Filosofia - revisão para prova

Cap 4

Sofistas

Em relação a moral : Não há nenhuma Moralidade além da convenção

Defendem o relativismo
o conhecimento é relativo ou depende da percepção do indivíduo por meio da realidade vivenciada por
ele. Concepção individual da realidade e não Universal (é contrário à defesa da Certeza Absoluta).
Protágoras : para ele, tudo é relativo e não existe uma verdade absoluta
O Critério de Verdade é Relativo, é parte da juízo humano para qual todas as coisas existem.

Sócrates :

A moralidade convencional deve ser substituída por outra, autêntica, fundada na razão e na natureza
da humanidade.
FINALIDADE DA VIDA, indagando sobre os fins realmente valiosos para o ser humano, nos quais consiste
a FELICIDADE.
Sócrates tinha por visão o objetivismo. Para ele, existia uma Verdade Universal e para se descobrir essa
verdade era preciso ter uma vida moral, podendo-se ver isso através das Virtudes.
Contra o relativismo
critica o que ele define como descompromisso com a procura filosófica da verdade.
para ele o ser é acessível ao conhecimento que, por sua vez, é alcançado pela VIRTUDE.
Para se obter conhecimento é por meio das virtudes .
Justiça, Temperança, Coragem e Prudência ou sabedoria prática.
conhecimento = boas ações.
Método socrático: dialética:
Composição
Elementos negativos : ironía e refutação
Ironia: finge não saber sobre o assunto em questão, dissimulando-se no início do diálogo (o
que acaba por exaltar o seu interlocutor)
Refutação : descontrói as teses de seu interlocutor. Aponta paradoxos e contradições que expõe
a falta de rigor e consistência das teses enunciadas.
Elementos positivos: maiêutica
Nessa etapa Sócrates traz a tona a " luz" relacionada a " parir" ideias , assim como uma parteira
em um nascimento ,nesse caso ele traria as ideias e a verdade, desse modo cessando as " dores"
( inquietudes , dúvidas) do parto .

Cap 5

Platão:

Noção de justiça:
O filósofo apresenta que a justiça consiste em dar a cada indivíduo aquilo que lhe é de direito. A
verdadeira justiça corresponde ao poder do mais forte, o qual, quando ocupa cargos políticos, faz as leis
de acordo com os seus próprios interesses e pune a quem lhe desobedece.
 Mito da caverna:
Segundo o filósofo, a caverna é o mundo atual, onde os seres humanos vivem. As correntes que os
aprisionavam é a ignorância. Ao invés de buscarem por respostas que sejam concretas e verdadeiras, as
pessoas preferem ficar acorrentadas às suas ideias e .O individuo que consegue se "libertar das
correntes" aquele que vai além das opiniões de senso comum, conseguindo enxergar novas ideias, fatos
e experiências .Além disso, o mito é uma forma de dizer que são poucas as pessoas que tentam ver o
exterior, entender a cultura a fé.
Teoria da participação:
O que existe realmente é a ideia, enquanto que a coisa material só existe enquanto participa de ideia
dessa coisa. Essa é a teoria da participação em Platão: Uma coisa só existe na medida em que participa
da ideia dessa mesma coisa. Portanto, segundo Platão, a ideia é anterior às próprias coisas.
Ontologia platônica:
Teoria das Formas (Ideias): Platão postulou a existência de um mundo de formas ou ideias, que são
realidades perfeitas e eternas, independentes do mundo sensível. Essas formas são universais e
representam o verdadeiro ser das coisas.
Dualismo Metafísico: Platão acreditava na existência de dois reinos distintos: o mundo sensível, que é
transitório e imperfeito, e o mundo das formas, que é eterno e perfeito. O mundo sensível é uma cópia
imperfeita das formas.
Participação: Na Ontologia Platônica, as coisas do mundo sensível participam ou imitam as formas. Por
exemplo, um círculo desenhado é uma imitação da forma perfeita do círculo no mundo das formas.
Reminiscência: Platão argumentou que o conhecimento das formas não é adquirido por meio da
experiência sensorial, mas é recordado por meio de um processo de reminiscência, sugerindo que as
almas pré-existentes têm conhecimento das formas antes de nascerem.

