para os alunos iniciantes; e (5) ele escreve com
raras clareza e simplicidade. O livro é aprazível de ler.
E voltemos aos apêndices. O primeiro ressalta a importância dos sistemas
(digitais) de arquivamento e sugere com algum detalhamento uma maneira útil
de usá-los. No longo prazo, a exegese boa e fiel exige a capacidade de encon-
trar e recuperar um bom material, muitas vezes o que já tenha sido lido. O
segundo apêndice nos diz “Por que e como memorizar um livro inteiro do Novo
Testamento”. Esse não é um tópico separado: a melhor exegese imerge o aluno

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34 COMO ENTENDER E APLICAR O NOVO TESTAMENTO

no texto, e memorização do texto é uma parte importante da disciplina. Mas o


impacto desse segundo apêndice é mais amplo: lembra a todos nós que devemos
evitar focar em conjuntos de ferramentas, gêneros, disciplinas, habilidades e em
tendências históricas que nunca realmente absorvemos na Sagrada Escritura. O
objetivo, como sempre, não é dominar o texto, mas ser dominado por ele.

D. A. Carson
Professor de Pesquisa do Novo Testamento no
Trinity Evangelical Divinity School
Presidente e cofundador de The Gospel Coalition

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Prefácio
Eu amo a Deus e amo estudar a sua Palavra e o seu mundo. Escrevi este
livro para ajudar você a estudar o Novo Testamento, especificamente a como
fazer exegese e teologia.
A quem este livro é destinado?

• Alunos. Ele pode ser um livro didático para um curso de faculdade ou de


seminário sobre interpretação da Bíblia (minha escola o utiliza para um
curso que os alunos do seminário fazem durante o primeiro semestre).
• Pastores e pessoas com formação teológica. Ele pode atualizar e aprimorar
como você entende e aplica o Novo Testamento.
• Homens e mulheres que refletem e têm pouco ou nenhum treinamento
teológico formal. Este livro é também para leigos cristãos que refletem.
Ao elaborá-lo, solicitei feedback de algumas pessoas que não têm nenhum
treinamento teológico formal. Acrescentei muitas de suas sugestões, pois
quero que ele sirva a todos que estão desejosos de entender e aplicar a
Bíblia. Algumas partes do livro podem ser desafiadoras para você, se você
não tiver muita formação teológica, mas, se está convencido de que vale
a pena o esforço (e vale!), então, você pode encarar esse desafio.

A estrutura do livro é simples. Começa apresentando a exegese e a teologia,


que eu decomponho em doze passos. Esses doze passos são os doze capítulos
do livro.
Eu preparei este livro no verão de 2015 enquanto me preparava para gravar
um curso chamado “Exegese do Novo Testamento” para a Logos Mobile Ed, em
um estúdio na sede da Faithlife, em Bellingham, Washington. No final daquela
tarefa, John J. Hughes, da P&R Publishing, perguntou de modo casual se eu
tinha alguma ideia de livro em mente, e me ocorreu que eu poderia servir à igreja
se tomasse as anotações do curso que eu havia redigido para um teleprompter
e as revisasse para publicar como livro. Este livro mantém o tom informal e as
histórias pessoais daquelas palestras.
Ao estudarmos como entender e aplicar o Novo Testamento, vamos seguir o
conselho de Johann Albrecht Bengel: “Aplique-se totalmente ao texto; aplique
o texto totalmente a você.”

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Introdução
O que é exegese?
Em um dos poucos quadros em meu escritório na escola, há as palavras de
Esdras 7.10 (NTLH): “Esdras havia dedicado a sua vida a [1] estudar, e a [2]
praticar a Lei do Senhor, e a [3] ensinar todos os seus mandamentos ao povo
de Israel.” O padrão tem três etapas:

1. Estudar a Palavra.
2. Praticar a Palavra.
3. Ensinar a Palavra.

Antes de ensinar a Palavra aos outros, você precisa praticá-la. Você deve
praticar o que ensina e prega. Mas, antes de praticar e ensinar a Palavra, você
precisa saber o que ela diz. Assim, você deve estudá-la. Eis o assunto deste livro:
Como você deve estudar a Palavra para praticá-la e ensiná-la? Mais especifica-
mente, como entender e aplicar o Novo Testamento?*
O Novo Testamento se refere à segunda parte da Bíblia cristã, os 27 livros que
são a contrapartida do Antigo Testamento. Para entender o Novo Testamento,
você deve fazer exegese dele. Mas o que exegese significa?
Lembro-me da primeira vez que ouvi alguém usar essa palavra. Torci o
rosto com perplexidade e pensei: “Exe-Jesus?! Ele tomou o nome de Jesus em
vão?” Mas logo aprendi que exegese é o oposto de eisegese. A exegese extrai
o significado de um texto (isso é bom!), e a eisegese acrescenta um significado
a um texto (isso é ruim!). Em outras palavras, a exegese interpreta um texto
analisando o que o autor pretendia comunicar. Exegese é simplesmente leitura
cuidadosa. Por exemplo, quando uma jovem que está profundamente apaixonada
pelo noivo recebe uma carta dele, ela a lê com cuidado. Ela quer entender o que
seu noivo quis dizer.
Fazer exegese do Novo Testamento inclui, mas não se limita a, analisar
palavras gregas, fazer estudo de palavras e analisar a sintaxe em vários níveis
(isto é, cláusula, sentença, discurso, gênero) ao mesmo tempo em que é sensível
às características literárias e ao argumento corrente. O texto quer dizer o que o
autor do texto quis dizer. Os exegetas preocupam-se principalmente em inter-
pretar um texto, isto é, descobrir o que o autor quis dizer. E, quando o texto é a

* Estou pressupondo que a Bíblia é inspirada, inteiramente verdadeira e nossa autoridade final.
Veja NASELLI, Andrew David, “Scripture: How the Bible Is a Book Like No Other,” In.: Don’t Call
It a Comeback: The Same Faith for a New Day, Kevin DeYoung, org. Wheaton, IL: Crossway, 2011,
p. 59–69. Para maiores detalhes e um enfoque mais avançado, veja CARSON, D. A. org, The Enduring
Authority of the Christian Scriptures. Grand Rapids: Eerdmans, 2016. [Nota acrescentada pelo autor].

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42 COMO ENTENDER E APLICAR O NOVO TESTAMENTO

Bíblia, nunca devemos encerrar com a exegese: também devemos fazer teologia
– teologia bíblica, histórica, sistemática e prática. Nós devemos aplicar ao nosso
contexto aquilo que o texto significa.
Isso pode levantar algumas questões:

• Qual é a diferença entre exegese e hermenêutica? (Herme... o quê?!


Hermenêutica.) A hermenêutica diz respeito a princípios de interpreta-
ção (isto é, como o processo interpretativo funciona) e a exegese aplica
esses princípios. A hermenêutica fornece as ferramentas para descobrir
o significado de um texto, e a exegese usa essas ferramentas.
• Onde a pregação expositiva se encaixa nesse processo? A pregação expo-
sitiva comunica não apenas o que um texto significa, mas como ele se
aplica às pessoas no contexto em que vivem. A pregação expositiva é um
sermão que se baseia em correta exegese. Ou seja, os sermões explicam e
aplicam a Bíblia com base em correta exegese. Em geral, isso significa que
o ponto principal do texto bíblico sobre o qual um pregador está fazendo
a exposição deve ser o ponto principal do sermão.1 Assim, a hermenêu-
tica é para a exegese o que a homilética é para a pregação. Homilética
diz respeito a princípios de pregação (isto é, preparação, estruturação
e entrega de sermões), enquanto a exposição aplica aqueles princípios
(p.ex., pregar um sermão sobre Romanos 3.21-26).

