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Vitória, ES
2014
© 2014 - Incaper
Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural
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DOCUMENTOS Nº 229
ISSN 1519-2059
Editor: DCM/Incaper
Tiragem: 1000
Março de 2014
Conselho Editorial
Presidente – Aureliano Nogueira da Costa
Chefe de Departamento de Comunicação e Marketing – Liliâm Maria Ventorim Ferrão
Chefe de Área de Pesquisa – José Aires Ventura
Chefe de Área de Extensão – Maxwel Assis de Sousa
Coordenação Editorial – Liliâm Maria Ventorim Ferrão
Membros:
Adelaide de Fátima Santana da Costa
Alessandra Maria da Silva
André Guarçoni Martins
Bevaldo Martins Pacheco
Luis Carlos Santos Caetano
Romário Gava Ferrão
Sebastião Antônio Gomes
Sheila Cristina Rossi
(Biblioteca do Incaper)
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
M294
Manual de gerenciamento de processos / Virgínia Helena de Campos
Vasconcellos…[et al.]. -- Vitória, ES : Incaper, 2014.
44 p. -- (Incaper. Documentos, 229).
ISSN 1519-2059
CDD 658.562
Apresentação
A Diretoria
Sumário
1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................7
2 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO INCAPER.....................................9
2.1 PRINCIPAIS DEFINIÇÕES.................................................................................9
3 CONCEITOS BÁSICOS......................................................................................9
4 Metodologia de gerenciamento de processos............... 12
4.1 priorização de Processos críticos............................................... 12
4.2 FORMAÇÃO DA EQUIPE.............................................................................. 14
4.3 MAPEAMENTO DE PROCESSOS................................................................ 14
4.4 FLUXOGRAMA................................................................................................ 15
4.5 REDESENHO DE PROCESSO....................................................................... 18
4.6 INDICADORES DE DESEMPENHO............................................................ 21
4.7 PLANO DE AÇÃO PARA ELIMINAÇÃO DE RUPTURAS....................... 22
4.8 DESCRIÇÃO DE PROCEDIMENTOS........................................................... 23
4.9 ESTRATÉGIAS DE IMPLANTAÇÃO............................................................. 25
5 AUDITORIA DE PROCESSOS...................................................................... 27
5.1 PRINCÍPIOS DA AUDITORIA........................................................................ 27
5.2 CARACTERÍSTICAS E HABILIDADES DO AUDITOR.............................. 28
5.3 ASPECTOS COMPORTAMENTAIS OBSERVADOS EM AUDITADOS....29
5.4 ETAPAS DA AUDITORIA DE PROCESSO.................................................. 30
5.4.1 Preparação ou planejamento.......................................................... 30
5.4.2 Condução.................................................................................................. 31
5.4.3 Relatórios ................................................................................................. 36
5.4.4 Ações de acompanhamento e auditorias subsequentes...... 37
6 REFERÊNCIAS.................................................................................................. 38
apêndice A......................................................................................................... 39
apêndice B.......................................................................................................... 42
MaNUAL DE gERENCIAMENTO DE PROCESSOS
1 INTRODUÇÃO
definição do portfólio de projetos prioritários e montagem do escri-
tório de projetos; e a terceira trata do redesenho da estrutura organi-
zacional e da implantação do Modelo de Gestão por Resultados, a ser
operacionalizada por uma central de resultados.
O Manual de Gerenciamento de Processos faz parte da primeira
fase e norteará os trabalhos de mapeamento, desenho e redesenho
dos processos internos do Instituto, bem como o gerenciamento dos
processos desenhados e redesenhados, no que diz respeito à implan-
tação e ao constante acompanhamento dos resultados.
O gerenciamento dos processos foi o caminho definido, dentro
da implantação do Modelo, para preparar o Instituto para um novo
formato de gestão, no qual a orientação de futuro está vinculada aos
projetos estratégicos e o presente requer um realinhamento no senti-
do de garantir a concretização desse futuro.
O objetivo geral deste documento é disponibilizar para os servi-
dores uma metodologia de gerenciamento de processos adaptada ao
Instituto, tendo como objetivos específicos: conceituar, disseminar a
metodologia de mapeamento, desenho e redesenho dos processos e
orientar a implantação dos novos, assim como seu acompanhamento
e monitoramento.
