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Platão
Dualismo Ontológico
Mundo Sensível
A república
Mito da
Caverna
Platão
Arístocles
428 a.C. – 347 a.C.
Sobre esse trecho do livro VII de A República, de Platão, é correto afirmar que
I. A condição de quem vive nas sombras é digna de compaixão.
II. O filósofo, sendo aquele que passa da luz à sombra, não tem problemas em retornar às
sombras.
III. O trecho estabelece uma relação entre o mundo visível e o inteligível, fundada em uma
comparação entre o olho e a alma.
IV. no trecho, é afirmado que o conhecimento não necessita de educação, pois quem se
encontraria nas sombras facilmente se acostumaria à luz.
Marque a alternativa que contem as informações corretas.
a) II e III c) I e III
b) I e IV d) III e IV
2. [...] descobrem uma multidão de pessoas que supõem saber alguma
coisa, mas que na verdade pouco ou nada sabem. [...] e afirmar que
existe um tal Sócrates [...] que corrompe a juventude. Quando se lhes
pergunta por quais atos ou ensinamentos, não têm o que responder; não
sabem, mas para não mostrar seu emparaço apresentam aquelas
acusações que repetem contra todos os que filosofam: “as coisas do céu
e o que há sob a terra; o não crer nos deuses; fazer prevalecer o discurso
e a razão mais fraca”. Isso porque não querem dizer a verdade: terem
dado prova de que fingem saber, mas nada sabem.
Apologia de Sócrates,23 c-e.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a justiça em Platão, assinale a alternativa
correta.
a) As pessoas justas agem movidas por interesses ou por benefícios pessoais, havendo a
possibilidade de ficarem invisíveis aos olhos dos outros.
b) A justiça consiste em dar a cada indivíduo aquilo que lhe é de direito conforme o
princípio universal de igualdades entre todos os seres humanos, homens e mulheres.
c) A verdadeira justiça corresponde ao poder do mais forte, o qual, quando ocupa cargos
políticos, faz as leis de acordo com os seus interesses e pune a quem lhe desobedece.
d) A justiça deve ser vista como uma virtude que tem origem na alma, isto é, deve habitar
o interior do homem, sendo independente das circunstâncias externas.
e) Ser justo equivale a pagar dividas contraídas e restituir aos demais aquilo que se tomou
emprestado, atitudes que garantem uma velhice feliz.
4 – Considere o trecho de Apologia de Sócrates, de Platão.
Tendo ido certa vez a Delfos, (Querefonte) ousou inquirir o oráculo com esta
questão (peço-vos não perturbeis com o que vou dizer) – se haveria alguém mais
sábio do que eu. A Pítia respondeu-lhe que ninguém me superava em sabedoria.
[...] Quando tive notícia da resposta do oráculo, interroguei-me a mim mesmo:
“que significa o oráculo do deus, que sentido oculto há em suas palavras? Por
mim estou cônscio de que não sou sábio, nem muito nem pouco. Que pretende
ele significar, ao afirmar que sou o mais sábio? Ele certamente não pode mentir,
isso lhe é impossível”. E durante muito tempo fiquei perplexo, sem atinar com o
significado do oráculo. Por fim, e com grande relutância, decidi-me a investigar
isso [...].
PLATÃO. Apologia de Sócrates. Lisboa: Guimarães Editores, 1993. p. 39-40. tradução de Pinharanda Gomes.
a) II e III d) I e III
b) III e IV e) I, II e III
c) I e IV
7. Para esclarecer o que seja a imitação, na relação entre poesia e o ser, no Livro
X de A República, Platão parte da hipótese das ideias, as quais designam a
unidade na pluralidade, operada pelo pensamento. Ele toma como exemplo o
carpinteiro que, por sua arte, cria uma mesa, tendo presente a ideia de mesa
como modelo. Entretanto, o que ele produz é a mesa, e não a sua ideia. O poeta
pertence à mesma categoria: cria um mundo de mera aparência.
Com base no texto e nos conhecimento sobre a teoria das ideias de Platão, é
correto afirmar que
a) o artífice, enquanto coparticipante da criação divina, alcança a verdadeira
causa das coisas por meio do reflexo da ideia ou do simulacro que produz.
b) a participação das coisas nas ideias permite admitir as realidades sensíveis
como as causas verdadeiras acessíveis à razão.
c) os poetas são imitadores de simulacros e , por intermédio da imitação, não
alcançam o conhecimento das ideias como verdadeiras causas de todas as coisas.
d) as coisas belas se explicam por seus elementos físicos, como a cor e a figura, e
na materialidade deles se encontram sua verdade: a beleza em si e por si.
e) a alma humana possui a mesma natureza das coisas sensíveis, razão pela qual
se torna capaz de conhece-las como tais na percepção de sua aparência.
8. Na Grécia Antiga, o filosofo Sócrates ficou famoso por interpelar os
transeuntes e fazer perguntas aos que se achavam conhecedores de determinado
assunto. Porém, durante o diálogo, Sócrates colocava o interlocutor em situação
delicada, levando-o a reconhecer sua própria ignorância. Em virtude de sua
atuação, Sócrates acabou sendo condenado à morte sob a acusação de corromper
a juventude, desobedecer às leis da cidade e desrespeitar certos valores
religiosos. Sobre o pensamento de Sócrates e sua difusão, pode-se afirmar que
a) transmitia conhecimentos de natureza científica.
b) baseava-se em uma contemplação passiva da realidade.
c) transmitia conhecimentos exclusivamente sob a forma escrita entre a
população ateniense.
d) ficou consagrado sob a forma de diálogos, posteriormente redigidos pelo
filósofo Platão.
e) procurava transmitir às pessoas conhecimentos de natureza mitológica.
9. Sócrates foi um dos mais importantes filósofos da Antiguidade. Para ele, a Filosofia não
era um simples conjunto de teorias, mas uma maneira de viver. Sobre o pensamento e a
vida de Sócrates, analise as assertivas a seguir.
I. Sócrates acreditava que passar a vida filosofando, isto é, a examinar a si mesmo e a
conduta moral das pessoas, era uma missão divina na qual um deus pessoal o auxiliava.
II. Nas conversações que mantinha nos lugares públicos da Atenas do século V a. C.,
Sócrates repetia nada saber para, assim, não responder às questões que formulava e
motivar seus interlocutores a darem conta de suas opiniões.
III. Em polêmica com Aristóteles, para quem a cidade nasce de um acordo ou de um
contrato social, Sócrates escreveu A República, obra na qual demonstra ser o homem um
animal político.
IV. O exercício da Filosofia, para Sócrates, consistia em questionar e investigar a natureza
dos princípios e dos valores que devem governar a vida. Assim se comportando, Sócrates
contraiu inimizades de poderosos que o executaram sob a acusação de impiedade e de
corromper a juventude.
V. A maiêutica socrática é a arte de trazer à luz, por meio de perguntas e de respostas, a
verdade ou os conhecimentos mais importantes à vida que cada pessoa retém em sua alma.
Assinale
a) Se apenas I e IV estiverem corretas. d) Se apenas III, IV e V estiverem corretas.
b) Se apenas II e III estiverem corretas. e) Se apenas I, III e IV estiverem corretas.