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SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

GERE – MATA NORTE


EREM ANTÔNIO CORREIA DE OLIVEIRA ANDRADE
Inscrição Est. 154009 – Autorização de Funcionamento Decreto Nº 32.960
Av. 15 de novembro, 888 – CEP 55.940-000 – CNPJ 10.572.071/1715-10
Condado - PE

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

CONDADO – PE, JULHO DE 2022

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Valter Ramos da Silva


GESTOR

Joelma Macêdo de Santana


Assistente de Gestão

Josineide Gonçalves de Oliveira


SECRETÁRIA

José Ermeson Tavares da Silva


EDUCADOR DE APOIO

Severino Ramiro de Araújo


ANALISTA EM GESTÃO EDUCACIONAL

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“É fundamental diminuir a distância entre o que se


diz e o que se faz, de tal forma que, num dado
momento, a tua fala seja a tua prática.”

(Paulo Freire)

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO.................................................................................................................6
2. JUSTIFICATIVA...................................................................................................................7
3. MARCO SITUACIONAL

3. DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR...................................................................8


3.1. Caracterização da Comunidade............................................................................................8
3.2. Histórico...............................................................................................................................9
3.11. Finalidade da Escola........................................................................................................13
3.12. Funcionamento da Escola................................................................................................14
3.13.Perfil e Função da Equipe Gestora....................................................................................14
3.14. Perfil e Função do Educador de apoio.............................................................................15
3.15. Perfil e Função do Corpo Docente...................................................................................16
3.16. Perfil e Função do Corpo Discente..................................................................................17
3.17. Do regime disciplinar do Corpo Discente........................................................................19
3.18. Perfil e Função do Corpo Administrativo........................................................................20
3.19. Perfil e Função Social dos Assistentes Administrativos Educacionais..........................22
3.20. Perfil e Função do Bibliotecário......................................................................................24
3.21. Perfil e Função dos Serviços Gerais...............................................................................25
3.22. Compete ao Chefe do Núcleo do Laboratório de Informática.........................................26
3.23. Compete ao assistente de execução que atua no laboratório de Química, Física e Biologia
...................................................................................................................................................27
3.24. Estrutura Física da Escola................................................................................................28
3.25. Material Didático

3.3. Marco conceitual


Concepção Filosófica e Pedagógica............................................................................................9
3.4. Concepção de Homem.......................................................................................................10
3.5. Concepção de Mundo........................................................................................................10
3.6. Concepção de Sociedade....................................................................................................11
3.7. Concepção de Educação....................................................................................................11
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3.8. Concepção de Escola.........................................................................................................11
3.9. Concepção de Conhecimento.............................................................................................12
3.10. O que entendemos por Currículo e Planejamento............................................................12
3.26 Concepções de Ensino, Aprendizagem e Avaliação 29

MARCO OPERACIONAL
4. MISSÃO,..............................................................................................................................29
5. VALORES............................................................................................................................29
6.VISÃO DE FUTURO............................................................................................................30
7. OBJETIVO GERAL.............................................................................................................30
8. OBJETIVOS ESPECÍFICOS................................................................................................30
9. DIRETRIZES CURRICULARES DO ENSINO MÉDIO....................................................32
10. CRONOGRAMA................................................................................................................33
10.1. Objetivos estratégicos......................................................................................................33
10.2. Metas e ações...................................................................................................................34
11. AVALIAÇÃO.....................................................................................................................39
12. BIBLIOGRAFIA................................................................................................................40

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1. APRESENTAÇÃO

A lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96) diz que o projeto
pedagógico é um dos documentos de referência, por meio dele a escola exerce sua autonomia
financeira, administrativa e pedagógica, sua elaboração é uma oportunidade para a escola
escolher o currículo e organizar o espaço e o tempo de acordo com as necessidades de ensino. E
o ideal é que seja resultado de uma reflexão coletiva.

O presente projeto é fruto de estudos e reflexões dos profissionais da Escola de


Referência em Ensino Médio Antonio Correia de Oliveira Andrade. Segundo GANDIM (1999)
a participação é fator fundamental para elaboração do projeto pedagógico e deve constituir
direito de todos os componentes envolvidos na escola principalmente o educador.

Também comunga deste pensamento GUIMARÃES E MARIM (1998 P. 35,36) que


discorrem sobre o exercício da efetiva autonomia voltada a elaboração do projeto pedagógico
esclarecendo que:

[...] é essencial o saber fazer, o decidir coletivamente o que


se quer, para onde, como e porque ir tendo em vista o perfil
do aluno/profissional que pretende formar. O projeto
pedagógico tem como característica a qualidade de explicar
o que existe, comprometer os envolvidos com a superação
do atual estado de coisa com vistas a realidade futura.

O projeto da referida escola se destina a facilitar o desenvolvimento de uma prática


educativa significativa e de qualidade voltada para realidade dos educandos e exercício da
cidadania e assim garantir uma formação integral aos mesmos.

Nesse contexto o educador tem como função fundamental mediar o desenvolvimento e a


formação dos educandos dentro do processo de ensino aprendizagem, facilitando a ampliação e
sistematização do conhecimento. Desta forma compete ao corpo docente: zelar pela

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aprendizagem dos estudantes, utilizando procedimentos adequados variando-os conforme o
conteúdo a ser ministrado e a necessidade dos mesmos a fim de alcançar os objetivos
propostos, desenvolver estratégias significativas que proporcione os avanços no
desenvolvimento cognitivo, afetivo, social e psicológico.

Com isso não pretendemos considerar a projeto pedagógico um trabalho acabado, mas
sim contínuo e flexível capaz de ser modificado de acordo com as necessidades coletivas e
individuais de todos que fazem a escola, buscando assim o aperfeiçoamento da prática
educativa.

Em 2009 a escola passou a oferecer o ensino em tempo integral, tornando-se Escola de


Referência. Por isso fez-se necessário a reformulação do Projeto Político Pedagógico para
adequá-lo a nova realidade. Com isso foram promovidos momentos de releitura, discussão e
reelaboração do mesmo juntamente com toda a comunidade escolar: gestão, educadores, corpo
admistrativo, representantes de pais, educandos, Grêmio Estudantil etc. Foram aplicados
também questionários com os docentes, discentes, bibliotecário etc., a fim de obter um
diagnóstico mais concreto da realidade da vida da comunidade escolar.

A grande diversidade de opiniões e pontos de vistas sobre os temas abordados ajudaram


de forma democrática no enriquecimento do projeto.

2. JUSTIFICATIVA

Sabe-se que estudar hoje significa preparar o educando para viver em meio a toda uma
complexidade de um mundo que se torna cada vez mais complexo e interligado, onde as
decisões tomadas em uma parte do globo afetam sobremodo a outra. Os meios de produção
mudaram, antigos empregos foram extintos e novos estão surgindo. Se entendermos a nossa
escola como local de construção do conhecimento e de socialização do saber, como um
ambiente de discussão e de troca de experiências e de elaboração de uma nova sociedade,
fundamentado nos objetivos da Lei Nº 9.394 Diretrizes e Bases da Educação Nacional
promulgada em 20/12/1996, temos por objetivo.

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 Favorecer o conhecimento através da produção acadêmica onde o educando possa se
situar na realidade e ter as ferramentas adequadas para o exercício de uma cidadania
significativa;

 Possibilitar a reflexão para compreender seu papel na sociedade;

 Despertar a valorização da Educação e da Cultura;

 Integrá-lo na sociedade informatizada.

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3. MARCO SITUACIONAL

3.1. DADOS DO ESTABELECIMENTO

1 – Denominação da instituição: Escola de Referência em Ensino Médio Antonio Correia de


Oliveira Andrade

2.Endereço: Avenida 15 de novembro, 888 – Condado PE 3.Código do INEP: 26088410

4.Bairro: Centro 5.Município: Condado 6.Estado: Pernambuco

7.CEP: 55940-000 8.DDD: 81 9.Telefone: 36420909


36420910

10.E-mail Institucional: eremacoa@hotmail.com

11.Entidade mantenedora
Secretaria de Educação de Pernambuco- SEEP

12.CNPJ
10.572.071-1715-10
13. Inscrição enquanto escolar regular: E- 154.001
14. Portaria de funcionamento: 2086 de 07/04/82 DO de 08/04/82
13. Cadastro de escola de Referência: E-154.009
14. Decreto de criação da escola integral: 32.960 de 21/01/2009 DO de 22/01/2009
15.Decreto de autorização do Ensino Médio Integral: 37.826 de 31/01/2012
16.Ato de Reconhecimento da Instituição
17. Portaria de Autorização do regimento: 7529 de 10/09/2009 DO de 11/09/2009

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 3.2 Histórico :

A Escola de Referência em Ensino Médio Antônio Correia de Oliveira Andrade,


situada na Avenida 15 de novembro, nº. 888, Centro, Condado - PE, CEP: 55940000, foi
construída com recursos do Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Social – FAZ. Concluída em
março de 1977 sobre a autorização de funcionamento estadual com inscrição E-154001 e
portaria de número 20086, publicada no Diário Oficial em 03 de abril de 1982.

A escola recebeu esse nome em homenagem ao político e fundador Dr. Antônio


Correia de Oliveira Andrade. Desde a sua fundação até o ano de 1998 era denominado Centro
de Educação Rural (CERU) – Antônio Correia de Oliveira Andrade. Dessa data em diante foi
retirada a sigla CERU. Em 2009 se tornou Escola de Referência em Ensino Médio Antonio
Correia de Oliveira Andrade, através da Portaria SE nº 869 de 16 de 02 de 2009.

3.3- Caracterização da Comunidade:

A Escola de Referência em Ensino Médio Antônio Correia de Oliveira Andrade atende


uma clientela/educandos que tem uma realidade econômica relativamente baixa. Seus pais, na
maioria são trabalhadores rurais, motoristas, professores, funcionários públicos, auxiliar de
serviços gerais. Alguns são autônomos como: pedreiros, vendedores, empregadas domésticas,
mecânicos, pequenos comerciantes, costureiras...

Mesmo se tratando de pessoas de poder aquisitivo baixo, são ricos em cultura popular e
religiosidade. Os educadores familiares têm participado mais assiduamente das atividades
escolares.

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Por essas características a escola desempenha papel fundamental junto à comunidade
escolar onde está inserida, pois compreendemos que para formar cidadãos capazes de atuar na
sociedade contemporânea, além de garantir o acesso a todos, também deve ser garantida a
apropriação do conhecimento e formação de valores e atitudes que tornem os educandos
autônomos, solidários e democráticos.

Os docentes são na sua maioria católicos e um pequeno grupo de evangélicos. Todos os


educadores são graduados e especialistas na sua área.

3.4. NOSSOS LIMITES E POSSIBILIDADES

Cientes do nosso compromisso em oferecer uma educação de qualidade, verificamos


que em alguns aspectos esta instituição precisa de aperfeiçoamento e mudanças, tendo em vista
que estamos em processo constante de modernização e atualização. Sabendo que esta melhora
dependerá de um movimento coletivo para se concretizar diversas reuniões foram realizadas
com os diferentes segmentos da comunidade escolar e muitas ideias e sugestões foram
surgindo, as quais, de acordo com as possibilidades, já estão sendo colocadas em prática
visando a atender os anseios da comunidade e estando dispostos a ser mais atuantes.

Citamos a seguir alguns dos problemas enfrentados por este estabelecimento conforme
levantamento realizado.

Observamos que é alto o índice de desrespeito no relacionamento entre nossos alunos,


de falta de compromisso dos educandos com a aprendizagem, de fata de limites dos pais para
com os filhos/educandos que repercute em toda vida social, principalmente na escola, onde
eles passam grande parte do seu tempo. E que toda essa falta de limites e respeito implícita ou
explícita torna o ambiente um lugar hostil e desinteressante para o aprendizado que todos
desejamos.
Diante desse quadro e entendendo a escola como um espaço, principalmente, de
integração social e desenvolvimento pessoal dos educandos, fez-se necessário criar estratégias
com o intuito de melhorar essa situação, visando proporcionar um ambiente mais atrativo e
acolhedor, para que eles possam repensar suas atitudes, desenvolvendo sua afetividade, seu
senso de ética, cidadania e justiça, minando, aos poucos, a agressividade que costumam cultivar
no dia a dia.
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Mesmo enfrentando tais adversidades constatamos que a comunidade escolar como um
todo se preocupa com o trabalho a ser realizado e demonstra satisfação em relação à qualidade
do ensino oferecido.

Segundo (VALE, p. 59 – 2005) ”Estudar com curiosidade é exercitar o prazer de pensar,


construir - reconstruir e compartilhar conhecimentos” . Por isso, assumimos o compromisso de
ofertar em nossa escola uma educação de qualidade, capaz de formar educandos conscientes e
com maiores chances de êxito no enfrentamento da realidade social à que estão sujeitos.
Priorizamos um ambiente de trabalho onde a cooperação e a harmonia visam a busca pela
coerência entre propósitos e posturas, onde a união e a unidade na busca de aperfeiçoamento é
constante.

