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Data Música Série

Revisão:
Orlando Fraga

H.Villa-Lobos (1887-1959)
Modinha
para canto e violão
O uso desta partitura fica liberado para distribuição, execução pu-
blica e/ou gravação em áudio e vídeo sem qualquer ônus ou autorização
prévia, ficando proibido qualquer tipo de exploração comercial deste
material. Se a excussão for pública ou vídeo for postado na Internet, pe-
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A Seresta no. 5 – Modinha, de H. Villa-Lobos

A Modinha é a quinta, de um total de 14 canção do cilo “Serestas”, composta


originalmente para canto e piano entre 1925-26 (para as 12 primeiras) e 1943-44
respectivamente, para as duas restantes.
Achille Picci em sua tese de doutorado comenta sobre o ciclo: 1
O ciclo das Serestas, composto, na sua maioria em 1925-26 (da primeira à décima-
segunda canção) e 1943-44 (décima-terceira e décima-quarta canções), usando textos de
variados poetas, foi originalmente escrito para voz e piano. Posteriormente, o
compositor orquestrou nove delas. Estas orquestrações foram estreadas entre 1926 e
1927. Luis Guimarães (1972) relata que no dia 11 de novembro de 1926, no Teatro
Lírico do Rio de Janeiro, Villa-Lobos dirigiu um concerto coral-sinfônico, com uma
orquestra especialmente reunida para a ocasião e o Deutscher Mannerchor, quando
foram executadas diversas obras brasileiras, incluindo a Seresta nº 3, Canção da Folha
Morta, para coro misto e orquestra. Esta orquestração foi, provavelmente, estreada nesta
ocasião. Relata, também, Luiz Guimarães que no concerto realizado no dia 24 de
outubro de 1927, na Salle Gaveau, em Paris, com a Orchestre des Concerts Colonne e
Villa-Lobos na direção, foram estreadas as Serestas: Abril (nº 9), Desejo(nº 10), Realejo
(nº 12), Cantiga do Viúvo (nº 7) e Canção do Carreiro (nº 8). A solista vocal foi Elsie
Houston e no programa aparece o ano de composição como sendo 1925, entre
parêntesis, bem como a menção à editora Arthur Napoleão. Isto quer dizer quer já se
encontravam editadas antes do concerto, porém, muito provavelmente, em edição para
canto e piano.

O catalogo de obras completas, editado pelo Museu Villa-Lobos, 2 registra a seguinte


entrada da versão para canto e violão da Modinha:
MODINHA
(1926, RJ) (Manuel Bandeira)

canto e violão

AUTÓGRAFO (MVL) 3: vegetal - 32 X 24,5 - 3 p.

DURAÇÃO: 2'

PUBLICAÇÕES: ME

COPYRIGHT: © 1975 by ME

EXECUÇÕES:
1a 12/11/1962, Rio de Janeiro - Auditório do Palácio da Cultura - MEC. Festival
Villa-Lobos. Cristina Maristany, canto; Jodacil Damasceno, violão.

OBSERVAÇÕES:

1
Picci, Achile Guido. As Serestas de Heitor Villa-Lobos: um estudo de análise, texto-música e pianismo para
uma interpretação. Tese de Doutorado. UNICAMP, 2010, p. 32.
2
Catalogo de Obras de Villa-Lobos. Museu Villa-Lobos, 2009.
3
Legendas: MVL = Museu Villa-Lobos; ME = Éditions Max Eschig.
• Esta adaptação foi encomendada por Olga Praguer Coelho;
• versões para canto e piano e para canto e orquestra. Vide "Serestas" em,
respectivamente, B.III.1 e B.III.3.

Para a presente revisão foram usadas duas fontes disponíveis publicamente. A primeira,
é uma cópia de um manuscrito do próprio Villa-Lobos (ou copista), de sua transcrição para
canto e violão. Também foi consultado o original para canto e piano publicado pela Masters
Music Publications, em 1990, que editou o ciclo inteiro. Desta última foram retiradas sugestões
de algumas indicações ausentes na transcrição para violão, como marca de metrônomo,
articulações em geral, dinâmica, entre outras. A versão para violão apresenta ligaduras de frase,
ausentes na versão para piano. Entretanto, estas não se alinham com a prosódia ou ascênto
métrico do texto, o que compromete sobremaneira o fraseio e a respiração. Estas foram
corrigidas silenciosamente.
O texto é de Manduca Piá, pseudônimo de Manuel Bandeira. A Modinha é dedicada à
Catulo da Paixão Cearense.

MODINHA (Manduca Piá)

Na solidão da minha vida


Morrerei, querida,
Do teu desamor.
Muito embora me desprezes
Te amarei constante,
Sem que a ti, distante,
Chegue a longe e triste voz do trovador.
Feliz te quero! Mas se um dia
toda essa alegria
Se mudasse em dor.
Ouvirias do passado
A voz do meu carinho
Repetir baixinho
A meiga e triste confissão do meu amor!

Sobre o “violonismo” presente no ciclo original para voz e piano, Achille Picchi, novamente em
sua tese de doutorado, comenta: 4
“Villa-Lobos vai evocar, nas canções do ciclo, a atmosfera das serestas, tanto do ponto-de-vista
do canto (textos, em geral, amorosos) como do acompanhamento, usando, para tanto recursos e
idéias de escrita pianística que levam a escrituras evocativas, as quais lembram o ponteado do
violão e a melancolia expressiva da linha melódica da flauta. Ou seja, tentam instaurar a
tentativa, villalobiana tanto quanto nacionalista modernista, de utilização do folclore sem a
citação ou utilização direta dela, já pensada e, mais tarde, teorizada por Mário de Andrade em
seu Ensaio Sobre a Música Brasileira, livro seminal do nacionalismo musical brasileiro.
[...]
Uma das mais evidentes gestualizações “violonísticas” das Serestas acontece em Modinha. Há
uma clara intenção do compositor em transportar o mecanismo técnico do violão para o piano,
numa situação quase geográfico-sonora como está a escrita e assim, mais uma vez, nos remete
a uma escritura. Isto é: na Seção I, introdução, Intermezzo e Coda, os “bordões” (nota do
baixo na linha inferior da parte do piano) com as notas da “corda aguda” (notas agudas da linha

4
Picci, Achile Guido. Op. Cit., p. 31.
superior da parte do piano), seguidos dos ostinati rítmicos em acordes, numa espécie de
“posição”. Isto se repete, exatamente, por oito compassos. Ao longo da canção, Seção II e
Seção III, como acompanhamento, acordes que vão descendo de “posição”, inclusive
arpeggiatti.“
Modinha
(Seresta no. 5)
Rio, 1926

H. Villa-Lobos
Pouco animato ( h = 96 ) Texto: Manduca Piá

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Revisão e digitação: Orlando Fraga

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