A disponibilização e utilização deste Manual deve permitir que
grande parte dos servidores seja capaz de analisar e revisar seus pro-
cessos de trabalho, avaliando-os a partir de uma metodologia consa-
grada nas teorias organizacionais, porém devidamente adaptada às
necessidades do Instituto. Além disso, espera-se que este documento
contribua para que o Incaper alcance, no prazo mais curto possível, o
futuro delineado pelo PEI e, em última análise, o cumprimento da mis-
são institucional, de forma a garantir à sociedade “soluções integra-
das de pesquisa, assistência técnica e extensão rural”, que melhorem
a qualidade de vida dos capixabas.
2 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO INCAPER
• Missão do Incaper:
Promover soluções tecnológicas e sociais por meio de
ações integradas de pesquisa, assitência técnica e exten-
são rural, visando o desenvolvimento do Espírito Santo.
• Foco de Atuação:
Agricultura familiar, sustentabilidade, empreendedo-
rismo, organização social e regionalização.
• Visão de Futuro:
Espírito Santo: Referência em soluções integradas de
pesquisa, assistência técnica e extensão rural.
3 CONCEITOS BÁSICOS
11
4 Metodologia de gerenciamento de processos
12
Para priorizar os processos críticos, utiliza-se uma ferramenta de
priorização chamada GUT 2 que, baseada na pontuação de três cri-
térios básicos - Gravidade, Urgência e Tendência –, permite auxiliar
o tomador de decisão a identificar os processos que demandam
ação imediata face à disponibilidade de recursos disponíveis e às dire-
trizes estratégicas da organização.
O Quadro 1 apresenta os critérios de priorização usados na
GUT. Ou seja, para cada um dos três critérios – Gravidade, Urgência
e Tendência – é atribuído um valor numérico que retrate a situa-
ção do processo no momento da análise. O produto dos valores
dos critérios leva a um resultado que deve ser comparado com o
resultado dos demais processos, para que possa ser escolhido o
processo prioritário.
13
Resultado
Processo Gravidade Urgência Tendência
GxUxT
Pontuação Pontuação Pontuação
Processo 1 G1xU1xT1
atribuída a G1 atribuída a U1 atribuída a T1
Pontuação Pontuação Pontuação
Processo 2 G2xU2xT2
atribuída a G2 atribuída a U2 atribuída a T2
Quadro 2. Exemplo de aplicação da GUT com o resultado da pontuação
4.4 FLUXOGRAMA
PROCESSO DE COMPRAS
Símbolos Descrição
ÁREA SOLICITANTE
Emite
Solicitação de
Início Compra e envia
Utilizado para demonstrar o início e fim de um fluxograma PROCESSO DE COMPRAS para o comprador
ÁREA SOLICITANTE
Emite
Solicitação de
Início Compra e envia
Emite
PROCESSO DE COMPRAS
o sim e o não
ÁREA SOLICITANTE
Cadastro
Emite Solicitação
Solicitaçãodede SC Ok? SIM cadastro de atualizado?
Solicitação de PROCESSO DE COMPRAS
Início Compra e envia
Compra fornecedores
ÁREA SOLICITANTE
Utilizado para registrar documentos pertinentes ao processo para o comprador NÃO NÃO
Emite
Devolve para Atualização
Solicitação de
correção de cadastro
Início Analisa a Consulta Faz
COMPRADOR
Compra fornecedores fo
qualificação
Faz cotação e de
Analisa a correção Consultade cadastro Cadastro
escolhefornecedores
Utilizado para sinalizar a existência de um subprocesso
COMPRADOR
GERENTE
GERENTE
atualizado? qualificado?
Compra fornecedores fornecedor
Cadastro
Solicitação de SC Ok? SIM cadastro de SIM
atualizado?
Compra fornecedores fo
GERENTE DE COMPRAS
GERENTE DE COMPRAS
15
RNECEDOR
do os símbolos geométricos para representação do fluxo em proces-
samento e a divisão em raias para demonstrar em quais unidades
organizacionais as atividades são executadas.
• refletir sobre seus objetivos e até que ponto estes estão contri-
buindo para o alcance dos objetivos estratégicos da organização;
• refletir sobre cada uma das atividades, identificando as oportuni-
dades de melhorias na sua realização;
18
• identificar as interfaces do processo com outros processos orga-
nizacionais e com subprocessos que fazem parte do seu fluxo de
atividades; e
• realizar investigações de benchmarking.
