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VIADUTO APARECIDA Nº MRS PÁGINA

ESTRUTURAS – RELATÓRIO GEOTÉCNICO RTE-03-0309-013


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REVISÕES
TE: TIPO DE A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

00 B EMISSÃO INICIAL JLV RLM GOU - 15/06/20

01 B REVISADO CONFORME COMENTÁRIOS JLV RLM GOU - 30/06/20

02 B REVISADO CONFORME COMENTÁRIOS JLV RLM GOU - 13/07/20


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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1. APRESENTAÇÃO 3

2. CARACTERIZAÇÃO DA OBRA DE ARTE ESPECIAL 3

3. DESCRIÇÃO GEOLÓGICO-GEOTÉCNICA 11

4. DESCRIÇÃO DO SUBSOLO LOCAL 14

5. ESTUDO DE ALTERNATIVAS 14

6. METODOLOGIAS DE CÁLCULO 15

7. ANÁLISES DE ESTABILIDADE 41

8. CONSIDERAÇÕES EXECUTIVAS 45

9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 46

ANEXO A – PLANTA DE LOCAÇÃO DE SONDAGENS 48

ANEXO B – BOLETINS DE SONDAGENS 49


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1. APRESENTAÇÃO
O presente documento tem por objetivo apresentar os cálculos e os critérios
utilizados para o dimensionamento das fundações referentes à elaboração do
Projeto Executivo do viaduto Aparecida, sobre a linha férrea da MRS.

2. CARACTERIZAÇÃO DA OBRA DE ARTE ESPECIAL

O viaduto é caracterizado pela ocorrência de um vão principal de 30 m sobre a


rodovia e outro com 17 m de sobre a ferrovia. Adjacente a estes vãos se encontra
mais duas obras sendo compostas por dois vãos de 20 m de extensão ligando
os encontros E2 e E4. Outra obra, ligando os encontros E2 e E3 com 25 m
comprimento. Os encontros foram dimensionados em solo reforçado com fitas
metálicas. Os vãos do encontro E2, onde se encontram os ramos 300 e 400,
serão vencidos através de vigas caixão com 1,80 m de alturas e largura variável.
Os vãos dos ramos 300 e 400 serão vencidos com vigas do tipo caixão 1,80 m
de altura e 5,60 m de largura. O vão do ramo 500 será vencido através de uma
viga caixão com 1,80 m de altura e 9,10 m de largura entre os apoios E2 e P1,
enquanto o vão entre os apoios P1 e E3 serão vencidos através da utilização de
estrutura em vigas pré moldadas.

A citada OAE apresenta larguras de 9,10m e 5,60m, com uso de barreiras


rígidas. Dadas as características da superestrutura, das cargas atuantes, do
subsolo local (ver itens seguintes) e do método construtivo a ser utilizado,
definiu-se como solução de fundação da OAE o uso de fundações em estacas
raiz, cujos valores máximo e mínimo de carregamento atuante (em valores
característicos) encontram-se descritos no Quadro 1 a seguir.
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Quadro 1 – Estacas Raiz – Cargas atuantes

Apoio Carga máxima por estaca (kN) Carga mínima por estaca (kN)

Encontro E1 927 506

Apoio P1 1.029 507

Encontro E2 1.142 27

Apoio P2 1.266 770

Encontro E3 969 328

Apoio P3 1.266 770

Encontro E4 969 328

As Figura 1 a 8 apresentam a OAE, em planta, em perfil e em seção transversal.


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Figura 1 – OAE de Aparecida – Planta


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Figura 2 – OAE de Aparecida – Perfil Longitudinal do Ramo 500


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Figura 3 – OAE de Aparecida – Perfil Longitudinal do Ramo 300


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Figura 4 – OAE de Aparecida – Perfil Longitudinal do Ramo 400


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Figura 5 – OAE de Aparecida – Seção Transversal do Encontro E1

Figura 6 – OAE de Aparecida – Seção Transversal do Encontro E2


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Figura 7 – OAE de Aparecida – Seção Transversal do Encontro E3


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Figura 8 – OAE de Aparecida – Seção Transversal do Encontro E4

3. DESCRIÇÃO GEOLÓGICO-GEOTÉCNICA

A área de implantação da OAE de Aparecida encontra-se inserida nos depósitos


Aluvionares, denominação aplicada a depósitos recentes do período
Quaternário, que constituem depósitos nas margens, fundos de canal e planícies
de inundação de rios. As areias, cascalheiras, siltes, argilas e, localmente turfas,
resultantes dos processos de erosão, transporte e deposição a partir de áreas
fonte diversas, desenvolvendo-se sobre a Província Paraná e estendendo-se
para as províncias limítrofes.
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Os depósitos arenosos e cascalheiras podem assumir importância devido a sua


utilização na indústria da construção civil e, as áreas de planície de inundação
podem fornecer material argiloso para a indústria cerâmica. Depósitos de areias
quartzosas para uso industrial podem ser encontrados em áreas de drenagem
das formações Furnas, Pirambóia ou Botucatu. Placeres contendo diamante são
encontrados em rios que drenam rochas sedimentares das formações Vila Maria,
Furnas, Ponta Grossa, Aquidauana ou do Grupo Itararé, bem como são
registradas ocorrências de ouro em rios que cortam as formações Ponta Grossa,
Aquidauana e Serra Geral.
O comportamento geotécnico é condicionado pelas variações texturais e
espessura dos estratos sedimentares, e pela posição do nível d’água. A
capacidade de suporte é variável, de muito baixa, nos terrenos com níveis de
argila mole ou de ocorrência de horizontes de turfeiras, onde podem ocorrer
recalques, a média a alta, nos trechos arenosos e com níveis de cascalhos ou
blocos de rocha.
A escavabilidade dos materiais dessa unidade é fácil nos locais de maior
espessura de material arenoso, como ao longo dos terraços aluvionares. A
escavação em materiais arenosos, pouco coesivos, pode exigir implantação de
estruturas de contenção das paredes das cavas.
A unidade apresenta alta suscetibilidade a inundações. Com relação aos
processos erosivos, tem alta suscetibilidade à erosão das margens
(solapamento) dos canais fluviais. A suscetibilidade a movimentos de massa é
nula, quando relacionada à origem ou área-fonte dos processos de ruptura.
Entretanto, consiste em área de deposição, que pode receber materiais erodidos
das porções mais elevadas do terreno. Essa condição indica que os vales
encaixados, tanto nas porções médias como nas baixadas junto ao sopé das
áreas serranas, podem ser atingidos por materiais detríticos provenientes de
movimentos do tipo fluxos.
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O nível d’água elevado, associado aos terrenos dessa unidade, condiciona


problemas construtivos relativos à estabilidade dos taludes laterais das
escavações.
A Figura a seguir ilustra o contexto geológico da área.

Local do dispositivo

Er – Formação Resende - Diamictito, conglomerado, lamito


arenoso, localmente com estratificação cruzada acanalada.

Q2a – Depósitos Aluvionares – sedimentos arenosos e argilo-


arenosos, localmente com níveis de cascalho.

Np3eγ2ap – Magmatismo tardi a pós-orogênico – Granitóide


quimicamente indiferenciado.

Npexm – Unidade de sericita xisto.

Npepg – Muscovita-granada-sillimanita-biotita. Gnaisse migmatítico,


biotita gnaisse tonalítico a granudiorítico; xisto gnaissóide e biotita
gnaisse quartzoso.

Npeog - Unidades gnaisses bandados.


Figura 9 – Mapa geológico da área de estudo (Fonte: CPRM, 2009)
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4. DESCRIÇÃO DO SUBSOLO LOCAL


Para os estudos da OAE de Aparecida, foram executadas as sondagens à mistas
SP/OAE-01, SP/OAE-02, SP/OAE-03, SP/OAE-04, SP/OAE-05, SP/OAE-06,
SP/OAE-07 e SP/OAE-08, consideradas para os estudos de fundações
indicados no presente documento. De acordo com estas sondagens, o subsolo
local é composto por uma camada de aterro existente, com espessura variando
entre 1,61m e 6,00m. A camada sotoposta é formada por um solo de alteração
de gnaisse composto predoinantemente por argila silto-arenosa, com valores de
NSPT crescente de acordo com a profundidade, partindo de valores da ordem
de 4 golpes/30cm até valores maiore que 50 golpes/30cm.
O nível d´água do lençol freático foi identificado nas sondagens à percussão
realizadas no local de implantação da OAE, tendo sido observado entre 1,50m
e 3,50m de profundidade. O Anexo A apresenta a planta de locação de
sondagens. Os boletins de campo destas sondagens, por sua vez, encontram-
se no Anexo B.

