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Facções de Faérun - Harpistas

Os Harpistas existem há incontáveis gerações e, através dos anos, já viram seu poder político crescer e diminuir. Eles
são uma sociedade amorfa, quase secreta, sem uma base operacional principal, que acredita no poder dos indivíduos,
no equilíbrio entre o selvagem e o civilizado, e na bondade da raça humana e das demais raças aliadas a ela. Também
crêem na importância de preservar as histórias do passado, para que se possa aprender com elas e aplicá-las no futuro.
Sua longevidade e resiliência se deve em grande parte, à sua descentralização, ausência de hierarquia, natureza
secreta e a quase autonomia de muitos de seus membros. Eles possuem “células” e operativos solitários em toda
Faerûn, embora interajam e compartilhem informações uns com os outros de tempos em tempos. A ideologia do
grupo é nobre e seus membros orgulham-se de sua integridade e incorruptibilidade, pois não procuram o poder ou a
glória, apenas tratamento justo e igual para todos. Os Harpistas são uma força que preserva o bem nos reinos, e sem
ao menos perceber, alguém pode acabar sendo ajudado por aliados invisíveis se seus assuntos forem de interesse da
organização, e as únicas pistas da identidade desses auxiliadores misteriosos serão a harpa e a lua, que formam o
símbolo do grupo.

FUNDAÇÃO

Sua fundação inicial data de 324 DR, inicialmente formada por líderes militares élficos de Myth Drannan aliados a
alguns poucos patrulheiros e druidas humanos de confiança. Inicialmente eles protegiam os elfos das ameaças dos
fiéis de Bane, Baal, Loviatar, Malar e Myrkul.

A facção se desfez várias vezes ao longo das eras, mas se manteve ativa desde sua criação. Após a ressurreição
de Mystra, Storm Silverhand começou a revitalizar a organização em Cormyr. Ela procurou pessoas de todos os
setores, desde ferreiros, comerciantes, curteiros, à dançarinas e funcionárias de bordéis. Suas ações revitalizantes
eram conhecidas e toleradas pelos Magos de Guerra de Cormyr. Quando o Culto do Dragão tentou trazer a
deusa Tiamat para o Plano Material, os Harpistas foram uma das muitas facções que se levantaram para se opor à
tentativa de libertar a Rainha Dragão. Desde então, os Harpistas se tornaram uma organização ativa nos Reinos
novamente.
ORGANIZAÇÃO

Os Harpistas funcionam de forma anárquica, onde cada membro é dono de si e responsável sobre suas ações.
Atualmente, não há uma liderança declarada. Sua rede de informações, apesar de caótica, é extremamente eficiente,
trocando mensagens constantemente com diversos membros ao longo dos Reinos.

OBJETIVOS

•Colher informações por toda Faerûn.


• Promover secretamente a justiça e a igualdade.
• Impedir que tiranos, líderes, organizações e governos fiquem demasiadamente poderosos;
• Ajudar os fracos, pobres e oprimidos.

CONVICÇÕES

• Ninguém deve possuir informações relevantes ou conhecimento arcano demasiadamente.


• Muito poder leva à corrupção.
• O abuso da magia deve ser monitorado de perto;
• Ninguém deve se sentir impotente.

CARACTERÍSTICAS DOS MEMBROS

Harpistas valorizam a independência e ousadia. Entre seus membros, predominam bardos, conjuradores e espiões. A
tendência geral dos Harpistas é Caótica Boa, aceitando membros não-malignos em sua ordem. Um agente Harpista
tende a operar sozinho, contando com sua astúcia e uma extensa rede de informações para ganhar vantagem sobre
seus inimigos. Eles sabem que conhecimento é poder, então coletar informações é o segredo do seu sucesso. Eles
estão sempre bem-informados, tendo acesso a auxílio mundano ou mágico. Membros veteranos têm acesso a bancos
de conhecimento espalhados por toda Faerûn, além de fontes confiáveis em cada cidade importante. Dificilmente um
Harpista trabalha abertamente, mas quando o faz, sabe que tem em quem confiar lhe dando cobertura entre as
sombras.
GRADUAÇÕES

1) VIGILANTE (WATCHER)
Requerimento: Nenhum
Benefício: Passa a integrar suas fileiras, recebe sua insígnia e fica apto a receber pontos de renome.