19
O próximo passo para o redesenho de processo é a identificação
das interfaces do processo em análise com os outros processos orga-
nizacionais e com os subprocessos que fazem parte do seu fluxo de
atividades. Para realizar essa análise, apresenta-se no Quadro 4 um
modelo de sistematização dessas informações. Inicialmente observa-
se quais os processos organizacionais são influenciados pelo proces-
so em análise, identificando as consequências dessas influências; em
seguida, verifica-se quais os processos organizacionais influenciam o
processo em análise e as consequências dessas influências.
21
4.7 PLANO DE AÇÃO PARA ELIMINAÇÃO DE RUPTURAS
Nº Ação
atividade proposta para Responsável
Ruptura Consequências Prazo
em que eliminação da pela ação
ocorre ruptura
5 AUDITORIA DE PROCESSOS
30
• Qual a profundidade e a abrangência que a auditoria deve ter?
• Qual informação específica é necessária e quando?
• Todas as atividades serão auditadas? Se não forem todas,
quais serão? Quais os critérios para definir as atividades que
serão auditadas?
• Em que datas as auditorias devem ser realizadas?
• Quem será responsável pela auditoria?
• Algum conhecimento especial é necessário ao auditor de forma
a viabilizar a auditoria?
• É possivel conjugar a auditoria com outra atividade de maneira a
otimizar tempo e recursos?
• Quanto tempo deverá durar o processo de auditoria?
• Quem é o responsável pela(s) atividade(s) auditada(s)?
5.4.2 Condução
32
c) Reunião de abertura – é uma reunião introdutória, a primei-
ra atividade da auditoria e deve ser conduzida pelo líder, cujas atri-
buições são as seguintes:
• apresentar a si mesmo e a sua equipe;
• confirmar a informação previamente feita sobre a abrangência do
trabalho, os departamentos e as atividades a serem auditadas, bem
como o detalhamento e a profundidade esperada da auditoria;
• confirmar os documentos a serem analisados pela auditoria;
• dividir as atribuições, definindo quem irá examinar o que e quando;
• explicar o que é uma não conformidade e como ela deve ser
relatada;
• informar que serão realizadas reuniões regulares para contato
da equipe, inclusive, eventualmente, com a presença de
representantes do auditado;
• confirmar as providências quanto às condições de trabalho e
logística;
• verificar se os servidores da organização foram informados de
que a auditoria estará acontecendo;
• informar sobre detalhes, duração e propósitos da reunião de
encerramento;
• colocar-se à disposição para perguntas sobre a auditoria.
35
Ao final, devem ser distribuídas as cópias dos relatórios individu-
ais de não conformidade e do relatório final.
5.4.3 Relatórios
37
6 REFERÊNCIAS
38
apêndice A
Nº 01
NOME DO MACROPROCESSO, Revisão:____________
PROCESSO OU SUBPROCESSO Data:___/___/____
Fl. ____ de _____
2. Aplicação
3. Documentos de Referência
5. Responsabilidades e autoridades
7. Registros
continua...
39
...continuação
Nº 01
NOME DO MACROPROCESSO, Revisão:____________
PROCESSO OU SUBPROCESSO Data:___/___/____
Fl. ____ de _____
continua...
40
...conclusão
Nº 01
NOME DO MACROPROCESSO, Revisão:____________
PROCESSO OU SUBPROCESSO Data:___/___/____
Fl. ____ de _____
41
apêndice B
Nº 01
AUDITORIA DE PROCESSO Revisão:____________
Data:___/___/____
LISTA DE VERIFICAÇÃO Fl. ____ de _____
PROCESSO: Nº:
DOCUMENTOS APLICÁVEIS:
LISTA DE VERIFICAÇÃO
COMENTÁRIOS /
ITEM QUESITO C NC
EVIDÊNCIAS
42
43
Café Conilon Café Conilon - Técnicas de Técnicas de produção de café ará- Teores de Nutrientes nas Águas
bica: renovação e revigoramento Residuárias do Café e Caracterís-
702 páginas Produção com Variedades ticas Químicas do Solo Após sua
das lavouras no Estado do Espírito
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MAPA DAS UNIDADES NATURAIS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO (com rios) e (sem rios)
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