5. ESTUDO DE ALTERNATIVAS

Para a definição do tipo de fundação a ser utilizado na obra de Aparecida, foram


considerados diferentes aspectos pertinentes à execução de fundações, com
ênfase na análise de critérios de viabilidade técnica e de viabilidade econômica.
No estudo de alternativas realizado, apenas fundações profundas foram
consideradas como possíveis soluções. Elementos de fundação direta rasa,
como sapatas, foram desconsiderados em função das cargas atuantes e devido
à presença de materiais de baixa capacidade de suporte que exigiriam tensões
admissíveis reduzidas, resultando em elementos de fundação de grandes
dimensões, inviáveis sob o ponto de vista econômico.
Neste caso, em função das características do subsolo local e em função da
magnitude das cargas envolvidas na construção e na operação da obra de arte
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especial, verificou-se que as soluções de estacas pré-moldadas de concreto, de


estacas escavadas e de estacas raiz seriam as mais adequadas para o caso em
estudo. Para o caso de estacas cravadas, constatou-se que as mesmas seriam
inviáveis do ponto de vista técnico, uma vez que para atingir a capacidade de
carga necessária, seria necessária a cravação das estacas em solo com NSPT
maiores que 50 golpes/30cm, o que poderia causar quebras dos elementos. A
solução de estacas escavadas, por sua vez, foi desconsiderada em virtude do
seu alto custo de mobilização, assim como a menor produtividade em
comparação com a alternativa de estacas raiz (devido à localização da obra junto
à via férrea existente, buscou-se maior produtividade das fundações,
minimizando-se impactos e tempo de obra). Considerando-se tais aspectos,
definiu-se para a OAE a utilização de estacas raiz.
Soluções alternativas, tais como tubulões, foram descartadas por aspectos de
segurança (os tubulões deveriam ser a ar comprimido dada a presença de lençol
freático, representando elevado risco aos trabalhadores envolvidos).
Os itens subsequentes apresentam o dimensionamento das estacas raiz
definidas como solução para a OAE de Aparecida.

6. METODOLOGIAS DE CÁLCULO

Conforme indicado nos itens anteriores, foram adotadas para as fundações da


OAE, estacas raiz, demandando, nestes casos, a definição de cargas
admissíveis e de comprimentos para os elementos de fundação, além da
realização de análises de estabilidade global na região dos encontros da OAE.
Com o intuito de permitir a compreensão dos cálculos realizados para a
estimativa dos valores referentes às fundações da OAE (e apresentados na
sequência do presente Memorial), indicam-se a seguir as principais
considerações e formulações referentes às diferentes metodologias de cálculo
empregadas.
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6.1 MÉTODO DAVID CABRAL


O método de David Cabral (1986) é utilizado na previsão da capacidade de carga
de estacas tipo raiz. A metodologia leva em consideração a pressão de injeção
da nata de cimento durante a execução da estaca, limitando-se a pressões
inferiores a 4 kgf/cm2 e a estacas com diâmetro menores que 0,45 m, sendo a
carga de ruptura para o dimensionamento das estacas calculada por:

𝐏𝐑
𝐐𝐚𝐝𝐦 =
𝟐

onde:
PR = ∑ PL + PP;
PL = U ∙ β0 ∙ β1 ∙ NSPT ∙ ∆L;
PP = β0 ∙ β2 ∙ NSPT,base ∙ Ab ;
β0 = 1 + 0,11 ∙ Pinj − 0,01D;
U = perímetro da seção transversal da estaca;
β1 e β2 = coeficientes qu ecorrelacionam o tipo de solo;
NSPT = número de golpes obtido por meio de sondagem à percussão;
NSPT = número de golpes obtido por meio de sondagem à percussão
na cota de assentamento;
∆L = espessura da camada de solo com número de golpes igual a NSPT ;
Pinj = pressão de injeção da nata de cimento.

6.2 MÉTODO DE POULOS E DAVIS (1980)

Em casos como o abordado pela metodologia de Poulos e Davis (1980) em que


as estacas são embutidas em rocha, devido à grande diferença dos coeficientes
de rigidez do solo e do maciço rochoso, considera-se apenas a capacidade de
carga do trecho em rocha, desconsiderando-se a contribuição do trecho em solo
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e empregando-se um fator de segurança global igual a 3. A metodologia proposta


pelos autores consiste na consideração de coeficientes de minoração
associados às características da rocha, sendo a carga admissível para
dimensionamento das estacas dada por:

𝑸𝒖𝒍𝒕
𝐐𝐚𝐝𝐦 =
𝟑

onde:
Qult = Ap ∙ q p + Al ∙ q l ;
Ap = área da seção transversal da base da estaca;
Al = área lateral do trecho da estaca embutido em rocha;
q p = tensão na base = 0,2 a 0,5 ∙ q uc ;
q uc = resistência a compressão simples do maciço (ver quadro mais adiante);
q l = resistência por atrito lateral = 0,05 ∙ q uc ≤ 0,05 ∙ fcj ;
fcj = resistência do concreto aos 28 dias.

6.3 MÉTODO FLEMING ET AL. (1992)


Segundo Fleming et al. (1992)1, o atrito lateral é proporcional à raiz quadrada da
resistência à compressão simples da rocha. Desta forma, a carga admissível
para dimensionamento das estacas, considerando apenas a capacidade por
atrito lateral, pode ser calculada pela expressão a seguir:
q 0,5
[1,3 ∙ (σu ) ∙ σa ] ∙ Al
a
Qadm =
3
onde:
q u = resistência à compressão simples do maciço rochoso;
σa = 100 kPa;
Al = área lateral do trecho da estaca embutido em rocha.

1
Fleming, W. G. K.; Weltman, A. J.; Randolph, M. F. e Elson, W. K. (1992) “Piling Engineering”.
(2º Edition). Surrey University Press.
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A resistência à compressão simples do maciço pode ser estimada considerando


um fator de redução (Stacey e Page, 19861F2) aplicado à resistência uniaxial da
rocha sã. O Quadro 1 e o gráfico da Figura 10 apresentam os valores destes
parâmetros considerados nos cálculos da carga admissível para as fundações
em estacas tipo raiz embutidas em rocha.

Quadro 1 – Valores indicativos de σc


Tipo de Rocha σc (MPa)
Rochas ígneas e metamórficas
70 a 250
(Basaltos, gnaisses e granitos)
Rochas metamórficas foliadas
40 a 90
(Ardósias e xistos)
Rochas sedimentares bem cimentadas
30 a 80
(Arenitos, calcários e siltitos)

2
Stacey, T. R.; Page, C. H. 1986. Pratical handbook for underground rock mechanics.
Series on Rock and Soil Mechanics, Vol. 12. Trans Tech Publications, Clausthal-Zerrerfeld,
Germany.
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Figura 10 – Fatores de Redução da Resistência da Rocha (Stacey e Page,


1986).

Com relação ao comprimento mínimo de embutimento da estaca, Le, necessário


para que seja desenvolvida a resistência de ponta, apresentam-se as
recomendações:
 quando não existirem dúvidas quanto à limpeza e qualidade da rocha,
face ao processo executivo e às características das ferramentas de
perfuração, considerar:
Le = 0,5 ∙ D, sendo D o diâmetro da estaca;
 quando houver possibilidade da qualidade da rocha abaixo da ponta da
estaca ser ligeiramente inferior à encontrada no final da perfuração,
considerar:
Le = 1,5 ∙ D, para σp > 30𝑀𝑃𝑎;
Le = 2,0 ∙ D, para 15MPa < 𝜎p < 30𝑀𝑃𝑎;
 quando houver dúvidas ou problemas em relação à limpeza da ponta ou
quando a qualidade da rocha abaixo do apoio da estaca seja muito inferior
à encontrada no final da perfuração (i.e., admitindo neste caso que toda
a carga é resistida por atrito lateral), considerar:
Le = 3,0 ∙ D, para σp > 30𝑀𝑃𝑎;
Le = 4,0 ∙ D, para 15MPa < 𝜎p < 30𝑀𝑃𝑎.