3.5. ÍNDICES DE APROVAÇÃO

ANO MATRÍCULA MATRÍCULA APROVADOS % REPROVADOS % TANSFERIDOS


%
INICIAL FINAL

2012 491 461 439 95 22 5 30 6


2013 496 478 439 92 39 8 17 3
2014 498 480 453 94 27 6 18 4

3.6. RELAÇÃO ESCOLA-COMUNIDADE

São dois os principais objetivos da parceria escola-família: o primeiro, propiciar o


conhecimento da história de nosso aluno, da história do seu contexto familiar, os costumes e os
valores culturais de sua família. Esse conhecimento favorece e complementa o trabalho
realizado na escola, já que nos permite compreender o movimento e o envolvimento de nosso
educando na relação com o grupo e o conhecimento. O segundo objetivo é propiciar o
conhecimento dos pais e responsáveis sobre a proposta pedagógica que está sendo
desenvolvida, para que possam participar e discutir suas ideias com a equipe. Como temos
firmado o compromisso com uma educação democrática, transformadora e cidadã, o
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conhecimento, o relacionamento transparente e a participação das famílias dos educandos na
vida da escola precisa ser um aspecto fundamental em nossa proposta pedagógica.

Segundo Paro (1992, p. 39):

Se concebermos a comunidade – para cujos interesses a educação escolar deve-se voltar


como real substrato de um processo de democratização das relações na escola, parece-
me absurda a proposição de uma gestão democrática que não supunha a comunidade
como sua parte integrante.

Neste sentido, compreendemos a parceria escola-comunidade na sua dimensão histórico


social, respeitando os modos de agir e pensar dos pais, valorizando seus costumes, tradições,
valores e cultura, mas, simultaneamente, expressando com clareza nossas metas, atitudes, visão
de mundo, valores e prioridades educacionais.
Entretanto, é preciso pontuar que essa forma de conceber o papel das famílias esbarra,
muitas vezes, em dificuldades oriundas tanto da maneira com que os pais e profissionais se
percebem, de suas expectativas, como ainda das condições objetivas do cotidiano.

Por este motivo, constantemente a escola realiza palestras direcionadas as famílias que
fazem parte da comunidade onde está inserida. As mesmas também são convidadas a participar
ou mesmo organizar festividades com o objetivo de integração entre família e escola. Também
são realizadas reuniões de acompanhamento bimestrais, onde os professores, direção e equipe
pedagógica ficam a disposição para atendimento aos pais que tiverem interesse em acompanhar
o rendimento escolar de seu filho.
Acreditamos, portanto, que a conscientização para a participação deve partir da escola
que poderá formar / ensinar os indivíduos para que exerçam sua cidadania de fato, conhecendo
e entendendo a realidade social onde estão inseridos e atuando sobre ela. Portanto, faz-se
necessária a mobilização do corpo docente, da direção e equipe pedagógica para motivar os
pais a se tornarem mais participativos, mesmo que sejam necessárias parcerias com outros
profissionais para que esta motivação aconteça.

3.7. ORGANIZAÇÃO DA HORA-ATIVIDADE

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Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Nº 9394/96, em seu artigo 13, os
docentes devem incumbir-se de ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de
participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, a avaliação e ao
desenvolvimento profissional e, sobre a hora-atividade, o artigo 67 diz que:
Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais
da educação, assegurando-lhes inclusive nos termos dos estatutos
e dos planos de carreira do magistério público […] VI- período
reservado aos estudos, planejamento e avaliação, incluído na
carga de trabalho.

A hora-atividade deve favorecer o trabalho coletivo dos professores, conforme preconiza a


Instrução Nº 8290 DO.27/12/2011.

Esta forma de organização de hora-atividade permite maior troca de experiências e


consequentemente crescimento para o educando em sua prática diária.
A hora-atividade constitui-se num momento muito significativo para o educador, onde
ele pode estar preparando ou corrigindo atividades, pesquisando novas metodologias de ensino,
trocando experiências com professores da mesma área, ou de outras áreas, discutindo e
analisando referenciais teóricos importantes à sua prática, junto a equipe pedagógica, direção ,
esclarecendo possíveis dúvidas, sugerindo mudanças, atendendo a solicitações e contribuindo
para a qualidade do ensino com sua criatividade e inovação relacionados a prática educativa e
desenvolvimento de projetos educativos.
Alguns professores também utilizam a hora-atividade para auxiliar alunos com
dificuldades de aprendizagem na sua disciplina.
Existe também a possibilidade do atendimento aos pais interessados em saber da vida
escolar do filho, ou quando o próprio professor julgar necessário e conveniente chamar os pais
de educandos com defasagem ou dificuldades de aprendizagem ou ainda com problemas de
comportamento, nesta hora em que estará “disponível” para conversar junto com os demais
profissionais da escola tornando assim mais significativa a solução dos problemas quando esta
parte da decisão da maioria dos interessados.
Nos últimos anos, este trabalho vem oportunizando ao professor maior conhecimento da
Diretrizes Curriculares Educacionais, permitindo maior familiaridade com o objeto de estudo
da sua disciplina, de conhecer o que são conteúdos estruturantes e básicos e saber porque são
fundamentais serem tratados em sala de aula, tendo em vista a concepção de sociedade mais
igualitária que almejamos.
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E, ainda através de reuniões técnicas por disciplinas nos dias de hora-atividade temos a
oportunidade de analisar e discutir temas que visam a valorização do profissional da educação
como sujeito epistêmico que reflete, fundamenta e planeja sua ação.
O planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das ações a serem executadas
na hora-atividade dos educadores são de responsabilidade do conjunto de professores que vão
desempenhar suas ações, sob a orientação, supervisão e acompanhamento da equipe
pedagógica e da gestão escolar e, por isto, devem vir acompanhados de um processo de
reflexão sobre as necessidades e possibilidades de trabalho docente na escola.

3.8- A RELAÇÃO QUE SE ESTABELECE ENTRE OS PROFISSIONAIS DA ESCOLA E


OS EDUCANDOS

Como a educação é determinada pela estrutura social vigente, conforme afirma Saviani
(1993), as formas de relacionamento entre professores e alunos varia de acordo com as
concepções de ensino. Sabe-se que ao longo da História da Educação foram diversas as
concepções e tendências que nortearam o trabalho e a função das escolas, e por consequência,
dos profissionais que nela atuam. Assim, podemos concluir que a estrutura social define,
mesmo que indiretamente, as relações entre educadores e educandos.
Pensando na diversidade que atendemos hoje nas escolas, ou seja, a escola é um local
privilegiado em reunir grupos bem diferenciados a serem trabalhados. Essa realidade acaba
contribuindo para que, no conjunto de tantas vozes, as singularidades de cada estudante sejam
respeitadas.
A relação que se estabelece entre os profissionais da escola e os educandos têm como
característica fundamental o respeito mútuo. Tanto professores como equipe administrativa e
pedagógica têm como objetivo a formação do estudante na sua totalidade, o professor se não
deve preocupar somente com o conhecimento através da absorção de informações, mas também
pelo processo de construção da cidadania do educando.
O professor tem consciência de que seu papel é de facilitador da aprendizagem, aberto
às novas experiências, procurando compreender, numa relação empática, também os
sentimentos e os problemas de seus educandos tentando levá-los à autorrealização. Ao mesmo
tempo que por parte do estudante torna-se indispensável a disciplina e capacidade de seguir
algumas regras básicas de convivência.

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A relação educador-educando não deve ser uma relação de imposição, mas sim, uma
relação de cooperação, de respeito e de crescimento. O educando deve ser considerado como
um sujeito interativo e ativo no seu processo de construção de conhecimento.
Assumindo o educador um papel fundamental nesse processo, como um indivíduo mais
experiente. Por essa razão cabe ao professor considerar também, o que o educando já sabe, sua
bagagem cultural e intelectual, para a construção da aprendizagem.
O conceito da afetividade também perpassa o ambiente escolar uma vez que alguns
pensadores a consideram um requisito para a aprendizagem, na teoria de Henri Wallon, por
exemplo, encontramos subsídios importantes no que diz respeito à dimensão afetiva do ser
humano e como ela é significativa na construção da pessoa e do conhecimento. Para esse
teórico, a afetividade e a inteligência são inseparáveis, uma vez que uma complementa a outra.

...não estamos falando da afetividade do professor para com determinados alunos ,nem de amor
pelas crianças. A relação maternal ou paternal deve ser evitada, porque a escola não é um lar. Os
alunos não são nossos sobrinhos e muito menos filhos. Na sala de aula o professor se relaciona com
o grupo de alunos. Ainda que o professor necessite atender um aluno em especial ou que os alunos
trabalhem individualmente, a interação deve estar voltada para a atividade de todos os alunos em
torno dos objetivos e do conteúdo da aula. (LIBÂNEO 1994, p.251).

Nesse sentido, acredita-se que uma das tarefas das equipes pedagógicas de qualquer
escola, é a criação de estratégias eficazes, no sentido de promover uma formação continuada, a
qual possibilite uma relação pedagógica significativa e responsável entre educadores e
educandos, garantindo a todos a melhoria no processo ensino aprendizagem. O pedagogo
assume um papel importante ao estar sugerindo e direcionando um trabalho pedagógico que
leve em consideração a afetividade e o respeito às diferenças.

3.9. FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA

A consciência do mundo e a consciência de si como ser inacabado necessariamente


inscrevem o ser consciente de sua inconclusão num permanente movimento de busca(...) É na
inconclusão do ser, que se sabe como tal, que se funda a educação como processo permanente.
(FREIRE, Paulo- 1996)
Percebe-se na escola uma grande preocupação com a formação inicial e continuada de
todos os profissionais envolvidos no processo educacional, pois se sabe que as mudanças de
concepções e métodos educacionais são constantes, e é absolutamente inquestionável o fato de
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que os profissionais precisam estar constantemente atualizando-se. Salientamos a palavra
profissional, pois hoje se reconhece que a educação não acontece apenas no espaço da sala de
aula e, educador não é apenas o professor, mas todos aqueles que estão direta ou indiretamente
envolvidos no processo educacional.
Justificando-se no fato de que o ser humano aprende através da interação com o outro
em todos os momentos ou situações que estiver presente. Segundo CUNHA, “... é fundamental
muito estudo para dominar a matéria e a cultura mais ampla (...) domínio do conteúdo, a
capacidade de interpretá-lo e localizá-lo histórica e socialmente...” (1994.p127).
O autor ressalta também a importância de valores como, por exemplo, a honestidade no
trato do conhecimento, o respeito a pessoa humana e a capacidade de relacionamento que está
atrelado a formação do professor.
Vivemos numa sociedade em constante evolução, onde o grande volume de informações
veiculadas nos mais diversos meios de comunicação e instituições sociais requer um cidadão
que seja capaz de ler, organizar, compreender e transmitir tais informações, sendo a escola, em
especial os professores, responsáveis para com a formação do cidadão no que se refere aos
processamentos e a utilização desse amontoado de informações.
Diante disso, nós educadores sentimos a necessidade de se inserir nesse “mundo de
informações”, através da busca ao saber, de novas metodologias de ensino e aprendizagem, de
trocas de experiências com professores da mesma área e também de outras áreas.
Esta instituição, conhecedora dos anseios dos profissionais que aqui atuam e preocupada
em ter um corpo docente plenamente capacitado e atualizado, é consciente que a capacitação
deve ser constante. Por isso propõe como um momento de encontro e troca de experiências as
Reuniões Pedagógicas, previstas em calendário escolar, onde estarão reunidos todos os
professores das diversas áreas do conhecimento; podendo ainda ser realizadas nessas reuniões
palestras e debates, com temas a serem definidos previamente pelos próprios professores e
funcionários.
De modo a viabilizar a formação continuada de todos os profissionais em exercício nas
Escolas Estaduais, também a mantenedora organiza no início do ano letivo e no segundo
semestre letivo as Semanas Pedagógicas, conforme o previsto em calendário escolar, onde são
discutidas com toda a comunidade as necessidades e possibilidades de cada instituição a partir
de alguns referenciais teóricos definidos previamente. Assim, cada instituição estabelece, a
partir das discussões realizadas no grupo, as metas para o próximo período letivo, pois
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entendemos que professores, equipe pedagógica, agentes educacionais, alunos, pais e
comunidade não só fazem parte de um mesmo ambiente cultural, como também constroem este
espaço devendo haver a integração entre toda a comunidade escolar na organização do trabalho
pedagógico que define a identidade da escola e o papel de cada um na construção do P.P.P.
Lembrando sempre, do fato de que nossos alunos aprendem também com gestos e
exemplos de todos os envolvidos em seu ambiente de convívio, conforme afirma PARO, 1995:
... não apenas o professor mas todos os que trabalham no interior do estabelecimento de
ensino devem ser considerados como educadores escolares, já que todos têm contato com os
alunos e transmitem a eles, por meio da comunicação ou do exemplo, elementos formativos e
informativos.
Salientamos ainda que a rede pública estadual de ensino do Paraná tem um amplo
programa de formação continuada, sob as formas centralizada e descentralizada, presencial e a
distância, por meio de cursos, simpósios, seminários, grupos de estudos, com a utilização de
diferentes recursos tecnológicos e com apoio de materiais impressos, uso de mídias como
WEB, TV Paulo Freire, Portal Dia-a-Dia Educação, etc. Além das ações voltadas à produção de
conteúdos utilizando as mídias web (Portal dia-a -dia Educação) e televisiva (TV Paulo Freire),
as Coordenações Regionais deTecnologia na Educação (CRTEs) vêm desenvolvendo junto às
escola s um trabalho voltado para o uso de tecnologia que, além de oferecer assessoria
operacional e instrumental para a utilização dos equipamentos, promove e incentiva a análise e
a discussão com os educadores da rede pública acerca da inserção das tecnologias no universo
educacional, contribuindo assim com a melhoria da qualidade da Educação Básica no Paraná.
Se a formação prévia adequada é imprescindível à competência profissional daqueles
que atuam na educação, a formação continuada é essencial para o seu crescimento constante
como profissionais, como cidadãos e como pessoas. Assim, a formação continuada constitui
um dos aspectos fundamentais da valorização dos profissionais da educação aos quais é
assegurado “progressão funcional baseada na titulação ou habilitação e na avaliação do
desempenho” seguindo assim o que é determinado na LDB em seu Artigo 67, inciso IV.