Por exemplo, você pode estudar como fazer pizza, mas isso é diferente de
aplicar esse conhecimento enquanto faz pizza. Ou você pode estudar regras e
estratégias para jogar futebol, mas isso é diferente de aplicar esse conhecimento
enquanto joga futebol. Da mesma forma, a homilética estuda como pregar, o que é
diferente de aplicar esses princípios enquanto você prega. E a hermenêutica estuda
como interpretar a Bíblia, o que é diferente de aplicar esses princípios enquanto
você interpreta a (ou faz exegese da) Bíblia (isto é, leia-a cuidadosamente para
extrair o significado dela, analisando o que o autor intencionava comunicar).
A exegese pode parecer complicada, mas na verdade não é. Você sabe como
fazer exegese de um texto. Se eu abrisse aleatoriamente uma conversa por e-mail
em minha caixa de entrada do Gmail e se eu lhe pedisse para fazer exegese dele,
o que você faria? Provavelmente você faria o seguinte (embora não necessaria-
mente nesta ordem):

1. Reconheceria que o estilo da literatura é e-mail, de modo que a conversa


consiste em mensagens que duas ou mais pessoas escrevem eletronica-
mente uma para a outra.

1
DEVER, Mark; GILBERT, Greg. Preach: Theology Meets Practice. 9Marks. Nashville: Broadman
& Holman, 2012, p. 36-38.

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Introdução 43

2. Olharia para a linha de assunto para saber do que se trata a conversa.


3. Olharia o nome dos autores na conversa.
4. Olharia para o horário dos e-mails.
5. Imaginaria quem são os autores.
6. Leria as mensagens na ordem em que as pessoas as enviaram.

Se fosse fazer uma eisegese de uma conversa por e-mail, você leria nele
o significado que você mesmo quisesse. Você poderia selecionar uma palavra
ou frase ou sentença de um e-mail que impressionasse você e, em seguida, a
investiria com um significado totalmente estranho ao que os autores da conversa
lhe deram. Você pode, sem querer, fazer isso por não entender suficientemente
o idioma ou o contexto histórico.
Quando interpretam a Bíblia, mesmo que tenham os melhores motivos do
mundo, as pessoas ainda podem ler as suas ideias na Bíblia em vez de extrair
o que o autor originalmente pretendia. Ao longo deste livro, você vai examinar
muitos textos específicos do Novo Testamento dos quais as pessoas fazem eise-
gese em vez de exegese, e poderá aprender a fazer exegese com responsabilidade.

Doze passos para exegese e teologia


Neste livro, divido o processo de exegese e teologia em doze passos, que
são os doze capítulos do livro:
1. Gênero. Estabelecer diretrizes para interpretar o estilo literário de uma
passagem.
2. Crítica textual. Estabelecer o texto original.
3. Tradução. Comparar traduções.*
4. Gramática grega. Entender como as sentenças comunicam por meio de
palavras, frases e cláusulas.*
5. Diagrama de argumento. Rastrear o argumento lógico por meio de
parênteses, colchetes ou fraseado.*
6. Contexto histórico-cultural. Entender a situação em que o autor compôs
a literatura e quaisquer detalhes histórico-culturais que ele menciona ou
provavelmente assume.
7. Contexto literário. Entender o papel que uma passagem desempenha em
todo o livro.
8. Estudo de palavras. Identificar palavras, frases e conceitos-chave.
9. Teologia Bíblica. Estudar como a Bíblia inteira avança, integra-se e atinge
o clímax em Cristo.
10. Teologia Histórica. Pesquisar e avaliar como exegetas e teólogos impor-
tantes têm compreendido a Bíblia e a Teologia.
11. Teologia Sistemática. Discernir como uma passagem é teologicamente
coerente com toda a Bíblia.
12. Teologia Prática. Aplicar o texto a si mesmo, à igreja e ao mundo.

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44 COMO ENTENDER E APLICAR O NOVO TESTAMENTO

* Pretendo usar o grego do Novo Testamento ao longo do livro, especial-


mente nos passos 3 a 5. Se você não conhece grego, este livro ainda é para você.
Não estou supondo que você saiba gramática e sintaxe gregas intermediárias,
embora certamente ajudaria se você soubesse pelo menos um pouco de grego,
como formas básicas e vocabulário. Mas aqueles que não sabem grego podem
facilmente acompanhar a maior parte deste livro.