2) HARPA SOMBRIA (HARPSHADOW)


Requerimento: Alcançar 3 pontos de Renome
Benefício: Torna-se aprendiz de um mentor da facção e tem acesso a missões secretas.

3) VELA BRILHANTE (BRIGHTCANDLE)


Requerimento: Alcançar 10 pontos de Renome, completar uma missão secreta e estar no 5o.nível
Benefício: Passa a desempenhar uma função especifica dentro da facção e recebe atividades direcionadas dela em
seus períodos de inatividade.

4) CORUJA SÁBIA (WISE OWL)


Requerimento: Alcançar 25 pontos de Renome, completar três missões secretas e estar no 11o.nível
Benefício: Torna-se um dos mentores dos novos Harpshadows (2a. Graduação)

5) ALTO HARPISTA (HIGH HARPER)


Requerimento: Alcançar 50 pontos de Renome, completar dez missões secretas e estar no 17o.nível
Benefício: Torna-se um dos líderes da facção.

MEMBROS NOTÁVEIS EM NOSSAS CAMPANHAS

Elminster Aumar [Humano, Mago, CB]: O Arauto, também conhecido como Elminster do Vale das Sombras e o
Velho Arquimago. Este Escolhido de Mystra transcendeu as eras e fez grandes feitos através dos Reinos
Esquecidos. Durante a campanha dos Forasteiros, ao final da saga Dead in Thay, ele veio pessoalmente constatar o
cobiçado poder do recém resgatado Arfell*, e por um brevíssimo período, ele se tornou uma espécie de tutor para o
pequenino, mas acabou passando logo essa incumbência a Storm Silverhand, devido a sua condição frágil em
meados de 1486 DR, além da enorme preocupação com a segurança do mesmo, por conta das seguidas investidas
de Manshoom contra sua vida. A tensa situação com os efeitos da Segunda Separação e a batalha eminente
contra Shar pela Teia da Magia foram outros fatores que colaboraram com essa decisão. Sua atual base de operações
fica em Suzail (Cormyr).

Storm Silverhand [Humana, Barda, CB]: A famosa barda do Vale das Sombras, cuja bela voz combina com sua
ferocidade em batalha, também é conhecida por sua maneira alegre e suas aventuras ousadas como uma das líderes
dos Harpistas. Atualmente ela tem gasto muito tempo trazendo vários novos recrutas dispostos a servir como "mão de
obra" não-remunerada e qualificada dentro da facção e ajudando no treinamento dos mesmos. Seu carisma tem sido
essencial para entrada dessa nova demanda de integrantes. Storm tem pouca arrogância pessoal, e cumprimenta a
todos com um sorriso gentil. Por isso as crianças a amam, o povo comum a adora e os elfos de Evereska a premiam
com títulos nobres nunca antes dados a um humano. Por volta de 1486, ao final do arco Dead in Thay, ela tem o
primeiro contato com os Forasteiros*, quando eles finalmente conseguem resgatar o jovem Arfell*e alguns outros
escolhidos dos deuses das garras de Szass Tam e dos Magos Vermelhos de Thay. Mesmo assim, o garoto ainda
corria perigo, e uma cúpula formada por renomados lideres harpistas ajudou a definir seu destino.
Com Elminster debilitado, coube a Storm tutelar e esconder o garoto daqueles que desejavam os seus dons para fins
inescrupulosos e de ganho pessoal. Mas com o passar do tempo, algo inesperadamente aconteceu. O vinculo entre
eles através dos anos que se passaram cresceu, e se transformou em algo maior e mais especial para a escolhida
de Mystra, que até então tinha como uma das grandes frustrações de sua existência, o fato de jamais ter conseguido
dar a luz a um filho. Naquele adorável garoto, que havia sofrido anos a fio nas mãos de criaturas vis e inescrupulosas,
separado permanentemente de seu plano natal e da mãe biológica, e carregando poderes enormes os quais nunca
desejou, ela pode sentir algo próximo da gratidão de um filho e do carinho da maternidade. Por consequência, com
pensamentos extremamente parecidos, além dos ideais dos Harpista alinhados e o amor por Arfell em comum, ela se
tornou muito próxima de Fhernak*, pai do garoto, de uma forma que somente o tempo irá revelar o quanto.

