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Descomplicando o mito da caverna

A alegoria da caverna de Platão representa a diferença entre a realidade que


percebemos através dos nossos sentidos e a realidade verdadeira e imutável que
existe além das aparências. O mito nos convida a refletir sobre a importância do
conhecimento e da busca pela verdade, para que possamos nos libertar das nossas
próprias limitações e ignorância.

Segundo Platão, a realidade é composta por dois mundos distintos: o mundo sensível e o
mundo inteligível.

MUNDO SENSÍVEL:

O mundo sensível é o mundo que podemos perceber com nossos sentidos físicos, ou
seja, o mundo material que podemos ver, ouvir, tocar, saborear e cheirar. Esse mundo é
mutável e imperfeito, e a verdade que encontramos nele é limitada e contingente.

MUNDO INTELIGÍVEL:

Já o mundo inteligível é o mundo das ideias ou formas perfeitas e imutáveis. Ele não
pode ser percebido pelos nossos sentidos físicos, mas apenas pela razão e intelecto. Esse
mundo é eterno, imutável e é a fonte de todas as coisas no mundo sensível.

Platão acreditava que o mundo sensível é apenas uma sombra ou imitação


imperfeita do mundo inteligível, que é a verdadeira realidade. Para ele, a nossa
percepção do mundo sensível é enganosa e limitada, enquanto a verdadeira sabedoria
só pode ser alcançada por meio do conhecimento do mundo inteligível.

Assim, Platão defendia que a verdadeira filosofia deveria se concentrar no estudo


do mundo inteligível, buscando compreender as ideias eternas e imutáveis que
fundamentam a realidade. Para ele, essa busca pelo conhecimento é a única maneira de
alcançarmos a verdadeira sabedoria e nos libertarmos das ilusões do mundo sensível.

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