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4. MARCO CONCEITUAL

4.1 Concepções Filosófica e Pedagógica:

A ação pedagógica da Escola visa a uma educação transformadora, apostando e


considerando a capacidade de cada educando na construção do conhecimento, na condição de
agente, de sujeito crítico, pensante, reflexivo e transformador da sociedade. Nesse âmbito, a
aprendizagem é orientada pela noção histórico-crítica, cultural e discursiva, em que o sujeito e
o objeto de conhecimento se relacionam nas e pelas interações sócio-históricas e culturais,
mediadas pela linguagem.

Nessa concepção, o sujeito-educando é entendido como síntese de múltiplas relações


sócio-históricas, em constante construção e (trans)formação. É compreendido na sua
heterogeneidade e diversidade, as quais são entendidas não como diferenças, mas como
constitutivas ao próprio sujeito. Assim, a construção do conhecimento é, ao mesmo tempo,
processo e produto (ir e vir), sendo que os elementos constituintes desse processo são: a) a
linguagem; b) a mediação; c) a interação; d) a apropriação; e) os conceitos espontâneos e
científicos.

4.2 Concepção de Homem:

Segundo Morin (2001: 16), alguns desafios são fundamentais no que se refere à
formação do sujeito, desenvolver uma aptidão para contextualizar e integrar, para situar
qualquer informação em seu contexto, para colocar e tratar os problemas, ou seja, o grande
desafio de formar sujeitos que possam enfrentar realidades cada vez mais complexas
(polidisciplinares, transversais, multidimensionais, transnacionais, globais, planetárias).

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Assim, acreditamos ser possível formar um cidadão mais crítico, consciente dos seus
direitos e deveres, menos acuado e mais indignado, um cidadão que sabe mediar conflitos,
propondo soluções criativas em favor da solidariedade humana e do equilíbrio ambiental. Para
tanto esse sujeito necessita visualizar processos, enfim, ter uma visão sistêmica da realidade
para poder transformar o mundo a sua volta.

4.3 Concepção de Mundo:

Queremos um mundo em que as relações de conflito entre capital e trabalho, países


desenvolvidos e subdesenvolvidos, entre raças, entre credos, entre sistemas políticos de
oposição, sejam substituídos pela cooperação econômica, tecnológica ou científica, religiosa e
política. Onde as minorias sejam respeitadas e a sua cultura valorizada e onde a paz não seja
ancorada nas armas, mas nos direitos universais. Um mundo mais justo, onde as pessoas sejam
mais responsáveis com a vida no planeta e o bem estar de todos.

4.4 Concepção de Sociedade:

Uma sociedade plural, mais justa, que acolha as diferenças e saiba valorizar as pessoas
como cidadãos. Fundamentadas em valores como respeito, igualdade e solidariedade. Onde
cada ser humano tenha condições de se desenvolver e construir a sua personalidade, onde o
grande desafio seja a busca de mecanismos que assegurem a todos o acesso a cultura, ao lazer,
ao emprego, etc. Desta forma buscamos conscientizar nossos educandos sobre as contradições e
os falsos valores que permeiam o nosso universo social e o papel da escola frente a esses
obstáculos.

4.5 Concepção de Educação:

A educação é um processo que envolve formação e mediação, visando o exercício da


cidadania para a construção de uma sociedade inclusiva. Deve promover o respeito, a
diversidade e a aceitação do outro de forma criativa, solidária e transformadora. A educação
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é a base de tudo e precisa ser integral, atingir a totalidade do ser humano em todas as suas
dimensões. Precisa ser desenvolvida harmoniosamente respeitando os valores de cada um.

4.6 Concepção de Escola:

Espaço de produção e socialização de saberes, que auxilia na formação da competência


acadêmica, humana e na transformação da sociedade. Ela é a extensão da família. Deve ser
democrática, acolhedora, mediadora e significativa para o educando. Observando e analisando
nossas concepções, vamos encontrar inseridos os valores que precisamos trabalhar, tais como:
solidariedade, fraternidade, justiça, igualdade, liberdade, mediação, respeito, diversidade e
aceitação.

4.7. Concepção de Conhecimento:

Conhecimento são as competências adquiridas ao longo dos anos, seja durante nossas
experiências de vida, “o conhecimento empírico”, como também durante o processo de ensino-
aprendizagem que é o conhecimento intelectual adquirido na escola.
São informações desenvolvidas de forma a valorizar fatores sócio-culturais, fenômenos
ambientais no sentido de internalizar aspectos que provocará a reconstrução do saber.

4.8.Concepção de currículo:

Esta instituição tem como proposta um currículo que retome a totalidade e a práxis
como elementos constitutivos da formação humana. Ele extrapola o “fazer” pedagógico
abrangendo elementos como matriz curricular, disciplinas, conteúdos e conhecimento. É
necessário resgatar os saberes que o/a educando/a traz seu cotidiano. Elencado o objeto do
conhecimento, este não deve ser trabalhado de forma superficial e desvinculado da realidade.
Está enraizada, em nossa ação pedagógica diária, uma metodologia tradicional que entende o
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conhecimento como um produto pronto para apenas ser repassado, considerando somente a
interação unilateral entre educador e educando. Todavia, é preciso que o objeto do
conhecimento seja tratado por meio de um processo que considere a interação/ mediação entre
educador/a, educando como uma via de “mão dupla” em que as relações de ensino-
aprendizagem ocorram dialeticamente.

4.9.Concepção de Planejamento:

Para planejar, considerando as reflexões anteriores neste documento, o profissional deve


mudar sua postura enquanto “homem” e “educador”. Primeiramente é preciso mudar a si
próprio para, então, pensar em mudar os outros. Planejar significa, a partir da realidade do
educando, pensar as ações pedagógicas possíveis de ser realizado no intuito de possibilitar a
produção e internalização de conhecimentos por parte do educando. Além disso, o
planejamento deve contemplar a possibilidade de um movimento de ação-reflexão-ação na
busca constante de um processo de ensino-aprendizagem produtivo. Portanto, não cabe mais
uma mera lista de conteúdos.

Deve- se dar ênfase as atividades pedagógicas; o conteúdo em sala de aula será


resultado da discussão e da necessidade manifesta a partir do conhecimento internalizado pelo
educando, passa- se a reflexão e discussão sobre os educando/a avancem em seus
conhecimentos e se constituam como sujeitos reflexivos. A escola deve elaborar, por disciplina,
aqueles conteúdos necessários pertinentes a cada série que serão o ponto de partida.

“É preciso lembrar que a contextualização deve ser vista como um dos


instrumentos para a concretização da ideia da interdisciplinaridade e
para favorecer a atribuição de significados pelo aluno no processo de
ensino e aprendizagem” (Orientações Curriculares para o Ensino
Médio, página 95).

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4.10- CONCEPÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

Por muito tempo a Pedagogia focou o processo de ensinar, no professor, supondo que,
como decorrência, estaria valorizando o conhecimento. O ensino, então, ganhou autonomia em
relação à aprendizagem, criou seus próprios métodos e o processo de aprendizagem ficou
relegado a segundo plano.
Hoje se sabe que é necessário ressignificar a unidade entre aprendizagem e ensino , uma
vez que um não se realiza sem o outro.
Segundo FREIRE (1997):
Ensinar inexiste sem aprender e vice – versa e foi aprendendo socialmente que, historicamente,
mulheres e homens descobriram que era possível ensinar...Aprender precedeu ensinar ou em outras
palavras, ensinar se diluía na experiência realmente fundante de aprender.

Daí a importância de conhecermos e refletirmos sobre o real significado do ensino e da


aprendizagem que não se resumem apenas ao espaço da escola, mas estão presentes em
diversos ambientes e situações como: em casa, na rua, no trabalho, no lazer, em contato com os
produtos da tecnologia e no contato com a natureza.
Cada situação pode ser uma situação de ensino e aprendizagem, que consiste em ser capaz de
indagar, pesquisar, procurar alternativas, experimentar, analisar, dialogar, compreender, ter
uma atitude indagadora perante tudo o que se relaciona com a educação.
Aprender e ensinar são processos inseparáveis. Isto acontece porque o ato de ensinar “é
o ato de produzir direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular a humanidade que é
produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens”
(SAVIANI, 1995). Este processo se efetiva quando o indivíduo se apropria dos elementos
culturais necessários a sua formação e a sua humanização.
Nada mais democrático que ensinar com o compromisso que haja a aprendizagem por
parte de todos os alunos. Contudo, a forma, o tempo e o entorno pelo qual se aprende, por parte
dos sujeitos, são diferentes, isso deve ser considerado. Não se trata de negligenciar o que deve
ser ensinado em nome das dificuldades do sujeito, deve-se sim, modificar as formas de
mediação para que ele de fato aprenda.
É a preocupação da escola com o atendimento à diversidade social, econômica e cultural
existentes que lhe garante ser reconhecida como instituição voltada, indistintamente, para a
inclusão de todos os indivíduos (…) o grande desafio dos educadores é estabelecer uma
proposta de ensino que reconheça e valorize práticas culturais de tais sujeitos sem perder de

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vista o conhecimento historicamente produzido, que constitui patrimônio de todos(SEED/PR,
2005).
Para Vygotsky (1995) a aprendizagem é um processo histórico, fruto de uma relação
mediada e possibilita um processo interno, ativo e interpessoal. “O conhecimento é, portanto,
fruto de uma relação mediada entre sujeito que aprende e sujeito que ensina e o objeto de
conhecimento. Os processos de produção do conhecimento permitem, ao aluno, sair do papel
de passividade e fazer parte dessa relação, através do desenvolvimento de suas funções
psicológicas superiores, entre elas a linguagem.
Esta defesa de dimensão política da educação, da indissociabilidade entre o ensino e a
aprendizagem, entre o fazer e o pensar, do movimento dialético de apropriação do
conhecimento que possibilite compreender o real em suas contradições, são algumas das
muitas defesas da abordagem histórico cultural.

4.11- CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

Qualquer atividade que se exerça necessita, para alcançar o sucesso, ser bem planejada e
avaliada criticamente, garantindo assim os seus resultados. De pouco adiantará iniciar e
executar um trabalho, se não houver preocupação em avaliá-lo.
Com isso, pretendemos assumir a avaliação como instrumento de compreensão do estágio de
aprendizagem em que se encontra o educando, tendo em vista tomar decisões suficientes e
satisfatórias para que este, possa avançar no seu processo de aprendizagem.
Nossa intenção não é a classificação ou a retenção de alunos, pois vemos a avaliação
classificatória como um instrumento estático e freador no processo de desenvolvimento.
Pretendemos pois, identificar o processo de compreensão e assimilação do saber pelo educando
para a partir daí adotar medidas de caráter diagnóstico, visando sua emancipação e autonomia,
voltadas para a construção do sucesso escolar e da inclusão como princípio e compromisso
social.
A concepção de avaliação que fundamenta o nosso trabalho tem sua base no
materialismo histórico dialético, de modo que a concepção de homem é a de ser histórico,
produtor de sua existência, transcendência da natureza e portanto, livre no sentido de agir
intencionalmente de modo a construir possibilidades não previstas, não naturais, optar por
uma coisa ou outra, decidir entre o que é bom e o que não é.
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Desse modo educa e educa-se, avalia e avalia-se também e assim transforma e se
transforma, faz-se humano. Avaliar, portanto, é uma ação intencional, pois é trabalho, o qual
contribui para “fundar a humanidade do homem junto com a postura ética, para lhe dar
sustentação.”
A avaliação deve ser emancipadora que implica em garantir o acesso ao conhecimento
por parte do aluno e avaliá-lo durante todo o processo de apropriação do saber.
A avaliação da aprendizagem será formativa diagnóstica, contínua permanente e
cumulativa, dando ênfase aos aspectos qualitativos de aprendizagem e na atividade crítica de
síntese e elaboração pessoal, respeitando sempre a realidade individual de cada aluno com base
no crescimento para a autonomia. Sendo assim o processo avaliativo terá de situar-se e estar a
serviço de uma pedagogia preocupada com a transformação social e não com a sua
conservação, deve ser um ato acolhedor, interativo e inclusivo, não um ato de julgar e excluir, o
acolhimento integra , o julgamento afasta.