Simbul [Humana, Maga, CB]: Alassra Shentrantra Silverhand, antiga Rainha de Aglarond, Escolhida de
Mystra, Uma das Sete Irmãs, conhecida como a conjuradora mais poderosa de toda Faerûn, assim como pelos seus
tempestuosos rompantes de loucura. Ela foi por muito tempo a grande amante do mago Elminster, e em 1479
DR morreu justamente restaurando o corpo do Velho Arquimago da obliteração. Tentar trazer Alassra de volta a
vida, tornou-se um dos objetivos atuais de Fhernak*, que de alguma forma vem tentando retribuir tudo o
que Storm e os Harpistas tem feito por ele e pelo seu filho.

Irmã Garaele [Elfa da Lua, Clériga, CB]: A sacerdotisa de Tymora do Templo da Sorte em Phandalin é
estimada até os dias atuais por todos os Guardiões de Phandalin. Ela foi o primeiro contato com Harpistas que os
heróis tiveram durante a trama de Lost Mine of Phandelver. A consideração é tamanha,
que Azrham*e Sieghart* custearam a reforma e expansão do seu templo na cidade, em retribuição aos seus serviços
prestados, tanto a eles, como a Phandalin, principalmente após a arrebatadora passagem do dragão verde Venonfang.
Ela faz parte do atual conselho de regentes locais e rumorea-se que ela tenha um relacionamento secreto com o
também clérigo da deusa da Sorte e integrante dos Guardiões; Abnegan Wyvernspur*.

Remallia Haventree [Elfa da Lua, Guerreira, CB]: Remallia (Remi para seus amigos) é a senhora da Casa
Ulbrinter e uma luz guia para os Harpistas em Águas Profundas. Ela se tornou uma força ativa para o bem na cidade
depois que assassinos mataram seu marido. Arthagast Ulbrinter, e destruiu seus restos mortais. Como uma elfa, ela
tem dois filhos adultos (um meio-elfo chamado Arthius, que está estudando música em Lua Argêntea, e uma filha
meio-elfa chamada Serenore, que mora na Ilha de Alaron, em Moonshae, com seu marido e sua filha). Lady
Haventree tem sempre um punhado de servos leais e espiões por perto. Ela também mantém reuniões secretas dos
Harpistas em sua vila na cidade do esplendores, a qual é protegida por todos os tipos de feitiços. Ela usa uma
estatueta mágica na forma de um corvo prateado para entregar mensagens aos espiões dos Harpistas espalhados pela
cidade. Durante os eventos da saga Tirania dos Dragões, ela assume o posto de delegada da fragilizada Facção dos
Harpistas após o ataque impiedoso dos Exilados de Cárceri* no Conselho de Waterdeep.