Passos?
É um pouco artificial decompor a exegese e a teologia em doze passos porque,
na prática, não conheço nenhum estudioso do Novo Testamento que pense: “Ok:
Passo 1: faça isso. Passo 2: faça aquilo”, e assim por diante.
É como perguntar a Lionel Messi como ele joga futebol. Ele não pensa:
“Bem, o passo 1 é driblar. O passo 2 é correr e driblar ao mesmo tempo.”
Existem muitas facetas envolvidas em se jogar futebol de alto nível. É por
isso que os jogadores de futebol podem melhorar o seu jogo, em geral, con-
centrando-se em áreas individuais, como dribles, passes, arrancadas, cortes,
chutes e levantamento de pesos, para se fortalecer e estudar estratégias para
vencer. Mas, no calor do momento durante um jogo, os jogadores de futebol
não estão pensando: “Passo 1: faça isso. Passo 2: faça aquilo.” Nesse momento,
eles estão jogando só por instinto e empregando todas as habilidades que
desenvolveram da melhor maneira possível. Eles acompanham o ritmo do
jogo, se ajustam ao esquema defensivo dos adversários e criam estratégias
para melhorar em ambos os lados do campo. Mas não estão seguindo uma
lista clara de doze passos.
Assim é com a exegese e a teologia: quando um estudioso de classe mundial
faz exegese de uma passagem, ele não está pensando: “Passo 1: faça isso. Passo
2: faça aquilo.” Depois de décadas de exegese da Bíblia, ele percebeu que o
processo exegético se tornou mais intuitivo e integrante para ele.
Mas não estou supondo que você seja um estudioso. Então, à medida que
estudamos a exegese do Novo Testamento, vamos dividi-la em etapas lógicas
para podermos analisar todo o processo peça por peça e ver como ele funciona.
Concentrar-se nessas etapas, uma de cada vez, é como um jogador de futebol
se concentrando em aspectos do futebol, um de cada vez: drible, passe, chute
e coisas do tipo.
Portanto, esses doze passos são “passos” apenas na teoria. Eles estão interli-
gados. E você não precisará necessariamente gastar tempo em cada passo para
cada passagem da qual fará exegese ou mesmo deliberadamente prosseguir de
um passo para o próximo, verificando itens em uma lista. Mas apresentar doze
passos como esses nos ajuda a nos concentrar em vários aspectos da exegese, à
medida que tentamos entender melhor o processo.

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Introdução 45

Exegese é uma ciência e uma arte


Não quero sugerir que a exegese é um processo mecânico e robótico, que,
se você apenas seguir as instruções, inevitavelmente produzirá as interpretações
corretas. Não, a exegese é tanto uma ciência quanto uma arte, pois envolve
ponderar fatores, não apenas contá-los. É complicado. E é por isso que é impor-
tante que você tenha uma atitude de coração correta antes mesmo de começar.
Aproxime-se do processo exegético com humildade e oração. Peça a Deus para
abrir os seus olhos. Você precisa que o Espírito Santo ilumine a sua mente.
John Piper, chanceler do Bethlehem College & Seminary, define a educação
como a instilação de hábitos de mente e coração que inclinam e capacitam os alunos
para o resto da vida a fazer seis coisas para a glória de Deus e o bem do mundo:

1. Observar cuidadosamente a Palavra e o mundo.


2. Entender claramente o que observa.
3. Avaliar de forma justa o que entendeu.
4. Considerar proporcionalmente essa avaliação.
5. Aplicar com sabedoria as descobertas a todas as áreas da vida.
6. Expressar as descobertas de forma clara, precisa, criativa e atraente.2

Essa é uma tarefa intimidadora para a qual você precisa da ajuda de Deus.
Desse modo, talvez você deva orar algo assim ao fazer exegese da Palavra de
Deus: “Pai, este é aquele a quem tu irás olhar: aquele que é humilde e contrito
de espírito e treme diante de tua Palavra (Is 66.2, NVI). Por favor, dá-me graça
para ser humilde e contrito de espírito e tremer diante de tua Palavra.”