A avaliação é a garantia do sucesso de toda a atividade da aprendizagem.

Cabe o senso crítico e à clareza de objetivos e valores do professor divisar a


melhor forma de realizá-la, especialmente não reduzindo à simples verificação
de resultados alcançados, mas considerando-a como o acompanhamento
sistemático de todo o processo da tomada de decisões e da própria educação.
(SCHIMITZ, 1993)

Compreende-se a avaliação como um referencial que gera parâmetros que devem ser
previamente estabelecidos, descritos e conhecidos pelos alunos, favorecendo a transferência, a
orientação do trabalho discente e a corresponsabilidade do aluno no processo de aprendizagem.
Sabemos que devemos compreender que esses critérios caminham numa mesma perspectiva.
Sendo assim, os critérios de avaliação devem revelar na sua prática a relação coerente com a
DCE, o PPP e o estabelecido no Plano de Trabalho Docente. Os critérios de avaliação devem
ser previamente elaborados pelo professor a partir dos conteúdos estruturantes e específicos,
propostos no PTD, apresentados aos discentes, e se necessário, adequá-los às necessidades
educativas apresentadas no contexto do processo.

4.12- CONCEPÇÃO DE CULTURA

Podemos considerar que, de um ponto de vista antropológico, cultura é tudo o que o


homem faz, seja material ou espiritual, seja pensamento ou ação.
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A cultura exprime as variadas formas pelas quais os homens estabelecem relações entre
si e com a natureza: como constroem abrigos para se proteger das intempéries, como organizam
suas leis, costumes e punições, como se alimentam, casam e têm filhos, como concebem o
sagrado e como se comportam diante da morte.
O contato do homem com a natureza, com outros homens e consigo mesmo é
intermediado pelos símbolos, isto é, signos – arbitrários e convencionais - por meio dos quais o
homem representa o mundo. Portanto, ao criar um sistema de representações aceitas por todo o
grupo social, os homens se comunicam de forma cada vez mais elaborada.
Nesse sentido pode-se dizer que a cultura é o conjunto de símbolos elaborados por um
povo em determinado tempo e lugar. Dada a infinita possibilidade de simbolizar, as culturas
são múltiplas e variadas.
As diversas manifestações culturais são expressões diferentes de uma sociedade
pluralista, e não tem sentido tecer considerações a respeito da superioridade de uma sobre
outra, o que leva à depreciação, quando a avaliação é feita segundo parâmetros válidos para
outro tipo de cultura.
O grande desafio está na abertura de oportunidades iguais, para que todos tenham
acesso não só ao consumo ativo da cultura, mas também a sua produção. Para tanto é
necessário o esforço conjunto da sociedade, que não se restringe apenas ao espaço da escola,
embora este seja importante. Nesses espaços, as atividades culturais devem ser realizadas não
para as pessoas, mas com elas.

4.13. CONCEPÇÃO DE CIDADÃO E DE CIDADANIA

O exercício da cidadania exige o acesso de todos à totalidade dos recursos culturais


relevantes para a intervenção e participação responsável na vida social. Para que a escola
atenda esses objetivos, torna-se necessário uma proposta educacional que expresse a busca da
qualidade da formação a ser oferecida a todos os estudantes. A escola mais do que nunca é um
espaço social privilegiado de construção de conhecimentos, significados éticos necessários e
constitutivos das ações de cidadania, que de acordo com MARTINS, 2000 “... envolve um
processo ideológico de formação de consciência pessoal e social e de reconhecimento desse
processo em termos de direitos e deveres.” Assim sendo, exercemos nossa cidadania através de
lutas contra as discriminações e contra as opressões e tratamentos desiguais.

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4.14- GESTÃO DEMOCRÁTICA

A gestão democrática, se efetiva com a consciência pedagógica sobre o administrativo,


demonstrada pela participação dos integrantes da escola bem como a da comunidade visando a
divisão de responsabilidades através do exercício da cidadania.
Desenvolver uma cultura de participação e comprometimento supõe um
redimensionamento dos papéis tradicionalmente executados e a utilização efetiva de órgãos
colegiados existentes na escola. Do ponto de vista da direção espera-se o exercício efetivo da
liderança enquanto elemento integrador e catalisador dos esforços do grupo.
Conferir à escola maior poder de decisão é sem dúvida, livrá-la das amarras que
constituem entraves à realização dos seus projetos, porém, isso implica aumento de
responsabilidades para seus membros, sobretudo para o diretor. Espera-se dele um trabalho de
articulação tanto em nível interno, com seus pares, como com a comunidade de pais e
representantes legais da comunidade ou ainda com as lideranças locais, a fim de obter o apoio
necessário para a execução dos projetos assumidos pela comunidade escolar.
Sendo assim, a gestão da escola deve ser entendida como um processo que rege o seu
funcionamento, compreendendo a tomada de decisões, planejamento, execução,
acompanhamento e avaliação referentes às políticas educacionais no âmbito da unidade
escolar, com base na legislação em vigor e de acordo com as diretrizes fixadas pela SEEP.

4.15- CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar é um colegiado constituído, de acordo com as normas estabelecidas


pela SEEP, por membro nato, por representantes dos pais, por representantes dos educandos e
por representantes de outros segmentos representativos da escola e da sociedade.
O Conselho Escolar tem natureza deliberativa, cabendo-lhe estabelecer para o âmbito da
escola, diretrizes e critérios relativos à sua ação, organização, funcionamento e relacionamento
com a comunidade, compatíveis com orientações e diretrizes, participando e se
responsabilizando social e coletivamente pela implementação e deliberações.
As atribuições do Conselho Escolar definem-se em função das condições reais da
escola, da organização do próprio Conselho Escolar e das competências dos profissionais
em exercício na unidade escolar.

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O Conselho Escolar é uma nova forma de organizar a gestão da escola através da
divisão de responsabilidades. Através dele é possível ampliar as possibilidades de soluções dos
problemas e reforçar compromissos, criando a possibilidade de mudança porque permite a
união entre as pessoas. Com o auxilio do Conselho Escolar a escola também pode tornar-se
mais justa, pois nela estão representados os interesses dos diversos segmentos da comunidade.

4.16- CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe tem a responsabilidade de analisar as ações educacionais,


indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo ensino e aprendizagem.
Através das informações referentes aos educandos serão discutidas no Conselho de Classe,
algumas alternativas possíveis de serem aplicadas aos estudantes com defasagem na
aprendizagem ou ainda com problemas que impeçam o bom rendimento dos mesmos.
O Conselho de classe tem como atribuições analisar as informações sobre conteúdos
curriculares, encaminhamentos metodológicos e práticas avaliativas, bem como propor formas
diferenciadas de ensino, estabelecendo mecanismos de recuperação concomitantes ao processo
de aprendizagem.
Vemos portanto, o Conselho de Classe como um momento de reflexão de toda a prática
educativa, onde educadores, educandos e demais envolvidos no processo educativo, discutem
suas dificuldades e levantam alternativas. Como afirma HOFFMANN: “... não basta discutir a
manutenção ou não dos Conselhos de Classe, mas o seu significado. Não é o fato que está em
questão, mas a sua concepção”. Pois avaliar o que realizamos é importante não só para a escola.
É necessário para todos os segmentos da sociedade, do individual ao mais complexo
agrupamento. É a oportunidade de discutirmos, à luz dos objetivos propostos, as dificuldades
enfrentadas, a parcela de responsabilidade de cada um em todo o processo e principalmente
estratégias que serão adotadas para que todo o conjunto alcance seus objetivos.
Durante o Conselho de Classe será realizada uma ata descritiva na qual serão
registrados: um parecer da turma, relação de alunos que apresentam dificuldades de
aprendizagem e defasagem de conteúdos, as linhas de ações relativas a tais dificuldades, o
número de faltas quando considerável e em alguns casos o comportamento, quando intervir no
processo ensino aprendizagem.

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Em uma etapa posterior, os alunos relacionados na ata elaborada no Conselho de Classe
realizado com os professores serão chamados pela equipe pedagógica para discutir suas
dificuldades, dúvidas e sugestões buscando a partir delas alternativas para repensar sua situação
e assumir a responsabilidade de solucionar os problemas levantados. Esta etapa deve ser
estendida aos pais através de reuniões, incentivando a discussão e reflexão sobre o processo
educativo como um todo, fazendo sentirem-se como parte essencial desta escola.
Para os alunos é de fundamental importância avaliar a própria aprendizagem e se tornar
protagonista no processo educativo, uma vez que todas as discussões realizadas no Conselho de
Classe serão socializadas com os alunos e posteriormente com os pais, como citado
anteriormente.
A partir das discussões realizadas no Conselho de Classe os professores terão a
oportunidade de realizar uma autocrítica, buscando alternativas de ações metodológicas, que
levem a realização dos objetivos primeiros de sua atuação enquanto docente. Será possível
também a idealização de adaptações curriculares para alunos com maiores dificuldades ou até
avaliados no contexto escolar para atendimento especializado em sala de Recurso.
Durante o Conselho de Classe as relações interpessoais são favorecidas bem como a
comunicação entre professores, alunos e gestores, pois é um momento de debate coletivo onde
se tornam significativas as trocas de experiências entre os professores que poderão propor
ações que para determinados alunos deram resultado positivo em determinado momento e/ou
situação.
A coordenação dos Conselhos de Classe fica a cargo da orientadora educacional, que
tem papel fundamental na condução dos encontros procurando fazer com que se tornem fórum
de análise sobre as condições que a escola e as aulas devem assegurar para favorecer a melhoria
do desempenho dos alunos, e não somente um momento de discussão retrospectiva do
comportamento e notas do aluno no decorrer do período .

4.17- CRITÉRIOS PARA APROVAÇÃO/REPROVAÇÃO NO CONSELHO DE CLASSE

• Avanços obtidos na aprendizagem;


• Trabalho realizado para que o aluno melhore a aprendizagem;
• Desempenho do aluno em todas as disciplinas;
• Acompanhamento do aluno no ano seguinte;
• Situações de inclusão;
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• Questões estruturais que prejudicam o aluno (ex. Falta de professores sem reposição);
• Não há nota mínima estabelecida: todos os alunos que não atingiram média para aprovação
devem ser submetidos à análise e decisões do Conselho;
• Não há número de disciplinas para aprovar ou reprovar. Mesmo que o aluno tenha sido
reprovado em todas as disciplinas o que está em análise é sua possibilidade de acompanhar a
série seguinte;
• Questões disciplinares não são indicativos para reprovação. A avaliação deve priorizar o nível
de conhecimento que o aluno demonstra ter e não suas atitudes ou seu comportamento;
• Ter sido aprovado em conselho de classe no ano anterior não quer dizer que não possa ser
novamente aprovado no ano seguinte.

4.18- DIVERSIDADE CULTURAL E INCLUSÃO

No espaço democrático como é o ambiente escolar é necessário respeitar a diversidade,


pois cada pessoa é um ser único e as mudanças de atitude por si só não promovem a
transformação. São necessárias uma rede de apoio ao aluno, aos profissionais e a família,
principalmente o comprometimento da comunidade escolar.
De acordo com documento produzido pela SEEP, a escola deve optar por uma inclusão
responsável para assim enfrentar este desafio – o da inclusão escolar – repensando e
reestruturando as políticas e estratégias educacionais de maneira a não só criar oportunidade
efetivando o acesso para os educandos com necessidades educacionais especiais, mas
garantindo condições indispensáveis para que possam não apenas estar na
escola, mas sim, aprender.

