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Nesse tipo de aço, normalmente existem elementos residuais, como manganês, fósforo ou
silício, mas as quantidades não são suficientes para alterar suas propriedades. Os aços
carbono são amplamente utilizados em diversas aplicações.
Abaixo tem-se uma relação com a variação do teor de carbono nesse tipo de aço:
Os aços carbono são os mais produzidos, constituindo cerca de 90% da produção mundial.
Podem ser divididos ainda em:
aço de alto carbono – acima de 0,50% até o limite de 2,11%;
aço de médio carbono – entre 0,20% e 0,49%;
aço de baixo carbono – entre 0,05% e 0,20%;
aço de carbono extra baixo – entre 0,015% e 0,05%;
aço de carbono ultrabaixo – abaixo de 0,015%.
Aço liga:
Já os aços liga contêm, além das ligações entre ferro e carbono, outros elementos em
proporções significativas que podem alterar as propriedades químicas ou mecânicas do
material. Geralmente, os outros elementos adicionados à composição do aço são:
manganês, níquel, cromo, molibdênio, vanádio, tungstênio e silício. Isso vai depender da
propriedade que querem que o aço atinja.
Esses elementos normalmente são utilizados para aumentar a dureza e a resistência
mecânica ou química do aço ou para conferir-lhe outras propriedades que sejam
interessantes para sua aplicação.
Os aços liga também são divididos de acordo com o teor de elementos em sua
composição:
aço baixa liga – a soma dos teores de todos os elementos liga adicionados não ultrapassa
5% de todo o material;
aço média liga – a soma dos teores de todos os elementos liga fica entre 5% e 12% de todo
o material;
aço alta liga – a soma dos teores de todos os elementos liga é no mínimo 12% de todo o
material;
aço baixa liga de alta resistência – nesse caso o teor de carbono é menor que 0,25% e o
teor dos outros elementos liga é menor que 2%. Geralmente os elementos liga mais
utilizados para esse tipo de aço são o Nióbio, Vanádio e Titânio, que ajudam no aumento da
resistência do material.