6.4 ESTABILIDADE GLOBAL


Além da definição de comprimentos de estacas anteriormente descritos, faz-se
necessária a análise da OAE quanto à estabilidade global dos encontros da
mesma. Para a determinação do fator de segurança à estabilidade global dos
encontros da OAE, utilizou-se o software SLIDE 6.0, considerando-se superfícies
circulares de ruptura analisadas através do método de Spencer. Importante
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ressaltar que nos encontros foram implantadas contenções do tipo solo reforçado
com fitas metálicas, cujo dimensionamento e as verificações se encontram em
memorial de cálculo específico.
Os parâmetros geotécnicos necessários às análises de estabilidade foram
definidos com base em literatura técnica referente aos solos presentes no local
e pela experiência da Beta2 em solos semelhantes. Os valores considerados
para cada tipo de material estão apresentados nos Quadro 2 (material na
condição natural) e Quadro 3 (material na condição saturada).
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Quadro 2 - Parâmetros de Resistência para os Solos em Condições Naturais

NSPT Peso Específico Ângulo de Atrito


Solo Natural Coesão (kPa)
(golpes/30cm) (kN/m³) (°)

Aterro
- 17 18 26
Compactado

Aterro Lançado - 16 5 20

Aluvião - 16 10 23

Solo
- 15 8 20
Compressível

Solo Residual <5 16 – 17 5 – 15 15 – 23

Solo Residual 5 – 10 17 – 18 10 – 20 20 – 25

Solo Residual 11 – 20 18 – 19 15 – 25 22 – 28

Solo Residual 21 - 30 19 20 – 28 25 – 30

Solo Residual 31 - 40 19 22 - 28 26 - 30

Solo Residual 41 - 50 20 22 - 30 27 – 30

Solo Residual > 50 20 25 - 32 27 - 31

Possível Maciço
- 21 35 – 45 32 – 35
Rochoso
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Quadro 3 - Parâmetros de Resistência para os Solos em Condições Saturadas

NSPT Peso Específico Ângulo de Atrito


Solo Saturado Coesão (kPa)
(golpes/30cm) (kN/m³) (°)

Aterro
- 18 8 18
Compactado

Aterro Lançado - 17 5 20

Aluvião - 17 5 18

Solo
- 15 5 15
Compressível

Solo Residual <5 17 – 18 0 – 10 15 – 23

Solo Residual 5 – 10 18 – 19 5 – 15 20 – 25

Solo Residual 11 – 20 19 – 20 10 – 20 22 – 28

Solo Residual 21 - 30 20 15 – 23 25 – 28

Solo Residual 31 - 40 20 17 - 23 26 - 29

Solo Residual 41 - 50 20 17 - 25 26 - 30

Solo Residual > 50 20 20 - 25 27 - 30

Possível Maciço
- 21 28 – 30 28 – 30
Rochoso

O dimensionamento foi realizado considerando fatores de segurança mínimos


aceitáveis, de acordo com a NBR 11682 (ABNT, 2009)3, que permite a adoção
de fatores de segurança entre 1,20 e 1,50 de acordo os seguintes critérios:

3
Norma NBR 11682 – Estabilidades de Encostas da ABNT, Setembro/2009.
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 nível de segurança desejado contra a perda de vidas humanas (baixo,


médio e alto);
 nível de segurança desejado contra danos materiais e ambientais (baixo,
médio e alto).
O Quadro 4 mostra os fatores de segurança associados a estes dois fatores.

Quadro 4 - Fatores de segurança mínimos normatizados (ABNT, op. cit.).

No caso das contenções dos encontros, o fator de segurança mínimo deve ser
igual a 1,50, pois se trata de local que em caso de comprometimento pode causar
avarias significativas no sistema feroviário a ser implantado, colocando em risco
os usuários do viaduto. Portanto, foi admitido alto nível de segurança tanto contra
danos a vidas humanas quanto contra danos materiais e ambientais.
Considerou-se nas análises de estabilidade sobrecarga uniformemente
distribuída, semi-infinita, de 25 kN/m² na região dos encontros, abrangendo não
só as cargas provenientes de depósitos de materiais de construção (e.g., terra,
aço, pedra e outros que possam vir a ser realizados na faixa lateral aos taludes
dos encontros), mas também cargas provenientes do tráfego de veículos. As
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02

Figura 11 a 14 apresentam os modelos de cálculo considerados nas análises de


estabilidade para os encontros E1, E2, E3 e E4, respectivamente.

6.5 ESTIMATIVAS DE COMPRIMENTO E DE CARGA ADMISSÍVEL DE


ESTACAS

A formulação apresentada no item anterior foi empregada, conforme já


destacado anteriormente, nos apoios da OAE de Aparecida. Os subitens
indicados na sequência apresentam para cada um dos devidos encontros os
resultados obtidos em função dos cálculos realizados.

6.5.1 Encontro E1
Para o Encontro E1 da OAE de Aparecida, definiu-se, com base na sondagem
SP/OAE-01, o uso de estacas raiz com diâmetros, comprimentos totais e cargas
admissíveis resumidos no Quadro 5 a seguir. O citado quadro também inclui o
espaçamento mínimo entre eixos de estacas a ser considerado no projeto da
obra de arte especial (correspondente a 3x o diâmetro dos elementos de
fundação).
Como o solo local se caracteriza por elevada resistência, verificou-se que não
haveria a necessidade de embutimento das estacas em rocha. A seguir é
apresentada a planilha de cálculo, pelo Método de David Cabral (1986) para
obtenção da capacidade de carga e comprimento das estacas do Encontro E1.
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PREVISÃO DE CAPACIDADE DE CARGA DE ESTACAS RAIZ


MÉTODO DAVID CABRAL (1986)

Obra: Viaduto de Aparecida - Progen - MRS


SP/OAE-01
Local: Aparecida - SP
DADOS DA SONDAGEM PERFIL DO SUBSOLO
Empresa = Trigeo Camada Prof. Topo Base Cód. Descrição
Cota da Boca = 538,00 m 1 3,00 538,00 535,00 320 Argila Siltosa
Profundidade = 14,83 m 2 4,45 535,00 533,55 310 Argila Arenosa
Arrasamento = 537,00 m 3 5,76 533,55 532,24 130 Areia Argilosa
Cota 1º SPT = 536,70 m 4 14,83 532,24 523,17 120 Areia Siltosa
Nível d'água = 3,23 m → 07/05/20 5
6
CARACTERÍSTICAS DA ESTACA 7
Diâmetro (m) = 0,41 8
Perímetro (m) = 1,29 9
Seção Transversal (m2) = 0,13 10
Tensão Concreto (MPa) = 9,85
Carga Adm. Estrutural (tf) = 130,00
Pressão Injeção (kgf/cm²) = 2,00 CARGAS ESTRUTURAIS LEGENDA
b0 = 1 + (0,11 x Pinjeção) - D = 0,81 Ø Mínima Máxima
(mm) (tf) (tf)
VALORES DE b 1 E b 2 100 15 15
Cód. Descrição b1(%) b2 120 20 30
100 Areia 7,0 3,0 150 30 35
120 Areia Siltosa 8,0 2,8 160 30 40
130 Areia Argilosa 8,0 2,3 200 40 50
200 Silte 5,0 1,8 250 50 70
210 Silte Arenoso 6,0 2,0 310 70 100
230 Silte Argiloso 3,5 1,0 410 100 140
300 Argila 5,0 1,0 450 120 200
310 Argila Arenosa 5,0 1,5
320 Argila Siltosa 4,0 1,0

Geometria Resultado do Ensaio Método David Cabral (1986)


Prof. Cota L b1 b2 QL SQL QP QR Qadm
Camada Solo SPT Gráfico Gráfico
(m) (m) (m) (%) (tf) (tf) (tf) (tf) (tf)

0,00 538,00 1 ----


0 10 20 30 40 50 60
1,30 536,70 0,3 1 320 7 4,00 1,00 0,88 0,88 7,49 8,36 4,18
2,30 535,70 1,3 1 320 6 4,00 1,00 2,50 3,38 6,42 9,80 4,90
3,30 534,70 2,3 2 310 3 5,00 1,50 1,56 4,95 4,81 9,76 4,88
4,30 533,70 3,3 2 310 2 5,00 1,50 1,04 5,99 3,21 9,20 4,60
5,30 532,70 4,3 3 130 3 8,00 2,30 2,50 8,49 7,38 15,87 7,94
6,30 531,70 5,3 4 120 12 8,00 2,80 10,02 18,51 35,93 54,44 27,22
7,30 530,70 6,3 4 120 17 8,00 2,80 14,19 32,70 50,90 83,60 41,80
8,30 529,70 7,3 4 120 35 8,00 2,80 29,21 61,91 104,80 166,71 83,36
9,30 528,70 8,3 4 120 50 8,00 2,80 41,73 103,64 149,72 253,36 126,68
10,30 527,70 9,3 4 120 50 8,00 2,80 41,73 145,38 149,72 295,09 147,55
11,30 526,70 10,3 4 120 50 8,00 2,80 41,73 187,11 149,72 336,83 168,41
12,30 525,70 11,3 4 120 50 8,00 2,80 41,73 228,84 149,72 378,56 189,28
13,30 524,70 12,3 4 120 50 8,00 2,80 41,73 270,58 149,72 420,29 210,15
14,30 523,70 13,3 4 120 50 8,00 2,80 41,73 312,31 149,72 462,03 231,01
15,30 522,70 14,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
16,30 521,70 15,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
17,30 520,70 16,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
18,30 519,70 17,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
19,30 518,70 18,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
20,30 517,70 19,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
21,30 516,70 20,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
22,30 515,70 21,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
23,30 514,70 22,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
24,30 513,70 23,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
25,30 512,70 24,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
26,30 511,70 25,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
27,30 510,70 26,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
28,30 509,70 27,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
29,30 508,70 28,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
30,30 507,70 29,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
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Quadro 5 – OAE Aparecida – Estacas Raiz – Encontro E1


Carga admissível
Diâmetro (cm) Comprimento (m) Espaçamento mínimo (cm)
(tf)
41 10,00 130 123

Destaca-se que os comprimentos apresentados para os encontros devem ser


considerados a partir da cota de arrasamento dos elementos de fundação.