A elaboração de um PPP inclusivo deve assegurar educação escolar que propicie


respostas educacionais a todos os alunos, inclusive àqueles que apresentam
Deficiência, Transtornos Globais do Desenvolvimento(TDG) e Altas
Habilidades/Superdotação atendidos pela Educação Especial. O aluno com
necessidades educacionais especiais deve ser inserido, preferencialmente, na
escola regular com currículo adaptado para atender às suas necessidades
individuais e as necessidades gerais da classe. A rede regular de ensino deve
prever a rede de apoio à inclusão, no espaço físico da escola ou em espaços os
mais próximos possíveis da mesma, onde o aluno receba o atendimento
educacional especializado (AEE) sempre que necessário.(SEED, 2010)

Diante disso, compreendemos a inclusão educacional não apenas como a presença


física, acessibilidade arquitetônica ou a matrícula, por isso necessitamos de uma rede de ajuda e

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apoio aos educandos, educadores e familiares. Essa rede de apoio precisa ser implantada e
implementada com profissionais nas diversas áreas, o que ainda não é realidade em nossas
escolas e tem dificultado o trabalho dos professores que não possuem formação específica para
compreender e adotar atitudes inclusivas.
Neste sentido, torna-se necessário reflexão e estudos para que nós educadores possamos
adquirir uma nova definição/concepção sobre temas como inclusão e diversidade, pois, são
vários fatores incluindo uma gama de significados de olhares e formas, relações do “eu”, os
“outros” e desta instituição escolar que definirão a realidade.
Visando a tendência das políticas educacionais da SEED, “escola para todos”, é
importante que nossa instituição adote um sistema educacional que atenda e reconheça as
diferenças individuais, bem como, as respeite na tentativa de adaptar-se as particularidades dos
educandos, construindo um espaço dialógico no qual as diferenças se complementam tornando
o currículo aberto e flexível.
Dentro de toda problemática que envolve a diversidade cultural surge, portanto a
necessidade de saber como compreender o outro, o diferente no seu mundo de cultura, sem
excluí-lo por antecipação, por isso através de análise e discussões realizadas consideramos
importante conhecer antes de fazer prejulgamentos. E no que diz respeito ao professor, em
sua prática pedagógica, é preciso conhecer o meio em que os alunos estão inseridos, para
atender as diferentes culturas presentes na sala de aula.
No cotidiano escolar e social muitos preconceitos revelam-se, em geral através da
linguagem, do discurso ou de comportamentos e gestos, os quais podem ser identificados no
conteúdo de dança, trabalhado em Educação Física e Arte - onde há preconceito com os
meninos que dançam. Também existe discriminação referente ao local de origem das pessoas
que vivem na cidade ou no campo, sendo muitas vezes chamados de “vileiros”, “favelados,”
“colonos” dentre outros. Destacamos também o preconceito com relação a cor da pele, padrão
de beleza, etnia, grupo social, gênero, religião e faixa etária.
Em nosso estabelecimento de ensino presenciamos esses problemas, que são visíveis
através dos educandos e de suas famílias que enfrentam as desigualdades sociais, culturais,
afetivas econômicas, que, por inúmeros motivos se evadem da escola.
Diante disso, em sala de aula, os educadores podem utilizar-se de recursos como
dinâmicas, trabalhos em grupo, atividades lúdicas e entrosamento através de conversação ou
diálogos que possam auxiliar no trabalho para que a prática pedagógica venha a ser
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heterogênea, lembrando que as diferenças e desigualdades não desaparecem, mas podem ser
amenizadas quando compreendidas. Salientamos que neste estabelecimento de ensino não há
registro de matrículas de descendentes da cultura indígena, mesmo assim nossos educandos e
os profissionais que aqui atuam reconhecem a importância histórica dessa cultura na sociedade
brasileira valorizando-a e respeitando-a.
Outro fator relevante é a dificuldade de aprendizagem, que vem através de anos em que
o educando esteve presente na escola, mas que por vários fatores não se apropriou do
conhecimento científico estabelecido. Vale ressaltar que a partir do ano de 2005, o colégio
oferece salas de apoio e de recursos, com profissionais habilitados, na tentativa de aumentar o
número de inclusos, pois é do nosso conhecimento que cada sujeito tem sua identidade
determinada pelo contexto social histórico em que sua existência é produzida, o qual deverá ser
respeitado.
Nossa tarefa enquanto escola é procurar atender a diversidade social, cultural e
econômica na busca da inclusão para todos os indivíduos, e nosso maior desafio é criar
uma proposta de ensino que valorize e reconheça práticas culturais destes indivíduos sem
perder o conhecimento produzido por eles.
Enquanto educadores éticos, necessitamos de preparação técnica e científica para não
“podar” a curiosidade do educando, domesticando-o. “O respeito à autonomia e à dignidade de
cada um é imperativo ético e não um favor que podemos ou não conceder uns aos outros.”
Existem valores que são condicionados à história, à cultura, ao espaço ou à formação de cada
indivíduo e isto faz com que adote posturas eticamente incoerentes, ou seja, para aquele
indivíduo, naquele momento e contexto, podem até ser julgados como moralmente corretos mas
transgridem os princípios éticos de nossa existência tornando-se em um ato discriminatório
muitas vezes presentes no espaço escolar e um dos principais fatores de exclusão.
Acreditamos, portanto, que enquanto professores precisamos respeitar a dignidade do
educando, sua autonomia e identidade através de uma prática educativa voltada às condições
sociais, culturais e econômicas da comunidade escolar da qual fazemos parte.
Reconhecemos também a necessidade de uma reflexão crítica permanente sobre a
prática realizada, ou seja, uma auto- avaliação do próprio fazer com os educandos, diminuindo
assim a distância entre o que dizemos e o que fazemos. “A prática docente especificamente
humana, é profundamente formadora, por isso, ética”.(Freire, 1996).

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4.19- O FUNCIONÁRIO E SUA ATUAÇÃO NO ESPAÇO ESCOLAR

Os funcionários da escola participaram de vários momentos de capacitação que tinham


como objetivo refletir sobre as questões legais e históricas que sustentam a sua atividade.
Diante disso surgiram as questões referentes ao seu papel dentro da instituição como um
educador não docente, participando da implementação do PPP e da gestão democrática, visando
com que os objetivos a que a escola se propõe sejam alcançados.
Os profissionais enquanto educadores, atuam na transmissão de valores, zelo e respeito,
através, principalmente, de exemplos. Sendo assim, têm participação ativa na formação do
cidadão, consciente dos seus direitos e deveres.
Os profissionais da educação, funcionários de escola, vêm buscando aperfeiçoar-se
continuamente em sua função, com vista no plano de carreira (Lei 123/08), pois os princípios e
garantias estão pautados na valorização do funcionário, buscando reconhecimento da carreira,
qualidade da educação, gestão democrática, vencimento digno, resultando também em melhoria
da qualidade de vida.
O plano de carreira dos funcionários de escolas públicas classificou estes profissionais
em dois cargos, sendo Agente Educacional I e Agente Educacional II. Através do desempenho
das suas funções é dado suporte a todo o trabalho desenvolvido na escola, desde as atividades
do professor em sala de aula, conservação e zelo com o patrimônio e recursos da escola até a
documentação e questão legal que dá sustentação a instituição de ensino.
A efetivação da gestão democrática só se realizará com a participação de toda a
comunidade escolar, abrindo-se assim, espaço para o debate e a troca de experiências, no
sentido de melhorar o ambiente de trabalho, tornando-o mais construtivo e respeitoso.
O primeiro passo para a tomada de consciência e participação no PPP é o seu pleno
conhecimento por parte de toda a comunidade escolar. A partir daí, todos tem condições de
opinar e avaliar o seu conteúdo, bem como agregar conhecimentos úteis para o aprimoramento
do mesmo.

Isso significa dizer que a construção do Projeto Político Pedagógico só pode acontecer a
partir da ação empreendida pelo coletivo escolar. Considerando que todos os integrantes
da escola são protagonistas do processo educativo, torna-se imprescindível a construção
de uma prática de trabalho coletiva, comprometida com a qualidade da educação.
(SEED, 2010)

O PPP precisa necessariamente ter a cara da escola e contemplar toda a sua


comunidade, dedicando a todos sua devida importância, sem minimizar a relevância dos papéis
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dos seus componentes. A partir deste ponto fica mais fácil saber que rumo tomar e trilhar uma
caminhada rumo ao sentido central e objetivo maior da escola, que é o bom desenvolvimento
do processo de ensino-aprendizagem, todos juntos, por um objetivo comum.
A segunda ação, é a interação entre direção, equipe pedagógica, professores e
funcionários, através do trabalho em equipe, da interação entre todos e da quebra de velhos
paradigmas e modelos culturais, onde cada um está de um lado, com separações distintas,
passando para um novo modelo, todos reunidos, lutando pela mesma causa, empunhando a
mesma bandeira e falando a mesma linguagem, defendo os interesses coletivos e deixando de
lado a individualidade.

5. MARCO OPERACIONAL

5.1 Finalidade da Escola:

A Escola de Referência em Ensino Médio Antonio Correia de Oliveira Andrade tem por
finalidade atender o disposto na Constituição Federal e Estadual, na Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional e no Estatuto da Criança e do Adolescente, a Lei nº 11.645, de 10 de
março de 2008 que trata da temática da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, o Projeto
de Lei nº 6.481/09 de 2009 que dispõe sobre a inclusão de medidas de conscientização,
prevenção, diagnose e combate ao "bullying" escolar no projeto pedagógico elaborado pelas
escolas públicas e privadas de educação básica no país, e dá outras providências, observando
em cada caso a legislação e as normas específicas aplicadas. Portanto após a reestruturação do
PPP a referida escola objetiva:

1. Promover a construção e reflexão da escola, dentro de suas normas e diretrizes da


Secretaria de Educação do Estado, proporcionado condições favoráveis a comunidade
escolar, funcionando de acordo com a realidade e interesse comum, tendo como
principio uma educação que leve o educando a pensar, refletir e participar da
construção de sua própria escola.

2. Proporcionar aos educandos uma educação básica voltada ao exercício e construção


da cidadania.

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3. Proporcionar meios para que haja aquisição de conhecimentos e habilidades por parte
dos educandos num ambiente propício a aprendizagem com a participação formal dos
pais.

4. Trabalhar valores culturais, morais e físicos;

5. Integrar elementos da vida social aos conteúdos trabalhados;

6. Compreender o educando /a como um/a cidadão/a que deve ser um/a agente
transformador/a da sociedade, além de crítico/a, responsável e participante.

5.2 Funcionamento da Escola:

O quadro funcional da escola é composto por 33 funcionários. A mesma funciona em


horário integral, abrangendo o Ensino Médio. A escola é mantida pelo poder Público Estadual,
administrada pela Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco e pelo Programa de
Educação Integral sob a Jurisdição da GRE Mata Norte nos termos da legislação em vigor e
regido pelo Regimento Escolar que tem por finalidade estabelecer e orientar o comportamento
de todos que frequentam esta unidade de ensino. Tem como prioridade o educando respeitando
sempre os seus direitos e deveres que lhes são conferidos por toda a legislação aplicável
( Constituição, Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei de Diretrizes e Bases da Educação e
outros.)

5.3 Perfil e Função da Equipe Gestora:

A Direção é o órgão gestor para o funcionamento dos serviços escolares no sentido de


garantir o alcance dos objetivos educacionais da Escola, definidos no seu Projeto Político
Pedagógico.
A equipe gestora da Escola de Referência em Ensino Médio Antonio Correia de
Oliveira Andrade é formada pela Gestora, Educadora de Apoio e Secretária Escolar.
A autoridade do gestor e seus assistentes ou de seus substitutos legais decorre de
delegação do poder público em termos da Lei, achando-se assim investidos em função do
caráter oficial e terão fé pública os atos por eles praticados no exercício de suas atribuições.

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Compete à Equipe Gestora:

I. elaborar o projeto político-pedagógico da escola com as equipes pedagógica e


administrativa; pais e representantes dos educandos e da comunidade.
II. supervisionar, controlar e avaliar o trabalho exercido pelas equipes pedagógicas e
administrativas da escola;
III. convocar e presidir as reuniões do Conselho de Classe;
IV. promover meios para capacitação das equipes administrativa e pedagógica, articulando-
se com instituições que contribuam para o desenvolvimento do projeto educativo da
escola;
V. elaborar o calendário escolar com a equipe pedagógica;
VI. coordenar todo o processo de matrícula e de formação de turmas;
VII. promover articulação entre a escola, a família e a comunidade, visando maior
participação entre os demais segmentos.

5.4 Perfil E Função Do Educador De Apoio:

Compete ao Educador de Apoio:

I. participar da construção, implementação e avaliação do Projeto Político Pedagógico


da Escola;
II. coordenar, sistematizar e acompanhar o cumprimento, avaliação e atualização dos
instrumentos normativos de planejamento gerencial e pedagógico da Escola de
Referência em Ensino Médio;

III. acompanhar, avaliar e orientar a prática docente;

IV. contribuir com a ação docente, em relação aos processos de ensino-aprendizagem,


propondo subsídios pedagógicos, com vistas à melhoria das aprendizagens dos
educadores e educandos;

V. propor, acompanhar e avaliar estratégias internas e externas de intercâmbio de


experiências e interdisciplinaridade;

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VI. identificar as demandas e promover a formação continuada dos educadores nas áreas
do currículo escolar;

VII. subsidiar, continuamente, a direção da escola em relação à efetivação do currículo


escolar e das aprendizagens dos educandos;

VIII. estimular a implantação de programas que visem o desenvolvimento do protagonismo


juvenil;

IX. acompanhar, avaliar e propor estratégias de melhoria da utilização e funcionamento da


biblioteca e dos laboratórios;

X. promover a integração da família com a Escola de Referência em Ensino Médio;

XI. subsidiar as famílias /responsáveis pelos alunos, em relação ao desempenho escolar.

5.5 Perfil e Função do Corpo Docente:

Todo o corpo docente da Escola de Referência de Ensino Médio Antonio Correia de


Oliveira Andrade possui especialização em diferentes áreas do conhecimento.

Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN: “O Professor é visto, então,


como facilitador do processo de busca de conhecimento que deve partir do aluno. Cabe ao
professor organizar e coordenar às situações de aprendizagens, adaptando suas ações as
características individuais dos educandos, para desenvolver suas capacidades e habilidades
intelectuais”.