Como a exegese e a teologia se inter-relacionam?3


Cinco disciplinas teológicas
Existem cinco disciplinas teológicas:4
1. A Exegese interpreta um texto analisando o que o autor pretendia comu-
nicar. Ela extrai o significado de um texto. Os oito primeiros passos deste livro
são componentes da exegese: gênero, crítica textual, tradução, gramática grega,
diagrama de argumentos, contexto histórico-cultural, contexto literário e estudo
de palavras.
2. A Teologia Bíblica estuda como a Bíblia inteira avança, integra-se e atinge
o clímax em Cristo. Faz conexões orgânicas e históricas sobre a salvação com

2
Veja PIPER, John. Think: The Life of the Mind and the Love of God. Wheaton, IL: Crossway,
2010, p. 181-98.
3
Esta seção é condensada de NASELLI, Andrew David. “D. A. Carson’s Theological Method”. In:
Scottish Bulletin of Evangelical Theology 29, 2 (2011): p. 245-74.
4
Estas são as cinco categorias principais que uso para organizar a minha biblioteca. Veja “Apêndice
A: Por que e como você deve organizar a sua biblioteca teológica pessoal”.

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46 COMO ENTENDER E APLICAR O NOVO TESTAMENTO

todo o cânon em seus próprios termos, especialmente em relação a como o Antigo


e o Novo Testamentos se integram. Centra-se nos pontos decisivos ao longo da
história da Bíblia, e sua preocupação mais crucial é como o Novo Testamento
usa o Antigo. A Teologia do Antigo e a do Novo Testamentos são subconjuntos
da Teologia Bíblica de toda a Bíblia. Devemos ler toda a Bíblia, incluindo o
Antigo Testamento, com olhos cristãos.
3. A Teologia Histórica pesquisa e avalia como exegetas e teólogos impor-
tantes têm compreendido a Bíblia e a Teologia. Como a doutrina cristã se desen-
volveu? Em particular, como ela respondeu ao falso ensino? Ela se concentra
em épocas anteriores a nossa.
4. A Teologia Sistemática discerne como uma passagem faz coesão, teo-
logicamente, com toda a Bíblia. Ela se baseia na exegese, mas vai além dela.
A Teologia Sistemática responde à pergunta “O que toda a Bíblia diz sobre
________________ [preencha o espaço em branco]?” Ela pressupõe que toda
a Bíblia é coerente, que ela não se contradiz.
5. A Teologia Prática aplica o texto a você mesmo, à igreja e ao mundo. Ela
responde à pergunta: “Como, então, devemos viver?”5

Descrever cada uma dessas quatro últimas disciplinas teológicas com um


único adjetivo – bíblica, histórica, sistemática e prática – pode ser confuso, pois
esses adjetivos também descrevem as outras disciplinas. A Teologia Bíblica,
por exemplo, não é a-histórica, não sistemática e impraticável! E a Teologia
Sistemática deve ser bíblica. Esses termos são simplesmente rótulos tradicionais
para disciplinas teológicas inter-relacionadas.

A complexa inter-relação entre as cinco disciplinas teológicas


D. A. Carson explica:

Seria conveniente se pudéssemos trabalhar exclusivamente seguindo a direção


do diagrama a seguir:

Exegese → Teologia Bíblica → [Teologia Histórica] → Teologia Sistemática

(Os colchetes em torno do terceiro elemento servem para sugerir que, neste
paradigma, a Teologia Histórica faz uma contribuição direta para o desen-
volvimento da Teologia Bíblica para a Teologia Sistemática, mas não é ela
mesma uma parte dessa linha). De fato, esse paradigma, apesar de claro, é

5
Essa pergunta é tomada do título de um livro bem conhecido: SCHAEFFER, Francis A. How
Should We Then Live?. In: The Complete Works of Francis A. Schaeffer: A Christian Worldview, 5 vols.
Westchester, IL: Crossway, 1985, 5:79-277 [Publicado no Brasil pela Cultura Cristã, com o título Como
viveremos?, 2003 [N. do R.)].