6.5.2 Apoio P1
Para o Apoio P1 da OAE de Aparecida, definiu-se, com base no perfil geológico-
geotécnico, o uso de estacas raiz com diâmetros, comprimentos totais e cargas
admissíveis resumidos no Quadro 6 a seguir. O citado quadro também inclui o
espaçamento mínimo entre eixos de estacas a ser considerado no projeto da
obra de arte especial (correspondente a 3x o diâmetro dos elementos de
fundação).
Como o solo local se caracteriza por elevada resistência, verificou-se que não
haveria a necessidade de embutimento das estacas em rocha. A seguir é
apresentada a planilha de cálculo, pelo Método de David Cabral (1986) para
obtenção da capacidade de carga e comprimento das estacas do Apoio P1.
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PREVISÃO DE CAPACIDADE DE CARGA DE ESTACAS RAIZ


MÉTODO DAVID CABRAL (1986)

Obra: Viaduto de Aparecida - Progen - MRS


SP/OAE-02
Local: Aparecida - SP
DADOS DA SONDAGEM PERFIL DO SUBSOLO
Empresa = Trigeo Camada Prof. Topo Base Cód. Descrição
Cota da Boca = 537,00 m 1 4,00 537,00 533,00 230 Silte Argiloso
Profundidade = 10,17 m 2 4,66 533,00 532,34 310 Argila Arenosa
Arrasamento = 536,00 m 3 8,61 532,34 528,39 120 Areia Siltosa
Cota 1º SPT = 535,70 m 4 10,17 528,39 526,83 120 Areia Siltosa
Nível d'água = 2,07 m → 27/05/20 5
6
CARACTERÍSTICAS DA ESTACA 7
Diâmetro (m) = 0,41 8
Perímetro (m) = 1,29 9
Seção Transversal (m2) = 0,13 10
Tensão Concreto (MPa) = 9,85
Carga Adm. Estrutural (tf) = 130,00
Pressão Injeção (kgf/cm²) = 2,00 CARGAS ESTRUTURAIS LEGENDA
b0 = 1 + (0,11 x Pinjeção) - D = 0,81 Ø Mínima Máxima
(mm) (tf) (tf)
VALORES DE b 1 E b 2 100 15 15
Cód. Descrição b1(%) b2 120 20 30
100 Areia 7,0 3,0 150 30 35
120 Areia Siltosa 8,0 2,8 160 30 40
130 Areia Argilosa 8,0 2,3 200 40 50
200 Silte 5,0 1,8 250 50 70
210 Silte Arenoso 6,0 2,0 310 70 100
230 Silte Argiloso 3,5 1,0 410 100 140
300 Argila 5,0 1,0 450 120 200
310 Argila Arenosa 5,0 1,5
320 Argila Siltosa 4,0 1,0

Geometria Resultado do Ensaio Método David Cabral (1986)


Prof. Cota L b1 b2 QL SQL QP QR Qadm
Camada Solo SPT Gráfico Gráfico
(m) (m) (m) (%) (tf) (tf) (tf) (tf) (tf)

0,00 537,00 1 ----


0 10 20 30 40 50 60
1,30 535,70 0,3 1 230 8 3,50 1,00 0,88 0,88 8,56 9,43 4,72
2,30 534,70 1,3 1 230 10 3,50 1,00 3,65 4,53 10,69 15,22 7,61
3,30 533,70 2,3 1 230 19 3,50 1,00 6,94 11,47 20,32 31,78 15,89
4,30 532,70 3,3 2 310 23 5,00 1,50 12,00 23,46 36,89 60,36 30,18
5,30 531,70 4,3 3 120 40 8,00 2,80 33,39 56,85 119,77 176,62 88,31
6,30 530,70 5,3 3 120 48 8,00 2,80 40,06 96,91 143,73 240,64 120,32
7,30 529,70 6,3 3 120 50 8,00 2,80 41,73 138,65 149,72 288,36 144,18
8,30 528,70 7,3 3 120 50 8,00 2,80 41,73 180,38 149,72 330,10 165,05
9,30 527,70 8,3 4 120 50 8,00 2,80 41,73 222,11 149,72 371,83 185,91
10,30 526,70 9,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
11,30 525,70 10,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
12,30 524,70 11,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
13,30 523,70 12,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
14,30 522,70 13,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
15,30 521,70 14,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
16,30 520,70 15,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
17,30 519,70 16,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
18,30 518,70 17,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
19,30 517,70 18,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
20,30 516,70 19,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
21,30 515,70 20,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
22,30 514,70 21,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
23,30 513,70 22,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
24,30 512,70 23,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
25,30 511,70 24,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
26,30 510,70 25,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
27,30 509,70 26,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
28,30 508,70 27,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
29,30 507,70 28,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
30,30 506,70 29,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
VIADUTO APARECIDA Nº MRS PÁGINA
ESTRUTURAS – RELATÓRIO GEOTÉCNICO RTE-03-0309-013
28/85
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P01504-1222-RL-2300-2001
02

Quadro 6 – OAE Aparecida – Estacas Raiz – Apoio P1


Carga admissível
Diâmetro (cm) Comprimento (m) Espaçamento mínimo (cm)
(tf)
41 7,00 130 123

Destaca-se que os comprimentos apresentados para os encontros devem ser


considerados a partir da cota de arrasamento dos elementos de fundação.

6.5.3 Encontro E2
Para o Encontro E2 da OAE de Aparecida, definiu-se, com base na sondagem
SP/OAE-03 e SP/OAE-04, o uso de estacas raiz com diâmetros, comprimentos
totais e cargas admissíveis resumidos no Quadro 7 a seguir. O citado quadro
também inclui o espaçamento mínimo entre eixos de estacas a ser considerado
no projeto da obra de arte especial (correspondente a 3x o diâmetro dos
elementos de fundação). Por haver duas sondagens na região do encontro,
optou-se por utilizar a sondagem que proporciona o maior comprimento e menor
capacidade de carga, adotando dessa maneira a situação mais segura.
Analisando as planilhas de cálculo a seguir, é possível verificar a necessidade
de embutimento de 4,50 m da fundação em rocha.
A seguir é apresentada a planilha de cálculo, pelo Método de David Cabral
(1986) para obtenção da capacidade de carga e comprimento das estacas do
Encontro E2, bem como o cálculo da capacidade de carga para o trecho em
rocha.
VIADUTO APARECIDA Nº MRS PÁGINA
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P01504-1222-RL-2300-2001
02

PREVISÃO DE CAPACIDADE DE CARGA DE ESTACAS RAIZ


MÉTODO DAVID CABRAL (1986)

Obra: Viaduto de Aparecida - Progen - MRS


SP/OAE-03
Local: Aparecida - SP
DADOS DA SONDAGEM PERFIL DO SUBSOLO
Empresa = Trigeo Camada Prof. Topo Base Cód. Descrição
Cota da Boca = 537,00 m 1 4,00 537,00 533,00 230 Silte Argiloso
Profundidade = 10,17 m 2 4,66 533,00 532,34 310 Argila Arenosa
Arrasamento = 536,00 m 3 8,61 532,34 528,39 120 Areia Siltosa
Cota 1º SPT = 535,70 m 4 10,17 528,39 526,83 120 Areia Siltosa
Nível d'água = 2,07 m → 27/05/20 5
6
CARACTERÍSTICAS DA ESTACA 7
Diâmetro (m) = 0,41 8
Perímetro (m) = 1,29 9
Seção Transversal (m2) = 0,13 10
Tensão Concreto (MPa) = 9,85
Carga Adm. Estrutural (tf) = 130,00
Pressão Injeção (kgf/cm²) = 2,00 CARGAS ESTRUTURAIS LEGENDA
b0 = 1 + (0,11 x Pinjeção) - D = 0,81 Ø Mínima Máxima
(mm) (tf) (tf)
VALORES DE b 1 E b 2 100 15 15
Cód. Descrição b1(%) b2 120 20 30
100 Areia 7,0 3,0 150 30 35
120 Areia Siltosa 8,0 2,8 160 30 40
130 Areia Argilosa 8,0 2,3 200 40 50
200 Silte 5,0 1,8 250 50 70
210 Silte Arenoso 6,0 2,0 310 70 100
230 Silte Argiloso 3,5 1,0 410 100 140
300 Argila 5,0 1,0 450 120 200
310 Argila Arenosa 5,0 1,5
320 Argila Siltosa 4,0 1,0

Geometria Resultado do Ensaio Método David Cabral (1986)


Prof. Cota L b1 b2 QL SQL QP QR Qadm
Camada Solo SPT Gráfico Gráfico
(m) (m) (m) (%) (tf) (tf) (tf) (tf) (tf)