Partindo desse pressuposto e de acordo com a LDB, PCN e regimento da escola


competem ao copo docente:

I. desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apropriação do


conhecimento pelo educando;
II. proceder ao processo de avaliação, elaborando questões claras e objetivas;
III. participar de capacitações e demais formas de reuniões promovidas pela escola;
IV. estabelecer processo de ensino e de aprendizagem, resguardando o respeito ao
educando;

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V. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho, com seus colegas, com
educandos e pais;
VI. utilizar metodologia diversificada, decidindo-se pela mais adequada ao nível da turma;
VII. participar da elaboração dos planos e programas de recuperação paralela para
educandos que apresentarem baixo rendimento escolar;
VIII. manter um comportamento de imparcialidade e compreensão em relação aos
educandos;
IX. manter atualizado o Diário de Classe, com freqüência e o aproveitamento dos
educandos;
X. dispor de carga horária necessária ao planejamento e avaliação coletiva da escola;
XI. cumprir e fazer cumprir a carga horária prevista para cada componente curricular;
XII. cumprir as determinações do presente Regimento;
XIII. cumprir corretamente o horário, faltando apenas por motivos justos.

5.6 Perfil e Função do Corpo Discente:

A Escola de Referência de Ensino Médio Antonio Correia de Oliveira Andrade,


atualmente tem uma matrícula de 500 educandos. Os alunos na sua grande maioria são de baixa
renda, oriundos de famílias onde os pais trabalham como autônomos no comércio informal,
domésticas e funcionários estaduais, municipais e empresas privadas e muitos desempregados,
chegando à sala de aula com um potencial a ser explorado e desenvolvido, e uma série de
dificuldades a serem superadas.

Partindo dessa realidade, é importante ressaltar que nada pode substituir a atuação do
próprio educando na tarefa de construir significados sobre os conteúdos de aprendizagem. É ele
que modifica e, portanto, constroem novos e mais potentes instrumentos de ação e
interpretação. É fundamental, portanto, que o educando cumpra com algumas funções
designadas pela entidade de ensino, para que a aprendizagem significativa aconteça.

Compete ao Corpo Discente:

I. cumprir as disposições deste regimento escolar no que lhe couber;

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II. atender as determinações dos diversos setores da escola;
III. comparecer pontualmente as aulas e demais atividades escolares;
IV. participar das atividades programadas e desenvolvidas pela escola;
V. cooperar na manutenção da higiene e na conservação das instalações escolares;
VI. manter e promover relações cooperativas com educadores colegas e comunidade;
VII. indenizar o prejuízo, quando produzir danos materiais à unidade escolar e a objetos de
propriedades de colegas e funcionários;
VIII. justificar a direção e aos educadores mediante atestado médico ou declaração de pais e
responsáveis a ausência nas provas e entrega de trabalho na data prevista;
IX. usar uniforme escolar, quando a unidade escolar assim o definir em conformidade
legislação vigente.

Constituirão direitos dos alunos:

I. igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;


II. aquisição do conhecimento prático necessário;
III. tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e funcionamento da escola;
IV. receber informações sobre os diversos serviços oferecidos pela escola;
V. organizar e participar das agremiações estudantis;
VI. fazer uso dos serviços e dependências escolares de acordo com as normas estabelecidas
neste Projeto Político Pedagógico e ou estabelecidos pela Direção.
VII. tomar conhecimento do seu rendimento escolar e de sua freqüência, através do boletim
escolar;
VIII. contestar critérios avaliativos, podendo recorrer as instâncias escolares superiores;
IX. solicitar revisão de provas no prazo de 48h, a partir da divulgação das notas;
X. requerer transferências ou cancelamento de matrícula por si, quando de maior de idade,
ou através do pai ou responsável, quando de menor;
XI. apresentar sugestões relativas aos conteúdos programáticos desenvolvidos pelo/a
educador/a, com o objetivo de aprimorar o processo ensino-aprendizagem;
XII. reivindicar o cumprimento da carga horária prevista na Matriz Curricular;

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XIII. discutir com o serviço de apoio pedagógico ou com os educadores regentes os
problemas, as dificuldades pessoais e os relacionados processos ensino- aprendizagem;
propondo soluções;
XIV. indicar representantes do Corpo Discente para compor o Conselho de Classe;
XV. requerer a matrícula para a dependência no Ensino Médio na escola de origem ou outra
de Ensino Regular e Integral em até 02 (duas) disciplinas com reprovação.

5.7 Do regime disciplinar do Corpo Discente

O regime disciplinar para os componentes da Organização Escolar será decorrente das


disposições legais aplicáveis a cada caso, das normas estabelecidas no Regimento Escolar e
neste (PPP), no Estatuto dos Funcionários Públicos Civis, Estatuto do Magistério Público do
Estado, na Consolidação das Leis de Trabalho e no Estatuto da Criança e do Adolescente.

Pela inobservância do deveres previstos neste Projeto Político Pedagógico e, conforme a


gravidade ou reiteração das faltas e infrações serão aplicadas, a/aos educandos/as, as seguintes
medidas disciplinares:

I. advertência verbal;
II. advertência escrita e comunicada aos pais ou responsáveis;
III. exigência de comparecimento do pai ou responsável;
IV. suspensão;
V. solicitação de transferência.

A aplicação da medida de advertência verbal será executada pelo/a educador/a,


Coordenador/a e ou pela Direção.

A medida de advertência escrita e ou comparecimento dos pais ou responsáveis serão


aplicados pelo (a) Educador/a, Coordenador/a e ou pela Direção, nos casos de reincidência em
falta prevista no artigo anterior e de acordo com a gravidade da infração.

A medida de suspensão de três dias das aulas normais será aplicada pelo/a
Coordenador/a ou pela Gestora.
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Esgotadas as medidas anteriores, a direção fará os devidos encaminhamentos ao
Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente e demais órgãos competentes, conforme o caso,
inclusive solicitação de transferência, obedecidas a legislação vigente.

As medidas disciplinares aplicadas ao corpo discente não serão registradas em seu


Histórico Escolar, devendo constar apenas nos assentamentos escolares.

5.8- Perfil e Função Social do Corpo Administrativo:

O corpo administrativo da escola é formado por 03 assistentes administrativos


educacionais (efetivos), 02 com graduação e 01 com o Ensino Médio; 01 auxiliar de serviços
administrativo educacionais 05 Auxiliar de Higiene, 02 merendeiras pertencem a firmas
prestadoras de serviços com Ensino Fundamental/Médio.

A relação entre os funcionários acontece em clima cordial e de respeito, cooperação,


harmonia e ética profissional. As decisões são tomadas em reuniões específicas realizadas pela
equipe de direção da escola, onde ficam claras as atribuições de cada funcionário.

Compete ao Secretário Escolar:

I. conhecer o Projeto Político-Pedagógico deste estabelecimento de ensino;


II. cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da SEED, que
regem o registro escolar do aluno e a vida legal deste estabelecimento de ensino;
III. distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais técnicos
administrativos;
IV. receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada;
V. organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções, instruções
normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos;
VI. efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula,
transferência e conclusão de curso;

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VII. elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem encaminhados às
autoridades competentes;
VIII. encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser
assinados;
IX. organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o inativo, de
forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da regularidade
da vida escolar do aluno e da autenticidade dos documentos escolares;
X. responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do aluno,
respondendo por qualquer irregularidade;
XI. manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema informatizado;
XII. organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida legal da escola,
referentes à sua estrutura e funcionamento;
XIII. atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando informações e
orientações sobre a legislação vigente e a organização e funcionamento deste
estabelecimento de ensino, conforme disposições do Regimento Escolar;
XIV. zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos da secretaria;
XV. orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro de Classe com
os resultados da freqüência e do aproveitamento escolar dos alunos;
XVI. cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da
secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação
comprobatória, de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial,
classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;
XVII. organizar o livro-ponto de professores e funcionários, encaminhando ao setor
competente a sua frequência, em formulário próprio;
XVIII. comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha ocorrer na
secretaria deste estabelecimento;
XIX. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional
de sua função;
XX. fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar, quando
solicitado;
XXI. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
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XXII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
XXIII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com
alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XXIV. participar das atribuições decorrentes do Projeto Político Pedagógico e exercer as
específicas da sua função.
XXV. cumprir corretamente o horário, faltando apenas por motivos justos;

5.9- Perfil e função social dos Assistentes Administrativos educacionais

O Serviço Administrativo é o setor de suporte ao funcionamento de todos os setores da


Unidade Escolar, em consonância com o Projeto Político Pedagógico, proporcionando
condições para que os mesmos cumpram suas reais funções.

A Secretaria é o setor que tem a seu encargo todo o serviço de escrituração escolar e
correspondência da Unidade Escolar.

O cargo de Assistente Administrativo é exercido por um profissional devidamente


indicado de acordo com a legislação vigente.

Cabe ao Assistente Administrativo Educacional executar serviços de organização de


arquivo, preservação de documentos, coletânea de leis e escrituração de documentos escolares,
registrar e manter atualizados os assentamentos funcionais dos servidores, organizar e preparar
a documentação necessária para o encaminhamento de processos diversos. Dentre suas
atribuições pode-se detalhar:

I. coordenar e executar as tarefas da secretaria escolar;


II. organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de
assentamentos dos educandos, de forma a permitir, em qualquer época, a verificação
da identidade e regularidade da vida escolar do educando e a autenticidade dos
documentos escolares;
III. efetivar os registros na documentação oficial como Ficha Individual, Histórico
Escolar, Boletins, Certificados, Diplomas e outros, garantindo sua idoneidade;
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IV. organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes, ordens de
serviço, circulares, resoluções e demais documentos;
V. organizar, em colaboração com o(a) secretário(a) escolar, os serviços do seu setor;
VI. coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação escolar, alimentando e
atualizando o sistema informatizado;
VII. apresentar ao Gestor, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser
assinados;
VIII. coordenar e supervisionar as atividades referentes à matrícula, transferência,
adaptação e conclusão de curso;
IX. assinar juntamente com o Gestor, os documentos escolares que forem expedidos,
inclusive os diplomas e certificados;
X. preparar e secretariar reuniões, quando convocado pela direção;
XI. zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos à secretaria;
XII. comunicar à direção toda irregularidade que venha a ocorrer na secretaria;
XIII. organizar e preparar a documentação necessária para o encaminhamento de
processos diversos;
XIV. conhecer a estrutura, compreender e viabilizar o funcionamento das instâncias
colegiadas na Unidade Escolar;
XV. registrar e manter atualizados os assentamentos funcionais dos servidores;
XVI. executar outras atividades compatíveis com o cargo.
XVII. ser responsável, assíduo e pontual nas suas responsabilidades referentes aos serviços
de secretaria;
XVIII. comunicar e justificar sua ausência no seu horário de trabalho;
XIX. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional
de sua função;
XX. organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo inativo da
escola;
XXI. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com
alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XXII. cumprir corretamente o horário, faltando apenas por motivos justos.

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A escala de trabalho dos funcionários será estabelecida de forma que o expediente da


Secretaria conte sempre com a presença de um responsável, independente da duração do ano
letivo, em todos os turnos de funcionamento da Unidade Escolar.

5.10 Perfil e função social do Bibliotecário

Bibliotecário terá como atividades o planejamento, a implantação, a organização e o


funcionamento da Biblioteca Escolar, em consonância com o Projeto Político Pedagógico da
escola.

Compete ao bibliotecário:

I. apresentar proposta pedagógica de funcionamento da biblioteca escolar, consoante


com o Projeto Político Pedagógico;
II. acompanhar e participar das ações desenvolvidas pela Escola, divulgando os
serviços e o acervo bibliográfico;
III. cuidar da distribuição e do recolhimento dos livros e textos de todas as disciplinas;
IV. organizar a estrutura técnica e funcional específica da Biblioteca Escolar (acervo,
arquivo, fichário, tombamento, classificação, catalogação, empréstimo, adequação
do espaço físico etc);
V. selecionar, receber e conferir o material existente;
VI. registrar o acervo pela ordem de entrada do livro de tempo;
realizar a circulação e o empréstimo do material;
VII. supervisionar a conservação geral da biblioteca;
VIII. estimular e orientar, adequadamente, educadores e educandos sobre a realização de
pesquisa;
IX. articular com a equipe técnica, educadores e educandos, uma ação conjunta de
incentivo a leitura e pesquisa, promovendo campanhas, palestras, entrevistas,
recitais, clubes de leitura, concursos literários, hora do conto, jornais, entre outros;

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X. promover com todos os meios que a biblioteca disponha, o atendimento às
necessidades, interesses e objetivos dos segmentos da comunidade escolar;
XI. participar do processo de avaliação e desenvolvimento das ações planejadas em
articulação com a comunidade escolar;
XII. encaminhar à direção sugestão de atualização do acervo, a partir das necessidades
indicadas pelos usuários;
XIII. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional
de sua função;
XIV. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
XV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com
alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XVI. manter atualizado o Sistema de Controle e Remanejamento dos Livros Didáticos;
XVII. exercer as demais atribuições decorrentes do Projeto Político Pedagógico e aquelas
que concernem à especificidade de sua função.
XVIII. cumprir corretamente o horário, faltando apenas por motivos justos;
XIX. desenvolver outras ações correlatas.