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Introdução 47

ingênuo. Nenhuma exegese é feita no vácuo. Se todo teísta é, em certo sentido,


um sistemático, então, ele é um sistemático antes de começar a sua exegese.
Estamos, assim, trancados em um círculo hermenêutico, como o seguinte?

Exegese

Teologia Sistemática Teologia Bíblica

[Teologia Histórica]

Não; há um caminho melhor. Ele pode ser representado pelo diagrama:

Exegese Teologia Bíblica [Teologia Histórica] Teologia Sistemática

Ou seja, há linhas de feedback (e, aliás, mais linhas avançando). É absurdo


negar que a Teologia Sistemática não afeta a exegese de alguém. No entanto,
a linha de controle final é a linha reta da Exegese à Teologia Sistemática,
passando pela Teologia Bíblica e pela Histórica. A autoridade final é as
Escrituras, e as Escrituras somente. Por essa razão, a exegese, embora afetada
pela Teologia Sistemática, não deve ser aprisionada por ela.6

Agora, vamos pensar, de modo resumido, em como as disciplinas teológi-


cas se inter-relacionam, como elas influenciam umas às outras. Considere sete
relacionamentos:
1. Exegese e Teologia Bíblica. Essas são as duas disciplinas teológicas mais
semelhantes. Em geral, a Exegese analisa e a Teologia Bíblica sintetiza. A Exe-
gese ajuda você a ler a linha da história da Bíblia com precisão, e a Teologia
Bíblica ajuda você a fazer exegese com a linha da história da Bíblia em vista.

6
CARSON, D. A. “Unity and Diversity in the New Testament: The Possibility of Systematic Theo-
logy”. In: CARSON, D.A.; WOODBRIDGE, John D. Scripture and Truth. Grand Rapids: Zondervan,
1983, p. 91-92.

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48 COMO ENTENDER E APLICAR O NOVO TESTAMENTO

2. Exegese e Teologia Histórica. Credos e teólogos não são, em última análise,


autoridades; só a Escritura o é. Mas muitos intérpretes da Bíblia avançam dire-
tamente da Exegese para a Teologia Sistemática sem fazer uma pausa, a fim de
considerar credos históricos e teólogos importantes. A Teologia Histórica revela
opções exegéticas ortodoxas e mostra quantos pontos de vista contemporâneos
não são tão novos quanto parecem.
3. Exegese e Teologia Sistemática. Você pode pensar que faz exegese da
Bíblia de forma neutra e objetiva e que constrói a sua teologia sistemática
baseado nessas descobertas. Mas não é assim que funciona: a sua teologia sis-
temática influencia profundamente a sua exegese. Um perigo aqui é que você
pode desenvolver o seu próprio “cânon dentro do cânon” – a sua própria lista
de passagens favoritas, consideradas mais importantes e que funcionam como
uma grade interpretativa controladora – de modo que a sua teologia sistemática
controle a sua exegese (e, às vezes, a sua teologia sistemática pode simplesmente
ser a tradição de sua igreja). Isso ajuda a explicar como, por exemplo, alguns
teólogos da aliança e dispensacionalistas podem fazer exegese dos mesmos textos
com resultados tão diferentes.7 Ou, às vezes, você pode enfatizar uma verdade
bíblica em detrimento de outra.
4. Teologia Histórica e Teologia Sistemática. Ao estudar o que a Bíblia ensina
sobre determinado assunto (ou seja, quando estiver fazendo Teologia Sistemá-
tica), você deve integrar a isso a Teologia Histórica. A Teologia Sistemática
usa categorias da Teologia Histórica, mas o que muitas vezes guia a Teologia
Sistemática é o que você entende serem as questões atuais mais importantes a
serem tratadas.
5. Teologia Bíblica e Teologia Histórica. Como somos finitos, fazemos
Teologia Bíblica melhor quando interagimos com a Teologia Histórica. Como
outros exegetas e teólogos importantes fizeram a Teologia Bíblica?
6. Teologia Bíblica e Teologia Sistemática. A Teologia Bíblica é indutiva,
histórica e orgânica; a Teologia Sistemática é relativamente dedutiva, a-histórica
e universal. Para a Teologia Bíblica, o texto define a agenda. Para a Teologia
Sistemática, o texto é importante, mas outros fatores geralmente definem a
agenda, como uma questão filosófica. Veja o que Carson diz:

A Teologia Sistemática tende a ser um pouco mais distante do texto bíblico do


que a Teologia Bíblica, mas um pouco mais próxima do envolvimento cultural. A
Teologia Bíblica tende a buscar a racionalidade e o caráter comunicativo de cada
gênero literário; a Teologia Sistemática tende a integrar as diversas racionalidades
em sua busca por uma ampla síntese formadora de cosmovisão. Nesse sentido, a

7
Veja WELLUM, Stephen J. “Covenants in Biblical-Theological Systems: Dispensational and
Covenant Theology”. In: WELLUM, Stephen J.; GENTRY, Peter J. Kingdom through Covenant: A
Biblical-Theological Understanding of the Covenants. Wheaton, IL: Crossway, 2012, p. 39-80.

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Introdução 49

Teologia Sistemática tende a ser uma disciplina culminante; a Teologia Bíblica,


embora seja um fim digno em si mesmo, tende a ser uma disciplina de ponte.8

7. Teologia Prática e as outras disciplinas teológicas. A teologia prática aplica


(isto é, contextualiza culturalmente) a Exegese, a Teologia Bíblica, a Teologia
Histórica e a Teologia Sistemática a fim de ajudar as pessoas a glorificar a Deus
e viverem sabiamente com uma cosmovisão bíblica. Ela inclui teologia pastoral,
pregação, aconselhamento, evangelismo, ética, educação, cultura, adoração e
muito mais. Ela responde a perguntas do tipo: “Como as pessoas devem responder
à revelação de Deus?” Você simplesmente não pode fazer uma teologia prática
responsável, a menos que seu alicerce seja Exegese, Teologia Bíblica, Teologia
Histórica e Teologia Sistemática.
Se a sua ênfase for: “o que a Bíblia significa para mim”, pode-se ignorar
completamente a distância entre você e o texto. Mas, se a leitura for feita de
modo mais responsável, você lerá uma passagem da Bíblia nos termos dela,
discernirá como ela contribui com toda a Bíblia e perguntará como isso se aplica
a você, à igreja e à sociedade.
Fazer bem exegese e teologia demanda muito trabalho. Onde a oração
se encaixa?

O que é mais valioso:


dez minutos de oração ou dez horas de estudo?
Deus não revelou a Bíblia apenas para satisfazer a nossa curiosidade sobre
questões intelectuais. Ele revela a si mesmo e os seus caminhos a fim de trans-
formar a nossa vida. Assim, por um lado, não queremos fazer exegese da Bíblia
superficialmente e depois aplicá-la de modo irresponsável e prematuro. Mas, por
outro lado, não queremos fazer uma rigorosa exegese da Bíblia e parar por aí.
Algumas pessoas percebem uma enorme tensão entre (1) fazer uma rigorosa
exegese do texto e (2) cultivar uma vida devocional de oração. Mas você tem
que escolher entre ser acadêmico e dedicar-se à parte devocional?
Aqui entra B. B. Warfield (1851–1921). Ele era um estudioso – um dos
melhores. E ele se recusou a separar teologia e espiritualidade. Warfield alcança
um excelente equilíbrio em cinco artigos, reimpresso em seus Selected Shorter
Writings. Aqui estão os cinco títulos em ordem cronológica:9

1. “Autoridade, intelecto, coração”, 2:668–71.


2. “A indispensabilidade da Teologia Sistemática ao pregador”, 2:280–88.

8
CARSON, D. A. “Systematic Theology and Biblical Theology”. In: ALEXANDER, T. Des-
mond; ROSNER, Brian S., org. New Dictionary of Biblical Theology. Downers Grove, IL: InterVarsity
Press, 2000, p. 103.
9
WARFIELD, Benjamin B. Selected Shorter Writings, ed. John E. Meeter, 2 vols. Phillipsburg,
NJ: Presbyterian and Reformed, 1970–1973.