0,00 537,00 1 ----


0 10 20 30 40 50 60
1,30 535,70 0,3 1 230 8 3,50 1,00 0,88 0,88 8,56 9,43 4,72
2,30 534,70 1,3 1 230 10 3,50 1,00 3,65 4,53 10,69 15,22 7,61
3,30 533,70 2,3 1 230 19 3,50 1,00 6,94 11,47 20,32 31,78 15,89
4,30 532,70 3,3 2 310 23 5,00 1,50 12,00 23,46 36,89 60,36 30,18
5,30 531,70 4,3 3 120 40 8,00 2,80 33,39 56,85 119,77 176,62 88,31
6,30 530,70 5,3 3 120 48 8,00 2,80 40,06 96,91 143,73 240,64 120,32
7,30 529,70 6,3 3 120 50 8,00 2,80 41,73 138,65 149,72 288,36 144,18
8,30 528,70 7,3 3 120 50 8,00 2,80 41,73 180,38 149,72 330,10 165,05
9,30 527,70 8,3 4 120 50 8,00 2,80 41,73 222,11 149,72 371,83 185,91
10,30 526,70 9,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
11,30 525,70 10,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
12,30 524,70 11,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
13,30 523,70 12,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
14,30 522,70 13,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
15,30 521,70 14,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
16,30 520,70 15,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
17,30 519,70 16,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
18,30 518,70 17,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
19,30 517,70 18,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
20,30 516,70 19,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
21,30 515,70 20,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
22,30 514,70 21,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
23,30 513,70 22,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
24,30 512,70 23,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
25,30 511,70 24,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
26,30 510,70 25,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
27,30 509,70 26,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
28,30 508,70 27,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
29,30 507,70 28,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
30,30 506,70 29,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
VIADUTO APARECIDA Nº MRS PÁGINA
ESTRUTURAS – RELATÓRIO GEOTÉCNICO RTE-03-0309-013
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02

PREVISÃO DE CAPACIDADE DE CARGA DE ESTACAS RAIZ


MÉTODO DAVID CABRAL (1986)

Obra: Viaduto de Aparecida - Progen - MRS


SP/OAE-04
Local: Aparecida - SP
DADOS DA SONDAGEM PERFIL DO SUBSOLO
Empresa = Trigeo Camada Prof. Topo Base Cód. Descrição
Cota da Boca = 536,00 m 1 1,61 536,00 534,39 320 Argila Siltosa
Profundidade = 8,79 m 2 5,81 534,39 530,19 120 Areia Siltosa
Arrasamento = 535,00 m 3 8,79 530,19 527,21 120 Areia Siltosa
Cota 1º SPT = 534,70 m 4
Nível d'água = 1,53 m → 27/05/20 5
6
CARACTERÍSTICAS DA ESTACA 7
Diâmetro (m) = 0,41 8
Perímetro (m) = 1,29 9
Seção Transversal (m2) = 0,13 10
Tensão Concreto (MPa) = 9,85
Carga Adm. Estrutural (tf) = 130,00
Pressão Injeção (kgf/cm²) = 2,00 CARGAS ESTRUTURAIS LEGENDA
b0 = 1 + (0,11 x Pinjeção) - D = 0,81 Ø Mínima Máxima
(mm) (tf) (tf)
VALORES DE b 1 E b 2 100 15 15
Cód. Descrição b1(%) b2 120 20 30
100 Areia 7,0 3,0 150 30 35
120 Areia Siltosa 8,0 2,8 160 30 40
130 Areia Argilosa 8,0 2,3 200 40 50
200 Silte 5,0 1,8 250 50 70
210 Silte Arenoso 6,0 2,0 310 70 100
230 Silte Argiloso 3,5 1,0 410 100 140
300 Argila 5,0 1,0 450 120 200
310 Argila Arenosa 5,0 1,5
320 Argila Siltosa 4,0 1,0

Geometria Resultado do Ensaio Método David Cabral (1986)


Prof. Cota L b1 b2 QL SQL QP QR Qadm
Camada Solo SPT Gráfico Gráfico
(m) (m) (m) (%) (tf) (tf) (tf) (tf) (tf)

0,00 536,00 1 ----


0 10 20 30 40 50
1,30 534,70 0,3 1 320 4 4,00 1,00 0,50 0,50 4,28 4,78 2,39
2,30 533,70 1,3 2 120 7 8,00 2,80 5,84 6,34 20,96 27,30 13,65
3,30 532,70 2,3 2 120 4 8,00 2,80 3,34 9,68 11,98 21,66 10,83
4,30 531,70 3,3 2 120 2 8,00 2,80 1,67 11,35 5,99 17,34 8,67
5,30 530,70 4,3 2 120 10 8,00 2,80 8,35 19,70 29,94 49,64 24,82
6,30 529,70 5,3 3 120 16 8,00 2,80 13,35 33,05 47,91 80,96 40,48
7,30 528,70 6,3 3 120 42 8,00 2,80 35,06 68,11 125,76 193,87 96,94
8,30 527,70 7,3 3 120 8,00 2,80 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
9,30 526,70 8,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
10,30 525,70 9,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
11,30 524,70 10,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
12,30 523,70 11,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
13,30 522,70 12,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
14,30 521,70 13,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
15,30 520,70 14,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
16,30 519,70 15,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
17,30 518,70 16,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
18,30 517,70 17,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
19,30 516,70 18,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
20,30 515,70 19,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
21,30 514,70 20,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
22,30 513,70 21,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
23,30 512,70 22,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
24,30 511,70 23,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
25,30 510,70 24,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
26,30 509,70 25,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
27,30 508,70 26,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
28,30 507,70 27,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
29,30 506,70 28,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
30,30 505,70 29,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
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ESTRUTURAS – RELATÓRIO GEOTÉCNICO RTE-03-0309-013
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02

Método de Poulos e Davis (1980):


Ap ∙ q p + Al ∙ q l
Qadm =
3
em que:
Ap = 0 m² (conservadoramente, desconsiderou-se a influência da ponta)
Al = 4,5 × 0,97 = 4,38 m² (embutido 4,5 m no maciço rochoso)
q p = 0,2 × 0,4 × 100 = 8,00 MPa
q l = 0,05 × 20 = 1,00 MPa
Assim:
4,38 ∙ 1,0
Qadm = × 1000 = 1460,84 kN = 146,08 tf
3

Método Fleming et al. (1992)


q 0,5
[1,3 ∙ (σu ) ∙ σa ] ∙ Al
a
Qadm =
3
em que:
q u = 100 × 0,4 = 40 MPa
σa = 100 kPa;
Al = 4,38 m2 ;
Assim:
40000 0,5
[1,3 ∙ ( 100 ) ∙ 100] ∙ 4,38
Qadm = = 3798,19 𝑘𝑁 = 379,82 𝑡𝑓
3

Quadro 7 – OAE Aparecida – Estacas Raiz – Encontro E2


Carga admissível
Diâmetro (cm) Comprimento (m) Espaçamento mínimo (cm)
(tf)
31 11,50 130 123
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02

Considerando-se os valores obtidos para as duas metodologias de cálculo,


admitiu-se para as estacas tipo raiz do encontro E2 (diâmetro de 0,41 m no
trecho em solo e 0,31 m no trecho em rocha) carga admissível no valor de 130 tf.
O valor reduzido (validado pelos métodos empregados e por outros métodos
semi-empíricos consagrados) deve-se à heterogeneidade do subsolo local. Com
a definição de valor limitado de carga admissível, busca-se minimizar a
possibilidade de alterações em obra.

6.5.4 Apoio P2
Para o Apoio P2 da OAE de Aparecida, definiu-se, com base na sondagem na
sondagem SP/OAE-05, o uso de estacas raiz com diâmetros, comprimentos
totais e cargas admissíveis resumidos no Quadro 8 a seguir. O citado quadro
também inclui o espaçamento mínimo entre eixos de estacas a ser considerado
no projeto da obra de arte especial (correspondente a 3x o diâmetro dos
elementos de fundação).
Como o solo local se caracteriza por baixa resistência, verificou-se que haveria
a necessidade de embutimento das estacas em rocha. A seguir é apresentada a
planilha de cálculo, pelo Método de David Cabral (1986) para obtenção da
capacidade de carga e comprimento das estacas do Apoio P2, onde é possível
observar a necessidade de embutimento das fundações em rocha. O cálculo dos
comprimentos em rocha são apresentados a seguir:
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02

PREVISÃO DE CAPACIDADE DE CARGA DE ESTACAS RAIZ


MÉTODO DAVID CABRAL (1986)