5.11 Perfil e Função Social Servidores dos Serviços Gerais

Os Serviços Gerais têm a seu encargo a manutenção, preservação e segurança da escola,


sendo coordenados e supervisionados pela Gestão.

São atribuições do Auxiliar de Higiene:

I. efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares;


II. efetuar tarefas correlatas a sua função;
III. receber com cordialidade os visitantes dando-lhes as informações solicitadas;
IV. auxiliar a direção do estabelecimento nas solenidades, festas e outros;
V. cumprir corretamente o horário, faltando apenas por motivos justos.
As merendeiras têm a seu encargo a manutenção, preservação e segurança da cozinha, sendo
coordenadas e supervisionadas pela direção.
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São atribuições da Merendeira:

I. preparar e servir a merenda escolar, controlando-a quantitativa e qualitativamente;


II. informar o Diretor da escola da necessidade de reposição do estoque, em tempo
hábil;
III. conservar o local de preparação da merenda em boas condições de trabalho,
procedendo á limpeza e à arrumação;
IV. efetuar as demais tarefas correlatas a sua função;
V. cumprir corretamente o horário, faltando apenas por motivos justos.

5.12 Compete ao Chefe do Núcleo do Laboratório de Informática indicado pelo Programa


de Educação Integral para atuar no mesmo neste estabelecimento de ensino:

I. cumprir e fazer cumprir Regulamento de uso do laboratório de Informática,


assessorando na sua organização e funcionamento;
II. auxiliar o corpo docente e discente nos procedimentos de manuseio de materiais e
equipamentos de informática;
III. preparar e disponibilizar os equipamentos de informática e materiais necessários para a
realização de atividades práticas de ensino no laboratório;
IV. assistir os professores e alunos durante a aula de Informática no laboratório;
V. zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos equipamentos;
VI. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa própria,
desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua
função;
VII. receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos do laboratório de
Informática;
VIII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEE;
IX. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;
X. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com
alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

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XI. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que
concernem à especificidade de sua função;
XII. cumprir corretamente o horário, faltando apenas por motivos justos.

5.13. Compete ao assistente de execução que atua no laboratório de Química, Física e


Biologia deste estabelecimento de ensino:

I. cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso do laboratório de Química, Física e


Biologia;
II. aplicar, em regime de cooperação e de co-responsabilidade com o corpo docente e
discente, normas de segurança para o manuseio de materiais e equipamentos;
III. preparar e disponibilizar materiais de consumo e equipamentos para a realização de
atividades práticas de ensino;
IV. receber, controlar e armazenar materiais de consumo e equipamentos do laboratório;
V. utilizar as normas básicas de manuseio de instrumentos e equipamentos do laboratório;
VI. assistir aos professores e alunos durante as aulas práticas do laboratório;
VII. zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos materiais de consumo, instrumentos e
equipamentos de uso do laboratório;
VIII. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa própria,
desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua
função;
IX. comunicar imediatamente à direção qualquer irregularidade, incidente e/ou acidente
ocorridos no laboratório;
X. manter atualizado o inventário de instrumentos, ferramentas, equipamentos, solventes,
reagentes e demais materiais de consumo;
XI. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
XII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
XIII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com
alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

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XIV. participar das atribuições decorrentes deste Projeto Político pedagógico e exercer as
específicas da sua função;
XV. cumprir corretamente o horário, faltando apenas por motivos justos.

5.14 Estrutura Física da Escola

Funciona em prédio próprio. Possui uma área de 10.350m 2 sendo a área construída de
2.516,09m2. A área é protegida por muros altos que cercam toda a escola a qual é
compreendida de vários pátios abertos entre os blocos das salas de aula e da administração, o
que a torna muito ampla e arejada. A área construída possui 18 salas de aula (Todas as salas são
grandes e cercadas por áreas abertas), 01 sala de jogos, 01 sala de vídeo, 01 sala de merenda, 01
cozinha pequena com 01 banheiro, 11 banheiros para alunos (sendo 07 femininos e 04
masculinos) 01 quadra de esportes (sem cobertura, precisando urgente de reforma). No setor
administrativo há 01 sala para o gestor, 01 secretária, 01 sala de professores, 01 biblioteca e 02
banheiros para professores, 01 sala de materiais de escritório e papelaria, 01 Laboratório de
Informática, 01 secretaria, o1 pequena sala do Grêmio e 01 sala da banda. No pátio externo e
frontal há estacionamentos cobertos para bicicletas e área aberta para estacionamento de
automóveis.

V.15. Material Didático

Todo material didático é fonte de informação, mas nenhum deve ser utilizado com
exclusividade por qualquer pessoa. É importante haver diversidade de materiais para que os
conteúdos possam ser tratados de maneira mais ampla possível. A Escola de Referência de
Ensino Médio Antonio Correia de Oliveira Andrade dispõe de diferentes materiais didáticos
como: datashow, computadores com impressoras, televisões, aparelhos de DVD, microssistem,
caixas amplificadas, DVDs com programas pedagógicos, livros didáticos, paradidáticos,

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revistas, dicionários, jogos, 01 retro projetor, 01 máquina fotográfica digital, 01 filmadora, 01
máquina de datilografar 1 scaner entre outros.

6. MARCO OPERACIONAL

6.1- PLANEJAMENTO DE AÇÕES DA ESCOLA

6.1.1. MISSÃO

Educar jovens na sua totalidade, respeitando sua individualidade e ampliando seu


potencial interpessoal, através de uma pedagogia inovadora, contribuindo para a formação
de seu projeto de vida.

6.1.2 VALORES

Ética
Ser uma instituição de ensino fundamentada em uma postura íntegra, justa, honesta,
valorizando a verdade, o respeito e o diálogo.

Justiça
Agir sem discriminar as pessoas, tratando-as com imparcialidade e respeitando as
diferenças individuais.

Confiabilidade
Ser uma instituição que inspire segurança e credibilidade, da qual todos tenham orgulho
de participar.

. VISÃO DE FUTURO

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Ser uma instituição reconhecida pela qualidade da educação dispensada aos
educandos e pela formação humana e acadêmica dos jovens protagonistas, numa autentica e
duradoura relação de confiança entre os profissionais, educandos, comunidade escolar,
parceiros e entidads oficiais , proporcionando uma relação harmônica, nos mais elevados
níveis de satisfação e compreensão.

. OBJETIVO GERAL

Viabilizar um ambiente educativo que favoreça a todas as diferenças/dificuldades


existentes no meio escolar, proporcionando um aprendizado global voltado aos quatros pilares
da educação: aprender a ser, aprender a fazer e aprender a conviver e aprender a conhecer,
reduzindo assim a evasão e repetência, respeitando a diversidade cultural e valorizando a
cultura na qual está inserido.

. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Promover a construção e reflexão da escola, dentro das normas e diretrizes da Secretaria


de Educação do Estado, proporcionando condições favoráveis à comunidade escolar,
funcionando de acordo com a realidade e interesse comum, tendo como princípio uma
educação que leve o educando a pensar, refletir e participar da construção de sua
própria identidade;

 Viabilizar ações pedagógicas que favoreçam aos educandos um ensino básico voltado
para cidadania, fazendo com que aprendam a viver em sociedade, a gostar de ler, a
comunicar-se, a resolver problemas o qual o respeito mútuo e a busca de conhecimento
sejam constantes;

 Propiciar meios para que haja aquisição de conhecimentos e habilidades por parte dos
educandos num ambiente propício a aprendizagem com a participação formal dos pais
assegurando a permanência do aluno na escola;

 Realizar uma gestão democrática, participativa com objetivos claros sobre a missão da
escola;
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 Elaborar, apoiar e executar projetos pedagógicos que estimule a integração da escola –
educando – comunidade favorecendo a redução da evasão e da repetência;

 Desenvolver ações e projetos pedagógicos que contemplem a LEI Nº 11.645, DE 10


MARÇO DE 2008 que trata da temática da História e Cultura Afro-Brasileira e
Indígena;

 Desenvolver ações e projetos pedagógicos que contemplem o PROJETO DE LEI Nº


6.481/09 DE DE 2009. que dispõe sobre a inclusão de medidas de conscientização,
prevenção, diagnose e combate ao "bullying" escolar no projeto pedagógico elaborado
pelas escolas públicas e privadas de educação básica no país, e dá outras
providências.para as unidades escolares, bem como o seu constante acompanhamento,
respeitando as medidas protetivas estabelecidas no Estatuto da Criança e do
Adolescente;

 Formar o conselho escolar para que cada seguimento tenha sua representatividade no
momento de articular as decisões administrativas e pedagógicas a serem desenvolvidas
na escola;

 Promover a educação inclusiva, propiciando condições de atendimento aos educandos


que apresentem deficiências que interferem no processo de ensino e aprendizagem,
favorecendo condições para que os mesmos progridam;

 Viabilizar junto a Secretaria de Educação do Estado a melhoria da estrutura física da


referida escola com o objetivo de favorecer a execução de projetos e o funcionamento
da escola, melhorando as condições de trabalho;

 Desenvolver conteúdos que favoreçam o desenvolvimento das habilidades necessárias a


formação do cidadão.

. DIRETRIZES CURRICULARES DO ENSINO MÉDIO

Resolução n.º 03/1998 _ CNE

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Art. 4º - As propostas pedagógicas da escola e os currículos constantes dessas produções


incluirão competências básicas, conteúdos e formas de tratamento dos conteúdos, previstos
pelas finalidades do Ensino Médio estabelecidas pela lei

I. desenvolvimento da capacidade de aprender e continuar aprendendo, da autonomia


intelectual e do pensamento crítico, de modo a ser capaz de prosseguir os estudos e
de adaptar-se com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento;
II. constituição de significados socialmente construídos e reconhecidos como
verdadeiros sobre o mundo físico e natural, sobre a realidade social e política;
III. compreensão do significado das ciências, das letras e das artes e do processo de
transformação da sociedade e da cultura, em especial as do Brasil, de modo a
possuir as competências e habilidades necessárias ao exercício da cidadania e do
trabalho;
IV. do domínio dos princípios e fundamentos científico-tecnológicos que presidem a
produção moderna de bens, serviços e conhecimentos, tanto em seus produtos como
em seus processos, de modo a ser capaz de relacionar a teoria e o desenvolvimento
da flexibilidade para novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
V. competência no uso da Língua Portuguesa, da Língua Estrangeira e outras
linguagens contemporâneas como instrumentos de comunicação e com processos de
constituição e de exercício de cidadania.

Art. 2º - A organização curricular da escola será orientada pelos valores apresentados na lei
9394/96 a saber:

I. os fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito


ao bem comum e a ordem democrática;
II. os que fortaleçam os vínculos da família, os laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca.

Áreas de conhecimento:
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Área de Linguagens e Códigos e Suas Tecnologias

Área de Ciências da Natureza, Matemática e Suas Tecnologias

Área de Ciências Humanas e Suas Tecnologias

Núcleos curriculares:

Núcleo de Organização e Gestão da Educação Escolar

10. CRONOGRAMA

10.1 Objetivos Estratégicos:

 Elevar o desempenho acadêmico dos educandos

 Fortalecer a participação dos pais na gestão escolar

 Melhorar o processo ensino aprendizagem

 Concentrar esforços nas séries e disciplinas críticas( baixo rendimento)

 Implementar uma gestão participativa envolvendo os pais e os demais segmentos da


escola.

 Dinamizar a prática pedagógica através de estratégias de ensino diferenciadas.

10.2. Metas:

 Elevar de 98% para (pelo menos) 99% a taxa geral de aprovação dos alunos do Ensino
Médio.

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 Implantar um conjunto de ações para fortalecer a participação dos pais em 20% nas
atividades escolares.

. Ações:

 Preparar o aluno, para torná-lo uma pessoa capaz de exercer a cidadania, cumprindo
seus direitos e deveres, participando do processo político, social e econômico.

 Valorizar pessoalmente o adolescente, estimulando seu desenvolvimento tecnológico e


visão global do mundo.

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. AVALIAÇÃO

“A avaliação é um ato de investigar a qualidade dos resultados


intermediários ou finais de uma ação, subsidiando sempre sua melhoria.
Avaliação pressupõe acolhimento tendo em vista a transformação”.
(Luckesi)

Levando em conta o processo de ensino aprendizagem como atividade contínua que


considera o educando não apenas receptor de informações, mas agentes do próprio aprendizado
– os critérios norteadores das avaliações se fundamentam nos aspectos formativo, informativo e
de assiduidade, em consonância com a Lei em vigente e a Resolução nº 760 de 2003.
Durante o processo de ensino e de aprendizagem, o educador recolhe elementos através
da utilização de técnicas e de instrumentos diversos específicos para o efeito, tendo em vista
não só o aspecto quantitativo, como também, priorizando o aspecto qualitativo, como:

 Registros de observação;
 Intervenções orais e escritas dos alunos durante as aulas;
 Trabalhos individuais ou em grupo;
 Trabalhos de casa;
 Aplicação de testes;
 Realização de provas bimestrais.

