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REVISÕES
TE: TIPO DE A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO
ÍNDICE
1. APRESENTAÇÃO 3
3. DESCRIÇÃO GEOLÓGICO-GEOTÉCNICA 11
5. ESTUDO DE ALTERNATIVAS 14
6. METODOLOGIAS DE CÁLCULO 15
7. ANÁLISES DE ESTABILIDADE 41
8. CONSIDERAÇÕES EXECUTIVAS 45
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 46
1. APRESENTAÇÃO
O presente documento tem por objetivo apresentar os cálculos e os critérios
utilizados para o dimensionamento das fundações referentes à elaboração do
Projeto Executivo do viaduto Aparecida, sobre a linha férrea da MRS.
Apoio Carga máxima por estaca (kN) Carga mínima por estaca (kN)
Encontro E2 1.142 27
3. DESCRIÇÃO GEOLÓGICO-GEOTÉCNICA
Local do dispositivo
5. ESTUDO DE ALTERNATIVAS
6. METODOLOGIAS DE CÁLCULO
𝐏𝐑
𝐐𝐚𝐝𝐦 =
𝟐
onde:
PR = ∑ PL + PP;
PL = U ∙ β0 ∙ β1 ∙ NSPT ∙ ∆L;
PP = β0 ∙ β2 ∙ NSPT,base ∙ Ab ;
β0 = 1 + 0,11 ∙ Pinj − 0,01D;
U = perímetro da seção transversal da estaca;
β1 e β2 = coeficientes qu ecorrelacionam o tipo de solo;
NSPT = número de golpes obtido por meio de sondagem à percussão;
NSPT = número de golpes obtido por meio de sondagem à percussão
na cota de assentamento;
∆L = espessura da camada de solo com número de golpes igual a NSPT ;
Pinj = pressão de injeção da nata de cimento.
𝑸𝒖𝒍𝒕
𝐐𝐚𝐝𝐦 =
𝟑
onde:
Qult = Ap ∙ q p + Al ∙ q l ;
Ap = área da seção transversal da base da estaca;
Al = área lateral do trecho da estaca embutido em rocha;
q p = tensão na base = 0,2 a 0,5 ∙ q uc ;
q uc = resistência a compressão simples do maciço (ver quadro mais adiante);
q l = resistência por atrito lateral = 0,05 ∙ q uc ≤ 0,05 ∙ fcj ;
fcj = resistência do concreto aos 28 dias.
1
Fleming, W. G. K.; Weltman, A. J.; Randolph, M. F. e Elson, W. K. (1992) “Piling Engineering”.
(2º Edition). Surrey University Press.
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2
Stacey, T. R.; Page, C. H. 1986. Pratical handbook for underground rock mechanics.
Series on Rock and Soil Mechanics, Vol. 12. Trans Tech Publications, Clausthal-Zerrerfeld,
Germany.
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ressaltar que nos encontros foram implantadas contenções do tipo solo reforçado
com fitas metálicas, cujo dimensionamento e as verificações se encontram em
memorial de cálculo específico.
Os parâmetros geotécnicos necessários às análises de estabilidade foram
definidos com base em literatura técnica referente aos solos presentes no local
e pela experiência da Beta2 em solos semelhantes. Os valores considerados
para cada tipo de material estão apresentados nos Quadro 2 (material na
condição natural) e Quadro 3 (material na condição saturada).
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Aterro
- 17 18 26
Compactado
Aterro Lançado - 16 5 20
Aluvião - 16 10 23
Solo
- 15 8 20
Compressível
Solo Residual 5 – 10 17 – 18 10 – 20 20 – 25
Solo Residual 11 – 20 18 – 19 15 – 25 22 – 28
Solo Residual 21 - 30 19 20 – 28 25 – 30
Solo Residual 31 - 40 19 22 - 28 26 - 30
Solo Residual 41 - 50 20 22 - 30 27 – 30
Possível Maciço
- 21 35 – 45 32 – 35
Rochoso
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Aterro
- 18 8 18
Compactado
Aterro Lançado - 17 5 20
Aluvião - 17 5 18
Solo
- 15 5 15
Compressível
Solo Residual 5 – 10 18 – 19 5 – 15 20 – 25
Solo Residual 11 – 20 19 – 20 10 – 20 22 – 28
Solo Residual 21 - 30 20 15 – 23 25 – 28
Solo Residual 31 - 40 20 17 - 23 26 - 29
Solo Residual 41 - 50 20 17 - 25 26 - 30
Possível Maciço
- 21 28 – 30 28 – 30
Rochoso
3
Norma NBR 11682 – Estabilidades de Encostas da ABNT, Setembro/2009.