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Este livro completo e informal é para aqueles que desejam entender e aplicar a
Bíblia – o Novo Testamento, em particular – de uma maneira responsável, bem
fundamentada e que glorifique a Deus. Naselli é um guia competente que conduz
“Aqui está um trabalho que faz os leitores por um processo interpretativo de doze etapas, cuidadosamente “Uma obra verdadeiramente
todas as perguntas certas e depois comprovado na prática real, que pastores, estudiosos, professores e leigos única. Uma excelente ferramenta
as responde. Naselli escreveu um podem usar de modo proveitoso. que, provavelmente, não será
guia abrangente, legível e sábio para • Passe de gênero à crítica textual, leve em consideração a gramática grega e
substituída tão cedo.”
a exegese do Novo Testamento. Por o contexto literário e viaje até chegar à aplicação prática.
Craig L. Blomberg, distinto
causa de seu interesse equilibrado • Aprenda a identificar o fluxo de pensamento do autor, entenda a mensagem professor de Novo Testamento,
na arte e na ciência, no coração do texto e aplique a Palavra antiga neste mundo moderno, à luz da obra
Denver Seminary
e nos métodos da exegese e da redentora de Cristo.
teologia, o lugar deste livro é a • Aprofunde-se em seus estudos usando a vasta gama de ferramentas
estante de alunos de seminário e de recomendadas para cada passo do caminho.
pastores experientes.”
Com ilustrações interessantes e respostas práticas à mão, o leitor dominará
“Muitos jovens pregadores sentem
as habilidades necessárias para aprofundar seu entendimento e desenvolver a
Dan Doriani, professor de Teologia
teologia com confiança e sabedoria.
a necessidade de ‘se conectar Para
no Covenant Theological Seminary
“A habilidade de ler a Palavra de Deus serve à doçura de apreciar a glória de
à cultura’ hoje, e isso é certo.
Mas muitos o fazem antes de
aprofundar a
Deus. Então, escolha seus guias de leitura com sabedoria. Andy Naselli é um ou mesmo sem fazer grandes compreensão
dos melhores.”
John Piper, fundador e professor, Desiring God
esforços para ter certeza de que e moldar
“Uma ferramenta excelente. Este
livro é maravilhosamente claro e
entendem completamente o texto
das Escrituras. Exegese cuidadosa
a teologia
“Se você está realmente interessado em entender melhor as Escrituras, este é o livro
acessível e, portanto, interessante para você. Ele não contém jargão técnico, é escrito de maneira muito compreensível, desbloqueará mais riquezas na (bíblica,
de ler. Ao mesmo tempo, está mas não superficial. Eu recomendo de todo o coração o livro de Andy Naselli.”
G. K. Beale, Professor de Novo Testamento e Teologia Bíblica no Westminster
passagem do que o pregador será sistemática
repleto de informações para que
os leitores sejam instruídos na arte
Theological Seminary
capaz de cobrir! Há muitos bons
livros sobre a interpretação do
e prática)
da interpretação. Existem muitas texto bíblico, e Andy Naselli lista do Novo
ferramentas por aí sobre como Andrew David Naselli (PhD, Bob Jones University; PhD, Trinity muitos deles. Mas o seu próprio Testamento.
interpretar as Escrituras, mas esta Evangelical Divinity School) é professor assistente de Novo livro é tão acessível – e fácil de
é certamente uma das melhores.” Testamento e Teologia no Bethlehem College & Seminary em usar – à tarefa do expositor quanto
Minneapolis e presbítero da Bethlehem Baptism Church.
qualquer outro que eu tenha visto.
Thomas R. Schreiner, professor de É casado com Jenni, e Deus os abençoou com quatro meninas: Formato 16 x 23 cm
Eu o recomendo! 480 páginas
Interpretação do Novo Testamento Kara, Gloria, Emma e Eden.
e Reitor Associado, The Southern Tim Keller, cofundador de
Baptist Theological Seminary The Gospel Coalition
Novo Testamento /
Exegese / Hermenêutica
ISBN 978-85-7622-956-8

EDITORA CULTURA CRISTÃ 9 78857 6 229568


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