Obra: Viaduto de Aparecida - Progen - MRS


SP/OAE-05
Local: Aparecida - SP
DADOS DA SONDAGEM PERFIL DO SUBSOLO
Empresa = Trigeo Camada Prof. Topo Base Cód. Descrição
Cota da Boca = 537,00 m 1 1,65 537,00 535,35 230 Silte Argiloso
Profundidade = 6,53 m 2 6,53 535,35 530,47 320 Argila Siltosa
Arrasamento = 536,00 m 3
Cota 1º SPT = 535,70 m 4
Nível d'água = 2,39 m → 27/05/20 5
6
CARACTERÍSTICAS DA ESTACA 7
Diâmetro (m) = 0,41 8
Perímetro (m) = 1,29 9
Seção Transversal (m2) = 0,13 10
Tensão Concreto (MPa) = 9,85
Carga Adm. Estrutural (tf) = 130,00
Pressão Injeção (kgf/cm²) = 2,00 CARGAS ESTRUTURAIS LEGENDA
b0 = 1 + (0,11 x Pinjeção) - D = 0,81 Ø Mínima Máxima
(mm) (tf) (tf)
VALORES DE b 1 E b 2 100 15 15
Cód. Descrição b1(%) b2 120 20 30
100 Areia 7,0 3,0 150 30 35
120 Areia Siltosa 8,0 2,8 160 30 40
130 Areia Argilosa 8,0 2,3 200 40 50
200 Silte 5,0 1,8 250 50 70
210 Silte Arenoso 6,0 2,0 310 70 100
230 Silte Argiloso 3,5 1,0 410 100 140
300 Argila 5,0 1,0 450 120 200
310 Argila Arenosa 5,0 1,5
320 Argila Siltosa 4,0 1,0

Geometria Resultado do Ensaio Método David Cabral (1986)


Prof. Cota L b1 b2 QL SQL QP QR Qadm
Camada Solo SPT Gráfico Gráfico
(m) (m) (m) (%) (tf) (tf) (tf) (tf) (tf)

0,00 537,00 1 ----


0 10
1,30 535,70 0,3 1 230 6 3,50 1,00 0,66 0,66 6,42 7,07 3,54
2,30 534,70 1,3 2 320 0 4,00 1,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3,30 533,70 2,3 2 320 2 4,00 1,00 0,83 0,83 2,14 2,97 1,49
4,30 532,70 3,3 2 320 2 4,00 1,00 0,83 1,67 2,14 3,81 1,90
5,30 531,70 4,3 2 320 4 4,00 1,00 1,67 3,34 4,28 7,62 3,81
6,30 530,70 5,3 2 320 4,00 1,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
7,30 529,70 6,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
8,30 528,70 7,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
9,30 527,70 8,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
10,30 526,70 9,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
11,30 525,70 10,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
12,30 524,70 11,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
13,30 523,70 12,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
14,30 522,70 13,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
15,30 521,70 14,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
16,30 520,70 15,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
17,30 519,70 16,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
18,30 518,70 17,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
19,30 517,70 18,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
20,30 516,70 19,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
21,30 515,70 20,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
22,30 514,70 21,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
23,30 513,70 22,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
24,30 512,70 23,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
25,30 511,70 24,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
26,30 510,70 25,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
27,30 509,70 26,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
28,30 508,70 27,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
29,30 507,70 28,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
30,30 506,70 29,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
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P01504-1222-RL-2300-2001
02

Método de Poulos e Davis (1980):


Ap ∙ q p + Al ∙ q l
Qadm =
3
em que:
Ap = 0 m² (conservadoramente, desconsiderou-se a influência da ponta)
Al = 4,5 × 0,97 = 4,38 m² (embutido 4,5 m no maciço rochoso)
q p = 0,2 × 0,4 × 100 = 8,00 MPa
q l = 0,05 × 20 = 1,00 MPa
Assim:
4,38 ∙ 1,0
Qadm = × 1000 = 1460,84 kN = 146,08 tf
3

Método Fleming et al. (1992)


q 0,5
[1,3 ∙ (σu ) ∙ σa ] ∙ Al
a
Qadm =
3
em que:
q u = 100 × 0,4 = 40 MPa
σa = 100 kPa;
Al = 4,38 m2 ;
Assim:
40000 0,5
[1,3 ∙ ( 100 ) ∙ 100] ∙ 4,38
Qadm = = 3798,19 𝑘𝑁 = 379,82 𝑡𝑓
3

Quadro 8 – OAE Aparecida – Estacas Raiz – Apoio P2


Carga admissível
Diâmetro (cm) Comprimento (m) Espaçamento mínimo (cm)
(tf)
31 10,00 130 123
VIADUTO APARECIDA Nº MRS PÁGINA
ESTRUTURAS – RELATÓRIO GEOTÉCNICO RTE-03-0309-013
35/85
LINHA RIO DE JANEIRO / SÃO PAULO KM 299+495 Nº PROGEN REV.
P01504-1222-RL-2300-2001
02

Considerando-se os valores obtidos para as duas metodologias de cálculo,


admitiu-se para as estacas tipo raiz do apoio P2 (diâmetro de 0,41 m no trecho
em solo e 0,31 m no trecho em rocha) carga admissível no valor de 130 tf. O
valor reduzido (validado pelos métodos empregados e por outros métodos semi-
empíricos consagrados) deve-se à heterogeneidade do subsolo local. Com a
definição de valor limitado de carga admissível, busca-se minimizar a
possibilidade de alterações em obra.

6.5.5 Encontro E3
Para o Encontro E3 da OAE de Aparecida, definiu-se, com base na sondagem
SP/OAE-06, o uso de estacas raiz com diâmetros, comprimentos totais e cargas
admissíveis resumidos no Quadro 9 a seguir. O citado quadro também inclui o
espaçamento mínimo entre eixos de estacas a ser considerado no projeto da
obra de arte especial (correspondente a 3x o diâmetro dos elementos de
fundação).
Como o solo local se caracteriza por elevada resistência, verificou-se que não
haveria a necessidade de embutimento das estacas em rocha. A seguir é
apresentada a planilha de cálculo, pelo Método de David Cabral (1986) para
obtenção da capacidade de carga e comprimento das estacas do Encontro E3.
VIADUTO APARECIDA Nº MRS PÁGINA
ESTRUTURAS – RELATÓRIO GEOTÉCNICO RTE-03-0309-013
36/85
LINHA RIO DE JANEIRO / SÃO PAULO KM 299+495 Nº PROGEN REV.
P01504-1222-RL-2300-2001
02

PREVISÃO DE CAPACIDADE DE CARGA DE ESTACAS RAIZ


MÉTODO DAVID CABRAL (1986)

Obra: Viaduto de Aparecida - Progen - MRS


SP/OAE-06
Local: Aparecida - SP
DADOS DA SONDAGEM PERFIL DO SUBSOLO
Empresa = Trigeo Camada Prof. Topo Base Cód. Descrição
Cota da Boca = 537,00 m 1 3,65 537,00 533,35 210 Silte Arenoso
Profundidade = 12,31 m 2 8,74 533,35 528,26 230 Silte Argiloso
Arrasamento = 536,00 m 3 12,31 528,26 524,69 120 Areia Siltosa
Cota 1º SPT = 535,70 m 4
Nível d'água = 4,70 m → 27/05/20 5
6
CARACTERÍSTICAS DA ESTACA 7
Diâmetro (m) = 0,41 8
Perímetro (m) = 1,29 9
Seção Transversal (m2) = 0,13 10
Tensão Concreto (MPa) = 9,85
Carga Adm. Estrutural (tf) = 130,00
Pressão Injeção (kgf/cm²) = 2,00 CARGAS ESTRUTURAIS LEGENDA
b0 = 1 + (0,11 x Pinjeção) - D = 0,81 Ø Mínima Máxima
(mm) (tf) (tf)
VALORES DE b 1 E b 2 100 15 15
Cód. Descrição b1(%) b2 120 20 30
100 Areia 7,0 3,0 150 30 35
120 Areia Siltosa 8,0 2,8 160 30 40
130 Areia Argilosa 8,0 2,3 200 40 50
200 Silte 5,0 1,8 250 50 70
210 Silte Arenoso 6,0 2,0 310 70 100
230 Silte Argiloso 3,5 1,0 410 100 140
300 Argila 5,0 1,0 450 120 200
310 Argila Arenosa 5,0 1,5
320 Argila Siltosa 4,0 1,0

Geometria Resultado do Ensaio Método David Cabral (1986)


Prof. Cota L b1 b2 QL SQL QP QR Qadm
Camada Solo SPT Gráfico Gráfico
(m) (m) (m) (%) (tf) (tf) (tf) (tf) (tf)

