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TURMA: 1º ANO – ENSINO MÉDIO

DISCIPLINA: Filosofia PROF.ª: Magnólia Carvalho

UNIDADE 2 - Filosofia Antiga – Livro volume 1.


CAP. 4 – Platão
Filosofia platônica

Na teoria das ideias, seu postulado de uma


realidade diferente daquela dos julgamentos
morais conflitantes e das mudanças
constantes da natureza física, permite a Platão
defender a existência de princípios morais
absolutos e a possibilidade de conhecimento
verdadeiro.

Platão considera a existência de um outro tipo O olhar do demiurgo deve se dirigir ao


que permanece, pois este é o modelo
de realidade, diferente da que percebemos a ser inserido na realidade sensível.
pelos sentidos e experiências cotidianas, e que
não está sujeita à mudança.
Teoria das ideias – universo em Platão

“um mundo ideal que contém os


protótipos eternos e perfeitos do
mundo natural, imutável e
permanente”, estaria localizado de
acordo com a teoria platônica no
Mundo das ideias.
Filosofia platônica – o corpo e a alma
Platão entende, assim como Pitágoras e Sócrates, que a alma não é aquilo
tradicionalmente entendido pelos gregos – um sopro fugidio e frágil que fica
relegado a uma existência secundária uma vez separado do corpo. Ao
contrário, a alma pertence ao mundo inteligível e eterno.

A vida terrena representa uma espécie de prisão da alma ao corpo, em


que esta se afasta da realidade das ideias que antes conhecia.

“[a alma] teve muitas vidas terrestres, e antes e entre elas, enquanto estava
desencarnada, teve alguns vislumbres da realidade além. Para ela, a morte do
corpo não é um mal, mas, ao contrário, uma renovação da verdadeira vida”

(GUTHRIE, p. 108).
Filosofia platônica – o conhecimento das realidades
O conhecimento de realidades que estão além do mundo físico seria
impossível para nós se nossa alma não tivesse uma natureza inteligível.
Esse conhecimento não pode ocorrer em nossa vida terrena.

Então, para Platão, ele só pode ser explicado pela natureza imortal da nossa
alma e por um conhecimento prévio das ideias.

A experiência sensorial tem, no entanto, um importante papel no processo


de conhecimento: é através do que experimentamos em nossa vida
cotidiana que somos lembrados do conhecimento das ideias perfeitas que
possuíamos antes de nos encarnarmos em nossa forma atual.

Desse modo, para Platão, conhecer é lembrar daquilo que nossa


alma já conheceu e que esquecemos ao nos tornarmos seres
corpóreos.
HORA DE REVISA R
01. Leia o texto abaixo:

“[Platão] sustentou que os objetos do conhecimento, as coisas que podem ser definidas, existem, mas
não podem ser identificadas com nada do mundo perceptível. Existem em um mundo ideal, fora do
espaço e tempo” (GUTHRIE, p. 101).

O trecho acima se refere as ideias platônicas acerca da realidade, a partir disso podemos afirmar
que:

a) Platão compreendia que as realidades eram relativas e independentes, uma não poderia ser
superior a outra.
b) Platão acreditava na ideia de que as realidades eram dimensões completamente distintas não
podendo uma ser reflexo da outra.
c) Platão considera a existência de um outro tipo de realidade, sendo estas iguais e
homogêneas.
d) Platão considera a existência de uma única realidade, sendo que percebemos a mesma pelos
sentidos e pelas experiências cotidianas.
e) Platão considera a existência de um outro tipo de realidade, diferente da que percebemos
pelos sentidos e experiências cotidianas, e que não está sujeita à mudança.
02. Sobre a teoria das ideias, o que permite a Platão defender a
existência de princípios morais absolutos e a possibilidade de
conhecimento verdadeiro?

a) Seu postulado de uma realidade onde tudo é relativo.


b) Seu postulado de uma realidade diferente daquela dos julgamentos
morais conflitantes e das mudanças constantes da natureza física.
c) Seu postulado de uma realidade em que os julgamentos morais
fossem gerais.
d) Seu postulado de uma realidade estática da natureza física.
e) Seu postulado de uma realidade homogênea e universal.
03. (UFSC) Sobre o Mito da Caverna no livro A República, de Platão, é correto afirmar que ele

01. simboliza o esforço do homem para alcançar a sabedoria.


02. representa o castigo dos homens que infringiram as leis da cidade.
04. mostra que a sabedoria não pode ser alcançada.
08. mostra que a sabedoria não está reservada a um só homem.
16. culpa o sábio pela situação dos prisioneiros.
32. refere-se à necessidade de investigar o mundo material.
64. sintetiza a visão platônica da educação.

Soma: 01+08+64 = 73
Marque a alternativa que corresponde à soma das afirmações corretas:

a) 64
b) 65
c) 73
d) 75
e) 76
04. Considere, por exemplo, o conceito de justiça. Esse único termo pode
ser aplicado a diversos casos – podemos dizer que uma pessoa é justa,
ou que uma situação é justa, ou que uma decisão é justa. Nenhum
desses casos, no entanto, representa a justiça completa; são apenas
formas particulares e, portanto, limitadas da justiça. Nesse sentido, Platão
diria que eles são:

a) manifestações imperfeitas da ideia da justiça.


b) representações perfeitas do conceito de justiça.
c) metáforas perfeitas da realidade.
d) reflexo imperfeito da imperfeição.
e) figuração perfeita.
05. O conhecimento de realidades que estão além do mundo físico seria impossível
para nós se nossa alma não tivesse uma natureza inteligível. Esse conhecimento não
pode ocorrer em nossa vida terrena. Então, para Platão, ele só pode ser explicado
pela natureza imortal da nossa alma e por um conhecimento prévio das ideias. A
experiência sensorial tem, no entanto, um importante papel no processo de
conhecimento: é através do que experimentamos em nossa vida cotidiana que
somos lembrados do conhecimento das ideias perfeitas que possuíamos antes de
nos encarnarmos em nossa forma atual. Desse modo, para Platão conhecer é:

a) experenciar, sentir-se capaz de obter um saber através de experimentos objetivos


ou subjetivos.
b) descobrir, isto é, apreender conforme vivenciamos experiências de vida.
c) lembrar daquilo que nossa alma já conheceu e que esquecemos ao nos
tornarmos seres corpóreos.
d) aprender, isto é, esforçar-se para conquistar um saber pleno e profundo da vida.
e) julgar, em termos morais e éticos aspectos da vida cotidiana mutáveis.
Boa leitura e bons
estudos!

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