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No caso das contenções dos encontros, o fator de segurança mínimo deve ser
igual a 1,50, pois se trata de local que em caso de comprometimento pode causar
avarias significativas no sistema feroviário a ser implantado, colocando em risco
os usuários do viaduto. Portanto, foi admitido alto nível de segurança tanto contra
danos a vidas humanas quanto contra danos materiais e ambientais.
Considerou-se nas análises de estabilidade sobrecarga uniformemente
distribuída, semi-infinita, de 25 kN/m² na região dos encontros, abrangendo não
só as cargas provenientes de depósitos de materiais de construção (e.g., terra,
aço, pedra e outros que possam vir a ser realizados na faixa lateral aos taludes
dos encontros), mas também cargas provenientes do tráfego de veículos. As
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6.5.1 Encontro E1
Para o Encontro E1 da OAE de Aparecida, definiu-se, com base na sondagem
SP/OAE-01, o uso de estacas raiz com diâmetros, comprimentos totais e cargas
admissíveis resumidos no Quadro 5 a seguir. O citado quadro também inclui o
espaçamento mínimo entre eixos de estacas a ser considerado no projeto da
obra de arte especial (correspondente a 3x o diâmetro dos elementos de
fundação).
Como o solo local se caracteriza por elevada resistência, verificou-se que não
haveria a necessidade de embutimento das estacas em rocha. A seguir é
apresentada a planilha de cálculo, pelo Método de David Cabral (1986) para
obtenção da capacidade de carga e comprimento das estacas do Encontro E1.
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6.5.2 Apoio P1
Para o Apoio P1 da OAE de Aparecida, definiu-se, com base no perfil geológico-
geotécnico, o uso de estacas raiz com diâmetros, comprimentos totais e cargas
admissíveis resumidos no Quadro 6 a seguir. O citado quadro também inclui o
espaçamento mínimo entre eixos de estacas a ser considerado no projeto da
obra de arte especial (correspondente a 3x o diâmetro dos elementos de
fundação).
Como o solo local se caracteriza por elevada resistência, verificou-se que não
haveria a necessidade de embutimento das estacas em rocha. A seguir é
apresentada a planilha de cálculo, pelo Método de David Cabral (1986) para
obtenção da capacidade de carga e comprimento das estacas do Apoio P1.
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6.5.3 Encontro E2
Para o Encontro E2 da OAE de Aparecida, definiu-se, com base na sondagem
SP/OAE-03 e SP/OAE-04, o uso de estacas raiz com diâmetros, comprimentos
totais e cargas admissíveis resumidos no Quadro 7 a seguir. O citado quadro
também inclui o espaçamento mínimo entre eixos de estacas a ser considerado
no projeto da obra de arte especial (correspondente a 3x o diâmetro dos
elementos de fundação). Por haver duas sondagens na região do encontro,
optou-se por utilizar a sondagem que proporciona o maior comprimento e menor
capacidade de carga, adotando dessa maneira a situação mais segura.
Analisando as planilhas de cálculo a seguir, é possível verificar a necessidade
de embutimento de 4,50 m da fundação em rocha.
A seguir é apresentada a planilha de cálculo, pelo Método de David Cabral
(1986) para obtenção da capacidade de carga e comprimento das estacas do
Encontro E2, bem como o cálculo da capacidade de carga para o trecho em
rocha.