0,00 537,00 1 ----


0 10 20 30 40 50 60
1,30 535,70 0,3 1 210 5 6,00 2,00 0,94 0,94 10,69 11,63 5,82
2,30 534,70 1,3 1 210 8 6,00 2,00 5,01 5,95 17,11 23,06 11,53
3,30 533,70 2,3 1 210 7 6,00 2,00 4,38 10,33 14,97 25,30 12,65
4,30 532,70 3,3 2 230 5 3,50 1,00 1,83 12,15 5,35 17,50 8,75
5,30 531,70 4,3 2 230 6 3,50 1,00 2,19 14,35 6,42 20,76 10,38
6,30 530,70 5,3 2 230 10 3,50 1,00 3,65 18,00 10,69 28,69 14,35
7,30 529,70 6,3 2 230 16 3,50 1,00 5,84 23,84 17,11 40,95 20,48
8,30 528,70 7,3 2 230 16 3,50 1,00 5,84 29,68 17,11 46,79 23,40
9,30 527,70 8,3 3 120 19 8,00 2,80 15,86 45,54 56,89 102,43 51,22
10,30 526,70 9,3 3 120 32 8,00 2,80 26,71 72,25 95,82 168,07 84,03
11,30 525,70 10,3 3 120 50 8,00 2,80 41,73 113,98 149,72 263,70 131,85
12,30 524,70 11,3 3 120 50 8,00 2,80 41,73 155,72 149,72 305,43 152,72
13,30 523,70 12,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
14,30 522,70 13,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
15,30 521,70 14,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
16,30 520,70 15,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
17,30 519,70 16,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
18,30 518,70 17,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
19,30 517,70 18,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
20,30 516,70 19,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
21,30 515,70 20,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
22,30 514,70 21,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
23,30 513,70 22,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
24,30 512,70 23,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
25,30 511,70 24,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
26,30 510,70 25,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
27,30 509,70 26,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
28,30 508,70 27,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
29,30 507,70 28,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
30,30 506,70 29,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
VIADUTO APARECIDA Nº MRS PÁGINA
ESTRUTURAS – RELATÓRIO GEOTÉCNICO RTE-03-0309-013
37/85
LINHA RIO DE JANEIRO / SÃO PAULO KM 299+495 Nº PROGEN REV.
P01504-1222-RL-2300-2001
02

Quadro 9 – OAE de Aparecida – Estacas Raiz – Encontro E3


Carga admissível
Diâmetro (cm) Comprimento (m) Espaçamento mínimo (cm)
(tf)
41 10,50 130 123

Destaca-se que os comprimentos apresentados para os encontros devem ser


considerados a partir da cota de arrasamento dos elementos de fundação.

6.5.6 Apoio P3
Para o Apoio P3 da OAE de Aparecida, definiu-se, com base na sondagem
SP/OAE-07, o uso de estacas raiz com diâmetros, comprimentos totais e cargas
admissíveis resumidos no Quadro 10 a seguir. O citado quadro também inclui o
espaçamento mínimo entre eixos de estacas a ser considerado no projeto da
obra de arte especial (correspondente a 3x o diâmetro dos elementos de
fundação).
Como o solo local se caracteriza por elevada resistência, verificou-se que não
haveria a necessidade de embutimento das estacas em rocha. A seguir é
apresentada a planilha de cálculo, pelo Método de David Cabral (1986) para
obtenção da capacidade de carga e comprimento das estacas do Apoio P3.
VIADUTO APARECIDA Nº MRS PÁGINA
ESTRUTURAS – RELATÓRIO GEOTÉCNICO RTE-03-0309-013
38/85
LINHA RIO DE JANEIRO / SÃO PAULO KM 299+495 Nº PROGEN REV.
P01504-1222-RL-2300-2001
02

PREVISÃO DE CAPACIDADE DE CARGA DE ESTACAS RAIZ


MÉTODO DAVID CABRAL (1986)

Obra: Viaduto de Aparecida - Progen - MRS


SP/OAE-07
Local: Aparecida - SP
DADOS DA SONDAGEM PERFIL DO SUBSOLO
Empresa = Trigeo Camada Prof. Topo Base Cód. Descrição
Cota da Boca = 537,00 m 1 5,00 537,00 532,00 310 Argila Arenosa
Profundidade = 12,79 m 2 12,00 532,00 525,00 120 Areia Siltosa
Arrasamento = 536,00 m 3 12,79 525,00 524,21 120 Areia Siltosa
Cota 1º SPT = 535,70 m 4
Nível d'água = 2,39 m → 27/05/20 5
6
CARACTERÍSTICAS DA ESTACA 7
Diâmetro (m) = 0,41 8
Perímetro (m) = 1,29 9
Seção Transversal (m2) = 0,13 10
Tensão Concreto (MPa) = 9,85
Carga Adm. Estrutural (tf) = 130,00
Pressão Injeção (kgf/cm²) = 2,00 CARGAS ESTRUTURAIS LEGENDA
b0 = 1 + (0,11 x Pinjeção) - D = 0,81 Ø Mínima Máxima
(mm) (tf) (tf)
VALORES DE b 1 E b 2 100 15 15
Cód. Descrição b1(%) b2 120 20 30
100 Areia 7,0 3,0 150 30 35
120 Areia Siltosa 8,0 2,8 160 30 40
130 Areia Argilosa 8,0 2,3 200 40 50
200 Silte 5,0 1,8 250 50 70
210 Silte Arenoso 6,0 2,0 310 70 100
230 Silte Argiloso 3,5 1,0 410 100 140
300 Argila 5,0 1,0 450 120 200
310 Argila Arenosa 5,0 1,5
320 Argila Siltosa 4,0 1,0

Geometria Resultado do Ensaio Método David Cabral (1986)


Prof. Cota L b1 b2 QL SQL QP QR Qadm
Camada Solo SPT Gráfico Gráfico
(m) (m) (m) (%) (tf) (tf) (tf) (tf) (tf)

0,00 537,00 1 ----


0 10 20 30 40 50 60
1,30 535,70 0,3 1 310 17 5,00 1,50 2,66 2,66 27,27 29,93 14,97
2,30 534,70 1,3 1 310 16 5,00 1,50 8,35 11,01 25,67 36,67 18,34
3,30 533,70 2,3 1 310 26 5,00 1,50 13,56 24,57 41,71 66,28 33,14
4,30 532,70 3,3 1 310 29 5,00 1,50 15,13 39,70 46,52 86,22 43,11
5,30 531,70 4,3 2 120 37 8,00 2,80 30,88 70,58 110,79 181,37 90,69
6,30 530,70 5,3 2 120 42 8,00 2,80 35,06 105,64 125,76 231,40 115,70
7,30 529,70 6,3 2 120 47 8,00 2,80 39,23 144,87 140,73 285,60 142,80
8,30 528,70 7,3 2 120 47 8,00 2,80 39,23 184,09 140,73 324,83 162,41
9,30 527,70 8,3 2 120 50 8,00 2,80 41,73 225,83 149,72 375,54 187,77
10,30 526,70 9,3 2 120 50 8,00 2,80 41,73 267,56 149,72 417,28 208,64
11,30 525,70 10,3 2 120 50 8,00 2,80 41,73 309,29 149,72 459,01 229,50
12,30 524,70 11,3 3 120 50 8,00 2,80 41,73 351,03 149,72 500,74 250,37
13,30 523,70 12,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
14,30 522,70 13,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
15,30 521,70 14,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
16,30 520,70 15,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
17,30 519,70 16,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
18,30 518,70 17,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
19,30 517,70 18,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
20,30 516,70 19,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
21,30 515,70 20,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
22,30 514,70 21,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
23,30 513,70 22,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
24,30 512,70 23,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
25,30 511,70 24,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
26,30 510,70 25,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
27,30 509,70 26,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
28,30 508,70 27,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
29,30 507,70 28,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
30,30 506,70 29,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
VIADUTO APARECIDA Nº MRS PÁGINA
ESTRUTURAS – RELATÓRIO GEOTÉCNICO RTE-03-0309-013
39/85
LINHA RIO DE JANEIRO / SÃO PAULO KM 299+495 Nº PROGEN REV.
P01504-1222-RL-2300-2001
02

Quadro 10 – OAE Aparecida – Estacas Raiz – Apoio P3


Carga admissível
Diâmetro (cm) Comprimento (m) Espaçamento mínimo (cm)
(tf)
41 6,50 130 123

Destaca-se que os comprimentos apresentados para os encontros devem ser


considerados a partir da cota de arrasamento dos elementos de fundação.

6.5.7 Encontro E4
Para o Encontro E4 da OAE de Aparecida, definiu-se, na sondagem SP/OAE-
08, o uso de estacas raiz com diâmetros, comprimentos totais e cargas
admissíveis resumidos no Quadro 11 a seguir. O citado quadro também inclui o
espaçamento mínimo entre eixos de estacas a ser considerado no projeto da
obra de arte especial (correspondente a 3x o diâmetro dos elementos de
fundação).
Como o solo local se caracteriza por elevada resistência, verificou-se que não
haveria a necessidade de embutimento das estacas em rocha. A seguir é
apresentada a planilha de cálculo, pelo Método de David Cabral (1986) para
obtenção da capacidade de carga e comprimento das estacas do Encontro E4.
VIADUTO APARECIDA Nº MRS PÁGINA
ESTRUTURAS – RELATÓRIO GEOTÉCNICO RTE-03-0309-013
40/85
LINHA RIO DE JANEIRO / SÃO PAULO KM 299+495 Nº PROGEN REV.
P01504-1222-RL-2300-2001
02

PREVISÃO DE CAPACIDADE DE CARGA DE ESTACAS RAIZ


MÉTODO DAVID CABRAL (1986)