Cap 6

Aristóteles

Ato e potência
Por POTÊNCIA, deve ser entendida a possibilidade que algo tem de se transformar ou se atualizar. O
ATO é a realização de algo que estava em potência. O exemplo clássico é a semente que pode ser
concebida como uma árvore em potência. E a árvore, por sua vez, é a semente devidamente atualizada.
Teoria das 4 causas
CAUSA MATERIAL é aquela que corresponde à matéria de que algo é feito; (matéria prima)
CAUSA EFICIENTE é o que realiza o movimento das coisas e a sua transformação; ( a mão de obra)
CAUSA FORMAL é aquilo que torna algo o que é, sua essência; ( o projeto)
CAUSA FINAL explicita a finalidade ou razão última para algo existir.
Ontologia aristotélica: Substância e Atributos: Aristóteles defendeu uma abordagem mais concreta da
realidade, enfatizando a existência de substâncias individuais que têm atributos específicos. Ele via
substâncias como compostas de matéria e forma, sendo a forma o princípio organizador que dá identidade
à substância. Rejeição das Formas Platônicas: Ao contrário de Platão, Aristóteles rejeitou a ideia de um
reino separado de formas ou ideias. Ele argumentava que as formas não existem independentemente das
coisas individuais, mas sim são imanentes nelas. Categorias: Aristóteles propôs uma classificação da
realidade em categorias, como substância, quantidade, qualidade, relação, lugar, tempo, etc., que descrevem
os diferentes modos de ser das coisas. Finalidade (Teleologia): Uma característica distintiva da Ontologia
Aristotélica é a noção de finalidade ou teleologia. Aristóteles argumentava que todas as coisas na natureza
têm uma Causa final ou propósito, e a compreensão da realidade envolve entender essas finalidades.
 Noções éticas:
Eudamonia : é o fim que todo ser humano busca, a felicidade como a finalidade da vida humana.
Justo meio: buscar a felicidade da pólis. O justo meio é o equilíbrio ideal entre os vícios e as virtudes.
Covardia ( falta)- coragem ( justo meio)- temeridade ( excesso)

Cap 7

Escolas helenística

Cinismo
Condena os prazeres e a escravidão
Rejeita os valores sociais
RENÚNICA DA ARTIFICIALIDADE DOS COSTUMES: :Reconhece como legítimas somente as
NECESSIDADES NATURAIS, como saciar a sede, comer, dormir e manter relações sexuais.
Ceticismo
suspender o juízo e nada afirmar
Epicurismo :
OBJETIVO CENTRAL DA TEORIA EPICURISTA: é libertar as pessoas do medo, no sentido amplo da
expressão, ensinando-as a lidar tanto com o temor da morte quanto com o temor da vida.
FELICIDADE: é a nossa meta, precisamos viver uma
vida que esteja em acordo com ele.
HEDONISMO: O verdadeiro prazer está na ausência
da dor (APONÍA) e na falta de perturbação da mente
(ATARAXÍA:
austeridade e a moderação, mas não a supressão dos
prazeres (hedoné) e desejos que são expressões de
nossa natureza.
Prazeres:
Naturais : comer , dormir e conserva a vida
Naturais e não necessário : refeição apetitosa ou
para bebidas sofisticadas.
E os não necessário e não natural :busca por riquezas, por prestígio social e por poder.
Estoicismo :
ATARAXIA: tranquilidade ou ausência de perturbação; ideal de felicidade.
autocontrole, da contenção e da austeridade, aceitando o curso dos
acontecimento
VIRTUDES BÁSICAS: Inteligência (para reconhecer o que é bom e o que é mal); Coragem
(conhecimento do que temer ou não temer); e, Justiça (conhecimento que permite dar a cada um
aquilo que lhe é devido)
DETERMINISMO ÉTICO E RESIGNAÇÃO: o homem deve aceitar os acontecimentos predeterminados,
embora não deva deixar de agir de acordo com os princípios ético

Em resumo, enquanto a Ontologia Platônica se baseia na existência de formas eternas e universais,

independentes do mundo sensível, a Ontologia Aristotélica se concentra na análise das substâncias individuais e
em suas propriedades específicas, rejeitando a existência de um reino separado de formas. Além disso, a
teleologia é uma característica fundamental da Ontologia Aristotélica, enquanto Platão enfatiza a participação
das coisas no mundo sensível nas formas perfeitas e eternas.