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6.5.4 Apoio P2
Para o Apoio P2 da OAE de Aparecida, definiu-se, com base na sondagem na
sondagem SP/OAE-05, o uso de estacas raiz com diâmetros, comprimentos
totais e cargas admissíveis resumidos no Quadro 8 a seguir. O citado quadro
também inclui o espaçamento mínimo entre eixos de estacas a ser considerado
no projeto da obra de arte especial (correspondente a 3x o diâmetro dos
elementos de fundação).
Como o solo local se caracteriza por baixa resistência, verificou-se que haveria
a necessidade de embutimento das estacas em rocha. A seguir é apresentada a
planilha de cálculo, pelo Método de David Cabral (1986) para obtenção da
capacidade de carga e comprimento das estacas do Apoio P2, onde é possível
observar a necessidade de embutimento das fundações em rocha. O cálculo dos
comprimentos em rocha são apresentados a seguir:
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6.5.5 Encontro E3
Para o Encontro E3 da OAE de Aparecida, definiu-se, com base na sondagem
SP/OAE-06, o uso de estacas raiz com diâmetros, comprimentos totais e cargas
admissíveis resumidos no Quadro 9 a seguir. O citado quadro também inclui o
espaçamento mínimo entre eixos de estacas a ser considerado no projeto da
obra de arte especial (correspondente a 3x o diâmetro dos elementos de
fundação).
Como o solo local se caracteriza por elevada resistência, verificou-se que não
haveria a necessidade de embutimento das estacas em rocha. A seguir é
apresentada a planilha de cálculo, pelo Método de David Cabral (1986) para
obtenção da capacidade de carga e comprimento das estacas do Encontro E3.
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6.5.6 Apoio P3
Para o Apoio P3 da OAE de Aparecida, definiu-se, com base na sondagem
SP/OAE-07, o uso de estacas raiz com diâmetros, comprimentos totais e cargas
admissíveis resumidos no Quadro 10 a seguir. O citado quadro também inclui o
espaçamento mínimo entre eixos de estacas a ser considerado no projeto da
obra de arte especial (correspondente a 3x o diâmetro dos elementos de
fundação).
Como o solo local se caracteriza por elevada resistência, verificou-se que não
haveria a necessidade de embutimento das estacas em rocha. A seguir é
apresentada a planilha de cálculo, pelo Método de David Cabral (1986) para
obtenção da capacidade de carga e comprimento das estacas do Apoio P3.
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6.5.7 Encontro E4
Para o Encontro E4 da OAE de Aparecida, definiu-se, na sondagem SP/OAE-
08, o uso de estacas raiz com diâmetros, comprimentos totais e cargas
admissíveis resumidos no Quadro 11 a seguir. O citado quadro também inclui o
espaçamento mínimo entre eixos de estacas a ser considerado no projeto da
obra de arte especial (correspondente a 3x o diâmetro dos elementos de
fundação).
Como o solo local se caracteriza por elevada resistência, verificou-se que não
haveria a necessidade de embutimento das estacas em rocha. A seguir é
apresentada a planilha de cálculo, pelo Método de David Cabral (1986) para
obtenção da capacidade de carga e comprimento das estacas do Encontro E4.
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7. ANÁLISES DE ESTABILIDADE
7.1 ENCONTRO E1
A Figura 11 a seguir apresenta o resultado das análises de estabilidade
realizadas para o Encontro E1 da OAE de Aparecida.
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7.2 ENCONTRO E2
A Figura 12 a seguir apresenta o resultado das análises de estabilidade
realizadas para o Encontro E2 da OAE de Aparecida.
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7.3 ENCONTRO E3
A Figura 13 a seguir apresenta o resultado das análises de estabilidade
realizadas para o Encontro E3 da OAE de Aparecida.
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7.4 ENCONTRO E4
A Figura 14 a seguir apresenta o resultado das análises de estabilidade
realizadas para o Encontro E3 da OAE de Aparecida.
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FATOR DE SEGURANÇA
ENCONTRO
MÍNIMO OBTIDO
E1 1,54
E2 2,04
E3 1,85
E4 2,04
8. CONSIDERAÇÕES EXECUTIVAS
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PINI. Fundações – Teoria e Prática. 2ª Edição. Editora Pini. São Paulo. 1998.
751p.