Obra: Viaduto de Aparecida - Progen - MRS


SP/OAE-08
Local: Aparecida - SP
DADOS DA SONDAGEM PERFIL DO SUBSOLO
Empresa = Trigeo Camada Prof. Topo Base Cód. Descrição
Cota da Boca = 536,00 m 1 1,45 536,00 534,55 210 Silte Arenoso
Profundidade = 12,60 m 2 2,68 534,55 533,32 310 Argila Arenosa
Arrasamento = 535,00 m 3 12,60 533,32 523,40 120 Areia Siltosa
Cota 1º SPT = 534,70 m 4
Nível d'água = 1,79 m → 27/05/20 5
6
CARACTERÍSTICAS DA ESTACA 7
Diâmetro (m) = 0,41 8
Perímetro (m) = 1,29 9
Seção Transversal (m2) = 0,13 10
Tensão Concreto (MPa) = 9,85
Carga Adm. Estrutural (tf) = 130,00
Pressão Injeção (kgf/cm²) = 2,00 CARGAS ESTRUTURAIS LEGENDA
b0 = 1 + (0,11 x Pinjeção) - D = 0,81 Ø Mínima Máxima
(mm) (tf) (tf)
VALORES DE b 1 E b 2 100 15 15
Cód. Descrição b1(%) b2 120 20 30
100 Areia 7,0 3,0 150 30 35
120 Areia Siltosa 8,0 2,8 160 30 40
130 Areia Argilosa 8,0 2,3 200 40 50
200 Silte 5,0 1,8 250 50 70
210 Silte Arenoso 6,0 2,0 310 70 100
230 Silte Argiloso 3,5 1,0 410 100 140
300 Argila 5,0 1,0 450 120 200
310 Argila Arenosa 5,0 1,5
320 Argila Siltosa 4,0 1,0

Geometria Resultado do Ensaio Método David Cabral (1986)


Prof. Cota L b1 b2 QL SQL QP QR Qadm
Camada Solo SPT Gráfico Gráfico
(m) (m) (m) (%) (tf) (tf) (tf) (tf) (tf)

0,00 536,00 1 ----


0 10 20 30 40 50 60
1,30 534,70 0,3 1 210 15 6,00 2,00 2,82 2,82 32,08 34,90 17,45
2,30 533,70 1,3 2 310 13 5,00 1,50 6,78 9,60 20,85 30,45 15,23
3,30 532,70 2,3 3 120 13 8,00 2,80 10,85 20,45 38,93 59,38 29,69
4,30 531,70 3,3 3 120 22 8,00 2,80 18,36 38,81 65,88 104,69 52,34
5,30 530,70 4,3 3 120 32 8,00 2,80 26,71 65,52 95,82 161,34 80,67
6,30 529,70 5,3 3 120 30 8,00 2,80 25,04 90,56 89,83 180,39 90,20
7,30 528,70 6,3 3 120 32 8,00 2,80 26,71 117,27 95,82 213,09 106,54
8,30 527,70 7,3 3 120 33 8,00 2,80 27,54 144,81 98,81 243,63 121,81
9,30 526,70 8,3 3 120 34 8,00 2,80 28,38 173,19 101,81 275,00 137,50
10,30 525,70 9,3 3 120 46 8,00 2,80 38,39 211,59 137,74 349,33 174,66
11,30 524,70 10,3 3 120 50 8,00 2,80 41,73 253,32 149,72 403,04 201,52
12,30 523,70 11,3 3 120 50 8,00 2,80 41,73 295,05 149,72 444,77 222,38
13,30 522,70 12,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
14,30 521,70 13,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
15,30 520,70 14,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
16,30 519,70 15,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
17,30 518,70 16,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
18,30 517,70 17,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
19,30 516,70 18,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
20,30 515,70 19,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
21,30 514,70 20,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
22,30 513,70 21,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
23,30 512,70 22,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
24,30 511,70 23,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
25,30 510,70 24,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
26,30 509,70 25,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
27,30 508,70 26,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
28,30 507,70 27,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
29,30 506,70 28,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
30,30 505,70 29,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
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Quadro 11 – OAE Aparecida – Estacas Raiz – Encontro E4


Carga admissível
Diâmetro (cm) Comprimento (m) Espaçamento mínimo (cm)
(tf)
41 8,50 130 123

Destaca-se que os comprimentos apresentados para os encontros devem ser


considerados a partir da cota de arrasamento dos elementos de fundação.

7. ANÁLISES DE ESTABILIDADE

A partir das características da OAE e dos parâmetros de resistência indicados


nos Quadros 3 e 4, fez-se as análises de estabilidade global dos encontros da
citada OAE.
Os itens subsequentes indicam, para cada caso (Encontros E1, E2, E3 e E4), os
resultados obtidos para as análises de estabilidade realizadas.

7.1 ENCONTRO E1
A Figura 11 a seguir apresenta o resultado das análises de estabilidade
realizadas para o Encontro E1 da OAE de Aparecida.
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Figura 11 – Análise de Estabilidade Global – Superfície Circular – Encontro E1

Verifica-se que o encontro analisado apresenta fator de segurança (FS=1,54)


compatível com o valor mínimo (FSmín=1,50) definido em norma.

7.2 ENCONTRO E2
A Figura 12 a seguir apresenta o resultado das análises de estabilidade
realizadas para o Encontro E2 da OAE de Aparecida.
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Figura 12 – Análise de Estabilidade Global – Superfície Circular – Encontro E2

Verifica-se que o encontro analisado apresenta fator de segurança (FS=2,04)


compatível com o valor mínimo (FSmín=1,50) definido em norma.

7.3 ENCONTRO E3
A Figura 13 a seguir apresenta o resultado das análises de estabilidade
realizadas para o Encontro E3 da OAE de Aparecida.
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Figura 13 – Análise de Estabilidade Global – Superfície Circular – Encontro E3

Verifica-se que o encontro analisado apresenta fator de segurança (FS=1,85)


compatível com o valor mínimo (FSmín=1,50) definido em norma.

7.4 ENCONTRO E4
A Figura 14 a seguir apresenta o resultado das análises de estabilidade
realizadas para o Encontro E3 da OAE de Aparecida.
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Figura 14 – Análise de Estabilidade Global – Superfície Circular – Encontro E4

Verifica-se que o encontro analisado apresenta fator de segurança (FS=2,04)


compatível com o valor mínimo (FSmín=1,50) definido em norma.

Quadro 12 – Fator de Segurança Obtido

FATOR DE SEGURANÇA
ENCONTRO
MÍNIMO OBTIDO

E1 1,54
E2 2,04
E3 1,85
E4 2,04

8. CONSIDERAÇÕES EXECUTIVAS

A execução das fundações da OAE do de Aparecida deverá ser acompanhada


por engenheiro geotécnico do Construtor, responsável por verificar se as
hipóteses de projeto são observadas em campo e por averiguar se a metodologia
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executiva adotada na escavação das estacas é adequada à integridade dos


elementos. Caberá ao citado engenheiro, também, analisar o material escavado
e compará-lo com as sondagens disponíveis para análise de eventuais
inconsistências. No caso de discrepâncias entre as sondagens e os materiais
escavados, a Fiscalização deverá ser comunicada para definição das medidas a
serem adotadas.
As estacas raiz deverão ser executadas em total compatibilidade com os
preceitos da NBR 6122/19. Especial atenção deverá ser dada às especificações
técnicas descritas no Anexo K da citada norma. As recomendações executivas
indicadas na especificação técnica ET-DE-G00/005– Estacas Tipo Raiz
(DER/SP) também deverão ser seguidas, prevalecendo sempre as orientações
mais rigorosas entre as especificações citadas.
Durante a execução dos elementos de fundação, deverá ser observada e
integralmente aplicada a norma regulamentadora NR-18. É indispensável a
presença de um engenheiro de segurança na obra que seja responsável pelos
equipamentos empregados e pelas condições de trabalho.

9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALONSO, Urbano Rodriguez. Dimensionamento de Fundações Profundas. 5ª


Edição. Editora Edgard Luche. São Paulo. 1989. 169p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE ENGENHARIA DE


FUNDAÇÕES E GEOTECNIA. Manual de Especificações de Produtos
e Procedimentos. 3ª Edição. Editora Pine. São Paulo. 2004. 410p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6122: Projeto e


execução de fundações. Rio de Janeiro. 2010. 91p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 11682:


Estabilidade de Encostas. Rio de Janeiro. 2009. 33p.
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CINTRA, J. C. A., AOKI, N. Carga admissível em fundações profundas.


Editora EESC-USP. São Paulo. 1999. 61p.

CINTRA, J. C. A., AOKI, N. Fundações por Estacas – Projeto Geotécnico.


Editora Oficina de Textos. São Paulo. 2010. 96p.

CPRM. Programa Geologia do Brasil. Mapa Geológico – Folha Casimiro de


Abreu – SF23-Z-B-III. Escala 1:100.000. 2009

PINI. Fundações – Teoria e Prática. 2ª Edição. Editora Pini. São Paulo. 1998.
751p.

VELLOSO, Dirceu de Alencar. Fundações. Volumes 1 e 2. Oficina de Textos.


São Paulo. 2004. 569p.
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ANEXO A – PLANTA DE LOCAÇÃO DE SONDAGENS


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ANEXO B – BOLETINS DE SONDAGENS


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