Levando-se em consideração os objetivos pretendidos pelos Sistemas de Avaliação da


Educação Básica (SAEB, SAEPE, PACTO PELA EDUCAÇÃO), e levando em consideração
os objetivos pretendidos pela nossa Escola, achamos válido um sistema em que tenhamos uma
idéia do nível de aprendizado dos educandos de nossa rede. Nossa Escola prioriza em seu
planejamento formas que venham:

 A tornar nossos educandos sujeitos capazes de tornar o ambiente escolar mais prazeroso,
facilitando aprendizagens significativas;

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 Desenvolver o pensamento analítico e crítico do educando e sua capacidade de criar
soluções para as dificuldades encontradas;
 Aproveitar e desenvolver o seu potencial de criatividade, e reconhecer as qualidades da
própria cultura valorizando-a;
 Preparar o educando para o exercício consciente da cidadania;
 Desenvolver as capacidades e competências necessárias que permitam ao educando
eleger critérios de ação pautados na justiça que levem à participação social cooperativa
efetiva;
 Compreender a desigualdade social como um problema de todos e como uma realidade
passível de mudanças. Adotar posturas na escola, em casa, e em sua comunidade que os
levem a interações construtivas justas e ambientalmente sustentáveis;
 Compreender saúde como direito de cidadania, valorizando as ações voltadas para sua
promoção, proteção e recuperação; conhecer seu corpo, valorizar e cuidar de sua saúde
como condição necessária para usufruir prazer sexual e proteger-se de relacionamentos
sexuais coercitivos ou exploradores;
 Identificar e comparar diferentes instrumentos e processos tecnológicos, analisando seu
impacto no trabalho e no consumo e sua relação com a qualidade de vida, ao meio
ambiente e à saúde.

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PLANO DE AÇÃO 2015
VARIÁVEIS NÍVEL
DE
RESPONS
ENSINO
IMPACT ÁVEL PROCEDIM PRA
A SER JUSTIFIC
AÇÃO O PELA ENTO ZO
TRABA ATIVA
DIRETO AÇÃO
LHADO

O papel da
escola
integral é
contribuir
para a
Valorizar a Realização Pesquisa sobre
construção
humanização de projeto as
da
do espaço interdiscipli competências
cidadania
escolar . nar na área do ser humano.
formando
de ciências Palestras com
cidadãos
humanas e Resgatar Professores especialistas
conscientes
suas os valores da área de Oficina com I
Ensino ,
tecnologias humanos ciência guia do bimes
Médio participativ
com o tema no espaço humanas e educando tre
os e com
: escolar. educandos. Trabalho em
uma
valorizando dinâmica em
conduta
as grupos
pautada em
competência Criação de um
valores
s do ser espaço
sólidos.
humano. temático

Ensino Aplicação Melhoria Professora Agendamento Todas Necessidade


Alunos Médio de questões da de Física de aula; as de melhorar
abaixo da envolvendo aprendizag Ana Escolha de unida os níveis
média conteúdos em dos questões para des dos alunos
trabalhados educandos serem nos
trabalhadas em indicadores
grupo; estudados.
Chamada ao
quadro para
fazer correção.

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Necessidade
Promover
Desenvolv Professores Aulas atrativas de melhorar
leituras Duran
er a de com slides, o nível de
Interpretação dinâmicas te o
Alunos do competênc Português - fichas de aula interpretaçã
de textos dos de textos do ano
Ensino ia leitora e Janilmary, e textos o de textos
diversos SAEPE, letivo
Médio interpretati Nelson e antigos do do
gêneros jornais e 2015
va dos Patrícia SAEPE educando
charges
educando

A grande
dificuldade
do
educando
Reforçar a Desenvolv em produzir
Professores Aulas
Produção de er a textos
de explanativas e
textos competênc Duran dissertativos
Produção de Alunos do Português - dialogadas
dissertativos ia te o ;
texto Ensino Janilmary, através de
, dando argumenta ano A
dissertativo Médio 2ºs Nelson e fichas de aula,
ênfase a tiva do letivo necessidade
e 3ºs anos Patrícia slides e vídeo
estrutura educando 2015 de produzir
aula
desse tipo com
de texto competênci
a se
preparando
para o ENE

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Aulas
explanativas
Por não
Trabalhar Professores com fichas de
Leitura dos Familiariz lerem com
em sala de de aula e data Duran
textos do ar o proficiência
Alunos do aula textos Português - show de textos te
SAEPE, educando o educando
Ensino do SAEPE, Janilmary, diversos, todo o
dando ênfase com esses não
Médio observando Nelson e dando ênfase à ano
a entonação e tipos de compreende
a pontuação Patrícia pontuação; letivo
pontuação textos os textos
e entonação essencial para
que leem.
a compreensão
dos mesmos.
Confecção de Necessidade
dicionários do
Aulas de com o conhecimen
Melhorar o revisão com significado dos to dos
processo atividades termos termos
ensino práticas , Compreen científicos científicos
aprendizagem utilizando são dos Professora *Confecção de usados em
dos conteúdos 1º e 3 os conceitos termos de Biologia figuras e O ano biologia
estudados em anos de Biologia, científicos Joelma x modelos todo para uma
especial dos promovendo usados em educandos *Trabalhar a melhor
alunos abaixo uma biologia compreensão compreensã
da média. interação dos enunciados oe
multidiscipli das avaliações entendiment
nar *Trabalhar as o das
questões do questões
ENEM avaliativas.
Necessidade
*Agendamento
de elevar a
Promover de aula
participação
aulões que Compreen *Escolha de A
Equipe eo
contemplem são da questões cada
Desempenho gestora e desempenho
os ideia *Resolução de final
do ENEM e 3º A,B,C pedagógica dos alunos
conteúdos principal questões de
vestibulares e no ENEM e
aplicados no dos textos individuais e unida
professores vestibulares
ENEM e em grupo de.
.
vestibulares. *Correção de
questões
Melhorar o 1º, 2º e 3º Realizar Dissemina Professores Pesquisa Ano Desenvolve
processo anos do aulas ção do de prévia para Letiv ro
ensino- Ensino práticas em conhecim Química, elaboração o de conhecime
aprendizage Médio laboratório ento Física e das 2015 nto
m dos /sala de científico Biologia. experiências científico
conteúdos aula entre os em livros e de forma
estudados. permeadas educando sites prática,
por s, relacionados visando
pesquisas tornando aos conteúdos uma

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prévias as aulas estudados. interação
para mais Elaboração de entre teoria
construção atrativas. cartazes com e prática.
de modelos esquemas-
e esquemas. resumo que
facilitem a
compreensão
dos conteúdos
estudados.
Realização de
uma amostra
para a
exposição dos
trabalhos
desenvolvidos.

Cultura 1º, 2º e 3º Buscar Relaciona Professores Pesquisas Ano Conhecer


Africana e anos do informaçõe r de Arte e para coleta de Letiv de forma
Indígena Ensino s em fontes costumes Empreende dados. o de interativa
conforme a Médio diversas cotidianos dorismo. Elaboração de 2015 as culturas
Lei nº 11.645 ( livros, atuais material indígena e
de 10 de sites, com a áudio-visual, afro que
março de vídeos, etc.) herança artesanal, tanto
2008. sobre as cultural culinário, e contribuíra
culturas recebida artístico. m para a
afro e dos Realização de formação
indígena. indígenas amostra para da nossa
Apreciar e dos exposição dos cultura.
manifestaç africanos. trabalhos.
ões dessas
culturas –
artesanato,
música,
dança,
culinária,
dialetos,
religião.

Alunos 1º, 2º e 3º Realizar Melhor Todos: Listar os Ano Desenvolve


abaixo da anos do conselhos desempen Gestão, alunos na Letiv ro
Média. Ensino de classe ho nas Professores situação para o de aprender a
Médio bimestrais. avaliações e Família. analise em 2015. aprender,
Chamar internas e conselho de como meio
pais e externas. classe de
responsávei Melhoria bimestral. cresciment
s. das Chamar pais o pessoal e
Incentivar médias ou intelectual

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o bimestrai responsáveis do
protagonis s. para educando.
mo. participarem
da ação
pedagógica de
intervenção
para sanar as
dificuldades
que se
apresentam.

Desempenho Realização Melhoria Equipe * Motivação I e II Necessidade


no ENEM e de aulões do gestora e dos alunos semes de elevar a
SAEPE 3º ano envolvendo desempen pedagógica quanto a tre participação
EM os alunos ho dos e importância da 2014 eo
das séries educandos professores participação desempenho
indicadas no ENEM do Ensino nas avaliações dos alunos
e SAEPE Médio. externas no ENEM e
(ENEM e SAEPE
SAEPE)
* Elaboração
de cadernos
contendo o
material a ser
trabalhado nos
aulões
* Realização
dos aulões.
Ensino Desenvolver -Oferecer o Duran Moti
Melhorar a Médio atividades Professor de esporte em te o var e
participação esportivas Educação diferentes ano envolver os
dos com os Física modalidades e letivo alunos,
educandos na educandos Alencar atividades de 2014 incentivand
prática de através da expressão o-os à
esportes. realização corporal e prática da
dos jogos cultural, Educação
escolares e respeitando as Física e de
extra- condições e seus
escolares. interesse de conteúdos
cada educando. como
-Conscientizar instrumento
da necessidade de inclusão
da prática de social para
atividade física contribuir
regular e na formação
orientada, integral do
como suporte estudante

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para uma vida como ser
saudável, social e
prevenindo participante
doenças, estimulando
resgatando a sua
auto- estima, criatividade
aprimorando o por meio da
desenvolvimen valorização
to psicomotor dos jogos
e favorecendo criados
a afetividade pelos
alunos.

Elaborar um Ensino Melhorar os Realização Educadores Elaborar um Semes Desenvolve


cronograma de médio resultados de aulas- e Dirigentes cronograma de tralme r o
excursões
pedagógicas com
de passeios. excursões nte conhecimen
visitas a pontos aprendizage pedagógicas to científico
históricos, m. com visitas a de forma
turístico, pontos prática,
zoológico e históricos, visando
espaço ciência
como da
turístico, uma
extensão da zoológico e interação
prática em sala espaço ciência entre teoria
de aula; como da e prática.
extensão da
prática em sala
de aula;
Realizar Ensino Encontro Participaç Realizar Bimes Consolidar
Bimestralmen médio Família e ão efetiva educadores Bimestralment tralme as relações
te uma Escola dos pais e dirigentes e uma reunião nte de
reunião com na vida com os pais interesses
os pais dos escolar de dos educandos comuns
educandos seus com baixo entre escola
com baixo filhos. desempenho; e famílias, e
desempenho; estreitar os
laços
conjuntos
que
contextualiz
am o
importante
empenho de
ambas as
instituições
no processo
educativo

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dos alunos.
Realizar Mostrar Oferecer
semestralment para aos Todos: Realizar atendimento
Semes
e um Plantão Ensino Plantão pais o Gestão, semestralment individualiz
tralme
Pedagógico Médio pedagógico resultado Professores e um Plantão ado aos pais
nte
com os da e Família. Pedagógico a respeito
Educadores e aprendizag com os do
os pais para em dos Educadores e desempenho
informar filhos. os pais para escolar dos
sobre o informar sobre educandos.
rendimento o rendimento
dos dos educandos.
educandos.
Desenvolver Ensino Realização Melhoria Equipe Realização de I Contribuir
o espirito Médio de Projeto no gestora e palestras, Bimes para a
protagonista Interdiscipli desenvolvi pedagógica oficinas, tre construção
dos nar nas mento e exposições, da
educandos áreas de cognitivo professores seminários, cidadania,
Ciências da dos do Ensino debates, formando
Natureza, educandos Médio oficinas com o cidadãos
Linguagens guia do conscientes,
e Códigos educando e participativ
com o culminância do os e com
tema : projeto. uma
Valorizando conduta
as pautada em
competência valores
s do ser sólidos.
humano

. BIBLIOGRAFIA

Censo Escolar de 2004 a 2007 da Escola Antonio Correia de Oliveira. Andrade.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários a prática educativa/Paulo


Freire. São Paulo. Paz e Terra, 1996 (coleção leitura).
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GANDIM, D. e GANDIM, L. A. Temas para um projeto político- pedagógico. Petrópolis,
RJ: Vozes, 1999.

GUIMARÃES, C. M. & MARIN, F. A. D. G. Projeto Pedagógico: considerações necessárias


e sua construção. NUANCES. Presidente Prudente, Vol. IV, p. 35-47, setembro de 1998.

Lei de Diretrizes de Bases da Educação Nacional – LDB, Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de


1996.

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.

MEC, Ensino Médio – Fazendo Escola. TV Escola. Secretaria de Educação a Distância DVD nº
23.

Parâmetros Curriculares Nacionais (1ª a 4ª) vol. 1 Introdução aos Parâmetros Curriculares
Nacionais. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da Educação Fundamental,
Brasília, 1998.

Revista Nova Escola. Proposta pedagógica e planejamento: as bases do sucesso escolar São
Paulo: edição 181, Abril, 2004.

VASCONCELOS, Celso dos Santos. Coordenação do trabalho pedagógico: do projeto


político-pedagógico ao cotidiano da sala de aula. São Paulo: Libertade, 20044b.

VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto Político Pedagógico da Escola: Uma Construção
Possível. 17. Ed. Campinas: Papirus, 2004.

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