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I. INTRODUÇÃO
Para a elaboração deste trabalho recorremos a diversas fontes como revistas científicas,
artigos e trabalhos científicos, que foram úteis para uma melhor abordagem sobre o tema.
Este trabalho é composto por seis capítulos, possuindo no primeiro capítulo a introdução,
que faz menção a formulação do problema, justificativa do estudo e os objetivos gerais e
específicos. O segundo capítulo é a fundamentação teórica, tendo como base de
construção o primeiro ponto, definições de termos e conceitos, seguido de um breve
historial sobre paracetamol, sua farmacocinética, farmacodinâmica e suas propriedades
terapêuticas, efeitos adversos, contra-indicações, interações medicamentosas e sua
toxicidade.
Apesar da grande segurança do paracetamol nas doses terapêuticas, este fármaco é muito
utilizado em associações e em várias formas farmacêuticas, pelo que não é difícil
ultrapassar a dosagem máxima diária de 4g (via oral)
Baseando-se nestes últimos elementos acima citados como alavanca para a nossa
pesquisa nasce a seguinte questão:
Sendo assim, fez-se uma avaliação e observamos que o perfil dos moradores é lastimável
devido a falta de saneamento básico, unidades de saúde, proporcionando desta forma
inúmeras doenças e o uso de medicamentos sem a orientação de um profissional de saúde,
facilitando assim aos moradores a prejudicarem-se devido a estes factores.
Como futuros técnicos de saúde e como conhecedores dos medicamentos, esta na nossa
responsabilidade passarmos as informações relativamente ao uso racional do
paracetamol, desde as suas indicações, efeitos colaterais, contra-indicações,
hipersensibilidade, toxicidade e as suas interacções medicamentosas. Por isso, sentimos
a necessidade de elaborar esse trabalho a fim de chamar atenção aos moradores.
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1.3. OBJECTIVOS
1.4.GERAL
Segundo FERREIRA e tal (1999, p. 529) diz que o conhecimento é o “ato ou efeito de
conhecer” ou “ideia”, noção. Outro significado, apontado por estes mesmos autores,
definem o termo como “informação, noticia, ciência”.
2.5 Medicamentos
2.6 Prescrição
2.8 Automedicação
2.10 Consequências
Aquilo que resulta ou é produzido por causa de; efeito, resultado: (DICIONÁRIO OLINE
DE PORTUGUÊS)
Porém, o paracetamol apresenta vantagens sobre estes fármacos, pois muitos dos
efeitos adversos associados aos AINEs não são observados com o uso do paracetamol,
tornando-se assim uma alternativa importante para utentes que não possam tomar ou
não tolerem os AINEs, devido a reações alérgicas de hipersensibilidade, problemas
asmáticos, hemorrágicos e gastrointestinais com histórico de úlceras pépticas
(Bertolini et al., 2006; Brune et al., 2009).
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2.14 Farmacocinética
O paracetamol pode ser administrado por via oral, retal ou intravenosa. As formas
de comercialização incluem comprimidos de libertação imediata, comprimidos de
libertação prolongada, comprimidos efervescentes, xaropes, supositórios e ainda
preparações para administração intravenosa (Graham et al., 2013; Osswald et al., 2013).
2.15 Absorção
2.16 Dstribuição
2.17 Metabolismo
2.18 Excreção
A dose terapêutica convencional depende da via de administração e varia entre 325 a 1000
mg em adultos, administrados por períodos de tempo que variam entre 4-6 horas, até um
máximo de 4000 mg por dia. Em crianças, a dose única varia entre 40 a 480 mg até um
máximo de 5 doses diárias, dependendo do peso e da idade (Goldman e Gilman, 2001).
A dose entre 5-15 mg/kg por via oral ou de 15-20 mg/kg por via retal num máximo de 75
mg/kg/dia é considerada como a dose máxima eficaz e segura. Uma dose de 90
mg/kg/dia é considerada por muitas autoridades como dosagem “supraterapêutica”
(Marzuillo et al., 2014). É recomendado aumentar o intervalo de dosagem para 6
horas em doentes com insuficiência renal moderada (TFG entre 10-50 ml/min), e de 8 em
8 horas em doentes com insuficiência renal grave (TFG <10 ml/min) (Bertolini et al.,
2006).
doses tóxicas, que pode ocorrer tanto na gestante quanto no feto. Não obstante, a
utilização do mesmo em qualquer período da gestação parece estar relacionada ao
surgimento de sintomas respiratório no primeiro ano de vida. Realizado um estudo com
gestantes que fizeram uso de paracetamol, observou um pequeno, porém significativo
aumento no risco de diagnóstico de asma em crianças que completaram 18 meses de
idade (FIGUEIRÓ-FILHO et al., 2011).
Apesar do paracetamol ser um fármaco com uma janela terapêutica larga, na presença de
fatores de risco torna-se importante
III. METODOLOGIA
A população para estudo será constituída pelo universo de 100 moradores que residem
no Bairro Ramiro no Munícipio de Belas em Luanda, dos quais uma parte será
seleccionada de forma aleatória simples para o inquérito, e retiraremos uma amostra de
50% do sexo feminino 50% do sexo masculino, cujos dados serão usados para análise.
Neste estudo serão incluídos todos os moradores que estiverem presentes no local e no
dia de recolha de dados e os que aceitarem ser submetidos a responderem o questionário.
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Para recolha de dados serão utilizadas as fichas de inquérito, elaborados com base nas
variáveis propostas no estudo. O inquérito será realizado através da distribuição
das fichas aos inqueridos, mediante explicação prévia dos motivos e objectivo da
investigação.
Serão considerado para análise, somente os dados referentes ao tema obtidos através
do inquérito submetido aos moradores.
Para que a investigação seja efectuada e respeite as questões de ética, serão tomadas
medidas preventivas de modo a garantir a protecção dos direitos dos indivíduos
envolvidos no estudo.
ATIVIDADES MESES
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO
Aprovação do tema
Elaboração do
protocolo de
investigação
Aprovação do
protocolo
pela Comissão
Científica
Recolha de dados
Montagem do TCC
em word
Revisão (correção) do
TCC
Entrega do trabalho
para censura
Montagem do TCC
em Power Point
Entrega do TCC em
Word
Pré defesas
Defesa do trabalho de
fim do curso
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V. ORÇAMENTO
COSTA, JM; ROCHA, LM; SANTOS, CM; ABELHA, LL; ALMEIDA, KCA. Análise
das prescrições medicamentosas em uma maternidade de Belo Horizonte e classificação
de riscos na gestação e amamentação. Rev Bras Farm Hosp Serv Saúde, jan./mar. 2012.