Alandra Nevele* [Meio-Elfa, Arcane Trickster, CB]: Filha de dois agentes respeitadíssimos da facção, nascida e
criada dentro de suas fileiras, ela cresceu ouvindo histórias sobre as façanhas dos Harpistas e desde muito cedo
procurou fazer sua parte para conter a maré da escuridão sobre Faérun. Para ela, nada era mais correto e importante,
do que a causa dos agentes da harpa e seus preceitos, os quais ela vivia para honrar e sacrificar a vida se necessário.
Em meio aos turbulentos acontecimentos da Segunda Separação, ela foi enviada para Amn afim de investigar os
rumores sobre uma grande explosão de chama prateada que afundou um navio escravagista no cais da cidade.
Buscando mais a fundo por respostas, ela descobriu um enorme esquema de tráfico humano, que levou a um
intrínseco quebra cabeças ligando o crime a uma misteriosa facção dissidente dos Ladões das Sombras conhecida
como; "As Sombras de Amn", que agia como fachada para um perigoso culto secreto a deusa da escuridão Shar.
Entre suas fileiras estava o forasteiro responsável pela rebentação da embarcação, um escolhido de Mystra alheio a
sua condição especial, que estava sendo ludibriado pelos asseclas de Shar, que buscavam transforma-lo em um
caçador implacável dos demais escolhidos da deusa da magia, afim de absorver os seus poderes, e futuramente usa-
los contra a própria Mystra na luta pela Teia da Magia. Seu nome era Fhernak*, e eles o fizeram acreditar que seu
filho estava morto. Alandra abriu os seus olhos e o ajudou a fugir dos grilhões desse culto. Durante meses eles foram
perseguidos por incontáveis assassinos da facção, e somente após sobrepuja-los, eles finalmente conseguiram
despista-los e chegar em segurança em Candlekeep. Lá ela conseguiu para ele uma nova identidade, e receberam o
abrigo e cumplicidade do Duque Abdel Adrian. Tais eventos os uniram de forma inesperada, mas Alandra precisava
confirmar os relatos dos harpistas do norte, sobre o paradeiro Arfell*, mas seria muito arriscado eles viajarem juntos
novamente. Ela partiu prometendo retornar, mas sua última noticia veio apenas no final de 1483, confirmando que o
garoto havia sido visto entre uma tribo de bárbaros no norte de Faérun. Infelizmente, Alandra assim como muitos
outros Harpistas durante o período dos anos de 82 a 87, desapareceu sem deixar nenhum vestígio. Apenas
recentemente descobriu-se que ela pode ser uma das vitimas de um grupo dissidente dos Harpistas conhecido como
os Exilados de Carceri.
Fhernak Darkblade* [Humano, Guerreiro/Hexblade, N]: Um dos famosos Forasteiros, e membro fiel dos
Harpistas. Fhernak nutre uma eterna gratidão a facção e tem a total ciência de que se não fossem as ações do grupo
através da Vela Brilhante Alandra, talvez ele jamais tivesse se libertado da teia de mentiras das Sombras de Amn e
recuperado seu filho. Após ajudar Mystra a vencer a batalha contra Shar pela Teia da Magia ao lado dos demais
escolhidos, e ter o seu antigo pacto sombrio removido e substituído por um novo pela deusa da magia, ele teve enfim
condições de retribuir aos Harpistas tudo o que eles fizeram por ele. Dividindo seu tempo entre as obrigações
herdadas por seu padrinho Abdel Adrian em Baldur´s Gate e seu posto dentro da facção. Ele atualmente tenta de
forma incansável encontrar uma forma de encontrar Alandra e os demais membros desaparecidos nas mãos
dos Exilados de Carceri e de algum jeito resgata-los, se ainda estiverem com vida. Trazer a irmã
de Storm; Alassra, de volta a vida, é outro objetivo pessoal que ele pretende alcançar como um agente da harpa, e
também como uma forma de agradecer toda a proteção e treinamento que ela deu ao seu filho Arfell, nos momentos
mais turbulentos que eles passaram dentro dos Reinos Esquecidos.

Exilados de Carceri* [Facção]: São um grupo de dissidentes dos Harpistas, composto por ex integrantes
condenados e expulsos das fileiras da facção, que ao se verem livres, se reuniram em um contingente para tentar
destruir por completo o grupo da harpa e da lua. Eles começaram seu plano de forma lenta e prudente, sequestrando
membros de menor patente, mas logo sofisticaram seu plano, ao aprimorarem uma magia capaz de localizar os
membros do grupo através de seus pingentes. Quando os Harpistas tomaram ciência de tal ardil, quase foi tarde
demais para a facção, e em meados de 91 durante a Ascensão de Tiamat, suas fileiras compunham praticamente
cinquenta por cento dos seus antigos números. Os agentes da Harpa tem procurado ao longo dos anos, por pistas do
paradeiro de seus membros desaparecidos, mas a pouco tempo uma teoria começa a ganhar força e especula-se que o
paradeiro de grande parte dos desaparecidos, seja de fato o plano demoníaco prisão que dá nome ao grupo. Se for
verdade, quantos ainda podem estar vivos? E o quanto de sanidade ainda resta neles após tanto tempo?

* (Os personagens; Arfell, Fhernak, Azrham, Sieghart, Abnegan, Alandra assim como o restante dos integrantes
dos Foreigners (Os Forasteiros), Guardiões de Phandulin e Exilados de Cárceri citados acima, são personagens
originais do The Sundering Tales criados para nossas aventuras nos Reinos Esquecidos, eles não fazem parte do
cânone oficial e portanto, qualquer semelhança com eventos ou personalidades da Wizards of the Coast é fruto de
muito trabalho, dedicação e estudo sobre o lore dos mestres de campanha, ou para os menos crédulos, mera
coincidência...)

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